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1.1
(i) Provando que os vı́nculos
juntos equivalem a
y
xd(x2 + y 2 + z 2 ) = 0, dln =0
x
Devemos primeiro juntar (I) e (II),
x = rcos(ωt), y = rsen(ωt)
d ∂ mṙ2 mω 2 2 ∂ mṙ2 mω 2 2
[ ( + r − mgrsen(ωt))] − ( + r − mgrsen(ωt)) = 0
dt ∂ ṙ 2 2 ∂r 2 2
Agora resolvendo essa equação para ṙ, temos:
d ∂ mṙ2 mω 2 2
[mṙ] − ( + r − mgrsen(ωt)) = 0
dt ∂r 2 2
Agora, para r:
d
[mṙ] − (mω 2 r − mgsen(ωt)) = 0
dt
1
Finalmente, derivando a eq pelo tempo, temos:
mr̈ − mω 2 r − mgsen(ωt) = 0
r̈ − ω 2 r − gsen(ωt) = 0
r̈ − ω 2 r = 0
1.3
Temos que a representação do pêndulo esférico é dado pela figura 1. Sendo assim, temos que as
coordenadas esféricas no plano cartesiano são representadas por:
x = rsen(θ)cos(φ)
y = rsen(θ)sen(φ)
z = rcos(θ)
x = lsen(θ)cos(φ) (I)
y = lsen(θ)sen(φ) (II)
z = lcos(θ) (III)
Para a energia cinética do sistema temos,
1
T = m(ẋ2 + ẏ 2 + ż 2 )
2
Através das Eqs. (I), (II) e (III), temos:
1 d d d
T = m( (lsen(θ)cos(φ))2 + (lsen(θ)sen(φ))2 + (lcos(θ))2 )
2 dt dt dt
2
Aplicando as derivações na equação acima, ficamos com,
1
T = m(((−lφ̇sen(θ)sen(φ))+lθ̇cos(θ)cos(φ))2 +((lφ̇sen(θ)cos(φ))+ θ̇cos(θ)sen(φ))2 +(−lθ̇sen(θ))2 )
2
Já a energia potencial é dada por:
V = mglcos(θ)
Sendo assim, a Lagrangiana que é dada por
L=T −V
ml2 2
L= [θ̇ + φ̇2 sen2 (θ)] + mglcos(θ) (IV )
2
Que é a Lagrangiana do pêndulo esférico.
Sendo assim, agora podemos encontrar as Eqs. de Lagrange para (IV), para θ e φ.
d ∂L ∂L
( )− =0 (V )
dt ∂ θ̇ ∂θ
e
d ∂L ∂L
( )− =0 (V I)
dt ∂ φ̇ ∂φ
Resolvendo as Eqs. (V), temos:
d
(θ̇ml2 ) − ml2 φ̇2 sen(θ)cos(θ) − mglsen(θ) = 0
dt
(θ̈ml2 ) − ml2 φ̇2 sen(θ)cos(θ) − mglsen(θ) = 0
Dividindo a Eq acima por ml2 , ficamos com:
gsen(θ)
θ̈ − φ̇2 sen(θ)cos(θ) − =0
l
Resolvendo as Eqs. (VI), temos:
d
(2mφ̇2 l2 sen(θ)) = 0
dt
4mφ̇θ̇l2 sen(θ)cos(θ) + 4mφ̇l2 sen2 (θ) = 0
Dividindo a Eq. Acima por 4ml2 sen(θ), ficamos com:
φ̇θ̇cos(θ) + φ̇sen(θ) = 0
Sendo assim,
gsen(θ)
θ̈ − φ̇2 sen(θ)cos(θ) − =0
l
e
φ̇θ̇cos(θ) + φ̇sen(θ) = 0
São as Equações de Lagrange para o pêndulo esférico.
3
1.4
Primeiro devemos encontrar a Lagrangiana dada por L = T − V , onde T é dado por
m 2
T = (ẋ + ẏ 2 )
2
Onde as paramétricas para este exemplo cicloidal nos dá
x = Rθ + Rsen(θ), y = −Rcos(θ).
4
16mR2 ü − 4umgR = 0
Dividindo a Eq. por 4mR, temos:
4Rü − ug = 0 (II)
Temos que o perı́odo de oscilação é dado por:
s
L
T = 2π
g
Sendo assim, s
4R
T = 2π
g
s
R
T = 4π
g
1.5
Temos que mostrar que a Lagrangiana é dada por:
m+M m
L= ṙ + r2 θ̇ − gr(M − mcosθ)
2 2
Encontramos as relações entre x1 , y1 , x2 , y2 pela figura 2
5
m 2 M 2
T = [(ṙ sen2 θ + r2 θ̇2 cos2 θ) + (ṙ2 cos2 θ + r2 θ̇2 sen2 θ)] + (ṙ )
2 2
Onde utilizaremos agora da identidade trigonométrica sen2 (x) + cos2 (x) = 1, ficando apenas com
m 2 M 2
T = (ṙ + r2 θ̇2 ) + (ṙ )
2 2
Rearranjando, temos
1 1
T = (m + M )ṙ2 + (mr2 θ̇2 )
2 2
Agora para V, temos que:
V = −M gC + M gr − mgrcosθ
Onde MgC é constante,
V = M gr − mgrcosθ
Rearranjando
V = gr(M − mcosθ)
Portanto a Lagrangina, toma forma
1 1
L= (m + M )ṙ2 + (mr2 θ̇2 ) − gr(M − mcosθ)
2 2
As Eqs de Lagrange são dadas por
d ∂L ∂L
( )− =0 (I)
dt ∂ ṙ ∂r
e
d ∂L ∂L
( )− =0 (II)
dt ∂ θ̇ ∂θ
Sendo assim, resolvendo (I), temos
d
[(m + M )ṙ] − [(mrθ̇2 ) − g(M − mcosθ)] = 0
dt
x = lsenθ + h y = lcosθ
Sendo assim, podemos encontrar as derivadas dos pontos x e y, dados por:
ẋ = lcosθθ̇ + ḣ
ẏ = −lsenθθ̇
Podemos agora encontar T,
m
T = (lcosθθ̇ + ḣ)2 + (−lsenθθ̇)2
2
m 2 2 2
T = (l cos θθ̇ + 2lḣθ̇cosθ + ḣ2 ) + (l2 sen2 θθ̇2 )
2
6
Figura 3: Problema 1.8
d
(ml2 θ̇ + mlḣcosθ) + mlḣθ̇θsenθ + mglθsenθ = 0
dt
7
l2 θ̈ + glθsenθ = 0
Igualando (I) e (II)
2kh
lθ̈cosθ − θ̇2 lsenθ + ḧ − = −(l2 θ̈ + glθsenθ)
m
1.10
Temos que pela figura 4 podemos encontrar que l é o comprimento do fio, é dado por l = r − rk
onde r é o comprimento total do sistema e rk é o comprimento apenas da mola. Sendo assim, podemos
agora encontrar os valores de x e y do sistema, onde
x = rsenθ y = rcosθ
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Agora podemos ter a lagrangiana L
Pelo enunciado temos que x se move em relação a x = acoswt, sendo assim, para o exemplo do
pêndulo que estamos trabalhando temos que a coordenada x e a coordenada y são dados por
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Agora podemos encontrar a Lagrangiana L,
m 2 2
L= (l θ̇ + a2 w2 t2 sen2 wt − 2awtlθ̇senwtcosθ) + mglcosθ
2
Agora, temos que encontrar a Eq. de Lagrange para θ, dada por
d ∂L ∂L
( )− =0
dt ∂ θ̇ ∂θ
d
(−mawtlsenwtcosθ + ml2 θ̇) + mawtlθ̇senθ − mglsenθ = 0
dt
ml2 θ̈ − maw2 t2 lcoswtcosθ + mawtlθ̇senwtcosθ + mawtlθ̇senθ − mglsenθ = 0
l2 θ̈ − aw2 t2 lcoswtcosθ + awtlθ̇senwtcosθ + awtlθ̇senθ − glsenθ = 0
lθ0 w2 coswt − aw2 t2 coswtθ0 coswt − aw2 tθ0 senwtsenwtθ0 coswt − awtθ0 senwtθ0 coswt − gθ0 coswt = 0
1.12
A figura 6 nos dá o sistema onde a cunha de massa M desliza apenas no eixo X. Sendo assim, temos
que o bloco de massa tem coordenadas x e y dadas por
x1 = lcosθ + x y1 = lsenθ
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Sendo assim, a lagrangiana L é dada por
m 2 ˙ M
L= (l + 2ẋlcosθ + ẋ2 ) + ẋ − mglsenθ
2 2
As Eqs. de lagrange para x e l são dadas por
d ∂L ∂L
( )− =0 (I)
dt ∂ ẋ ∂x
e
d ∂L ∂L
( )− =0 (II)
dt ∂ l˙ ∂l
Resolvendo (I), temos
d ˙
(mẋ + lcosθ + M ẋ) = 0
dt
mẍ + ¨lcosθ + M ẍ = 0
Onde a aceleração em x é dada por
¨lcosθ
ẍ = −
m+M
Resolvendo (II), temos
d
(ml˙ + mẋcosθ) − mgsenθ = 0
dt
m¨l + mẍcosθ − mgsenθ = 0
Onde a aceleração em l é dada por
¨l = −ẍcosθ + gsenθ
Sendo assim, a aceleração da cunha relativa ao sistema referencial inercial é dada por
¨lcosθ = −ẍcos2 θ + gsenθcosθ
Referências
[1] Lemos, N. A. Mecânica analı́tica.[sl]: Editora livraria da fı́sica, 2007. Citado na (2004), 6.
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