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Tabela de Integrais

R R R 1
sec2 xdx = tg x + C, sec x tg xdx = sec x + C, 1+x 2 dx = arctg x + C,
R 1
√ dx = arcsen x + C
R1−x2 R
tg xdx = ln|sec x| + C, sec xdx = ln|sec x + tg x| + C

Tabela de derivada de funções trigonométricas e suas


inversas
sen x′ = cos x; cos x′ = −sen x; tg x′ = sec2 x; cossec x′ = −cossec x cotg x;
sec x′ = sec x tg x; cotg x′ = −cossec2 x; arcsen x′ = √1−x 1
2 ; arcos x

=
− √1−x2 ; arctg x = 1+x2 ; arcossec x = − x√x2 −1 ; arcsec x = x√x2 −1 ; arcotg x′ =
1 ′ 1 ′ 1 ′ 1

1
− 1+x 2

Identidades Trigonométricas
sen2 x + cos2 x = 1, 1 + tg 2 x = sec2 x, sen 2x = 2cos xsen x, sen2 x =
1
2
(1 − cos 2x), cos2 x = 12 (1 + cos 2x)

Questão 1 - 2 pontos
Considere um partı́cula se movendo ao longo de uma reta com equação de
posição s = s(t). Nós sabemos que a taxa de variação de s(t) é a velocidade
v(t), e que a taxa de variação da velocidade é a acelereção a(t). Um conceito
que também é importante é a taxa de variação da aceleração, denotado aqui
por b(t), e que recebe o nome de arranque. Suponha que a nossa partı́cula
tenha arranque constante e igual à b, e que suas posições iniciais, velocidades
iniciais e acelerações iniciais sejam, respectivamente, s0 , v0 , a0 . Mostre que
a equação de posição da partı́cula é
a0 2 b 3
s(t) = s0 + v0 t + t + t.
2 6

Solução: a(t) é uma primitiva de b(t) = b. Logo a(t) = bt + C. Para


descobrir o valor da constante C, note que C = a(0) = a0 . Logo a equação

1
para a aceleração é a(t) = a0 + bt. v(t) é uma primitiva de a(t). Logo
2
v(t) = C + a0 t + b t2 . Para descobrir o valor de C: C = v(0) = v0 . Logo
2
a equação da velocidade é v(t) = v0 + a0 t + b t2 . s(t) é uma primitiva de
2 3
v(t), e portanto s(t) = C + v0 t + a0 t2 + b t6 . Para descobrir a constante C:
C = s(0) = s0 . Logo, finalmente,

t2 t3
s(t) = s0 + v0 t + a0 +b
2 6

Questão 2 - 2 pontos
Calcule as integrais:
a)

(arctg x)2
Z
dx
1 + x2

Solução
1
Chamando u = arctg x, du = 1+x2
dx. Logo nossa integral fica
Z
u2 du.

u3 arctg 3 x
Isto nos dá 3
+C = 3
+ C.

b)
x3
Z
dx
x4 − 5

du
Chamando u = x4 − 5, 4
= x3 dx. Logo nossa integral fica
Z
1
1/4 du.
u
Isto resulta em 1/4ln|u| + C = 1/4ln|x4 − 5| + C.

2
Questão 3 - 2 pontos
Calcule as integrais
a)
Z
x cos xdx

Relembrando a fórmula de integração por partes:


Z Z
f g = f g − f ′ g.

Neste caso, f (x) = x, f ′ (x) = 1, ′


R g (x) = cos x, g(x) = sen x
Logo a integral fica: xsen x − sen xdx = xsen x + cos x + C

b)
Z
arctg xdx

Dica: escreva arctg x = arctg x.1

Solução: f (x) = arctg x, f ′ (x) = 1+x


1 ′
2 , g (x) = 1, g(x) = x.

Logo
Z Z
x
arctg x = xarctg x − 2
dx.
x +1
A integral x2x+1 dx pode ser calculada pelo método da substituição fa-
R

zendo u = x2 + 1, e resulta em 1/2ln(x2 + 1) + C


Logo a resposta final é

xarct x − 1/2ln(x2 + 1) + C.

Questão 4 - 2 pontos
Considere o cı́rculo de equação x2 + y 2 = r2 . Mostre que a área desse cı́rculo
é πr2 . Rr √
Dica: primeiro, mostre que a área do cı́rculo é 2 −r r2 − x2 dx. Depois
calcule essa integral usando o método da substituição trigonométrica.

3
2 2 2
Solução: A partir de
√ x + y = r , nos limitando à parte do cı́rculo acima
do eixo x, temos y = r2 − x2 . Como a área do cı́rculo é duas vezes a área
da sua metade superior, a área do cı́rculo é
Z r√
2 r2 − x2 dx.
−r

Como o integrando é par, podemos reescrever essa integral como


Z r√
4 r2 − x2 dx.
0
Agora usamos a substituição trigonométrica x = rsen θ, e aı́ dx = rcos θdθ.
Quando x = 0, sen θ = 0, e portanto θ = 0. Quando x = r, sen θ = 1, e
portanto θ = π2 . Logo nossa integral fica
π
Z
2 √
4 ( r2 − r2 sen2 θ)rcos θdθ.
0

Usando a identidade trigonométrica fundamental, 1 − sen2 θ = cos2 θ.


Logo nossa integral fica
Z π
2
4 rcos θrcos θdθ =
0
Z π
2
2
4r cos2 θdθ.
0
2
Temos que cos θ = 1/2(1 + cos 2θ).
Logo a integral fica
Z π
2
2
2r (1 + cos 2θ)dθ =
0

sen 2θ π2
2r2 (1 + )|0 =
2

2r2 (π/2 + 0 − 0 − 0) = r2 π.

4
Questão 5 - 2 pontos
R∞ sen2 (x)
Mostre se a integral 1 x2
dx converge ou diverge.

Solução: Como para todo x, −1 ≤ sen x ≤ 1, temos que sen2 x ≤ 1, e


2
portanto senx2 x ≤ x12 . Logo, pelo teste da comparação, para verificar que a
R∞ 2 R∞
integral 1 senx2(x) dx converge, basta verficiar que 1 x12 dx converge. Pela
definição:
Z ∞ Z t
1 1
2
dx = lim 2
dx =
1 x t→∞ 1 x

1
lim −x−1 |t1 = lim 1 −
= 1.
t→∞ t→∞ t
R∞ 1
Logo, 1 x2
dx converge, e portanto a nossa integral original converge
também.

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