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volume 4
Universidade de Uberaba
Reitor:
Marcelo Palmério
Assessoria Técnica:
Ymiracy N. Sousa Polak
Editoração:
Supervisão de Editoração
Equipe de Diagramação e Arte
Capa:
Toninho Cartoon
Edição:
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
ISBN 978-85-7777-431-9
Bons estudos.
UNIUBE 1
Capítulo Números complexos:
1 representações
e operações
Introdução
a) x 2 − 6 x + 5 =
0
b) x 2 − 4 x + 5 =
0
2 UNIUBE
∆= b 2 − 4ac −b ± ∆ −( −4) ± − 4
= x =
2a 2 ⋅1
∆ = ( −4)2 − 4 ⋅ 1⋅ 5 = 16 − 20
∆ = −4 4 ± −4
x=
2
Objetivos
Esquema
Mais tarde, em 1794, Leonard Euler utilizou o símbolo “i” para represen-
tar a unidade imaginária: i= −1 ou i 2 = − 1.
4 ± − 4 4 ± 2i
=x =
2 2
x =' 2 + i
x "= 2 − i
−4 = 4 ⋅ −1 = 2 ⋅ i
ou
( 2i ) = 2 ⋅ i 2 = 4 ⋅ ( −1) = 4
2 2
a) 4i c)
−16 = −81 =
9i
−3 3
b) 5i d)
−25 = = i
4 2
UNIUBE 5
Re( z ) = a Im( z ) = b
e
Exemplo: z = −3i
A unidade imaginária
−50
= 50 ⋅ ( −=
1) 50 ⋅ −=
1 5 2 ⋅i
1 i
−
Os números 4 + 2i , 5 − 3 ⋅ i e 3 5 são exemplos de complexos
com uma parte real e outra imaginária.
Atividade 1
i0 = 1 i 6 = ____________
i1 = i i 7 = ____________
i 2 = −1 i 8 = ____________
i 3 =i 2 ⋅ i =( −1) ⋅ 1 =−i i 9 = ____________
i 4 = _____________ i 10 = ____________
i 5 = _____________ i 11 = ____________
IMPORTANTE!
Igualdade: a + bi =c + di ⇔ a =c e b =d
Dois números complexos são iguais se, e somente se, têm partes
reais iguais e partes imaginárias iguais.
Adição: (a + bi ) + (c + di ) = (a + c ) + (b + d )i
8 UNIUBE
a) z1 + z2
z1 + z2 = 5 − 3i + (12 + 7i ) = 5 + 12 + ( −3 + 7)i
z1 + z2 = 17 + 4i
b) z3 − 2z2
z3 − 2 ⋅ z1 = 4i − 2 ⋅ (5 − 3i ) = 4i − 10 + 6i
z3 − 2 ⋅ z1 =−10 + 10i
a) z1 ⋅ z2
z ⋅ z = (5 − 3 j ) ⋅ (12 + 7 j ) = 60 + 35 j − 36 j − 21j 2
1 2
z1 ⋅ z2 = 60 − j − 21 ⋅ ( −1) = 60 − j + 21
z1 ⋅ z2 = 81 − j
b) 2z1 ⋅ z3 + z2
2z ⋅ z + z =2 ⋅ (5 − 3 j ) ⋅ 4 j + 12 + 7 j
1 3 2
2z1 ⋅ z3 + z2 = 40 j − 24 j 2 + 12 + 7 j = 47 j + 12 − 24 ⋅ ( −1) = 47 j + 12 + 24
2z1 ⋅ z3 + z2 = 36 + 47 j
Atividade 2
a) (3 + 5i ) + ( −1 − 3i ) c) (3 + 2i ) ⋅ (5 + i )
b) (7 − 3i ) − (2 + 2i ) d) ( 3 + 2i )( 2 − 4i )
I) z + z = 2 ⋅ Re( z )
II) z − z = 2 ⋅ Im( z ) ⋅ i
10 UNIUBE
III) z = z ⇔ z ∈
Atividade 3
a) determine o conjugado de z;
z (4 + 3 j ) (3 + 2 j ) 12 + 8 j + 6 j + 6 ⋅ j 2
= ⋅ =
w (3 − 2 j ) (3 + 2 j ) 9 − 4 ⋅ j2
12 + 14 j + 6 ⋅ ( −1) 6 + 14 j 6 14
= = = + j
9 − 4.( −1) 13 13 13
Generalizando:
Se z= a + bi e w= c + di , temos que:
w c + di (c + di )(a − bi ) ca + db da − cb
= = = + i
z a + bi (a + bi )(a − bi ) a 2 + b 2 a 2 + b 2
PARADA OBRIGATÓRIA
Atividade 4
i 3 + 2i 1 − 3i
Exemplo:
A= 3 − 2i B = 5 C = −2i D= 2 + i E =−2 + i
Re(z)
−2 −1 1 2 3 4 5
−1
−2
IMPORTANTE!
Atividade 5
Im(z)
Re(z)
1 2 3 4 5
Im(z)
Re(z)
1 2 3 4 5
Im(z)
Re(z)
1 2 3 4 5
=
z a 2 + b 2 ou
=ρ a2 + b2
16 UNIUBE
2
I z ⋅ z =z
z = z
II
z1 ⋅ z2 = z1 ⋅ z2
III
z = ( − 4)2 + 32 = 16 + 9 = 25
z =5
Atividade 6
a) calcule z ⋅ w , z , z + w , z e w ;
w
b) calcule agora z ⋅ w e z ⋅ w . Em seguida, compare os
resultados;
z
c) agora, obtenha a razão e a razão z . Faça a comparação
dos resultados; w w
a
cos ϕ = ⇒ a = ρ ⋅ cos ϕ
ρ
b
sen ϕ = ⇒ b = ρ ⋅ sen ϕ
ρ
( 3)
2
Calculando o módulo de w: w = ρ = 12 + ⇒ ρ = 1+ 3 ⇒ ρ = 2
a 1 b 3
Calculando o argumento ϕ : cos ϕ= = e senϕ= =
ρ 2 ρ 2
O arco que satisfaz aos valores do seno e cosseno encontrados é
π π
, ou o ângulo de 60º. Portanto, ϕ = .
3 3
Substituindo, na relação, z = ρ ⋅ ( cos ϕ + i ⋅ senϕ ) , temos:
π π
w = 2 ⋅ cos + i ⋅ sen
3 3
UNIUBE 19
IMPORTANTE!
Atividade 7
7.1 Represente, na forma trigonométrica, os seguintes complexos:
1
−4 3 − 4i
a) z = b) z = −i c) z =
1− i
6 2
7.2 Seja o complexo=
z + i.
2 2
Considerando os complexos
z1 ⋅ z2 = ρ1 ⋅ ρ2 cos ( ϕ1 + ϕ2 ) + j sen ( ϕ1 + ϕ2 )
z1
A divisão é definida por:
z2
z1 ρ
= 1 ⋅ cos ( ϕ1 − ϕ2 ) + j sen ( ϕ1 − ϕ2 )
z 2 ρ2
Atividade 8
7π 7π
a) z1 2 cos
= + isen
4 4
2π 2π
b) z2 4 cos 3 + i ⋅ sen 3
=
3π 3π
c) z3 4 cos
= + isen
2 2
8.2 Para os complexos indicados no exercício anterior realize as
seguintes operações:
a) z1 ⋅ z2
z1
b)
z3
UNIUBE 21
=
Tomemos o complexo z ρ ( cos θ + isenθ ) .
Se elevarmos esse complexo a um expoente n temos: z n = z
⋅ z ⋅z.
z ⋅ ...
⋅
n fatores
Não iremos aqui demonstrar a validade dessa equação matemática,
mas para o número na forma trigonométrica é possível demonstrar
que:
z n = ρ ⋅ ρ ⋅ ... ⋅ ρ cos (θ + θ + ... + θ ) + isen (θ + θ + ... + θ )
z n = ρ n ⋅ [cos(nθ ) + i ⋅ sen(nθ )]
( ) 1 3
2
ρ
= 22 + 2 3 =
cos θ = e sen θ
2 2
ρ = 16 π
θ=
ρ =4 6
7π 7π
z = 4 ⋅ cos + i ⋅ sen e aplicar, em seguida, a fórmula de De
6 6
Moivre.
7π 7π
=z 7 47 cos + i sen
6 6
3 1
=z 7 16384 − + i ⋅ −
2 2
z7 =
− 8192 3 − 8192i
50
3 i
( ) c) ( 4i )
9 4
a) − b) − 3 + i
2 2
θ + 2kπ θ + 2kπ
w=
k
n
=
z n ρ cos + i sen
n n
UNIUBE 23
Encontrando ρ : ρ = a2 + b2 = 82 + 02 = 8
Determinando o argumento:
a 8
cos θ== = 1
ρ 8
θ = 0
b 0
senθ= = = 0
p 8
k =0 ⇒ w 0 =2 ( cos 0 + isen0 ) =2 (1 + i 0 ) =2
2π 2π 1 3
k =1 ⇒ w1 =2 cos + isen =2 − 2 + i 2 =−1 + i 3
3 3
4π 4π 1 3
k =2 ⇒ w 2 =2 cos + isen =2 − 2 − i 2 =−1 − i 3
3 3
Resumo
Nesse capítulo, você estudou o universo dos números complexos,
e as soluções de algumas equações que apresentam soluções
complexas.
Igualdade: a + bi =c + di ⇔ a =c e b =d
Adição: (a + bi ) + (c + di ) = (a + c ) + (b + d )i
UNIUBE 25
Multiplicação:
w c + di (c + di )(a − bi ) ca + db da − cb
= = = + i
z a + bi (a + bi )(a − bi ) a 2 + b 2 a 2 + b 2
a b
Em que: cos ϕ = e sen ϕ =
ρ ρ
O ângulo ϕ é chamado de argumento do número complexo.
z =ρ ( cos ϕ + j ⋅ sen ϕ )
e 2 2 2 2
escritos na forma trigonométrica, o
produto e a divisão podem ser realizados de acordo com as
seguintes definições:
z1 ⋅ z2 = ρ1 ⋅ ρ2 cos ( ϕ1 + ϕ2 ) + j sen ( ϕ1 + ϕ2 )
e
z1 ρ
= 1 ⋅ cos ( ϕ1 − ϕ2 ) + j sen ( ϕ1 − ϕ2 )
z 2 ρ2
26 UNIUBE
z n = ρ n ⋅ [cos(nθ ) + i ⋅ sen(nθ )]
θ + 2kπ θ + 2kπ
w=
k
n
=
z n ρ cos + i sen
n n
Referências
FINNEY, Ross L. Cálculo de George B. Thomas Jr., volume 1.
São Paulo: Addison Wesley, 2002. Apêndice A4 – Números Complexos.
UNIUBE 27
Capítulo Equações diferenciais no
2 contexto das ciências
Introdução
Prezado(a) aluno(a).
Objetivos
Ao final deste capítulo de estudo, você deverá ser capaz de:
Esquema
dy dy
= 2 xy ou = 2 xy
dx dx
UNIUBE 29
y = ex
2
dy 2
Veja que e a expressão = 2 xe x pode ser reescrita
dy dx
como = 2 xy .
dx
dy
(1) − 5y =
2
dx
(2) (2 y − 3t )dt − 6tdy =
0
d2y dy
(3) 2
−3 − 2y =
0
dx dx
30 UNIUBE
∂w ∂z
(4) − = 0
∂y ∂x
∂w y ∂w w3
(5) 2 x 2 − =
∂x 2 ∂y 4
∂2w ∂2w ∂w
(6) 2
−3
− 2 =
∂x ∂t ∂t
Atividade 1
DICAS
a) x dy = y ______________ y x2 + C
(i) =
dx
c) dy = 2 x _____________ (iii)
= y C1e 2 x + C2 e −2 x
dx
2
d) d y = −4 y _____________ (iv) y = Cx
dx 2
dy 3 5
É o caso da equação = 3t 4 , em que y = t .
dt 5
Contudo, nem sempre é possível resolver Equações diferenciais
uma equação diferencial dessa forma. Para lineares
alguns casos, utilizamos o método dos Na solução de
fatores integrantes, que especificamente equações diferenciais,
falando, é empregado para as equações as funções p(x) e q(x)
devem ser contínuas
diferenciais lineares cuja forma é expressa de suas respectivas
variáveis no intervalo
dado para a solução.
dy
por + p( x) y =
q( x) .
dx
Com equações dessa forma, temos as seguintes classificações:
dy 3 2x
+ x3 y =3e 2 x em que: p ( x) = x e q ( x) = 3e
dx
dy
+ (cos x) y − x 2 =0 em que: p ( x) = cos x e q ( x) = x 2
dx
dy 1 1
− 3y = − em que: p ( x) = −3 e q ( x) = −
dx 2 2
32 UNIUBE
µ = e∫
p ( x ) dx
1º) Cálculo do fator integrante:
Considere a constante c, devida à integração ∫ p( x)dx como 0.
2º) Multiplique ambos os membros da equação original por µ
e fazendo o processo inverso da propriedade da derivada de um
produto, deixe a equação na forma:
d
( µ y ) = µ q( x)
dx
dy
= u '⋅ v + v '⋅ u
dx
Exemplo 1
dy −3 x
Determine a solução para a equação = e − 4y .
dx
Solução:
dy
e −3 x e identificamos as funções p ( x) = 4 e q ( x) = e .
−3 x
+ 4y =
dx
Calculamos µ por meio da fórmula:
∫
µ e=
= e4 x
4 dx
UNIUBE 33
d 4x
e y = e x
dx
d 4x
Perceba que derivando a expressão e y , chegamos em:
dx
x2 x2 dy
e 4 x y '+ e 4 x 4 y e y '+ e 2 xy em que = y'.
dx
d
∫ dx e y = ∫ e dx ⇒ e
4x x 4x
y = e x + C ⇒ y = e −3 x + Ce −4 x
−3 x −4 x
Assim, a solução dessa equação é a função= y e + Ce .
Podemos constatar a veracidade da resposta, derivando a função
encontrada e substituindo na equação original. Veja:
y
Se= e −3 x + Ce −4 x , então, dy =
−3e −3 x − 4Ce −4 x
dx
dy
e −3 x
+ 4y =
dx
34 UNIUBE
(−3e −3 x − 4Ce −4 x ) + 4 ⋅ (e −3 x + Ce −4 x ) =e −3 x
−3e −3 x − 4Ce −4 x + 4e −3 x + 4Ce −4 x =
e −3 x
−3e −3 x + 4e −3 x =
e −3 x
e −3 x = e −3 x
1.0
−1.0
−2.0
−3 x
y e
Figura 1: Gráfico da função= + Ce −4 x .
UNIUBE 35
PESQUISANDO NA WEB
O software Winplot é de uso livre e pode ser baixado pela internet por
meio do site <http://www.edumatec.mat.ufrgs.br/>. Com ele é possível
plotar gráficos de diversas funções de uma de diversas variáveis reais.
Não é preciso ter muitas habilidades com o computador para utilizar
essa ferramenta computacional. Contudo, ele é limitado em alguns
pontos, e, para tanto, outros softwares são recomendados como o
Scilab, Matlab ou o Maple.
Exemplo 2
dy
Determine a solução da equação diferencial x + y =x que
dx
satisfaça a condição inicial y (1) = 2 .
Solução:
dy
1º) Podemos perceber que a equação x +y=x não está na
dy dx
forma + p( x) y =
q ( x) , mas esse pequeno impasse é resolvido,
dx
dividindo ambos os membros da equação por x, o que nos leva à
dy y 1
equação equivalente + = 1 , em que p ( x) = x e q ( x) = 1 .
dx x
36 UNIUBE
1
µ e∫ =
dx
ln x
Determinando o fator integrante, chegamos a= x
e= x.
log b
Aplicamos aqui a propriedade dos logaritmos em que a a = b . De
fato ln x é o logaritmo em base natural e que pode ser escrito de
forma equivalente como log e x . Assim eloge x = x .
x2 x
xy = ∫ xdx ⇒ xy = + C ⇒ y = + Cx −1 .
2 2
Como foi dada a condição inicial em que y (1) = 2 , temos que:
1 C 3
2= + ⇒C =
2 1 2
RELEMBRANDO
x 3 x 3
y= + ou de forma equivalente y= + .
2 2x 2 2x
Faça a derivada dessa função e confirme a veracidade da solução
do problema.
UNIUBE 37
Atividade 2
dy
a) ( x 2 + 1) 0 , y (0) = 1
+ xy =
dx
dy 4
b) x − y= x 6 e x , y (1) = 2
dx x
dy
3 , y (e) = 1
c) x + 2 y =
dx
d dH dy dy dG
[ H (=
y)] = h( y )= g=
( x)
dx dy dx dx dx
∫ h( y)dy = ∫ g ( x)dx
3º) finalmente, interpretamos que à equação H=
( y ) G ( x) + C define
uma família de soluções dadas na forma implícita.
Exemplo 3
dy
Resolva a equação diferencial = xy que satisfaça a condição
dx
inicial y (0) = 1 .
Solução:
1
1º) Organizamos a equação em dy = xdx
y
2º) Integrando o primeiro membro em relação a y e o segundo em
relação a x, temos:
1
∫ y dy = ∫ xdx x2
+C
x2
C
x2
y= e 2
= e ⋅e = e ⋅C
2 2
2
x x2
y
ln= +C
2 y = Ce 2
UNIUBE 39
x2
Atividade 3
dy y y (2) = 4
a) = ,
dx x
1 + x 2 dy 2
b) = − x , y (0)= −1
1 + y dx e
−y 2
c) e senx − y 'cos x =
0 , y (1) = 0
dI
L + RI =
V (t )
dt
Solução:
dI
3 + 6I =
24
dt
dI
+ 2I =
8
dt
∫
µ e=
= e 2t
2 dt
UNIUBE 41
d 2t
e I = 8e 2t ⇒ e 2t I = ∫ 8e 2t dt ⇒ e 2t I = 4e 2t + C
dt
4e 2 t C
I = 2t + 2t =4 + Ce −2t
e e
Solução:
dy
= taxa de entrada − taxa de saída
dt
g g
taxa de entrada = 50 ⋅ 12 =600 =600 g / min
min min
Como o volume de água que entra no tanque é o mesmo volume
que sai, então podemos observar que o volume do tanque será
sempre de 350 . Assim, a razão de saída para as y(t) gramas de
poluente no tanque será:
UNIUBE 43
y (t ) g 4 g
taxa de saída = ⋅8 = y (t )
350 min 175 min
dy
Consequentemente, será dado por:
dt
dy 4y dy 4 y
= 600 − ⇒ + = 600
dt 175 dt 175
Resolvendo essa equação diferencial, temos:
4 4t
∫ 175 dt
=µ e= e175
Dando sequência à resolução, temos:
d 175
4t
4t 4t 4t 4t
e y = 600e ⇒ e y=
dt
175 175
∫ 600e 175
dt= 26250e 175
+C
4t
4t
26250e 175
+C −
=y 4t
= 26250 + Ce 175
e175
4t
−
y (t ) 26250 + Ce
= 175
4⋅0
−
7000 = 26250 + Ce 175
= 26250 + C
C = −19250
Aplicação 3: Resfriamento
Solução:
Temos que Tm = 23 . Assim, deveremos resolver o problema de
valor inicial:
dT
= k (T − 23) T (0) = 90
dt ,
dT
= kdt Integrando ambos os membros da equação, ficaremos
(T − 23)
com:
dT
∫ (T − 23) =∫ kdt ⇒ ln T − 23 =kt + C 1
T − 23 = e kt +C1 ⇒ T − 23 = e kt ⋅ eC1 ⇒ T − 23 = C2 e kt
T= 23 + C2 e kt
22
45 = 23 + 67e k ⋅3 ⇒ 22 = 67e3k ⇒ = e3 k
67
22 1 22
=3k ln = ⇒k ln ≅ −0,371216
67 3 67
Finalmente: T= 23 + 67e −0,371216t e
3
26 = 23 + 67e −0,371216t ⇒ 3 = 67e −0,371216t ⇒ = e −0,371216t
67
3
−0,371216t = ln ⇒ −0,371216t ≅ −3,106080
67
t ≅ 8,37 min
Atividade 4
dI
L + RI =
V (t )
dt
Atividade 5
Atividade 6
y = -0.2xx+3 y
y = 3
4.0
3.0
2.0
1.0
−2.0
UNIUBE 47
dy
Considere a equação diferencial = x− y.
dx
Se entendermos essa equação como uma função de duas variáveis
dy
denotada genericamente por dx = f ( x, y ) ,
4.0
3.0
2.0
1.0
x
−1.0
−2.0
−3.0
−4.0
dy
Figura 5: Campo de direções da equação = x − y com 5
colunas. dx
dy
da equação = x − y , com 15 colunas, produzido pelo software
Winplot. dx
UNIUBE 49
4.0
3.0
2.0
1.0
x
−1.0
−2.0
−3.0
−4.0
DICAS
dy
= f ( x, y ) , y ( x0 ) = y0
dx
e buscamos obter os valores aproximados de y com base em valores
de x, seguindo uma sequência uniforme de valores, baseados
num incremento ∆x , iniciando por x0 . Assim, teremos a sequência
de valores x0 , x2 , x2 , x3 , ..., xn , em que x2= x1 + ∆x , x2= x1 + ∆x
, x3= x2 + ∆x , ...., xn +1= xn + ∆x . As aproximações dos valores
de y serão dadas por y1 = y0 + f ( x0 , y0 )∆x , y2 =y1 + f ( x1 , y1 )∆x ,
yn +1 =yn + f ( xn , yn )∆x , ..., yn +1 =yn + f ( xn , yn )∆x . Se y ( x) é a curva
solução para o PVI em estudo, então os valores de y1 , y2 , yn , ...,
yn são aproximações de y ( x1 ) , y ( x2 ) , y ( x3 ) , ..., y ( xn ) .
dy
= x − y , y (−2) =−1
dx
Para isso, será necessário fazer o uso de uma tabela:
DICAS
dy/dx = x-y y
3.0
2.0
1.0
−1.0
−2.0
−3.0
Atividade 7
dy dy dy
a) = 2 x + y b) = y c) y ' = 2 xy d) = 2 x − y
dx dx dx
I) II)
y y
3.0 3.0
2.0 2.0
1.0 1.0
x x
−3.0 −2.0 −1.0 1.0 2.0 3.0 −3.0 −2.0 −1.0 1.0 2.0 3.0
−1.0 −1.0
−2.0 −2.0
−3.0 −3.0
III) IV)
y y
3.0 3.0
2.0 2.0
1.0 1.0
x x
−3.0 −2.0 −1.0 1.0 2.0 3.0 −3.0 −2.0 −1.0 1.0 2.0 3.0
−1.0 −1.0
−2.0 −2.0
−3.0 −3.0
Atividade 8
Atividade 9
dy x − y y (0) = 3 0 ≤ x ≤1
= ,
dx 2
d2y dy
2
r ( x) ou y ''+ p ( x) y '+ q ( x) y =
+ p( x) + q( x) y = r ( x)
dx dx
Veremos, a seguir, métodos para obter soluções de equações
diferenciais de segunda ordem, quando r(x) for igual a 0, caso
em que classificamos como homogêneas, como também alguns
métodos para obter soluções de equações não homogêneas,
quando r ( x) ≠ 0 .
Teorema
d2y dy
2
+ p( x) + q( x) y =
0
dx dx
y ( x) c1 y1 ( x) + c2 y2 ( x)
=
dy d2y
y = e mx = me mx = m 2 e mx
dx dx 2
UNIUBE 55
m 2 e mx + p ( x)me mx + q ( x)e mx =
0
m 2 e mx + pme mx + qe mx =
0
e ainda em:
(m 2 + pm + q )e mx =
0
2
Essa igualdade só é válida quando m + pm + q =0 , pois sabemos
mx
que a função e ≠ 0, ∀x ∈ IR .
IMPORTANTE!
mx
A simbologia utilizada diz que e é diferente de zero para qualquer
valor real que atribuirmos para x. Na verdade, trata-se de uma função
exponencial cuja base é o número de napier, em que para valores de
x cada vez menores, a função diminui; para x = 0 a função vale 1, e
para valores cada vez maiores a função aumenta.
2
Assim, a equação m + pm + q = 0 , que é chamada de equação
auxiliar, será amplamente utilizada na solução de equações
diferenciais lineares de segunda ordem homogêneas. De fato,
ela é uma equação que pode ser resolvida por meio da fórmula
quadrática:
− p + p 2 − 4q − p − p 2 − 4q
m1 = m
e 2 =
2 2
Exemplo 4
d2y dy
Encontre a solução geral da equação 2
−3 −4 =0.
dx dx
Utilizando a equação auxiliar, temos m 2 − 3m − 4 =.
0 Esse polinômio
pode ser decomposto em (m + 1)(m − 4) = 0 , dando como raízes da
m
equação auxiliar 1 = −1 e 2m = 4 .
y ( x) c1e m1x + c2 e m2 x
=
( x) c1e − x + c2 e 4 x
y=
SAIBA MAIS
Exemplo 5
Encontre a solução da equação y ''− 4 y '+ 4 y =
0.
Solução:
2
Da equação auxiliar m − 4m + 4 =0 , chegamos à solução única m = 2.
UNIUBE 57
mx
Sabemos que y1 = e faz parte da solução geral da equação
diferencial de segunda ordem.
mx
Iremos mostrar que y2 = xe também faz parte da solução que
deve acompanhar a solução geral. Tomemos a forma genérica da
equação diferencial admitindo por solução a função y2 .
p
Como a equação auxiliar tem solução única, que no caso é − , a
função pode ser reescrita como: 2
p
− x
y2 = xe 2 .
Derivando, obtemos:
p p
p − x p2 − 2 x
y2=' 1 − x e 2 e = y 2 '' x − p e
2 4
Substituindo as expressões em y2 ''+ py2 '+ qy2 = 0 , temos:
p 2 p
y2 ''+ py2 '+ qy
= 2 x − p+ p 1 − x + qx e −( p /2) x
4 2
=
o que faz com que y c1e mx + c2 xe mx
Finalmente, podemos concluir que a solução de equações desse
tipo será dada por:
=y c1e mx + c2 xe mx
1 3 1 3
m2 =− − i e m2 =− − i
2 2 2 2
Finalmente, a solução geral da equação diferencial em estudo é
3
−
x
3
=y e c1 cos x + c2 sen
2
x
2 2
Exemplo 7
d2y dy
2
−3 −4 =0 , y (0) = 1 e y '(0) = 3
dx dx
UNIUBE 59
Solução:
−c1e − x + 4c2 e 4 x
y '( x) =
3 =−c1 + 4c2 e 1= c1 + c2
1 4
O que faz com que c1 = e c2 = 5 . Finalmente, a solução para o
5
PVI dado é
1 −x 4 4x
y=
( x) e + e
5 5
Exemplo 8
Solução:
−x −x
Assim, a solução para o problema de contorno é y = e + (3e − 1) xe .
Exemplo 9
Solução:
k k
=y (t ) c1 cos t + c2 sen t
m m
Em que:
k
• m é a frequência f;
62 UNIUBE
• c12 + c2 2 é a amplitude
1
k
• m é o período T.
0, 4 c1 cos
= ( )
14 ⋅ 0 + c2 sen ( 14 ⋅ 0 )
c1 = 0, 4
y '(t ) = ( )
− 14c1sen 14t + 14c2 cos ( 14t )
PONTO CHAVE
y (t ) = 0, 4 cos ( 14t )
Atividade 10
d2y dy
a) 2
0 c) 9 y ''+ 4 y =
− 6 + 8y = 0
dx dx
0 d) y ''− 2 y '+ y =
b) 9 y ''+ 4 y = 0
Atividade 11
Teorema
Exemplo 10
Solução:
2 A − (2 Ax + B) − 6( Ax 2 + Bx + C ) =
x2
UNIUBE 65
−6 Ax 2 + x(−2 A − 6 B) + (2 A − B − 6C ) = x 2 + 0 x + 0
−6 A =1 −2 A − 6 B =
0 2 A − B − 6C =
0
Donde os valores obtidos são:
1 1 7
A= − B= C= −
6 18 108
x2 x 7
Assim, a solução particular é y p ( x) =
− + − , que
desencadeia a solução geral: 6 18 108
3x −2 x x2 x 7
y ( x)= y p ( x) + yc ( x)= c1e + c2 e − + −
6 18 108
Exemplo 11
Solução:
1 3
Ao substituir na equação diferencial, encontramos A = − e B= − .
10 10
Assim, a solução geral da equação é dada por:
1
y ( x) =c1e3 x + c2 e −2 x − (cos x + 3senx)
10
66 UNIUBE
DICAS
IMPORTANTE!
y p ( x) u1 ( x) y1 ( x) + u2 ( x) y2 ( x)
=
Exemplo 10
Resolva a equação tgx , 0 < x < π .
y ''+ y =
2
Solução:
y p ''+=
y p u1 'cos x − u2 ' senx
= tgx
Resolvendo o sistema das equações u1 ' senx + u2 'cos x = 0
tgx , temos que: u1 ' ( sen x + cos x ) =
e u1 'cos x − u2 ' senx =
2 2
cos xtgx , em
que resolvendo a equação, chegamos a u1 ' = senx , e que, integrando,
nos dá u1 = − cos x .
68 UNIUBE
Solução:
d 2Q dQ Q
A equação diferencial para a situação é + 20 + 100 cos10t
=
dt 2 dt 25 ⋅10−4
d 2Q dQ
podendo ser reescrita como + 20 100 cos10t .
+ 400Q =
dt 2 dt
A equação auxiliar tem raízes m = −10 ± 20i , o que nos dá uma solução
para a equação complementar c (t ) e ( c1 cos 20t + c2 sen20t ) .
−10 t
= Q
Q p '(t ) =
−10 Asen10t + 10 Bcos10t e Q p ''(t ) =
−100 A cos10t − 100 Bsen10t .
1
Q p (t )
= ( 3cos10t + 2sen10t )
13
e à solução geral
1
(t ) e −10t ( c1 cos 20t + c2 sen20t ) +
Q= ( 3cos10t + 2sen10t )
13
3
Para Q (0) = 0 , na solução geral, chegamos a c1 = − .
13
dQ
Já, para Q =
'(0) (0) I=
= (0) 0 , precisamos derivar a solução
dt
geral, chegando em:
Q '(t ) = −10e −10t ( c1 cos 20t + c2 sen 20t ) + e −10t ( −20c1sen 20t + 20c2 cos 20t ) +
I (t ) =
1
( −30sen10t + 20 cos10t )
13
50
Em que, pela condição I (0) = 0 , temos que c2 = −
13
e −10t 1
Q(t ) = ( −3cos 20t − 50 sen20t ) + ( 3cos10t + 2 sen10t )
13 13
E
Atividade 12
a) y ''+ 4 y =
x ex
b) y ''− y ' =
Atividade 13
Resumo
Referências
Introdução
Objetivos
Ao final deste capítulo de estudo, esperamos que você seja
capaz de:
Esquema
IMPORTANTE!
No campo, esse vetor é representado com a origem no ponto (0, −1) , ponto
este que deu origem ao vetor. Observe, na Figura 4, essa representação.
• F (−2, 0) =
−2 j
• F (0, 2) = −2i
UNIUBE 79
PESQUISANDO NA WEB
>> [x,y]=meshgrid(-5:1:5,-5:1:5);
>> u=-y;
>> v=x;
>> quiver(x,y,u,v)
-2
-4
-6
-6 -4 -2 0 2 4 6
• meshgrid;
• quiver;
• champ.
-->function[z]=fx(x,y)
-->z=-y
-->endfunction
-->function[w]=fy(x,y)
-->w=x
-->endfunction
-->x=[-5:1:5];y=x;
82 UNIUBE
-->vx=feval(x,y,fx);
-->vy=feval(x,y,fy);
-->champ(x,y,vx,vy)
4.5
3.5
2.5
1.5
0.5
-2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
1
Figura 7: Campo vetorial F ( x, y ) = yi obtido pelo Matlab.
5
UNIUBE 83
1.5
0.5
-0.5
-1
-1.5
-1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5
xi + yj
Figura 8: Campo vetorial F ( x, y ) = obtido
10 ( x 2 + y 2 )
32
pelo Matlab.
-2
-4
-6
10
5 10
0 5
0
-5 -5
-10 -10
xi + yj + zk
Figura 9: Campo vetorial F ( x, y, z ) =
(x + y2 + z2 )
2 32
Atividade 1
Atividade 2
a) F ( x, y ) = xi b) F= ( x, y ) sen( x)i + j
x y
c) f = (1,1) d)= F ( x, y ) i+ j
x2 + y 2 x2 + y 2
I) II)
2.5 3
2
2
1.5
1 1
0.5
0
0
-0.5 -1
-1
-2
-1.5
-2 -3
-2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 -3 -2 -1 0 1 2 3
III) IV)
2.5 8
2
6
1.5
1 4
0.5
2
0
0
-0.5
-1 -2
-1.5
-4
-2
-2.5 -6
-3 -2 -1 0 1 2 3 -6 -4 -2 0 2 4 6
c
O campo apresentado é equivalente a F (r ) = 2 . Uma situação que
r
enquadra esse tipo de campo é a Lei de Coulomb, na qual a força
F (r ) que a partícula de carga Q exerce sobre a partícula de carga
q é dada pela expressão:
qQ
F (r ) = 3
r.
4π ∈0 r
∂f ∂f ∂f
∇f= i+ j+ k
∂x ∂y ∂z
∂f ∂f
∇f= i+ j
∂x ∂y
IMPORTANTE!
• a de função potencial;
• a de campo conservativo.
F é um campo conservativo;
f é uma função potencial;
UNIUBE 87
Exemplo 1
2 −3 x
a) f ( x, y ) = y e
b) f ( x, y, z ) =x 2 − 3 y 2 + 4 z 2
∂ ∂ 2 −3 x
a) ∇f = y 2 e −3 x i + y e j =−3 y 2 e −3 x i + 2 ye −3 x j
∂x ∂y
∂ 2 ∂ ∂
b) ∇f =
∂x
( x − 3 y 2 + 4 z 2 ) i + ( x 2 − 3 y 2 + 4 z 2 ) j + ( x 2 − 3 y 2 + 4 z 2 ) k = 2 xi − 6 yj + 8 zk
∂y ∂z
i j k
∂ ∂ ∂ ∂h ∂g ∂f ∂h ∂g ∂f
rotF = ∇ × F = = − i + − j + − k
∂x ∂y ∂z ∂y ∂z ∂z ∂x ∂x ∂y
f g h
Exemplo 2
Calcule o rotacional do campo vetorial F ( x, y, z )= xy 2 z 4i + ( 2 x 2 y + z ) j + y 3 z 2 k .
UNIUBE 89
Solução:
i j k
∂ ∂ ∂
rotF = ∇ × F = = ( 3 y 2 z 2 − 1) i + 4 xy 2 z 3 j + ( 4 xy − 2 xyz 4 ) k
∂x ∂y ∂z
xy 2 z 4 ( 2x 2
y + z) (y z )
3 2
Exemplo 3
Solução:
∂ ∂ ∂
∇ F = ( xy 2 z 4 ) + ( 2 x 2 y + z ) + ( y 3 z 2 ) =
divF = y 2 z 4 + 2x2 + 2 y3 z
∂x ∂y ∂z
Atividade 3
a) xz 3i − 2 y 4 x 2 j + 5 z 2 yk
F ( x, y , z ) = xz 3i − 2 y 4 x 2 j + 5 z 2 yk
b) F ( x, y, z ) =
1
e) F ( x, y, z )
=
2 2 2
( xi + yj + zk ) f) F ( x, y, z ) = ln xi + e xyz j + arctg ( z / x ) k
x +y +z
∆M k ≈ f ( xk *, y*, zk *)∆sk
∆M k ≈ f ( xk *, yk *, zk *) ⋅ ∆sk
UNIUBE 91
n n
=
M=
k
k 1= k 1
∑ ∆M ≈ ∑ f ( xk *, yk *, zk *) ⋅ ∆sk
n
=M lim
max ∆sk → 0
∑ f ( x *, y *, z *)∆s
k =1
k k k k
∫ f ( x, y)ds
= lim
max ∆sk → 0
∑ f ( x *, y *)∆s
k =1
k k k no espaço bidimensional
C
∫ f ( x, y, z )ds
= lim
max ∆sk → 0
∑ f ( x *, y *, z *)∆s
k =1
k k k k no espaço tridimensional
C
Para não dizer que o cálculo de integrais de linha por meio dos
conceitos explorados anteriormente é uma tarefa “impossível”,
podemos classificá-la como muito difícil. Contudo, essas ideias nos
ajudam a compreender as aplicações. Essas integrais podem ser
expressas como integrais definidas. Para isso, é preciso apenas
obter uma parametrização da curva lisa.
tk
∆sk =∫ r '(t ) dt
tk −1
∫C
f ( x, y )ds = lim
max ∆sk → 0
∑ f ( x *, y *)
k =1
k k
n
lim
max ∆sk → 0
∑ f ( x ( t *) , y ( t *) ) r ' ( t *) ∆t
k =1
k k k k
n
lim
max ∆tk → 0
∑ f ( x ( t *) , y ( t *) ) r ' ( t *) ∆t
k =1
k k k k
= ∫ f ( x ( t ) , y ( t ) ) r ' ( t ) dt
b
f ( x, y )ds = ∫ f ( x ( t ) , y ( t ) ) r ' ( t ) dt
b
∫C a
f ( x, y, z )ds = ∫ f ( x ( t ) , y ( t ) , z ( t ) ) r ' ( t ) dt
b
∫C a
UNIUBE 93
e
f ( x, y )dy = ∫ f ( x ( t ) , y ( t ) ) y '(t )dt
b
∫C a
Exemplo 4
Solução:
RELEMBRANDO
Finalmente:
π 2
π 2 1 1
∫ ∫
2
xy
= ds cos(t ) ⋅ sen 2 (t )=
⋅1dt sen3 (t=
)
C 0
3 0 3
SAIBA MAIS
Exemplo 5
2
Calcule se C é a parte da parábola y = x de (2, 4) a (2, 4) .
Solução:
2
2 7 256
xy dy ∫ t ( t =
)
2 2
2 2
∫C= 2tdt ∫ =
2 6
2t dt = t
0 0
7 0 7
2
2 7 256
xy dy ∫ t ( t =
)
2 2
2 2
∫C= 2tdt ∫ =
2 6
2t dt = t
0 0
7 0 7
96 UNIUBE
Exemplo 6
Calcule a integral
situações, a seguir:
∫
C
(1 + xy 2 )ds , na qual C é a curva dada nas
Solução:
r (t ) =
(1 − t )(0, 0) + t (1, 2) = (t , 2t ) . Assim, x = t e y = 2t .
(0, 0) + (t , 2t ) =
r '(t ) = 12 + 22 = 5
.
(1 + xy )ds = ∫ 1 + t (2t ) 2 5dt = 5 ∫ (1 + 4t 3 )dt = 5 t + t 4 = 2 5
1 1 1
∫
2
C 0 0 0
UNIUBE 97
1 1
∫ (1 + xy 2 )ds= ∫0 1 + (1 − t )(2 − 2t ) 5dt= 5 ∫ 1 + 4(1 − t )3 dt=
2
C 0
1
= 5 t − (1 − t ) 4 = 2 5
0
Exemplo 7
Suponha que um arame semicircular tenha equação = y 9 − x2 , e
que sua densidade de massa seja δ ( x, y )= 5 − y . Fisicamente, isso
significa que o arame tem uma densidade máxima de 5 unidades
para y = 0 e densidade mínima de 2 unidades, quando y = 3. Calcule
a massa do arame.
Solução:
π
M =∫ δ ( x, y )ds =∫ (5 − y )ds =∫ (5 − 3sen(t ))3dt =3 [5t + 3cos(t ) ]0
π
C C 0
= 3 [5π − 3 − (0 + 3)=
] 3 ( 5π − 6=) 15π − 18 ≈ 29,12u.M .
Atividade 4
1 2
a) ∫ ds , C : r (t )= ti + t 3 2 j ( 0 ≤ t ≤ 3)
C 1+ x 3
1
b) ∫ ds , C : x = t ( 0 ≤ t ≤ 1)
1 + 2t , y =
C 1+ y2
Atividade 6
∫C
F dr
”
) x(t )i + y (t ) j; ( a ≤ t ≤ b )
na qual r= r (t=
b
∫C
F dr = ∫ F (r (t ))r '(t )dt
a
Exemplo 8
orientada dada.
π
a) C : r (t ) =− i + tj;(1 ≤ t ≤ 2)
2
b) F=
( x, y ) cos( x)i + sen( x) j
Solução:
π
C : r (t ) =− i + tj;(1 ≤ t ≤ 2)
2 -
- Obtido pelo Matlab.
Usando a fórmula de integração, temos que:
π π
F (r (t )) =cos − i + sen − j =0i − j =− j
2 2
r '(t ) = 0i + j = j
2
∫C ∫ F (r (t )) ⋅ r '(t )dt =
F ⋅ dr =
C ∫ (−1)dt =
1
−1
2
∫ C ∫ F (r (t )) ⋅ r '(t )dt =
F ⋅ dr =
C ∫ (−1)dt =
−1
1
2 2 2
∫C
F=
⋅ dr ∫
C
F (r (t )) ⋅ r=
'(t )dt ∫ ( cos(t ) + 2tsen(=
−1
t ) )dt ∫
−1
cos(t )dt + ∫ 2tsen=
−1
(t )dt
PARADA OBRIGATÓRIA
Exemplo 9
y ) xyi + x 2 j na
Calcule o trabalho realizado pelo campo de forças F ( x, =
partícula que se move ao longo da curva C : x = y 2 de (0, 0) até (1,1) .
Solução:
) t 2i + tj .
Dessa forma r (t=
F (r (t )) = t 2 ⋅ ti + ( t 2 ) j = t 3i + t 4 j
2
r '(=
t ) 2ti + j
F (r (t ))r '(t ) = 2t ⋅ t 3 + 1 ⋅ t 4 = 2t 4 + t 4 = 3t 4
1
3 5 3 3
t = (15 − 05 )=
1
∫C
F ⋅ dr= ∫C
F (r (t )) ⋅ r '(t )dt= ∫
0
3t 4 dt=
5 0 5 5
UNIUBE 103
∫C
= ∫
C1
+∫
C2
+ ... + ∫
Cn
” Anton (2007, p. 1125).
Exemplo 10
Solução:
r (t ) =
(1 − t )(0, 0) + t (1, 0) =
(0, 0) + (t , 0) =
(t , 0) =
ti + 0 j
C2 : É o segmento que vai do ponto de (1, 2) e (1, 2) .
r (t ) =
(1 − t )(1, 0) + t (1, 2) =
(1 − t , 0) + (t , 2t ) =
(1, 2t ) =
i + 2tj
• ∫ C1
x 2 ydx + xdy
1
∫ x 2 ydx + xdy ∫t
2
= ⋅ 0dt + t ⋅ =
0 0
C1 0
• x =⇒
1 dx =0
1 dx =0 e y = 2t ⇒ dy = 2dt
Para C2, temos: x =⇒
1 1 1
∫C2
x 2 ydx + xdy= ∫ 0
12 ⋅ 2t ⋅ 0 + 1 ⋅ 2dt= ∫0
2dt= 2t =
0
2
• ∫ C3
x 2 ydx + xdy
1
∫ x 2 ydx + xdy ∫ (1 − t )
2
= ⋅ (2 − 2t ) ⋅ (−dt ) + (1 − t ) ⋅ (−2)dt
=
C3 0
1 1
=∫ −2(1 − t ) 2 ⋅ (1 − t )dt + (2t − 2)dt =∫ −2(1 − t )3 dt + (2t − 2)dt =
0 0
1
t4 1 3
=∫ ( 2t − 6t + 8t − 4 )dt = − 2t 3 + 4t 2 − 4t = − 2 + 4 − 4 =−
1
3 2
0
2 0 2 2
3 1
∫C
2
x ydx + xdy = 0 + 2 + − =
2 2
Atividade 7
Calcule a integral ∫ C
F dr ao longo da curva C:
) et i + e − t j , com (0 ≤ t ≤ 1)
, y ) x 2 yi + 4 j e C : r (t=
b) F ( x=
Atividade 8
F ( x, y ) = (x 2
+ xy ) i + ( y − x 2 y ) j , em que C : x= t , y= 1 t (1 ≤ t ≤ 3) .
Exemplo 11
Solução:
a) r (t ) =ti + tj ⇒ r '(t ) =i + j
F (r (t ))r '(t )= ( 2t + t ) ⋅1 + ( 3t
3 3
+ 4 ) ⋅1= 4t 3 + 2t + 4
F (r (t ))r '(t )= ( 2t + t ) ⋅1 + ( 3t
3 3
+ 4 ) ⋅1= 4t 3 + 2t + 4
∫ ( 4t + 2t + 4 )dt = ( t 4 + t 2 + 4t ) = 1 + 1 + 4 = 6
1 1
3
0 0
ti t 2 j ⇒ r '(t ) =
b) r (t ) =+ i + 2tj
F (r (t )) =( 2t + t 6 ) i + ( 3t ⋅ t 4 + 4 ) j =( 2t + t 6 ) i + ( 3t 5 + 4 ) j
F (r (t ))r '(t )= ( 2t + t ) ⋅1 + ( 3t
6 5
+ 4 ) ⋅ 2t= 7t 6 + 10t
( 7t 6 + 10t )dt =( t 7 + 5t 2 ) =1 + 5 = 6
1 1
∫ 0 0
ti t 3 j ⇒ r '(t ) =+
c) r (t ) =+ i 3t 2 j
F (r (t )) =( 2t + t 9 ) i + ( 3t ⋅ t 6 + 4 ) j =( 2t + t 9 ) i + ( 3t 7 + 4 ) j
F (r (t ))r '(t )= ( 2t + t ) ⋅1 + ( 3t
9 7
+ 4 ) ⋅ 3t 2= 10t 9 + 12t 2 + 2t
Suponha que
F
= ( x, y ) f ( x, y )i + g ( x, y ) j
F ( x , y ) = ∇φ ( x , y )
e se C for uma curva lisa por partes qualquer, que começa em
( x0 , y0 ) , termina em ( x1 , y1 ) e esteja toda contida na região D, então
∫ , y )dr φ ( x1 , y1 ) − φ ( x0 , y0 )
F ( x=
C
ou de forma equivalente,
r(a)
r(a)
r(a) = r(b)
r(b)
r(a) = r(b)
∂f ∂g
=
∂y ∂x
UNIUBE 109
Exemplo 12
Solução:
∂ ∂
a) ( x) = 1 ( x) = 1
∂x ∂x
∂ ∂
Como ( y ) = ( x) , concluímos que F ( x, y=
) yi + xj é um campo
∂y ∂x
conservativo.
∂ ∂
∇φ ( x=
, y) [φ ( x, y)] i + [φ ( x, y)] j .
∂x ∂y
110 UNIUBE
∂ ∂
[φ ( x, y)] = ∫
y ⇒ φ ( x, y ) = [φ ( x, y)] =
∫ ydx =
xy + k ( y ) .
∂x ∂x
Analogamente, podemos afirmar também que
∂ ∂
[φ ( x, y)] = ∫
x ⇒ φ ( x, y ) = [φ ( x, y)] =
∫ xdy =
xy + k ( x)
.
∂y ∂y
φ ( x, y=
) xy + k ( y ) e φ ( x, y=
) xy + k ( x)
Se calcularmos a derivada de φ ( x, y=
) xy + k ( y ) em relação a y,
temos:
∂
φ ( x, y )= x + k '( y ) o que é equivalente a componente em y do
∂y
campo vetorial obtida no processo de cálculo do gradiente, sendo
∂
portanto φ ( x, y ) =
x + k '( y ) = 0.
x ⇒ k '( y ) =
∂y
(1,1)
c) ∫(0,0)
F dr = φ (1,1) − φ (0, 0) = 1 ⋅1 − 0 ⋅ 0 = 1
Exemplo 13
(1,1)
F ( x, y ) =( 2 x + y 3 ) i + ( 3 xy 2 + 4 ) j , calcule ∫
(0,0)
F dr usando o teorema
fundamental das integrais de linha.
Solução:
Assim:
(1 + 1 ⋅13 + 4 ⋅1) − ( 02 + 0 ⋅ 03 + 4 ⋅ 0 ) = 6
(1,1)
∫
2
F dr =
(0,0)
Exemplo 14
) 2 xy 3i + (1 + 3 x 2 y 2 ) j , verifique se o campo
Seja o campo vetorial F ( x, y=
(3,1)
é conservativo, obtenha a função potencial e calcule ∫(1,4)
F dr .
Solução:
φ ∫ 2 xy=
3
= dx x2 y 2 + k ( y)
∂φ
3 x 2 y 2 + k '( y ) =
= 1 ⇒ ( k '( y ) ) dy =
1 + 3 x 2 y 2 , logo k '( y ) = ∫ 1dy = ∫
y+C
∂y
φ ( x, y=
) x2 y3 + y + C
∫ (1 + 3x y )dx =
φ= 2 2
y + x 2 y 3 + k ( x)
112 UNIUBE
∂φ
0 ⇒ ∫ ( k '( x) ) dx =
= 2 xy 3 + k '( x) = 2 xy 3 , logo k '( x) = ∫ 0dx =
0+C
∂y
Analisando as duas integrais, chegamos, finalmente, em
) x2 y3 + y + C .
φ ( x, y=
Como conhecemos a função potencial, podemos determinar
(3,1)
∫ (1,4)
F dr .
a) F= ( x, y ) f ( x, y )i + g ( x, y ) j é um campo
vetorial conservativo na região D.
b)
∫
C
F dr = 0 para cada curva fechada C lisa por
partes em D.
c) ∫
C
F dr é independente do caminho de
Atividade 9
(4,0)
a) ∫(1,2)
3 ydx + 3 xdy
UNIUBE 113
( −1,0)
b) ∫(2, −2)
2 xy 3 dx + 3 y 2 x 2 dy
∂g ∂f
∫ C ∫∫R ∂x − ∂y dA
f ( x, y )dx + g ( x, y )dy =
.
∂g ∂f
∫ ∫∫R ∂x − ∂y dA
f ( x, y )dx + g ( x, y )dy =
1
∫∫R dA =
A= ∫ xdy =
−∫ ydx =∫ − ydx + xdy
2
114 UNIUBE
Exemplo 15
Solução:
∂ ∂
∫ x 2 ydx + xdy = ∫∫ ∂x ( x) − ∂y ( x ∫∫ (1 − x )dA
2 2
y ) dA =
C
R R
1
∫ ∫ (1 − x )dydx=
1 2x
∫ x 2 ydx + xdy 2
=
C 0 0 2
Exemplo 16
Solução:
∂ 3 ∂
∫
C
5 xydx + x 3dy= ∫∫R ∂x ( x ) −
∂y
( 5 xy ) dA= ∫∫ ( 3x
2
− 5 x )dA
R
28
∫0 ∫x2 ( 3x − 5 x ) =
2 2x
∫C
3 2
5 xydx + x dy = −
15
Exemplo 17
x2 y 2
Use o teorema de Green para calcular a área da elipse + 1.
=
a 2 b2
Solução:
1 1 2π
A= ∫
− ydx + xdy = ∫ ( a cos(t ) )( b cos(t ) ) dt − ( bsen(t ) )( −asen(t ) ) dt
2 2 0
1 2π 1 1
A = ∫ ab ( cos 2 t + sen 2t ) dt = ab ∫ dt = ab(2π ) = π ab
2π
2 0 2 0 2
Atividade 10
a) ∫ C
3 xydx + 2 xydy , na qual C é o retângulo limitado por x = −2 ,
x = 4 , y =1 e y = 2 .
c)
∫ C
x cos( y )dx − ysen( x)dy , na qual C é o quadrado de vértices
(0, 0) , (π 2, 0) , (π 2, π 2) , (0, π 2) .
Atividade 11
∂r ∂r
=∫∫ f ( x, y, z )dS
σ
∫∫ f ( x(u, v), y(u, v), z(u, v))
R
× dA
∂u ∂v
2 2
∂f ∂f
∫∫ g ( x, y, z )dS
=
S
∫∫ g ( x, y, f ( x, y) )
Rxy
+ + 1dA
∂x ∂y
2 2
∂h ∂h
∫∫ g ( x, y, z )dS
=
S
∫∫ g ( x, h( x, z ), z )
Rxz
+ + 1dA
∂x ∂z
2 2
∂k ∂k
∫∫ g ( x, y, z )dS
=
S
∫∫ g ( k ( y, z ), y, z) )
Rxy
+ + 1dA
∂y ∂z
Exemplo 18
∫∫σ x dS
2
Calcule a integral de superfície em que σ é a esfera
x2 + y 2 + z 2 =
1.
Solução:
∂r ∂r ∂r ∂r
Para isso, precisamos calcular × = × .
∂u ∂v ∂φ ∂θ
∂r ∂r
( sen φ cos θ ) + ( sen φ senθ ) + ( sen φ=
cos φ )
2 2 2
= × 2 2 2 2
senφ
∂φ ∂θ
∂r ∂r
∫∫ ( sen φ cos θ ) ∫ ∫ ( sen φ cos θ )senφ dφ dθ
2π π
∫∫ x dS
2 2 2 2 2
= = × dA
S R
∂φ ∂θ 0 0
4
∫ ( sen φ cos θ )dφ dθ
2π π
∫∫ x dS ∫= π
2 3 2
S
0 0 3
Exemplo 19
∫∫ x zdS
2
Calcule na qual S é a porção do cone compreendida
S
entre os planos z = 1 e z = 4 .
Solução:
2 2 2
Na Figura 22 , temos o cone z= x + y e os planos z = 1 e z = 4 .
UNIUBE 119
2 2
∂f ∂f
∫∫ g ( x, y, z )dS
=
S
∫∫ g ( x, y, f ( x, y) )
Rxy
+ + 1dA
∂x ∂y
∂f ∂ 2 x ∂f ∂ 2 y
=
∂x ∂x
( x + y ) =
2 12
=
∂y ∂y
( x + y ) =
2 12
(x )
2 12
(x + y2 )
2 2 12
+y
1023 2π
∫∫ x zdS
2
= ≈ 909
S
5
Exemplo 20
Solução:
M
= ∫∫σ δ dS= ∫∫ δ
0
R
0 = δ 0 ∫∫ 4 x 2 + 4 y 2 + 1dA
(2 x) 2 + (2 y ) 2 + 1dA
R
πδ 0
(5 )
2π 1
M= δ 0 ∫ ∫ 4r 2 + 1rdrdθ= 5 −1
0 0 6
Atividade 12
Atividade 13
PONTO CHAVE
∂r ∂r
=Φ ∫∫=
σ
F ndS ∫∫R ∂u × ∂v dA
F
∂ ∂
− f ( x, y )i − f ( x, y ) j + k
∇g ( x , y , z ) ∂x ∂y
=n =
∇g ( x , y , z ) 2 2
∂ ∂
∂x f ( x, y ) + ∂y f ( x, y ) + 1
=
Φ ∫∫σ F ndS
= ∫∫ F ∇GdA
R
em que: ∇G =− ∂g i − ∂g j + k =− ∂z i − ∂z j + k .
∂x ∂y ∂x ∂y
Exemplo 21
Solução:
∂r ∂r
= × a 2 sen 2φ cos 2 θ i + a 2 sen 2φ senθ j + a 2 senφ cos φ k
∂φ ∂θ
∂r ∂r
F × =a 3 senφ cos 2 φ
∂φ ∂θ
∂r ∂r 2π π 4π a 3
=Φ ∫∫=
σ
F ndS ∫∫R F ∂φ=
×
∂θ ∫ ∫
0 0
a 3 senφ cos 2=
φ d φ dθ
3
Exemplo 22
2 2
Seja S a parte do gráfico de z =9 − x − y com z ≥ 0 .
Se F ( x, y, z ) = 3 xi + 3 yj + zk , encontre o fluxo de F através de S.
(Figura 25).
Solução:
g ( x, y , z ) = z − ( 9 − x 2 − y 2 ) = z − 9 + x 2 + y 2
∇g ( x , y , z ) 2 xi + 2 yj + k
=n =
∇g ( x , y , z ) 4 x2 + 4 y 2 + 1
6x2 + 6 y 2 + z 6x2 + 6 y 2 + 9 − x2 − y 2
∫∫ F dS
=
S
∫∫
S
=
4x2 + 4 y 2 + 1
∫∫
S
2
4x + 4 y +1 2
4 x 2 + 4 y 2 + 1dA
567π
∫∫ ( 5 x + 5 y 2 + 9 )dA= ∫ ∫ ( 5r + 9 )rdrdθ=
2π 3
∫∫ F dS=
2 2
≈ 890, 6
S R
0 0 2
Atividade 14
Atividade 15
Exemplo 23
Solução:
Exemplo 24
2
Seja Q a região delimitada pelo cilindro circular z= 4 − x , pelo
plano y + z =5 e pelos planos xy e xz. Seja S a superfície de Q. Se
F ( x, y, z ) =( x3 + senz ) i + ( x 2 y + cos z ) j + e x ( 2
+ y2
) k , calcule ∫∫ F ndS .
S
Solução:
2 4− x2 5− z 4608
∫∫ F = ∫∫∫ 4 x= ∫ ∫ ∫
2
ndS dV 4 x 2 dydzdx
= ≈ 131, 7
S Q
−2 0 0 35
O Teorema da Divergência tem ainda a utilidade de determinar a
densidade de fluxo.
1
diV ( P0 ) = lim
vol (G ) σ∫∫
F ndS
vol ( G ) → 0
(G )
Q Q
=Φ ∫∫σ =
F ndS 4π =
4π ∈0 ∈0
128 UNIUBE
Atividade 16
a) F ( x, y, z ) = ( x + y ) i + z j + ( e − z ) k ; σ superfície do sólido
2 2 y
2 2 2
b) F ( x, y, z ) = z 3i − x 3 j + y 3 k ; σ a esfera x + y + z =a2 .
c) F ( x, y, z ) = ( x − z ) i + ( y − x ) j + ( z − y ) k ; σ superfície do sólido
2 2
cilíndrico limitado por x + y = a2 , z = 0 e z = 1.
F ( x, y, z ) = f ( x, y, z )i + g ( x, y, z ) j + h( x, y, z ) k
∫C
F Tds = ∫∫ (rotF )ndS .
σ
Do teorema, podemos ainda estabelecer a igualdade. Acompanhe,
a seguir:
∫ =
C
F Tds ∫=
F dr ∫∫ (rotF )ndS
C
σ
Exemplo 25
2 2
Seja S a parte do paraboloide z =9 − x − y com z ≥ 0 e seja C o traço
de S no plano xy. Seja, ainda, o campo vetorial F = 3 zi + 4 xj + 2 yk .
130 UNIUBE
Solução:
2 xi + 2 yj + k
n=
4x2 + 4 y 2 + 1
i j k
∂ ∂ ∂
rotF = ∇ × F = = 2i + 3 j + 4k
∂x ∂y ∂z
3z 4x 2y
2π 3
∫
C
F Tds
= ∫
C
F dr= ∫∫σ (4 x + 6 y + 4)dA= ∫ ∫
0 0
(4r cos θ + 6rsenθ + 4)rdrdθ
∫
C
F Tds = 36π
Atividade 17
2 2
a) F ( x, y, z ) = z i + 2 xj − y k ; C é o círculo x + y =1 no plano
2 3
1
−3 y 2i + 4 zj + 6 xk ; C é o triângulo no plano z = y de
b) F ( x, y, z ) = 2
vértices (0, 2,1) , (0, 2,1) e (0, 0, 0) , com orientação anti-horária,
olhando no eixo z positivo de cima para baixo.
UNIUBE 131
Resumo
Referências