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Integral

3065 Juan Silva


O que é integral?
Integral é o inverso da derivada. Quando a gente deriva uma função, a gente encontra a derivada da função.
Já quando a gente integra uma função, a gente tá procurando a função original dela,
ou seja a função antes da derivada.Além disso, usamos a integral pra encontrar áreas.
Tipos de integral
Há dois tipos de integral: definidas e indefinidas.

Aintegral indefinida é aquela que não possui intervalos de integração e por isso ela não representa a área
sobre uma curva. Na verdade, a integral indefinida resultará em uma função e essa função resultante é
chamada de primitiva da função que está integrando, observe a notação:

Quando derivamos a g(x) + c, encontramos a f(x), por isso a g(x) + c é primitiva.

****Sempre que resolver uma integral indefinida deve aparecer aquele C no final, que é chamado de constante de integração.
Essa constante aparece porque a derivada de uma constante é zero, então pode haver uma família de funções do tipo g(x) + c tal
que a derivada será igual a f(x) , justamente porque o valor da constante não fará diferença na derivada porque derivada de
constante é zero.
Integral indefinida
Como calcular a integral indefinida:
Calcular uma integral indefinida é justamente fazer o inverso da derivação, ou seja, achar a função que
quando derivada resultará na função que conhecemos, desse modo a integral indefinida é utilizada
quando estamos procurando a primitiva de uma função.
Integral indefinida
A integral possui propriedade importantes, uma delas que a gente pode tirar a constante da
integral, a outra é que a gente pode separar uma integral quando os termos estão somando ou
subtraindo:
Integral indefinida
Tem vários modos de achar uma integral indefinida, algumas são de imediato como x^2, outras é melhor
decorar como sec(x), mas tem outras em que a gente precisa usar métodos pra encontrar sua integral.
Uma delas é a o método da substituição.

Exemplo:
Perceba que 2x é derivada de x^2, que uma função dentro de
outra função (cosseno)

*a integração por substituição é o inverso da regra da cadeia


*a integração por substituição nos ajuda a simplificar
uma expressão confusa, transformando a função "interna"
na variável.
Método da substituição
Método da substituição
Método da substituição
Método da substituição

Nesse método a gente tem que substituir o termo certo, é uma sacada que vai ter que ter
na hora do exercício. Se substituirmos o termo errado, podemos acabar dando voltas ou tendo mais
trabalho.
Integral definida
A integral definida costuma ser usada pra cálculo de área. Para calcular uma integral definida, a
gente calcula como se fosse indefinida, assim determinamos a função primitiva e com essa
função fazemos a subtração dessa função com os números do intervalo. Exemplo:

A(b)éa áreaquequeremos.F(x)éafunçãoprimitiva, f(x) éa derivadade


F(x).
“a” e“b” sãonúmerosreais.

***caso a subtração das funções dê negativo,


É só multiplicar por (-1) pra tirar o sinal negativo.
Assim encontraremos a área.
***Não há problema se o resultado der negativo, pois
A integral definida não é apenas a área.
***Na integral definida, não usamos a constante C
Integral definida
Integral definida
Integral definida
É importante saber como a gente representa a integral no gráfico para calcular
a área

Perceba que se calcularmos


A integral dessa função, iremos achar
O valor negativo, por isso colocamos
Multiplicamos por (-1)
Integral definida
Integral definida
Integral definida
MÉTODO DA SUBSTITUIÇÃO (definida) Existem 2 métodos para se calcular uma
integral definida por substituição. Um deles consiste em se calcular a integral
indefinida e então substituir os valores e subtrair. O outro método, usualmente
preferível, consiste em mudar os limites de integração ao se variar a variável.
Integral imediata
A integral imediata são integrais que é melhor você decorar, senão perderá muito tempo tentando descobrir. Aqui
está uma tabela de integrais que recomendo decorar.
Identidades trigonométricas
As identidades trigonométricas são uma ferramenta muito importante para resolver integrais
Equação diferencial

O que temos aqui é uma equação diferencial porque evolve uma equação em que há uma função e sua derivada.
O que está equação está pedindo é para que encontremos uma função , tal que a segunda derivada mais duas vezes
A derivada da função tem que ser igual a 3 vezes a função.

 Essas 3 equações são a mesma coisa.


A solução de uma equação diferencial é uma função ou uma
família de funções.
Equação diferencial
Para resolver uma equação diferencial temos que fazer o seguinte: isolamos o tudo que tiver Y de um lado e o X
no outro lado e em seguida realizamos a integração.
Exemplo:
Integração por partes
A integração por partes é mais uma técnica de integração e vem da derivada do produto:
Integração por partes
Nos exercícios, temos que escolher qual termo será “u” e qual será “dv”.

menos
Integração por partes
Integração por partes
Dica: em muitas questões, dá pra fazer usando essa lista de prioridade
L>I>A>T>E para u, e o inverso para dv
Integração por substituição trigonométrica
sendo a uma constante positiva e não tendo
nenhum outro fator irracional, pode ser
transformado numa integral trigonométrica
mais familiar, utilizando substituições
trigonométricas ou com o emprego de uma
nova variável. Para os três casos acima,
utilizamos as identidades trigonométricas:
Integração por substituição trigonométrica
Integração por substituição trigonométrica
Integração por substituição trigonométrica
Integração por substituição trigonométrica
Integração por substituição trigonométrica
Vejam que, para representar graficamente as substituições sugeridas no triângulo retângulo,
o radical ficará sempre no lado do triângulo que não é utilizado pela relação trigonométrica:
Integração por substituição trigonométrica
Exemplo:

Essa é uma integral do caso II.


Vamos representar no triângulo retângulo:
Reescrevendo o resultado em função de x:
Como C é uma constante e ln(a)
também uma constante, podemos
reescrever como:
Integral por frações parciais
Frações parciais é um método usado para quebrar integrais que tenham
frações de polinômios, para facilitar a resolução podemos seguir uma ordem de fatores:
1. Encontrar coeficientes
2. Resolver a integral

Fração parcial é quando temos uma expressão:

Pra entendermos como funciona, vamos fazer um exemplo:


Para resolvermos a integral precisamos antes trabalhar a parte algébrica:

O grau do denominador determina quantas frações parciais terá


Observe que o polinômio do numerador
Possui um grau menor <- mmc
do que o do denominador
Integral por frações parciais

Fazendo x=0 , obtemos B=-2 e igualando x=2 descobrimos que C=2 .


Com o B e C descobertos é simples sabermos que A=-2
Substituindo os valores A=-2, B=-2 e C=2, obtemos a decomposição em frações parciais:

Assim:
Integral por frações parciais
Vou explicar de outra forma: Vamos calcular a integral abaixo utilizando o método
de integração por frações parciais.

Etapa 1: Fatorar o denominador. Vamos iniciar fatorando o denominador


em um produto de binômios:
Podemos reescrever o integrando da seguinte forma:

onde A e B são constantes que devemos


determinar.
Integral por frações parciais
Calculamos o mínimo múltiplo comum (mmc) entre os denominadores das frações
do membro da direita da igualdade:

Para eliminarmos os denominadores, multiplicamos ambos os membros da


igualdade por (x2−4), obtendo:

Aplicamos a propriedade distributiva para eliminarmos os parênteses:


Agora, agrupamos os termos que possuem a variável x e as constantes:
e colocamos a variável em evidência:
Vejam que (A+B) é o coeficiente do termo que possui a variável x.
Integral por frações parciais
Etapa 2: Determinar as constantes.
Relembrando que dois polinômios são iguais se, e somente se, os coeficientes dos
termos de mesma potência são iguais.
Sendo assim, ao observarmos a igualdade, podemos
igualar os coeficientes das potências semelhantes de x em ambos os
membros, montando um sistema linear de equações:

Vamos usar o escalonamento para eliminar o termo 2A da segunda equação.


Reescrevemos a segunda equação somando-a com a primeira multiplicada por −2.
Assim:
Integral por frações parciais
Etapa 3: Reescrever e calcular a integral
Como já temos os valores das constantes A e B, podemos reescrever a integral
original como uma soma de frações parciais.
Para resolver ambas as integrais, utilizamos o método
da substituição de variável. Para a primeira integral,
fazemos u=x−2 e du=dx e para a segunda integral,
fazemos v=x+2 e dv=dx. Assim:
Integral por frações parciais
Exemplo: O integrando é composto por uma fração imprópria. Temos,
então, que dividir os polinômios de modo a obter a soma de
um polinômio por uma fração própria. Podemos efetuar a
divisão de polinômios na chave:
Integral por frações parciais
Resolvendo sistema

Agora, podemos reescrever a integral original com o integrando sendo uma soma de frações
parciais:
Área por integral
Algumas situações exigem ferramentas auxiliares na obtenção de áreas,
como exemplo as regiões existentes sob uma curva.
Para tais situações utilizamos os cálculos envolvendo as noções de integrações.
Podemos representar algebricamente uma curva no plano através de uma
lei de formação chamada função.
A integral de uma função foi criada no intuito de determinar
áreas sob uma curva no plano cartesiano.
Para calcular a área da região demarcada (S)
utilizamos a integrada função f na variável x,
entre o intervalo a e b:
Área por integral
A ideia principal dessa expressão é dividir a área demarcada em infinitos retângulos,
pois intuitivamente a integral de f(x)corresponde à soma dos retângulos de altura f(x) e base dx,
onde o produto de f(x) por dx corresponde à área de cada retângulo. A soma das áreas infinitesimais
fornecerá a área total da superfície sob a curva.

Ao resolvermos a integral entre os limites a e b,


teremos como resultado a seguinte expressão:
Área por integral
Exemplo:
Área entre duas curvas
Seguindo a mesma lógica da área sob uma curva, podemos construir a fórmula para calcular a área
entre curvas. Assim, definimos duas curvas continuas f(x) e g(x), onde f(x) seja maior ou igual de g(x)
em todo intervalo [a,b]. Ao calcular a área sob cada uma das curvas temos:

E
Área entre duas curvas
Assim, se queremos calcular a área entre a curva f(x) e a curva g(x), devemos subtrair de
Dessa forma, temos:

Conforme as propriedades das integrais,


a subtração de integrais definidas no mesmo intervalo é igual a integral da subtração, assim:
Área entre duas curvas
Exemplo: Sejam as curvas f(x)=4 e g(x)=x2. Determinar a área entre as curvas.
A curva y=x2 é uma parábola cuja concavidade voltada para cima e a curva y=4 é uma reta horizontal,
que corta o eixo dos y no ponto 4.
Os limites de integração serão os que satisfazem a equação x2=4, ou seja, os pontos x=−2 e x=2.
Vamos esboçar as curvas, anotando as funções, os elementos de área e os limites.

Se usarmos retângulos verticais,


o comprimento será f(x)−g(x)=4−x2
e sua largura dx.
Assim, sua área será dA=(4−x2) dx.
A área total da região é dada pela integral:
Área entre duas curvas
Sempre que possível, utilizamos a simetria, a fim de simplificar os cálculo.
Neste caso, a simetria proporcionada pelo eixo da parábola sugere que integremos apenas de x=0 a x=2,
encontrando apenas a metade da direta. Depois, multiplicamos por 2 para obter a área total.
Área entre três curvas
Mas e se tiver 3 curvas ou mais? Quando a área está entre mais de duas curvas, devemos analisar os
Pontos de intersecção
Exemplo: determine a área destacada

Primeiramente devemos determinar os intervalos de integração.


a área entre curvas é dada pela integral da subtração das funções.
Lembrando que devemos sempre subtrair a função maior pela menor.

Assim, observando a figura dada percebemos que a função menor ora é h(x) ora f(x).
Desse modo, separaremos o cálculo da área entre três curvas em duas integrais.
Neste exercício os intervalos de integração (pontos de intersecção) são
visíveis pelo gráfico,caso não fossem deveríamos igualar duas a duas funções e
determinar as raízes, que são os pontos de intersecção.
Área entre três curvas
Dessa forma temos:

e
Calculando A1 e A2

Assim, a área entre as 3 curvas será:


Cálculo de volumes
Por enquanto, vamos aprender a calcular o volume de uma região de um gráfico quando rotacionada
Em torno do eixo x ou y.

Rodando em torno do eixo x

Isso vem da fórmula da área do círculo, percebeu?


Cálculo de volumes
Exemplo: Calcule o volume do sólido de revolução obtido pela rotação, em torno do eixo x da região
Limitada pela curva y=x2 , pelas retas x=1 e x=2
Cálculo de volumes
Rodando em torno de uma reta paralela ao eixo x
Nesse caso, o raio não é mais f(x) porque a distância ao eixo de revolução passa a ser
A distância da curva até essa reta.

O volume do sólido de revolução


obtido pela rotação da região R
em torno da reta y=L é dado por:
Cálculo de volumes
Rodando em torno do eixo y
Pra rotações em torno do eixo y, é igual ao do eixo x, só precisa trocar o x pelo y:
Cálculo de volumes
Rodando em torno do eixo y
Exemplo: Calcule o volume do sólido de revolução obtido pela rotação, obtido pela rotação,
em torno do eixo y da região limitada pela curva y=f(x)=lnx, pelas retas x=0 e y=0 e y=1

A questão nos deu f(x), mas na fórmula tem f(y).


Então temos que escrever x em função de y:

Depois, é só colocar na fórmula:


Cálculo de volumes
Volume de uma região limitada por duas curvas
Rotação em torno do eixo x

É um sólido com um buraco no meio.


Nesse caso haverá um diferença de volumes. O volume
será dado pela diferença entre o volume da região maior
e o volume da região menor. Basta descobrir os dois
raios: o raio externo (RE) e o raio interno (RI).
Nesse caso, em que a rotação está em torno de x, o raio externo
será a função que está acima, no caso da figura, f(x) e o raio interno
a função que está abaixo. No caso da figura, g(x)
Cálculo de volumes
Volume de uma região limitada por duas curvas
Rotação em torno do eixo x
Exemplo: encontre o volume do sólido obtido pela rotação, em torno do eixo x da região
limitada pelas curvas y=ex e y=x pelas retas x=0 e x=2
Cálculo de volumes
Volume de uma região limitada por duas curvas
Rotação em torno de uma reta paralela ao eixo x
Nesse caso, essa reta y=L passa a ser o eixo de revolução. Aí os raios externo e
interno não são mais f(x) e g(x) porque a distância ao eixo de revolução passa a
ser a distância de cada curva até a essa reta y=L. O que temos é o seguinte:
Cálculo de volumes
Volume de uma região limitada por duas curvas
Rotação em torno do eixo y

Nesse caso, a única que coisa que muda é que


ambas as funções têm que estar definidas em
função da variável y:
Qualquer dúvida, só me chamar

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