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Não existem regras rígidas para fazer simplificação por este método.
Consiste em reduzir uma função lógica recorrendo, na medida do
possível, aos postulados, propriedades e teoremas da álgebra de
Boole.
Exemplo:
f = a + b ⋅ (a ⋅ c )
Aplicando primeiro o teorema de De Morgan ao termo
(a ⋅ c ) resulta f = a + b ⋅ ( a + c)
Exemplo:
Exprime a função a seguir na forma canónica soma de produtos.
F (A, B, C ) = A + BC
Sabendo que
A+ A = B + B = C +C =1
F ( A, B, C ) = A ( B + B ) (C + C ) + ( A + A ) BC
F(A, B, C) = A ⋅ B ⋅ C + A ⋅ B ⋅ C + A ⋅ B ⋅ C + A ⋅ B ⋅ C + A ⋅ B ⋅ C + A ⋅ B ⋅ C
F ( A, B, C ) = A ⋅ B ⋅ C + A ⋅ B ⋅ C + A ⋅ B ⋅ C + A ⋅ B ⋅ C + A ⋅ B ⋅ C
F (A, B, C ) = ∑ m(3,4,5,6,7)
Maxtermo – é uma soma em que cada uma das variáveis aparece
apenas uma vez, na forma complementada ou não complementada.
Exemplo:
Dada a tabela de verdade da função F(X,Y,Z)
F ( X,Y, Z ) = ( X +Y + Z ) ( X +Y + Z ) ( X +Y + Z ) ( X +Y + Z )
F ( X,Y, Z ) = ΠM ( 0, 2, 5, 7)
F ( A, B, C ) = A (B + C )
F ( A, B, C ) = ( A + BB + CC ) ( AA + B + C )
= ( A + B + C)( A + B + C)( A + B + C)( A + B + C)( A + B + C)( A + B + C)
= ( A + B + C)( A + B + C)( A + B + C)( A + B + C)( A + B + C)
F (A, B, C ) = ΠM (2,4,5,6,7)
Conversão entre formas canónicas
Exemplo
F ( A, B, C ) = ∑ m ( 0, 2, 5, 7) = ΠM (1, 3, 4, 6 )
Exemplo
F ( A, B, C ) = ΠM (1, 3) = ∑ m ( 0, 2, 4, 5, 6, 7)
M j = mj
Exemplo: M4 = X +Y + Z
Exercício
Demostre que a forma canónica complementada da função é
verdadeira
F ( A, B, C ) = m0 + m2 + m5
F ( A, B, C ) = M 0 ⋅ M 2 ⋅ M 5
Demonstração:
F (A, B, C ) = (m0 + m2 + m5 ) = m0 ⋅ m2 ⋅ m5 = M 0 ⋅ M 2 ⋅ M 5
F ( A, B, C ) = (M 1 ⋅ M 3 ⋅ M 4 ⋅ M 6 ⋅ M 7 )
= M 1 + M 3 + M 4 + M 6 + M 7 = m1 + m3 + m4 + m6 + m7
Tabelas de verdade
Vantagens:
• Facilidade com que se obtém a partir da formulação verbal da
função a implementar.
• Facilidade na obtenção das expressões algébricas nas formas
canónicas.
• Constituem o ponto de partida para métodos gráficos e tabulares
de simplificação de funções (mapas de Karnaugh).
Construção da tabela de verdade a partir da formulação
verbal
F ( A, B, C ) = ( A + B + C )⋅ (A + B + C )⋅ (A + B + C )⋅ (A + B + C )⋅ (A + B + C )
= M 0 ⋅ M 3 ⋅ M 4 ⋅ M 5 ⋅ M 7 = ΠM (0,3,4,5,7 )
Quando X = 1
⇒ X = 1; ∀Y ; ∀Z Nº de termos = 4;5;6;7
Ou
Quando YZ = 1
⇒ ∀X ; Y = 1; Z = 1
⇒ ∀X ; Y = 1; Z = 0 Nº de termos = 2;6
X" Y" Z" F(X,Y,Z)"
0" 0" 0" 0"
0" 0" 1" 0"
0" 1" 0" 1"
0" 1" 1" 0"
1" 0" 0" 1"
1" 0" 1" 1"
1" 1" 0" 1"
1" 1" 1" 1"
"
F ( X , Y , Z ) = X + YZ ⇔ ( X + Y ) ⋅ (X + Z )
A expressão encontra-se na forma produto de somas, logo podemos
concluir que a função F toma o valor 0:
Quando X + Y = 0
⇒ X = 0; Y = 0; ∀Z Nº de termos = 0;1
Ou quando X +Z =0
⇒ X = 0; ∀Y ; Z = 0
⇒ X = 0; ∀Y ; Z = 1 Nº de termos = 1; 3