Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Soluções
Curvas da lista
Polares
Então:
2 −1 ≤ cos (5θ) ≤ 1
Curvas Polares 2
−3 ≤ 1 + 4 cos (5θ) ≤ 5
O que, por si só, elimina as demais opções.
• (6) - I
Este item é o único que temos de uma espiral. Observe que conforme
θ cresce de (0 → +∞) r irá fazer o caminho contrário, pois são in-
versamente proporcionais. Isto é, r vem do infinito quando θ = 0 e se
aproxima de 0 conforme θ → ∞. Talvez esteja se perguntando o porquê
de o gráfico não tocar o 0. O fato é que o plot numérico limita um in-
tervalo fixo para θ, fazendo com que o valor de θ vá até um θM AX que,
numericamente, é menor que infinito. E portanto r estará desenhado
até r(θM AX ).
π/4
π/4
1 √ 2 1 π/4 1 θ2
2
π2
Z Z
1 π
A= ( θ) dθ = θdθ = · = · =
0 2 2 0 2 2 0 4 42 64
• b) r = eθ/2 , π ≤ θ ≤ 2π
2π 2π
2π
e2π − eπ
Z Z
1 θ/2 2 1 θ 1 θ
A= (e ) dθ = e dθ = · e =
π 2 2 π 2 π 2
12
• c) r = sin θ, π/3 ≤ θ ≤ 2π/3
Z 2π/3
1
A= (sin θ)2 dθ
π/3 2
Isolando o sin2 θ:
1 − cos 2θ
sin2 θ =
2
Com isso, a integral fica:
2π/3 2π/3 2π/3
1 − cos 2θ
Z Z
1 1 1 sin 2θ
A= dθ = (1−cos 2θ)dθ = θ−
π/3 2 2 4 π/3 4 2
π/3
√ ! √ !
1 2π π sin (4π/3) sin (2π/3) 1 π 3 3
A= − − + = − − +
4 3 3 2 2 4 3 4 4
√ ! √
1 π 3 2π + 3 3
A= + =
4 3 2 24
√
• d) r = sin θ, 0 ≤ θ ≤ π
Z π √
1 π
Z
1 2
A= ( sin θ) dθ = sin θdθ
0 2 2 0
1 1 1 1 2
A= (− cos θ)|π0 = cos θ|0π = (cos 0−cos π) = (1−(−1)) = = 1
2 2 2 2 2
Questão 10
• a) r = 2 cos θ
Podemos calcular a área de um dos hemisférios e multiplicar por 2.
Isto é, vamos calcular a área delimitada pelo contorno laranja, onde
θ ∈ [0, π/2]:
13
Z π/2 Z π/2
1 2
Alaranja = (2 cos θ) dθ = 2 cos2 θdθ
2 0 0
Para resolver esta integral usamos a soma de arcos do cosseno:
1 + cos 2θ
→ cos2 θ =
2
Retornando à integral:
Z π/2 Z π/2
1 + cos 2θ sin 2θ θ=π/2
Alaranja = 2 dθ = (cos 2θ+1)dθ = + θ |θ=0
0 2 0 2
sin π sin 0 π π
Alaranja = − + −0 =
2 2 2 2
Mas sabemos que:
π
Atotal = 2Alaranja = 2( ) = π
2
O mesmo resultado é obtido usando a fórmula da área de circun-
ferências, admitindo que o raio da circunferência dada é R = 1:
Acir = πR2 = π · 12 = π
14
• b) r = 2 + cos 2θ
Como a figura é simétrica com relação ao eixo x e com relação ao
eixo y, podemos calcular a área empreendida no primeiro quadrante e
multiplicá-la por 4, de modo análogo ao item anterior:
Temos:
Z π/2 Z π/2
1 21
Alaranja = (2+cos (2θ)) dθ = (4+4 cos (2θ)+cos2 (2θ))dθ
2 0 2 0
Z π/2
π/2 π
I1 = 4 dθ = 4(θ)|0 = 4( − 0) = 2π
0 2
Z π/2 π/2
sin 2θ
I2 = 4 cos 2θdθ = 4
2 = 2(sin π − sin 0) = 0
0 0
Z π/2
I3 = cos2 (2θ)dθ
0
15
Podemos usar a soma do arco dos cossenos para facilitar a integral I3 :
1 + cos 4θ
→ cos2 2θ =
2
Retornando à integral:
Z π/2
1 π/2
Z
1 + cos 4θ
I3 = dθ = (1 + cos 4θ)dθ
0 2 2 0
π/2
1 sin 4θ 1 π sin 2π sin 0 π
I3 = θ+ = −0+ − =
2 4
0 2 2 4 4 4
Com isso:
1 1 π 9π
Alaranja = (I1 + I2 + I3 ) = 2π + 0 + =
2 2 4 8
Mas sabemos que:
9π 9π
Atotal = 4Alaranja = 4 =
8 2
Questão 11
• a) r = sin 2θ
16
Observe que o laço destacado da rosácea corresponde ao intervalo 0 ≤
θ ≤ π/2. Caso não esteja claro, podemos calcular os extremos de
intervalo. Sabemos que um laço corresponde ao r sair de um valor
inicial e retornar ao mesmo lugar. Em θ = 0 → r = 0, qual será o
próximo valor de θ que fará r = 0?
kπ
sin 2θ = 0 → θ = ∀ k∈Z
2
Com isso o próximo valor, após o 0 que fará r = 0 é θ = π/2. Podemos
prosseguir para o cálculo da área do laço:
Z π/2 Z π/2
1 2 1
Al = (sin 2θ) dθ = sin2 (2θ)dθ
2 0 2 0
1 − cos 4θ
→ sin2 2θ =
2
A integral se torna:
π/2 π/2
1 − cos 4θ
Z Z
1 1
Al = dθ = (1 − cos 4θ)dθ
2 0 2 4 0
π/2
1 sin 4θ 1 π sin 2π sin 0 π
Al = θ− = −0− + =
4 4
0 4 2 4 4 8
17
Por fim temos:
1 3π/8 1 3π/8
Z Z Z 3π/8
2 2
Al = (2 cos 4θ) dθ = 4 cos (4θ)dθ = 2 cos2 (4θ)dθ
2 π/8 2 π/8 π/8
1 + cos 8θ
→ cos2 4θ =
2
A integral fica:
Z 3π/8 Z 3π/8
1 + cos 8θ
Al = 2 dθ = (1 + cos 8θ)dθ
π/8 2 π/8
3π/8
sin 8θ 3π π sin 3π sin π π
Al = θ+ = − + − =
8
π/8 8 8 8 8 4
Uma alternativa para a resolução deste item seria integrar a área de 0
até π8 , o que seria correspondente a metade da pétala da rosácea. Se
considerarmos a simetria da curva com relação ao eixo polar (r(θ) =
r(−θ)) a área da pétala seria simplesmente o dobro deste resultado.
Questão 12
18
• a) Primeiro, precisaremos determinar quais os pontos de interseção
entre as duas curvas. Sejam: r1 = 4 sin θ e r2 = 2.
1
r1 = r2 → 4 sin θ = 2 ∴ sin θ =
2
Portanto, no intervalo θ ∈ [0, 2π], as duas curvas se interceptam quando
θ = π6 e quando θ = 5π6
. Podemos enxergar melhor este pontos obser-
vando os esboços das curvas no plano:
1 5π/6 2
Z
5π/6 5π π 4π
Aazul = (2) dθ = 2(θ)|π/6 = 2 − =
2 π/6 6 6 3
Usando a relação:
1 − cos 2θ
→ sin2 θ =
2
19
Reescrevemos a integral como:
Z 5π/6 Z 5π/6
1 − cos 2θ
Alaranja = 8 dθ = 4 (1 − cos 2θ)dθ
π/6 2 π/6
5π/6
sin2θ 5π π sin (5π/3) sin (π/3)
Alaranja = 4 θ − =4 − − +
2
π/6 6 6 2 2
√ ! √ ! √ !
2π 3 3 2π 3
Alaranja = 4 − − + =4 +
3 4 4 3 2
8π √
Alaranja = +2 3
3
√
8π √ 4π 4π + 6 3
A = Alaranja − Aazul = +2 3− =
3 3 3
• b) Vamos determinar quais os pontos de interseção entre as duas curvas.
Sejam: r1 = 3 cos θ e r2 = 1 + cos θ.
1
r1 = r2 → 3 cos θ = 1 + cos θ ∴ cos θ =
2
Portanto, no intervalo, as duas curvas se interceptam quando θ = − π3 e
quando θ = π3 . Pegaremos o ângulo negativo para facilitar a integração.
20
!
Z π/3 Z π/3 Z π/3
1
Aazul = dθ + 2 cos θdθ + cos2 θdθ
2 −π/3 −π/3 −π/3
1 + cos 2θ
→ cos2 θ =
2
Z π/3 Z π/3 Z π/3 !
1 1 + cos 2θ
Aazul = dθ + 2 cos θdθ + dθ
2 −π/3 −π/3 −π/3 2
Z π/3 Z π/3 !
1 π/3
Z
1
Aazul = dθ + 2 cos θdθ + (1 + cos 2θ)dθ
2 −π/3 −π/3 2 −π/3
π/3 π/3 !
1 π/3 π/3 θ sin 2θ
Aazul = θ|−π/3 + 2 sin θ|−π/3 + +
2 2 −π/3 4 −π/3
π/3 π/3 !
1 3θ π/3 sin 2θ
Aazul = + 2 sin θ|−π/3 +
2 2 −π/3 4 −π/3
1 3 1
Aazul = (π/3 − (−π/3)) + 2(sin (π/3) − sin (−π/3)) + (sin (2π/3) − sin (−2π/3))
2 2 4
√ √ √ √ !
1 3 3 1 3 3
Aazul = π + 2( + )+ ( + )
2 2 2 4 2 2
√ !
1 √ 3
Aazul = π+2 3+
2 4
√
π 9 3
Aazul = +
2 8
Já a área dentro da segunda curva é dada por:
Z π/3 Z π/3
1 29
Alaranja = (3 cos θ) dθ = cos2 θdθ
2 −π/3 2 −π/3
21
π/3
9 sin 2θ 9 π π sin (2π/3) sin (−2π/3)
Alaranja = θ+ = + + −
4 2
−π/3 4 3 3 2 2
√ √ !
9 2π 3 3
Alaranja = + +
4 3 4 4
√
3π 9 3
Alaranja = +
2 8
√ √
3π 9 3 π 9 3
A = Alaranja − Aazul = + − − =π
2 8 2 8
Questão 13
• a) r1 = sin θ , r2 = cos θ; O ponto de interseção entre as duas curvas é:
r1 = r2 → sin(θ) = cos θ → tan θ = 1
π
Com isso, encontramos θ = 4
Podemos calcular a área dentro das duas curvas como sendo o dobro
da área hachurada acima:
1 π/4 1 π/4 2
Z Z
2
Ahachurada = (sin θ) dθ = sin θdθ
2 0 2 0
Utilizando a soma de arcos do cosseno:
1 π/4 1 − cos 2θ 1 π/4
Z Z
Ahachurada = dθ = (1 − cos 2θ)dθ
2 0 2 4 0
22
π/4
1 sin 2θ 1 π sin (π/2) sin (0)
Ahachurada = θ− = 4 4 −0− +
4 2 0 2 2
1 π 1 π 1
Ahachurada = − = −
4 4 2 16 8
Com isso podemos dizer:
π−2
Atotal = 2Ahachurada =
8
23
R 19π/6
o intervalo 12 11π/6 r2 dθ, por exemplo. Depois dessa breve explicação,
retornemos à integral. A área hachurada em laranja é dada por:
1 7π/6 2
Z
7π/6 7π π 8π
Alaranja = (2) dθ = 2(θ)|−π/6 = 2 + =
2 −π/6 6 6 3
1 11π/6 1 11π/6
Z Z
2
Aroxo = (3 + 2 sin θ) dθ = (9 + 12 sin θ + 4 sin2 θ)dθ
2 7π/6 2 7π/6
11π/6
sin 2θ 11π 7π sin (11π/3) sin (7π/3)
I3 = 2 θ − =2 − + −
2
7π/6 6 6 2 2
√ √ !
2π 3 3 4π √
I3 = 2 − − = − 3
3 4 4 3
Com isso podemos escrever:
1 1 √ 4π √ 1 22π √
Aroxo = (I1 + I2 + I3 ) = (6π − 12 3 + − 3) = ( − 11 3)
2 2 3 2 3
Logo: √
11π 11 3
Aroxo = −
3 2
24
Por fim, escrevemos:
√ √
8π 11π 11 3 19π 11 3
Atotal = Alaranja + Aroxo = + − = −
3 3 2 3 2
• a) r = e2θ , 0 ≤ θ ≤ 2π
Nesse caso,
dr d
= (e2θ ) = 2e2θ
dθ dθ
Com isso fazemos:
Z 2π q
2
Z 2π √ Z 2π √
L= 2θ 2 2θ
(e ) + (2e ) dθ = 4θ
5e dθ = 5e2θ dθ
0 0 0
√ 2π √
5 2θ 5 4π
L= e = (e − 1)
2 2
0
• b) r = θ , 0 ≤ θ ≤ 2π
Nesse caso,
dr d
= (θ) = 1
dθ dθ
Temos: Z 2π √
L= θ2 + 1dθ
0
Este é um caso tı́pico em que recorremos à uma tabela de integrais
para efetuar os cálculos. O raciocı́nio para se chegar à primitiva desta
integral envolve um labor matemático não muito trivial. Mas, para
aqueles que ficaram na dúvida, irei brevemente apontar um caminho
para a solução. Primeiro, vamos considerar a integral indefinida (para
facilitar a análise): Z √
L= θ2 + 1dθ
θ = tan u
25
Com isso
cos2 u + sin2 u du
dθ = du → dθ =
cos2 u cos2 u
Retornando a substituição à integral, encontramos:
q q
Z p sin2 u+cos2 u 1
(tan u)2 + 1
Z Z
cos2 u cos2 u
L= du = du = du
cos2 u cos2 u cos2 u
Z Z Z
1
L= du = sec (u)du = sec (u) sec2 (u)du
3
cos3 u | {z } | {z }
U dV
sin2 u + cos2 u 1
sin2 u+cos2 u = 1 → 2
= 2
→ tan2 (u)+1 = sec2 (u)
cos (u) cos (u)
Z Z Z
3 3
sec (u)du = sec (u) tan (u) − sec (u)du + sec (u)du
| {z } | {z }
I I
Podemos escrever:
Z
2I = sec (u) tan (u) + sec (u)du
26
Z R
3 sec (u) tan (u) + sec (u)du
I = sec (u)du =
2
Perceba que, para se chegar ao resultado final, ainda é necessário que
se calcule Z
sec (u)du
1 √ 2 √ √ √
L= 4π + 1 · 2π + ln | 1 + 4π 2 + 2π| − 0 + 1 · 0 + ln | 1 + 0 + 0|
2
√ 1 √
L = 4π 2 + 1 · π + ln | 1 + 4π 2 + 2π|
2
Questão 15
• a) r1 = sin θ r2 = cos θ
O que, a uma primeira vista, já é possı́vel se perceber é que ambas as
curvas passam pela origem, portanto, (0, 0) é um ponto de interseção.
Além disso, podemos tomar:
π
r1 = r2 → sin (θ) = cos (θ) → tan (θ) = 1θ =
4
√
Em θ = π4 , r1 = r2 = 22
Portanto,
√
os pontos em que as duas curvas se encontram são: (0, 0) e
2 π
( 2 , 4 ), como assinalado no gráfico:
27
• b) r1 = cos θ , r2 = 1 − cos θ
Novamente, ambas as curvas irão passar pela origem, com isso, (0, 0) é
um ponto de interseção, além disso, tomamos:
1
r1 = r2 → cos (θ) = 1 − cos (θ) → cos (θ) =
2
Logo, em θ = π3 , r1 = r2 = 12
E também em θ = 5π 6
, r1 = r2 = 12
Portanto, os pontos em que as curvas se interceptam são: (0, 0), ( 21 , 2π
3
)
e ( 21 , 5π
3
), como assinalado no gráfico:
28