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POLARES
Gabarito/Resolução
• θ representa o ângulo que a reta que passa pelo ponto P e pela origem
O faz com o eixo polar (nesse caso, o eixo das abscissas) positivo se
medido no sentido anti-horário.
Assim sendo, podemos representar um mesmo ponto P de diversas formas
diferentes quanto quisermos, aproveitando das propriedades representadas
abaixo:
• a) (1, π2 ) r = 1; θ = π/2
1
• b) (−2, π4 ) r = −2; θ = π/4
• a) (3, π/2)
x = rcos(θ) = 3cos(π/2) = 3 · 0 = 0
y = rsen(θ) = 3sen(π/2) = 3 · 1 = 3
√
• b) (2 √2, 3π/4) √ √
x = 2√ 2cos(3π/4) = 2 √2 · (− √2/2) = −2
y = 2 2 · sen(3π/4) = 2 2 · ( 2/2) = 2
• c) (−1, π/3)
x = (−1) · cos(π/3) = (−1) ·√
(1/2) = −1/2
√
y = (−1)sen(π/3) = (−1) · ( 3/2) = − 3/2
• d) (4, 3π)
x = 4cos(3π) = 4 · (−1) = −4
y = 4sen(3π) = 4 · (0) = 0
Questão 3
y
tg(θ) =
x
r 2 = x2 + y 2
Além de ter em mente essas relações, também é importante saber em qual
quadrante está o ponto para definir θ e r da maneira correta. O exercı́cio
também define que r > 0 e 0 ≤ θ ≤ 2π.
2
• a) (1, 1) √ √
r= 12 + 12 = 2
1
tg(θ) = = 1
1
Como o ponto está no primeiro quadrante (x > 0, y > 0), a função
arctan entregará o ângulo θ:
• b) √
(2 3, −2)
q √
r = (2 3)2 + (−2)2 = 4
√
−2 3
tg(θ) = √ = −
2 3 3
Como o ponto está no 4o quadrante (x > 0, y < 0), a função arctan
entregará o ângulo negativo associado a θ, para transformarmos em um
θ no intervalo pedido, basta somarmos 2π ao valor:
√
−1 3 π 11π
θ = tan (− ) + 2π = − + 2π =
3 6 6
√
• c) (−1, − 3) √
(2 3, −2)
q √
r = (−1)2 + (− 3)2 = 2
√
− 3 √
tg(θ) = = 3
−1
Como o ponto está no 3o quadrante(x < 0, y < 0), arctan entregará o
ângulo correspondente
√ no primeiro quadrante, cuja tangente também é
igual a 3. Para encontrarmos o ângulo no terceiro quadrante, basta
somarmos π ao valor:
√ π 4π
θ = tan−1 3 + π = + π =
3 3
Questão 4
3
• a) Podemos calcular as coordenadas cartesianas dos pontos A(x1 , y1 ) e
B(x2 , y2 ): √
x1 = r1 cosθ1 = 1cos(π/6) = 3/2
y1 = r1 senθ1 = 1senπ/6 = 1/2
√
x2 = r2 cosθ2 = 3cos(3π/4) = −3 2/2
√
y2 = r2 senθ2 = 3sen(3π/4) = 3 2/2
E em seguida vamos utilizar que a distância entre dois pontos é o
módulo do vetor que liga os dois:
−→ −→ p
AB = (x2 − x1 , y2 − y1 ) → |AB| = (x2 − x1 )2 + (y2 − y1 )2
Com isso:
q √ √ √
D = (−3 2/2 − 3/2)2 + (3 2/2 − 1/2)2
q √ √
D = 1/4((18 + 6 6 + 3) + (18 − 6 2 + 1))
q √ √
(40 − 6 2 + 6 6)
D=
2
• b) Uma forma alternativa e mais geral de se calcular a distância en-
tre dois pontos dados em coordenadas polares é utilizando a lei dos
cossenos. Observe o triângulo abaixo:
4
Utilizando a lei dos cossenos no triângulo 4AOB temos:
D2 = r12 + r22 − 2r1 r2 cos(θ2 − θ1 )
Mas, como cosseno é uma função par, também podemos escrever:
D2 = r12 + r22 − 2r1 r2 cos(θ1 − θ2 )
E, portanto:
q q
D = r12 + r22 − 2r1 r2 cos(θ1 − θ2 ) = r12 + r22 − 2r1 r2 cos(θ2 − θ1 )
Questão 5
• a) Sabemos que r2 = x2 + y 2 , portanto:
x2 + y 2 = 22
Que descreve a circunferência de raio 2 centrada na origem;
• b) Sabemos que x = rcos(θ), portanto:
x = rcos(θ) = 1
Que descreve uma reta vertical em x = 1.
• c) Multiplicando ambos os lados por r teremos:
r2 = 2rsen(θ) + 2rcos(θ)
Podemos substituir x = rcosθ e y = rsenθ na expressão acima:
r2 = 2x + 2y
Mas r2 = x2 + y 2 logo:
x2 + y 2 = 2x + 2y → (x2 − 2x) + (y 2 − 2y) = 0
Completando quadrados:
(x − 1)2 − 1 + (y − 1)2 − 1 = 0
Por fim, chegamos em:
(x − 1)2 + (y − 1)2 = 2
√
Que é a expressão para a circunferência de raio 2 e centrada no
ponto(1, 1)
5
• d) Reescrevendo:
1
r = tan θ → r cos θ = tan θ
cos θ
Mas x = r cos θ e tan θ = xy , logo:
y
x= → y = x2
x
Que representa a parábola côncava para cima com vértice na origem.
Questão 6
• a) Podemos escrever:
x = r cos θ = 3
Logo:
3
r= = 3 sec θ
cos θ
• b) Podemos escrever:
x2 + y 2 = r 2 = 9
Extraindo a raiz de ambos os lados:
r = ±3
7
• c) É uma cardióide simétrica em relação ao eixo polar:
8
• f) Podemos escrever r
2 1 1
r = →r=±
θ θ
O que facilita o traçado manual. θ não pode ser um número negativo
( θ ≥ 0). Perceba que se trata de uma curva com um comportamento
espiral. Vamos fazer análise começando de um θ muito grande:
r
1
lim =0
θ→∞ θ
Portanto a curva partirá da origem tanto positiva quanto negativa-
mente. O valor de r aumentará cada vez mais conforme saı́mos do
infinito e nos aproximamos do zero de modo que:
r
1
lim + → +∞
θ→0 θ
r
1
lim − → −∞
θ→0 θ
Dessa forma, uma perna irá para infinito pelo lado positivo e outra pelo
lado negativo, ambas se aproximando da reta θ = 0. Com isso já temos
uma ideia do comportamento da curva.
9
Questão 8 Para resolver este exercı́cio podemos podemos fazer a análise de
alguns pontos particulares para identificar a curva correspondente à equação
polar dada, bem como poderemos, também, usar as relações de simetria.
• (1)-III
Em r = sin (θ/2) O que se percebe é que θ está confinado em uma
função seno, portanto o valor de r estará confinado no intervalo [−1, 1]
Com isso, descartamos as opções I, II, IV e VI. Sobrando apenas III
e V. Para decidir entre essas duas, podemos comparar os valores para
r quando passar sobre o eixo vertical, isto é quando θ = (2k + 1)π/2
k ∈ Z: √
π 2
k = 0 → r(π/2) = sin = ≈ 0.7
4 2
√
3π 2
k = 1 → r(3π/2) = sin =− ≈ −0.7
4 2
Os demais ângulos (demais valores de k) apresentarão respostas semel-
hantes. O único gráfico que coincide com estes pontos é o III.
• (2)-V
Podemos realizar a mesma análise da alternativa anterior, argumen-
tando que como θ está confinado a uma função seno em r = sin (θ/4),
r deve estar no intervalo [−1, 1]. Para diferenciá-lo da alternativa III,
tomamos valores para r quando passar sobre o eixo vertical:
π
k = 0 → r(π/2) = sin ≈ 0.4
8
10
3π
k = 1 → r(3π/2) = sin ≈ 0.9
8
estes valores já são suficiente para escolher a alternativa V ao invés da
III.
• (3)-IV
Podemos escrever:
1
r=
cos 3θ
Sabemos que a função é simétrica com relação ao eixo polar, pois se
alterarmos θ por −θ a equação não é alterada, devido à propriedade par
da função cosseno, o que já descarta a opção I. Além disso, temos um
caso em que a função não é definida se cos 3θ = 0, em outras palavras
toda vez que o cosseno se aproximar do valor de 0, a equação polar irá
para infinito. Isto equivale dizer que a equação polar tem assı́ntotas!
O que, de cara, já elimina as opções restantes. Mas, para ter certeza,
podemos calcular as candidatas a assı́ntotas, pois correspondem aos
ângulos que fazem cos 3θ = 0:
3θ = π/2 → θ = π/6
3θ = 3π/2 → θ = π/2
3θ = 5π/2 → θ = 5π/6
Os ângulos tomados daı́ para frente entregarão os mesmos resultados.
Portanto já identificamos as três assı́ntotas da equação polar dada, elas
coincidem exatamente com o que aparece no gráfico IV.
• (4)-VI
Observe que, como aparece um θ multiplicando o seno, o r desta
equação não estará limitado. O que elimina os gráficos II, III e V. Além
disso, a equaçõ para r não apresenta nenhuma indefinição quanto aos
valores que podem ser assumidos por θ, portanto, não tem assı́ntotas
e eliminamos a opção IV. Podemos encontrar a resposta desse item
analisando sua simetria. r é simétrica com relação ao eixo polar, pois:
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• (5) - II
r é simétrica com relação ao eixo polar, pois:
−1 ≤ cos (5θ) ≤ 1
Então:
−3 ≤ 1 + 4 cos (5θ) ≤ 5
O que, por si só, elimina as demais opções.
• (6) - I
Este item é o único que temos de uma espiral. Observe que conforme
θ cresce de (0 → +∞) r irá fazer o caminho contrário, pois são in-
versamente proporcionais. Isto é, r vem do infinito quando θ = 0 e se
aproxima de 0 conforme θ → ∞. Talvez esteja se perguntando o porquê
de o gráfico não tocar o 0. O fato é que o plot numérico limita um in-
tervalo fixo para θ, fazendo com que o valor de θ vá até um θM AX que,
numericamente, é menor que infinito. E portanto r estará desenhado
até r(θM AX ).
π/4
π/4
1 √ 2 1 π/4 1 θ2
2
π2
Z Z
1 π
A= ( θ) dθ = θdθ = · = · =
0 2 2 0 2 2 0 4 42 64
• b) r = eθ/2 , π ≤ θ ≤ 2π
2π 2π
2π
e2π − eπ
Z Z
1 θ/2 2 1 θ 1 θ
A= (e ) dθ = e dθ = · e =
π 2 2 π 2 π 2
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