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CIRCUNFERÊNCIA
DEFINIÇÃO ...................................................................................... 179
EQUAÇÃO REDUZIDA .................................................................... 179
EQUAÇÃO GERAL .......................................................................... 180
RECONHECIMENTO ....................................................................... 180
POSIÇÃO RELATIVA ENTRE PONTO E CIRCUNFERÊNCIA........ 186
POSIÇÃO RELATIVA ENTRE RETA E CIRCUNFERÊNCIA ........... 192
PROBLEMAS DE TANGENCIA ....................................................... 194
POSIÇÃO RELATIVA ENTRE DUAS CIRCUNFERÊNCIAS ........... 196
RESPOSTAS ................................................................................... 200
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ...................................................... 202
x a y b
2 2
Como DPC , desta
DEFINIÇÃO
forma, podemos escrever que:
Circunferência é um conjunto de
x a y b
2 2
pontos do plano eqüidistantes de um r
ponto fixo chamado CENTRO. A
distância do centro a qualquer ponto da
ou
circunferência é denominada RAIO.
Uma circunferência está bem
determinada quando são conhecidos
x a y b
2 2
seu centro e raio. r2
Consideremos a circunferência
de centro no ponto C(a, b) e raio r como
na figura abaixo:
Ex.1: Escrever a equação da
circunferência de centro no ponto (5, 3)
e raio 7.
Resolução:
Substituindo a, b e r na expressão
x a y b r 2 , temos que a equação
2 2
procurada é x 5 2 y 3 2 49 .
Um ponto P(x, y) pertence a se,
e somente se, a distância PC é igual ao
raio r.
Ex.2: Qual a equação da circunferência
de centro na origem e raio 4?
P DPC r
Resolução:
Chama-se equação da
circunferência aquela que é satisfeita
por todo ponto P(x, y) pertencente à
curva. Como foi destacado acima, P
se verificar a condição DPC r , assim,
temos que:
P DPC r
Em sentido contrário, quando
encontramos uma equação na forma EQUAÇÃO GERAL
x a y b r 2 com r 2 0 já
2 2
x a y b
2 2
r2
x 2 2ax a2 y 2 2by b2 r 2 0
Ex.1: Identificar o centro e o raio da
x 2 y 2 2ax 2by a2 b2 r 2 0
circunferência de equação k
x 2 y 4 25 .
2 2
x 2 y 2 2ax 2by k 0
Resolução:
RECONHECIMENTO
16 36 24 76 0 .
A x 2 3y 2 5 x 7y 1 0 Resolução:
B x 2 y 2 xy 4 x 6y 9 0
Este problema pode ser resolvido por
C 3 x 2 3y 2 4 x 6y 15 0
métodos diferentes. Vamos destacar
D x 2 y 2 2 x 2y 2 0 dois destes métodos:
E 2 x 2 2y 2 4 x 6 y 3 0
Método 1
Resolução: Uma das formas de encontrar as
coordenadas do centro e o raio consiste
A não representa uma em completar os quadrados e escrever a
circunferência pois os coeficientes de x2 equação na forma reduzida extraindo,
e y2 são diferentes. daí, as informações pedidas,
acompanhe na próxima página:
x 2 y 2 6 x 4y 13 0 1 x 2 y 2 6 x 4y 13 0
x 2 6 x y 2 4y 13 2
x 2 y 2 2ax 2by k 0
x 2 6x y 2 4y 13 3
x 2 6 x 9 y 2 4y 4 13 9 4 4
Comparando termo a termo as
x 2
6x 9 y 2 4y 4 25 5 duas equações, temos que:
x 3 y 2 52
3
6
2a 6 a 3
Na linha 2 isolamos o termo 2b 4 b 2
independente.
Na linha 3 criamos os espaços k 13
que usaremos para de completar os k a2 b2 r 2
quadrados.
13 a 2 b 2 r 2
Na linha 4 foram completados os
13 32 2 r 2
2
quadrados dividindo os coeficientes de x
e y por 2 e elevando o resultado ao
quadrado. Estes valores foram somados r 2 13 9 4
em ambos os membros da equação. r 2 25
Na linha 5 destacamos, entre r 5
parênteses os dois trinômios quadrados
perfeitos obtidos.
Por fim, na linha 6 fatoramos os Daí, mais uma vez,
dois trinômios com o objetivo de obter concluímos que a circunferência dada
uma forma reduzida da equação da tem centro no ponto C(3, -2) e raio 5.
circunferência.
Daí, podemos afirmar que a
circunferência dada tem centro no ponto OBSERVAÇÃO: Por mais que esta
C(3, -2) e raio 5. segunda resolução pareça mais fácil e
mais rápida, devemos considerar que
este método demanda decorar uma
Método 2 fórmula o que, nem sempre, é viável. De
qualquer forma, ficam as duas opções.
Vamos comparar a equação dada
com uma equação geral de
circunferência com coeficientes de x2 e
y2 iguais a 1, acompanhe;
Ex.3: Obter centro e raio da
circunferência descrita por
208) Determinar a equação da
4 x 4y 4 x 12y 6 0 .
2 2
circunferência de centro e raio indicados
em cada item:
Resolução: a) C 0, 0 e r 3
Vamos resolver tal como fizemos
no primeiro método do exemplo anterior
porém vamos, antes, dividir toda a
equação por 4 a fim de tornar os b) C 2, 0 e r 4
coeficientes de x2 e y2 iguais a 1.
4 x 2 4 y 2 4 x 12y 6 0
3
x 2 y 2 x 3y 0 c) C 1, 2 e r 5
2
3
x 2 x y 2 3y
2
d) C 2, 4 e r 1
3
x 2 x y 2 3y
2
1 9 3 1 9
x 2 x y 2 3y
4 4 2 4 4
2 1 2 9
x x 4 y 3y 4 1 e) C 0, 3 e r 2
2 2
1 3
x 2 y 2 1
2
apresentadas a seguir:
a) x 2 y 2 6 x 4y 12 0
b) x 2 y 2 8 x 7 0
c) x 2 y 2 8y 6 x 0
213) Dada a circunferência de equação
x 2 y 2 mx ny p 0 , determine a
relação entre m, n e p a fim de que a
circunferência tangencie os eixos.
d) 2x 2 2y 2 8 x 6y 0
214) Um quadrado tem vértices
consecutivos nos pontos A(5, 0) e
B(-1, 0). Escreva a equação da
circunferência circunscrita a este
quadrado.
e) 3 x 2 3y 2 6 x 12y 14 0
à reta r : x y 16 0 .
216) O ponto P(3, b) pertence à POSIÇÃO RELATIVA ENTRE
circunferência de centro em C(0, 3) e PONTO E CIRCUNFERÊNCIA
raio 5. Calcule o valor da coordenada b.
Dados um ponto P(x0, y0) e uma
circunferência : x a y b r 2 ,
2 2
1º caso: P é exterior a .
217) Qual o comprimento do lado do
triângulo eqüilátero inscrito na
circunferência
x 2 y 2 2x 10y 10 0 ?
DPC r
isto é
x0 a y0 b
2 2
r2
ou ainda melhor:
x0 a y0 b
2 2
r2 0
2º caso: P pertence a . x0 a y0 b
2 2
r2
x0 a y0 b
2 2
r2 0
f x0, y0 0 P é exterior a .
3º caso: P pertence a . f x0, y0 0 P pertence a .
f x0, y0 0 P é interior a .
Resolução:
Temos
P x, y x 2 y 2 4x
Isso ocorre se, e somente se: então,
P 2, 3 22 32 4 2 4 9 8 5
DPC r
Como P 2,3 0 , P é exterior a .
Ex.2: Qual a posição do ponto P(0, 0)
em relação à circunferência
218) Determinar a posição do ponto P
: x y 3 x 2y 0 ?
2 2
em relação à circunferência l em cada
item abaixo:
Resolução: a) P(2, 1) e : 2x 2 2y 2 9 0
Sendo
P x, y x 2 y 2 3x 2y , vamos
fazer P 0,0 .
P 0,0 02 02 3 0 2 0 0
Resolução:
A partir de
P x, y 2x 2 2y 2 5x y 11, vamos
fazer P 0,1 .
P 0,1 2 02 2 12 5 0 1 11
0 2 0 1 11 8
OBSERVAÇÃO:
Note que substituir P(x0, y0) na função
f(x, y) é muito mais simples do que
calcular a distância PC e comparar com
o raio uma vez que obter C e r é uma
operação trabalhosa principalmente se a
equação da circunferência apresentar
coeficientes fracionários ou irracionais.
219) Determinar P de modo que o ponto b) x 2 y 2 4
A(7, 9) seja exterior à circunferência
x 2 y 2 2x 2y p 0 . (A resolução desta
questão pode ser encontrada na secção RESPOSTAS)
x 2 y 2 9
221) Resolver o sistema 2
x y 4
2
x y 9
2 2
a) 2
x y 1
2
x 2 y 2 1
d)
x y 1
x 2 y 2 4
b)
x 1 y 4
2 2
Considerando a circunferência
POSIÇÃO RELATIVA ENTRE : x y 2 2ax 2by k 0 e a reta
2
reta 3x y 0 ?
Resolução:
e
Devemos resolver o sistema
e é exterior à circunferência x 3 y 4 25
2 2
.
t T 3 x y 0
t é tangente à circunferência
Resolvendo-o, encontramos como
s S1, S2 solução os pares ordenados (0, 0) e
s é secante à circunferência (3, 9). Como o sistema admite duas
soluções distintas, concluímos que a
reta é secante à circunferência.
225)
OBSERVAÇÃO Qual a posição relativa entre a reta
r : 4x 3y 0 e a circunferência
Existe um método alternativo de x y 5 x 7y 1 0 ?
2 2
dC s r s é sec ante a
dC t r t é tan gente a
dC e r e é exterior a
Resolução
230) Escrever a equação da equação de
centro no ponto (5, 4) e tangente à reta Em princípio, vamos determinar o
3x – 3y + 14 = 0. centro e o raio da circunferência:
4 2
a 2 e b 1
2 2
r a 2 b 2 k 22 12 4 3
16 19 16 19
t1 x y 5 6 0
3 3
16 19 16 19
t2 x y 5 6 0
3 3
r1 r2 d r1 r2
pois
d r1 r2
d C1P1 P2C2 P1P2 r1 r2
r1 r2 0
pois
d C1P1 PC
1 2 r1 r2
d C1P1 P2C2 r1 r2 r1 0
r1 r2
Circunferências secantes
Circunferências tangentes
exteriormente
5º caso:
3º caso:
0 d r1 r2
d r1 r2
pois
d C1P PC2
r1 r2 Circunferência de menor raio é
interior à outra
Circunferências tangentes
interiormente
6º caso:
4º caso:
Por exclusão, 1 e 2 são
secantes.
Resolução:
Temos:
1 centro C1 0,0 e raio r1 7
2 centro C2 3,4 e raio r2 6
0 3 0 4
2 2
dC1C2 5
c) 1 : x 2 y 2 8 0 e
2 : x 2 y 2 6 x 6 y 17 0
d) 1 : x 2 y 2 8 x 6 y 0 e
2 : x 2 y 2 2x 0
e) 1 : x 2 y 2 49 e
2 : x 2 y 2 6 x 8 y 21 0
219) Resolução
c) x 1 y 2 25
2 2
Fazendo
d) x 2 y 4 1
2 2
f x, y x 2 y 2 2x 2y p ,
e) x 2 y 3 4
2 devemos ter f 7, 9 0 , assim,
2 2 f 7, 9 72 92 2 7 2 9 p
1 3
f) x y 1
2 2 f 7, 9 98 p
98 p 0
x 1 y 2 25
2 2
209) Portanto p 98 .
3 5 4 4 4p 0 p 2
d) C 2, e r
2 2
3 Fazendo a intersecção entre as
e) C 1, 2 e r duas condições, temos a solução.
3
Portanto:
211) x + y – 5 = 0 2 p 98
3 3 5
212) C , e r
2 2 2
213) m n 0 e m2 4p 220) a)
214) x 2 y 3
2 2
18
215) x 2 y 2 14 x 8y 40 0
216) 7 ou -1 b)
217) 4 3
Vamos agora destacar a solução da
segunda inequação:
c)
223) a) b)
d)
1
224)
10 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
225) r é secante à circunferência. DANTE, Luiz Roberto;
226) O eixo Ox é secante à Matemática, Volume dois. São Paulo,
circunferência.
Atica, 2005.
227) P(-4, 0) e Q(0, -6) IEZZI, Gelson e outros;
228) y = 5 ou y = -1 Fundamentos da Matemática Elementar,
229) 8 Volume 4. São Paulo, Atual, 5ª edição,
x 5 y 4 1977.
2 2
230) 16
231) 3 x y 3 6 10 0
233) a) secantes
b) concêntricas
c) exteriores
d) secantes
e) Tangentes interiormente
234) (1, 2) e (3, 4)