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AULA ANSYS DO BÁSICO ATÉ O AVANÇADO

1. SOFTWARE ANSYS WORKBENCH


a. APRESENTAÇÃO: O sofware Ansys é um programa que resolve equações pelo método dos elementos
finitos – MEF, se enquadrando na categoria de programa de engenharia auxiliada por computador
(CAE) computer aided enginering.

b. Neste tutorial mostraremos detalhes de instalação no sistema operacional Windows 10.

c. Passo a Passo para a instalação da versão acadêmica para fins de aprendizado.

i. https://www.ansys.com/academic/free-student-products
ii. Tela para escolha da versão requerida

iii. Ao clicar em dowload


iv. Assim terá esta mensagem para verificar a eficiência requerida com a versão do software, o
arquivo possui 4,3 GB.

v. O arquvio na pasta
vi. Dois clics na pasta setup. Clicar em I AGREE
vii. Escolha do local para salvar o programa instalado, observar o espaço necessário para
guardar os arquivos de instalação,

viii. Tempo restante para fazer o dowload

XIX. Acessando a plataforma do Ansys pelo menu iniciar


XX. Clicandoem Workbench 2019 R1 para acesso ao processo de SETUP do modelo

XXI. Análise estática estrutural


d. Aplicação e Benefícios do Ansys

i. Simular componentes com geometrias complexas, diferentemente do que ocorre com o


cálculo analítico que resolve geometrias mais simples.

ii. Montagens complexas de componentes com contatos específicos

iii. Materiais com propriedades físicas diferentes


iv. Diminuição dos custos associados aos protótipos
v. Criação de vários modelos com cindições em especial
vi. Aprimorar formas geométricas de componentes reduzindo a quantidade de material e peso,
reduzindo o custo final.
vii. Prever a vida útil quando o componente é submetido à cargas cíclicas com o número de
ciclos calculado.
viii. Facilidade de integração com ferramenta de CADD(Component Aided Design and Drafting)
XIX. Associatividade
XX. Interpolaridade e parametrização
2. ANÁLISE ESTRUTURAL E BASE DE CÁLCULO
 A análise que iremos utilizar é a estática estrutural que consiste no cálculo dos efeitos de condições
de carregamento estático na estrutura, ignorando efeitos de inércia e amortecimento, que seriam
causadas por cargas que variam no tempo. Entretanto pode incluir cargas de inercia estatica como
aceleração gravitacional e velocidade rotacional.
 A análise estática é utilizada também para determinar os deslocamentos, tensões, deformações
específicas e forças nas estruturas ou componentes causadas por cargas que não induzem
significantes efeitos de inércia ou amortecimento.
 Assume-se que os carregamentos estáticos e respostas são aplicados lentamente em relação ao
tempo.
 Os carregamentos que podem ser aplicados em análise estática são:
o Forças e Pressões externas aplicadas
o Forças inerciais estáticas(aceleração gravitacional e velocidade rotacional
o Imposição de deslocamentos diferentes de zero
 A análise estática pode ser Linear ou não Linear*
 Mesmo que a análise estática não varie no tempo pode ser aplicada cargas estáticas que são
retiradas parcialmente e ou totalmente criando ciclos de tensão ao longo do tempo de maneira
pulsante variada ou aletrnada.

2.1. O MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS:

O método de elementos finitos consiste em uma geometria contínua inicialmente é subdividida em,
em pequenos elementos, em uma quantidade finita. Estes elementos ligam-se uns aos outros por meio
de nós, formando assim uma malha, processo chamado de discretização.

Cada elemento é interpretado como uma mola tendo rigidez e tamanho predeterminado

As equaçãoes a seguir mostram a similaridade entra as que determinam a força de um objeto e a


mola carregada axisalmente.
Cada elemento é analisado como se fosse uma mola e contribui para a formação das matrizes nos
termos de carregamento, deslocamento e rigidez.

A rigidez depende da geometria e propriedades do material em estudo, assim havendo mais de um


tipo de material, diferentes estados de rigidez serão avaliados.

Figura xx - Dois elementos ou molas em série com rigidez, deslocamentos e forças diferentes

As condições de contorno globais são aplicadas aos nós (cargas e apoios). A seguir uma evidência da
equação matricial do sistema de dois elementos em série.

O programa monta a equação matricial com os vetores e matriza de rigidez para calcular o
deslocamento de cada um dos nós e tensões naquele ponto. Quando um nó tem mais do que um grau
de liberdade o cálculo das equações é realizado para cada Grau de Liberdade(GDL).

O quê é um GDL(Grau de Lieberdade)?

É a quantidade mínima de números reais necessários para determinar completamente o


estado físico de um sistema. Em outras palavras é o números de possíveis deslocamentos na dimensão
em análise.

1D – 1(uma) direção de movimento

2D – 3 (três) direções de movimento

3D - 6(seis) possíveis direções de movimento


2.2 ETAPAS DO MÉTODO

A análise pelo método de elementos finitos se divide em três estapas distintas sendo elas: pré-
processamento, processamento e pós processamento

Pré-processamento: define a geometria, tipo de análise, malha, propriedades dos materiais e condições
de contorno.

Processamento(análise): se deve definir o tipo de análise desejada(com equações lineares ou não


lineares, e outras configurações) para obter os deslocamentos nodais.

Pós-processamento: Obtenção de resultados, tais como tensões, convergência e fatores de segurança.

No pré processamento a formação da malha se denomina discretizaçãoe na análise estrutural


compreende a subdivisão dos objetos.

A discretização com a definição de forma, tamanho, posição e quantidade de elementos pode ser
determinada pelo usuário.

Objetos que possuam formas curvas complexas serão mais bem representados com elementos de
ordem superior.

Como identifica aas imagens abaixo,

As formas e tamanhos de cada elemento podem ser iguais ou diferentes, dependendo da geometria do
modelo. As formas mais conuns de elementos são:

 Elementos Unidimensionais: barras


 Elementos Bidimensionais: Triangular e quadrilateral
 Elementos Tridimensional: Piramidal, Tetraédrica e hexaédrica

É razoável pensar que quanto menor a quantidade de nós, mais rápido será o processamento e avaliação dos
resultados, entretanto, a variação entre o método analítico poderá ser maior. Abaixo, no gráfico podemos
observar a variação dos rsultados com a quantidade dos nós.
Os resultados obtidos pelo MEF podem se aproximar bastante do resultado anaítico e exato. Porém mesmo
o resultado analítico, assim como o MEF podem ter variações devidos as propriedades do material,
geometria e carregamentos. As propriedades do material podem não ser exatamente aquelas que a peça
possui. Os materiais, não são homogêneos como se supõe, isso porque existem alterações em suas
propriedades devido aos processos de fabricação envolvidos, como: Fundição, Forjamento, estampagem,
tratamento térmico, jateamento, etc.

A geometria real pode apresentar imperfeições devidas a processos de fabricação, que podem afetar a
distribuição de tensão internamente na peça ou em sua superfície.

A verdadeira intensidade, orientação e posição de um carregamento pode ser diferente daquelas aplicadas
na análise ou ter variações ao longo do tempo que não foram previstas no projeto e resultar em dferenças
entre o que realmente ocorre e o comportamento obtido na simulação.

2.3. PREPARAÇÃO DA GEOMETRIA

Em um modelo de peça, a avaliam-se as características da peça, a seguir é possível remover toda a


caracterísitca de pouca influência na análise, se estiver posicionada distante dos locais de tensão extrema, e
assim reduzir o tempo de procesamento na análise. No compartativo abaixo é possível observar a diferença
de uma geometria com todos os detalhes de construção comparado com uma geometria preparada para
uma melhora adaptação da malha sem proejuízo nos resultados de pós-processamento.

Na figura abaixo é posível observar um dealhe na preparação da geometria que reduz a quantidade de
elementos e nós reduzindo os custos computacionais. Esta preparação e consequente melhoria em termos
de tempo de processamento está associada ao aobjetivo da simulação em que deve-se ficar estabelecido os
critérios que serão observados e o objetivo a ser avaliado.
malha com 7871 nós e 4661 elementos

Malha com 5818 nós e 3510 elementos

É possível observar que a geometria permite a facilidade da geração de elementos mais uniformes
dependendo da simplificação do modelo. Existem alguns casos em que as regiões críticas estão lozalizadas
de tal forma que não é viável simplificar a geometria para fins de análise. Para ilustrar, observe as imagens
abaixo,

O carregamento se manteve constante, porém a malha foi sendo refinada para evidenciar a importância do
carregamento.
Figura com geometria simplificada

Figura com geometria com pequeno raio


Figura com geometria com pequeno raio e refino leve de malha

Figura com geometria com pequeno raio e refino considerável na região

AULA 3 - INICIANDO O ANSYS WORKBENCH

Ao iniciar o Ansys Workbench abre-se a interface do projeto e uma janela orientando como iniciar um novo
projeto nesta versão ou acessar os tutoriais, vide a figura a seguir,
Figura de escolha da opção workbench para iniciar os trabalhos

A interface de trabalho tras opções variadas de análises, neste módulo vamos abordar a física dos corpos carregados
estaticamente, ou seja sem variar no tempo. Para esta opção de análise, devemos prosseguir da seguinte forma:

A. Selecione o sistema de análise desejado a partir da Toolbox (á esquerda), e arraste-o para o Project
Schematic (á direita) e solte-o dentro do retângulo que aparecerá destacado.
B. Com o botão direito do mouse na célula de geometria para criar uma nova geometria ou importação
de geometria existente.
C. Trabalhe nas opções de cima para baixo editando cada uma das células.

Operação de arrastar a opção desejada para dentro do Project

Observe que apenas a


primeira opção está
com a seta
verde(habilitada).

Static Structural especificado

Apenas a opção Enginnering Data está com a seta destacada em verde e as demais estão com um ponto de
interrogação. Este fato está relacionado ao fato de que o Ansys carregou as informações dos materiais vindo de sua
bilbioteca como padrão. Porém as demais opções são de responsabilidade do projetista, analista verificar e
configurar.

Em cada célula com um duplo click é possível editar as configurações clicando com o botão direito do mouse
ou duplo cilck em cada etapa.

 Geometry: com o botão direito posso escolher a opção desejada, sendo uma edição de geometria para
análise, importação de geometria já preparada para analisar.
Opções de configuração da geometria

Importação de geometria em determinado local


3.2 - Interface do Ansys Workbench

A interface permite escolher tipos diferentes de análises e Setup das condições iniciais. Observemos alguns detalhes
importantes na imagem a seguir.

Área dos Menus

Área de Ferramentas
(Tool Box)
Área do Proejto (Project)

O acoplamento na fgura a seguir é evidenciado pela tabela a direita em que pode-se observar a ligação das
Propriedades Mecânicas, Geometria e Modelo nas duas físicas propostas para análise. O pção Share pode ser
entendida como o compartilhamento de dados entre as análises.
Analysis Systems Componentes de sistema Sistemas personalizados Exploração de Projetos
para casos já sistema s usados configurável de acordo Ferramentas melhoria
prontos separadamente com o analista nos projetos
Aula 4 – Árvore de Projeto no Static Structural

4.1 Importanto a geometria para análise, inica-se os procedimentos de setup para análise, na imagem a seguir está
evidenciada a árevore de projeto.

Na aba da Geometria há três opções de esoclha do tipo de geometria sendo elas:


 Rígido: Não se deforma
 Felxível: Há flexibilidade
 Junta: Utilizado em montagens apenas para indicar...
4.2 O material da peça pode ser verificado na árovre de projeto na aba Material trazendoas informações necessárias
características de cada tipo diferente.

Para adicionar um material da bilbioteca do Ansys basta clicar na aba Engineering Data, ao ser editado basta
selecionar, com o botão direito a opção Engineering Data source.

Na figura a seguir o tipo de material é verificado nas abas respectivas.


Para habilitar o material deve-se clicar em Update Project

Na imagem a seguir é possível verificar que as duas oções de materiais estão disponíveis
Detalhamento das regiões de Interface

Barra de Menus Principais Barra de Ferramentas Barra de Ferramentas


Gráficas Padrão

Barra de Ferramentas Barra de Ferramentas Barra de Ferramentas


com Seleção de Grupo Gráficas de Contorno de Contexto

Simulation
Wizard Nova análise Criar plano de seção Gráfico da tabela

Gerador Resolver Mostrar erros Rótulo Coment Image Planilha


Os ícones e as respectivas legendas têm as seguintes finalidades:

Mechanical Application Wizard: habilita ou não a janela de auxílio á simulação


O ícone Gerador de Objetos: permite criar temporariamente objetos simples em análise de conjuntos
O ícone Comentário: quando clicado, faz abrir uma janela para se inserir um comentário a uma peça ou
qualquer outro item selecionado no Painel da Árvore, que aparecerá quando selecionado e também no Relatório da
Simulação.
Com o ícone Informação de Seleção: pode-se visualizar informações principais do objeto selecionado.
Clicando no ícone Criar plano de seção: pode-se visualizar seccionar objetos e visualiza-los internamente,
inclusive com resultados.
O ícone Gráfico / Tabela: cria um gráfico ou tabela do item selecionado.
O ícone Resolver: inicia imediatamente a resolução da simulação predefinida.
Clicando em Figura o programa insere no Painel da Árvore uma imagem capturada do item ativo na Árvore
possibilitando também a sua visualização no Relatório de Simulação ou captura a imagem ativa da janela Gráfica
permitindo salvamento em arquivo para utilização em outros programas, por emeplo, Paint, Word, etc
Com o ícone Rótulo: habilitado pode-se anexar uma informação em um local específico da geometria.
O ícone Mostrar Erros: habilita a janela de mensagens e mostra a lista com erros encontrados, que podem
ser erros geométricos, de geração da malha ou de análise.
A Planilha apresenta-lhe informações sobre objetos na árvore em forma de tabelas, gráficos de texto,
complementando, assim, a ver os detalhes.

Box / Simples

Rótulo Filtro de Adjacente Manipulação Ajuste Olhar para Janelas


Seleção

O ícone adjacente, qua aparece inativo na figura anterior, permite acresentar entidades adjacentes á uma
entidade selecionada da peça ou a própria peça.
O ícone Direção não executa uma atividade específica se clicando, ele apenas mostra se está ativada ou não
a seleção de uma entidade Face ou Aresta de uma peça para a definição de direção e sentido.
O ícone Box / Simples: permite alternar entre os dois métodos de seleção, ou seja, selecionar uma entidade
simples clicando sobre elas ou todas as entidades dentoro de uma caixa.
O ícone Ajuste:, quando clicado, coloca todas as peças existentes e ativas do modelo visíveis e ajustadas na
janela Gráfica.
O ícone Rótulo, quando clicado, permite que os rótulos que aparecem indicando as condições de contorno,
por exemplo, possam ser re-posicionados, arrastando-os para um outro local da peça.
Os ícones do Filtro de Seleção: prestabelecem o tipo de entidades que serão selecionadas para definir
contato, forças, apoios, etc.
Os ícones de manipulação possibilitam selecionar o tipo de movimentação visual das peças na Janela Gráfica,
posicionando, rotacionando, etc.
Os ícones Olhar Para: permite a visualização de uma face que já estiver selecionada, centralizada e á frente
na janela Gráfica.
O ícone Janelas permite a organização e controle da quantidade de janelas Gráficas ativas.
A cada item selecionado na árvore, muda a janela de ferramenta correpospondente a ele. Isto pode ser
observado na figura a seguir

MODEL (A5)

GEOMETRY

MATERIALS

COORDINATE SYSTEMS

MESH

STATIC STRUCTURAL (A5)

SOLUTION (A6)
Habilitação da Janela Application Wizard

Auxilia na verificação de pendências no processo de setagem do problema.

Verificar material

Inserir cargas

Inserir apoios

Inserir resultados desejados

Ver resultados

Ver relatório
As dimensões do modelo podem ser observadas pela régua centralizada na parte inferior da tela ou ao clicar em
cada aresta desejada para obter a reposta requerida

Aula 5 – Etapas de análise com Ansys Workbench

As etapas de procedimento para análise com Ansys workbench são as seguintes:

 Inicia-se o Ansys Workbench e cria-se a geomtria ou seleciona-se o arquivo que contém a geomtria da
peça ou conjunto a ser analisado
 Acessando (engineering Data) onde se encontram os materiais definidos para o projeto e depois na
bilbioteca de materiais do Ansys, escolhem-se quais materiais dentre aqueles disponíveis farão parte da
análise ou cria-se um material diferente daqueles existentes atribuindo as suas propriedades.
 Retorna-se a área de projeto e acessa-se no ambiente de simulação, Static Structural.
 Atribui-se o material para cada uma das peças
 Aplicam-se as restrições( apoios) e carregamentos desejados nos locais adequados.
 Estabelecem-se as condições de formação da malha e análise
 Neste ambiente, escolhem-se as soluções conforme o tipo de material, ser dútil ou frágil. O usuário deve
manualmente, selecionar as soluções desejadas e colocar os tipos de soluções mais comuns para este
tipo de material.
 Selecion-se o modelo de análise e avaliam-se os resultados obtidos.

Iniciando a análise observáse primeiramente o tipo de material utilziado e as informações técnicas deste para
comparação futura com os resultados de análise.
AULA 6 – CONFIGURAÇÕES DE MALHA

6.1 - As etapas de proceedimento para análise com Ansys Workbench são a seguintes:
 Inicia-se o Ansys Workbench e cria-se a geometria ou seleciona-se o arquivo que contém a
geometria da peça ou conjunto a ser analisado.
 Acessando (Engineering Data) onde se encontram os materiais definidos para o projeto e depois na
biblioteca de materiais do Ansys, escolhem-se quais os materiais dentre aqueles disponíveis farão
parte da análise ou cria-se um material diferente daqueles existentes atribuindo as suas
propriedades.
 Retorna-se a área de projeto e acessa-se no ambiente de simulação, Static Structural.
 Atribui-se o material para cada uma das peças
 Aplicam-se as retrições (apoios) e carregamentos desejados nos locais adequados
 Estabelecem-se as condições de formação da malha e análise
 Neste ambiente, escolhem-se as soluções conforme o tipo de material. Se dúctil ou frágil. O usuário
deve manualmente, selecionar as soluções desejadas e colocar os tipos de soluções mais comuns
para este tipo de material.

6.2 - Pré-processamento no Ansys Workbench

Pré-processamento são as definições estabelecidads antes da simulação que determinam o que será
analisado em em que condição será feita a análise.

Os objetos a serem analisados, o material de cada peça, as condições de contorno e malha faz parte do pré-
processamento.

Especificamente no ambiente do Static Structural para análise estrutural do software Ansys Workbench
pode-se configurar a malha de várias maneiras diferentes.

6.3 – Malha

A malha pode ser criada a partir de configurações globais ou locais.

Em detalhes da malha pode-se configurar como a malha deve ser criada e ter efeito sobre todos os corpos da
análise, pois são configurações globais.

Ao clicar com o botão direito do mouse sobre Mesh no menu de opções aparece Generate Mesh que ao
clicar inicia o processo de discretização conforme as configurações padrão e a peça que a princípio era contínua
torna-se sub-dividida em elementos e nós. Vide a figura a seguir.

Figura da geração da malha como default

DEFAULTS
Para análie estrutural (Static Structural) a opção padrão em Physics Preference é Mechanical. Com esta
opção em detalhes da malha as configurações especiais para melhores condições de análise. Para outros tipos de
análise existem ainda Electromagnetics, CFD e Explicit conforme a figura abaixo.

Tipos de malha para outras físicas

6.3.1 SIZING (YES)

As opções do Sizing podem ser configuradas na medida em que se deve ter melhores informações ou o mais
próximo possível da região de interesse. Um breve estudo de nossa geomtria mostra que temos raios diferentes e
uma geomtria adeversa, esta análise é fundamental, pois as tomadas de decisão em relação a simulação começam
na etapa de projeto, ou seja, a minha demanda geométrica está associada a condição de fatores tais como,
solicitações e carregamentos, montagem e tolerâncias, material utilizado e processo de fabricação envolvido na
construção.

Na figura abaixo observa-se a geração da malha sem a opção Sizing estar habilitada. Verificamos assim os
seguintes critérios:

 Furos com baixa qualidade


 Cantos da peça com malha grosseira
 Curvas mal definidas
 Malha pouco homogênea na peça como um todo
Vamos explorar cada um desses critérios do Sizing para melhor entendimento, comparando as gerações de malha.

Habilitando o Use Adaptative Sizing para a condição Yes, a seguinte malha pode ser obtida

Figura com Sizing habilitado e as curvas mais definidas na malha


 MESH DEFEATURING - Estando o Mesh defeaturing não habilitado pequenos orifícios serão considerados na
geração da malha.

Estando habilitado, deve-se estipular um tamanho ao qual abaixo deste valor nenhum orifício estará sendo
considerado,

Figura sem o orífico de 2 mm de diâmetro


 TRANSITION – Esta transição tem duas opções:

o SLOW: Em que a mudança da malha de acordo com a transição da geometria ficará mais lenta

o FAST: Em que a mudança da malha de acordo com a transição da geometria ficará mais rápida

 SPAN ANGLE CENTER - Esta opção mostra a relevância dentro do orifício com o refino da malha tendo três
diferentes condições
o FINE

o COARSE

 RESOLUTION - Observemos que a função Sizing mostra refinos adequados de malha quando adicionados
números de resoluções.
Resolução igual a 0(zero)

Resolução igual a 4(quatro)

Resolução igual a 7(sete)

6.3.2 SIZING (NO)


Quando o Sizing estiver desabilitidado (opção “NO”). Os seguintes critérios devem ser observados:

 GROWTH RATE – Esta ferramenta faz a transição a partir da face adjacente com uma taxa de crescimento
conforme estipulado

 MAX SIZE – Máximo valor do elemento pode ter

 CAPTURE CURVATURE – A combinação entre Curvature Min Size e Curvature Normal Angle faz com se tenha
elementos menores e maior qualidade em regiões curvas combinando estas duas funções.

o Curvature Min Size: Estipula o valor mínimo que podemos utilizar no refino da malha
o Curvature Normal Angle: Ângulo de geração da malha acompanahando a curvatura da superfície

 CAPTURE PROXIMITY – Com esta função habilitada é possível combinar o tamanho de elemento entre
superfícies permitindo uma melhora na qualidade e equantidade de elementos a serem avaliados

o Proximity Min Size: A configuração de proximidad permite que regiões críticas geralmente críticas
da peça tenham mais elementos/nós sem a necessidade de um controle local da malha.
o Num Cells Across Gap: Permite a quantidade de elementos entre superfícies próximas.
 PROXIMITY SIZE FUNCTION SOURCES –

 FACES:

 EDGES:

6.4 QUALITY
 CHECK MESH QUALITY - Mensagens na geração da malha do status na geometria
 ERROR LIMITS -

o Mecânica Padrão - Estes limites de erro provaram ser eficazes para problemas lineares, modais, de
tensão e térmicos. Esse é o padrão quando a preferência de física está definida como Mecânica ,
mas você pode usar a opção Limites de erro para alterá-la.

o Mecânica Agressiva - Esses limites de erro são mais restritivos que os limites de erro da Standard
Mechanical . A Mecânica Agressiva pode produzir mais elementos, falhar com mais frequência e
levar mais tempo para se mesclar. Você pode usar esses limites de erro definindo Limites de
Erro para Mecânica Agressiva . Como alternativa, você pode definir Preferência de
Física para Mecânica Não Linear. No entanto, isso altera outros padrões e pode alterar
significativamente o tamanho da malha e / ou quais recursos a malha está capturando e, portanto,
pode ter um grande impacto na qualidade da malha.

TARGET QUALITY - O valor de qualidade do alvo leva a melhorias nos elementos tetraédricos. Se você definir a
qualidade do alvo e a malha contiver elementos tetraédricos, o mesher tentará melhorar os elementos tetraédricos
para alcançar a qualidade alvo que você especificou. Se a qualidade de destino não puder ser atendida, uma malha
válida ainda poderá ser gerada. Além disso, se a opção Verificar qualidade da malha estiver definida como Sim, Erros
e Avisos , será exibida uma mensagem de aviso para ajudá-lo a solucionar os problemas que impedem que a malha
atenda à qualidade de destino. Você pode clicar com o botão direito no campo Message e selecionar Show
Elements opção do menu de contexto para criar Seleções Nomeadas para os elementos que não atendem ao alvo.
Você deve definir a qualidade do alvo se você pretende executar uma simulação que seja sensível à qualidade da
malha. No entanto, como a configuração da qualidade de destino aumenta o uso de memória e o tempo necessário
para gerar a malha, você não deve definir a qualidade acima do necessário.

Para definir a qualidade alvo , insira um valor entre 0 (qualidade inferior) e 1 (qualidade superior). O padrão é 0,05.

 SMOTHING

Os três métodos de suavização disponíveis no ANSYS são:

Suavização baseada em qualidade

Este método é recomendado para todos os tipos de malhas.

Alisamento laplaciano

Esse método pode ser aplicado a todos os tipos de malhas, mas é recomendável usá-lo para malhas
quadrilaterais e hexaédricas.

suavização baseada em skewness

Este método é recomendado para malhas triangulares e tetraédricas, e pode ser usado
alternativamente com troca de face

MESH METRIC – A Malha métrica permite uma visualiazção do padrão da malha nos seguintes
itens: Element Quality, Aspect Ratio for triangles or quadrilaterals, Jacobian Ratio, Warping
Factor  , Parallel Deviation, Maximum Corner Angle  , Skewness, and Orthogonal Quality.

QUALITY ELEMENT (Qualidade do elemento)

A   opção Qualidade do elemento fornece uma métrica de qualidade composta que varia entre 0 e 1. Essa
métrica baseia-se na proporção do volume para a soma do quadrado dos comprimentos de aresta para elementos
quad / tri 2D ou a raiz quadrada do cubo da soma do quadrado dos comprimentos de aresta para elementos 3D. Um
valor de 1 indica um cubo ou quadrado perfeito, enquanto um valor de 0 indica que o elemento tem um volume zero
ou negativo.

TRIANGLES(Triângulos)
A relação de aspecto de um triângulo é calculada da seguinte maneira, usando apenas os nós de canto do elemento

Cálculo do Aspecto Triangular

1. Uma linha é construída a partir de um nó do elemento até o ponto médio da borda oposta e outro
através dos pontos médios das outras duas bordas. Em geral, essas linhas não são perpendiculares
umas às outras ou a qualquer uma das bordas do elemento.

2. Os retângulos são construídos centrados em cada uma dessas duas linhas, com as bordas passando
pelos pontos médios da borda do elemento e o ápice do triângulo.

3. Estas construções são repetidas usando cada um dos outros 2 cantos como o ápice.

4. A relação de aspecto do triângulo é a relação entre o lado mais comprido e o lado mais curto de
qualquer um dos 6 retângulos mais esticados, dividido pela raiz quadrada de 3.

A melhor relação de aspecto do triângulo possível, para um triângulo equilátero, é 1. Um triângulo com proporção
de aspecto 20 é mostrado na figura 59.

Figura 59: Proporções de Aspecto para Triângulos

QUADRILATERAL(Quadrílatero)

Cálculo da razão de aspecto para quadriláteros

A razão de aspecto para um quadrilátero é calculada pelas etapas a seguir, usando apenas os nós de canto do
elemento ( Figura 60: Cálculo da razão de aspecto quadrilateral ):
Figura 60: Cálculo do Aspecto Quadrilateral

1. Se o elemento não for plano, os nós serão projetados em um plano que passa pela média dos locais dos
cantos e perpendicular à média das normais de canto. As etapas restantes são executadas nesses locais
projetados.

2. São construídas duas linhas que dividem os pares opostos de arestas de elementos e que se encontram
no centro do elemento. Em geral, essas linhas não são perpendiculares umas às outras ou a qualquer
uma das bordas do elemento.

3. Os retângulos são construídos centrados em cada uma das duas linhas, com as bordas passando pelos
pontos médios da borda do elemento. A relação de aspecto do quadrilátero é a relação de um lado
mais longo para um lado mais curto do retângulo que é mais esticado.

4. A melhor proporção de aspecto quadrilateral possível, para um quadrado, é uma. Um quadrilátero com
uma razão de aspecto de 20 é mostrado na figura 61

Figura 61: Proporções de Aspectos Quadrilaterais

JACOBIAN RATIO(RAZÃO JACOBIANA)

A razão jacobiana é calculada e testada para todos os elementos, exceto triângulos e tetraedros, que (a) são lineares
(não têm nós de meia-largura) ou (b) têm nós de meia-idade perfeitamente centrados. Uma proporção alta indica
que o mapeamento entre espaço de elemento e espaço real está se tornando computacionalmente não confiável.

Cálculo da Proporção Jacobiana

A proporção jacobiana de um elemento é calculada pelas seguintes etapas, usando o conjunto completo de nós para
o elemento:

1. Em cada local de amostragem listados na tabela a seguir, o determinante da matriz Jacobiana é


calculado e chamado R J . R J em um determinado ponto representa a magnitude da função de
mapeamento entre as coordenadas naturais dos elementos e o espaço real. Em um elemento em forma
de idealmente, R J é relativamente constante ao longo do elemento, e não muda de sinal.
Elemento de
R J Locais de Amostragem
forma

Tetraedro de 10
Nós de canto
nós

nós de canto de base e próximo nó de vértice (vértice R J fatorado de modo que uma
Pirâmides de 5 ou
pirâmide com todas as extremidades do mesmo comprimento irá produzir uma relação
13 nós
jacobiana de 1)

Quadriláteros de 8
nós de canto e centróide
nós

Tijolos de 20 nós todos nós e centróide

todos os outros
nós de canto
elementos

2. A proporção Jacobiana do elemento é a relação entre o máximo para o valor mínimo amostrados de
R J . Se o máximo e o mínimo tiverem sinais opostos, a razão jacobiana é arbitrariamente designada
como -100 (e o elemento é claramente inaceitável).

3. Se o elemento é um tetraedro de nó de lado médio, um R J adicional é computado para um tetraedro


fictício de lado reto conectado aos 4 nós de canto. Se que R Jdifere no sinal a partir de qualquer nodal
R J (uma ocorrência extremamente rara), a proporção Jacobiana é atribuído arbitrariamente para ser -
100.

4. Se o elemento for um elemento de linha que tenha um nó da parte média, a matriz jacobiana não será
quadrada (porque o mapeamento é de uma coordenada natural para o espaço 2-D ou 3-D) e não terá
determinante. Para este caso, um cálculo vetorial é usado para calcular um número que se comporta
como uma razão jacobiana. Este cálculo tem o efeito de limitar o arco estendido por um único
elemento a cerca de 106 °.

Um triângulo ou tetraedro tem uma razão jacobiana de 1 se cada nó da parte média, se houver, estiver posicionado
na média dos locais dos nós de canto correspondentes. Isto é verdade, não importa quão distorcido seja o
elemento. Portanto, esse cálculo é ignorado inteiramente para tais elementos. Mover um nodo da parte mediana
para fora da posio do ponto central da borda aumentaro rácio Jacobiano. Eventualmente, até mesmo um
movimento muito leve quebrará o elemento da figura 62. Descrevemos isso como "quebrar" o elemento porque, de
repente, muda de aceitável para inaceitável - "quebrado".

Figura 62: Relações Jacobianas para Triângulos


Qualquer retângulo ou paralelepípedo retangular que não tenha nós de meia-linha, ou que tenha nós de meio-dia
nos pontos médios de suas bordas, tenha uma relação jacobiana de 1. Movendo os nós da parte média em direção
ou afastados um do outro pode aumentar a proporção jacobiana. Eventualmente, mesmo um movimento muito leve
quebrará o elemento da figura 63.

Figura 63: Relações Jacobianas para Quadrilaterais

Um quadrilátero ou tijolo tem uma razão jacobiana de 1 se (a) suas faces opostas são todas paralelas entre si, e (b)
cada nó da parte média, se houver, é posicionado na média dos locais dos nós de canto correspondentes. Quando
um nó de canto se move perto do centro, a razão jacobiana sobe. Eventualmente, qualquer movimento adicional
quebrará o elemento figura 64.

Figura 64: Relações Jacobianas para Quadriláteros

WARPING FACTOR(FATOR DE DEFORMAÇÃO)

O fator de deformação é calculado e testado para alguns elementos de estrutura quadrilateral e as faces
quadrilaterais de tijolos, cunhas e pirâmides. Um fator alto pode indicar uma condição que a formulação do
elemento subjacente não pode manipular bem, ou pode simplesmente sugerir uma falha de geração de malha.

Cálculo do fator de deformação para elementos de casca quadrilaterais

O fator de deformação de um elemento quadrilateral é calculado a partir de suas posições de nós de canto e outros
dados disponíveis pelas seguintes etapas:

Nota:   Ao calcular o fator de deformação para um elemento de estrutura quadrilateral, o aplicativo Meshing assume
espessura 0 para o shell. Em contraste, a espessura de casca definida é incluída quando o aplicativo FE Modeler
calcula o fator de deformação. Devido a essa diferença no cálculo, o valor do fator de deformação informado
pelocontrole Mesh Métrico no aplicativo Meshing e o valor do fator de deformação informado pela ferramenta FE
Modeler Mesh Metrics será diferente.

1. Um elemento médio normal é computado como o produto vetorial (cruz) das 2 diagonais Figura 65.
Figura 65: Cálculo Normal Médio da Shell

2. A área projetada do elemento é calculada em um plano através da média normal (o contorno


pontilhado na Figura 4-19: Elemento de Casca Projetado em um Plano).

3. A diferença na altura das extremidades de uma aresta de elemento é calculada paralelamente à média
normal. Na Figura 66: Elemento Shell Projetado em um Plano , essa distância é de 2h. Por causa da
maneira como a média normal é construída, h é a mesma nos quatro cantos. Para um quadrilátero
plano, a distância é zero.

Figura 66: Elemento Shell Projetado em um Avião

4. O “fator de deformação da área para o elemento é calculado como a diferença de altura da borda
dividida pela raiz quadrada da área projetada.

5. Para todos os reservatórios, exceto aqueles no grupo “somente rigidez de membrana”, se a espessura
estiver disponível, o “fator de deformação de espessura” é calculado como a diferença de altura de
borda dividida pela espessura média do elemento. Isso pode ser substancialmente maior do que o fator
de deformação da área computado em 4 (acima).

6. O fator de deformação testado contra os limites de aviso e erro (e relatado nas mensagens de aviso e
erro) é o maior do fator de área e, se disponível, o fator de espessura.

7. O melhor fator de deformação quadrilateral possível, para um quadrilátero plano, é zero.


Figura 67: Concha Quadrilateral Tendo o Warping Factor , um elemento “deformado” é plotado em cima de um
plano. Apenas o nó direito do elemento superior é movido. O elemento é um quadrado unitário, com uma espessura
real constante de 0,1.

Quando o elemento superior é deformado por um fator de 0,01, ele não pode ser visivelmente distinguido do plano
subjacente.

Quando o elemento superior é deformado por um fator de 0,04, ele apenas começa a se separar visivelmente do
plano.

Figura 67: Concha quadrilateral com fator de deformação

A deformação de 0,1 é visível dada a referência plana, mas parece trivial; no entanto, está bem além do limite de
erro para um invólucro de membrana. Warping de 1.0 é visualmente desagradável. Este é o limite de erro para a
maioria das shells.

Warping além de 1.0 parece ser obviamente inaceitável; no entanto, o SHELL181 permite até mesmo essa
distorção. Além disso, o cálculo do fator de deformação parece atingir o pico em cerca de 7,0. Mover o nó para mais
longe do plano original, mesmo por distâncias muito maiores do que as mostradas aqui, não aumenta ainda mais o
fator de deformação para essa geometria. Os usuários são advertidos de que aumentar manualmente o limite de
erro além do padrão de 5.0 para esses elementos pode significar nenhum limite real na distorção do elemento.

Cálculo do fator de deformação para elementos sólidos 3-D

O fator de deformação para uma face de elemento sólido 3-D é calculado como se os 4 nós constituíssem um
elemento de estrutura quadrilateral sem espessura constante real disponível, usando a raiz quadrada da área
projetada da face como descrito em 4 (acima).

O fator de deformação para o elemento é o maior dos fatores de deformação calculados para as 6 faces
quadrilaterais de um tijolo, 3 faces quadrilaterais de uma cunha ou 1 face quadrilateral de uma pirâmide. Qualquer
elemento de tijolo com todas as faces planas tem um fator de deformação zero conforme figura 68.
Figura 68: Fator de Warping para Tijolos

Torcer a face superior de um cubo unitário em 22,5 ° e 45 ° em relação à base produz fatores de deformação de
aproximadamente 0,2 e 0,4, respectivamente.

DESVIATION PARALLEL(DESVIO PARALELO)

O desvio paralelo é calculado usando as seguintes etapas:

1. Ignorando os nós do lado da meia, os vetores unitários são construídos no espaço 3-D ao longo de cada
borda do elemento, ajustados para uma direção consistente, conforme demonstrado na Figura 69:
Vetores da Unidade de Desvio Paralelo .

Figura 69: Vetores da Unidade de Desvio Paralelo

2. Para cada par de bordas opostas, o produto escalar dos vetores unitários é computado, então o ângulo
(em graus), cujo cosseno é aquele produto escalar. O desvio paralelo é o maior desses dois ângulos. (Na
ilustração acima, o produto escalar dos 2 vetores unitários horizontais é 1, e acos (1) = 0 °. O produto
escalar dos 2 vetores verticais é 0.342, e acos (0.342) = 70 °. o desvio paralelo do elemento é de 70 °.)

3. O melhor desvio possível, para um retângulo plano, é 0 °. Figura Figura 70: Desvios Paralelos para
Quadriláteros mostra quadriláteros com desvios de 0 °, 70 °, 100 °, 150 ° e 170 °.
Figura 70: Desvios paralelos para quadriláteros

MAXIMUM CORNER ANGLE(máximo ângulo de canto)

O ângulo máximo do canto é calculado e testado para todos, exceto os elementos Emag ou FLOTRAN. Alguns
membros da comunidade de elementos finitos relataram que grandes ângulos (aproximando-se de 180 °) degradam
o desempenho do elemento, enquanto pequenos ângulos não.

Cálculo máximo do ângulo de canto

O ângulo máximo entre arestas adjacentes é calculado usando posições de nós de canto no espaço 3-D. (Os nós da
meia-lua, se houver, são ignorados.) O ângulo máximo do triângulo máximo possível, para um triângulo equilátero, é
60 °. Figura 71: Ângulos de canto máximo para triângulos mostra um triângulo com um ângulo de canto máximo de
165 °. O melhor ângulo máximo quadrilateral possível, para um retângulo plano, é de 90 °. Figura 72: Ângulos de
canto máximo para quadriláteros mostra quadriláteros com ângulos de canto máximos de 90 °, 140 ° e 180 °.

Figura 71: Ângulos Máximos de Canto para Triângulos

Figura 72: Ângulos de canto máximos para quadriláteros

SKEWNESS(torção)
A assimetria é uma das principais medidas de qualidade para uma malha. A assimetria determina quão próximo do
ideal (isto é, equilateral ou equiangular) uma face ou célula é (veja a Figura 73: Triângulos e quadriláteros ideais e
inclinados ).

Figura 73: Triângulos e quadriláteros ideal e inclinado

A tabela a seguir lista o intervalo de valores de assimetria e a qualidade da célula correspondente.

Valor da assimetria Qualidade Celular

1 degenerar

0,9 - <1 ruim (lasca)

0,75 - 0,9 pobre

0,5 a 0,75 justo

0,25 - 0,5 Boa

> 0 - 0,25 excelente

0 equilátero

De acordo com a definição de assimetria, um valor de 0 indica uma célula equilateral (melhor) e um valor de 1 indica
uma célula completamente degenerada (pior). As células degeneradas (lascas) são caracterizadas por nós quase
coplanares (colineares em 2D).

Faces e células altamente inclinadas são inaceitáveis porque as equações que estão sendo resolvidas assumem que
as células são relativamente equiláteras / equiangulares.

Dois métodos para medir a assimetria são:

 Baseado no volume equilateral (aplica-se apenas a triângulos e tetraedros).

 Baseado no desvio de um ângulo equilateral normalizado. Esse método se aplica a todas as formas de


célula e face, por exemplo, pirâmides e prismas.
Equilateridade Baseada no Volume

No método do desvio do volume equilátero, a assimetria é definida como

onde, o tamanho de célula ótimo é o tamanho de uma célula equilateral com o mesmo circradius.

Malhas de qualidade têm um valor de assimetria de aproximadamente 0,1 para 2D e 0,4 para 3D. A tabela acima
fornece um guia geral para a relação entre a assimetria e a qualidade da célula.

Em 2D, todas as células devem ser boas ou melhores. A presença de células justas ou piores indica má colocação de
nós de limite. Você deve tentar melhorar sua malha de limites o máximo possível, porque a qualidade da malha geral
não pode ser melhor que a da malha de limite.

Em 3D, a maioria das células deve ser boa ou melhor, mas uma pequena porcentagem geralmente estará na faixa
justa e geralmente há algumas poucas células pobres.

Nota:   A métrica de qualidade de Assimetria Equilateral Baseada em Volume aplica-se a qualquer elemento de
malha que inclua uma face triangular. Para elementos triangulares e tetraédricos, todas as faces são estritamente
triangulares, a métrica de Skewness Baseada em Volume Equilateral aplica-se diretamente. Para elementos em
cunha ou piramidais, que incluem combinações de faces triangulares e quadrilaterais, o aplicativo Meshing computa
as métricas de assimetria Equilateral-Based-Volume (para as faces triangulares)  eMedidas de Skewness Equivalular
Normalizada (para as faces quadrilaterais e elemento 3-D, em si) e relata a métrica computada máxima como a
assimetria do elemento. Como resultado, as métricas de Skewness Baseadas em Volume Equilateral relatadas para
malhas que contêm elementos de cunha e / ou piramidais podem incluir valores de assimetria atribuíveis a cálculos
de Skewness Equivalular Normalizado.

ORTHOGONAL QUALITY(Qualidade ortogonal)

O intervalo para a qualidade ortogonal é 0-1, em que um valor de 0 é pior e um valor de 1 é o melhor.

A qualidade ortogonal das células é calculada usando o vetor normal da face, o vetor do centróide da célula para o
centroide de cada uma das células adjacentes e o vetor do centróide da célula para cada uma das faces. Figura 74:
Os vectores utilizados para calcular a qualidade ortogonal de uma cula ilustram os vectores utilizados para
determinar a qualidade ortogonal de uma cula.
Figura 74: Vetores usados para calcular a qualidade ortogonal de uma célula

6.5 INFLATION

Opção de Inflação

As configurações da opção de inflação determinam as alturas das camadas de inflação. As seguintes opções estão
disponíveis:

 Transição Suave - Este é o padrão. A opção Smooth Transition (Transição suave ) usa o tamanho do
elemento tetraédrico local para calcular cada altura inicial local e altura total, de modo que a taxa de
alteração de volume seja suave. Cada triângulo que está sendo inflado terá uma altura inicial calculada
em relação à sua área, calculada em média nos nós. Isso significa que, para uma malha uniforme, as
alturas iniciais serão aproximadamente as mesmas, enquanto que para uma malha variável, as alturas
iniciais irão variar.

Os cálculos utilizados para o crescimento da camada de prisma são os seguintes:

 O seguinte valor é calculado em cada nó na base do prisma:

Altura do último prisma (H) = Transition_Ratio * average_edge_length

 A altura da primeira camada (h) é calculada usando a seguinte fórmula, onde g = taxa de
crescimento e n = número de camadas :
H = h * (g ^ (n-1))

Aumentar o valor do controle da taxa de crescimento reduz a altura total da camada de inflação. A


altura total aproxima-se de um valor assintótico em relação ao número de camadas de inflação.

Para obter detalhes sobre os controles adicionais que aparecem quando a transição suave é
selecionada, consulte as descrições dos controles Taxa de transição , Camadas máximas e Taxa de
crescimento .

Nota:   Aopção Transição suave funciona de forma diferente para ométodo de


malha MultiZone . Veja  Suporte MultiZone para Inflação para detalhes.

 Espessura Total - Aopção Espessura Total cria camadas de inflação constantes usando os valores


doscontroles Número de Camadas e Taxa de Crescimentopara obter uma espessura total, conforme
definido pelo valor docontrole Espessura Máxima . Ao contrário da inflação com aopção Transição
Suave , com aopçãoEspessura Total a espessura da primeira camada de inflação e cada camada
seguinte é constante.

 Espessura da primeira camada - A primeira opção Espessura da camada cria camadas de inflação


constantes usando os valores doscontroles Altura da primeira camada , Camadas máximas e Taxa de
crescimento para gerar a malha de inflação. Ao contrário da inflação com aopção Transição Suave ,
com a opçãoPrimeira Camada de Espessura, a espessura da primeira camada de inflação e cada
camada seguinte é constante.

 Primeiro Aspect Ratio - Aopção First Aspect Ratio cria camadas de inflação usando os valores
doscontroles First Aspect Ratio , Maximum Layers e Growth Rate para gerar a malha de inflação.

 Last Aspect Ratio - Aopção Last Last Aspect Ratio cria camadas de inflação usando os valores
doscontroles First Layer Height , Maximum Layers e Aspect Ratio (Base / Altura) para gerar a malha de
inflação.

Figura 33: Última Opção de Proporções ilustra esta opção. Usando ocontrole da Altura da Primeira


Camada , você pode especificar a altura da primeira camada de inflação. O tamanho da malha de base
local é usado para encontrar a altura do deslocamento da última camada. Por exemplo, se você
especificar 20 para Proporção (Base / Altura) , a altura do deslocamento da última camada será 0,2
vezes o tamanho da malha básica local. A taxa de crescimento local é usada para calcular as outras
alturas de deslocamento intermediárias exponencialmente.

Figura 33: Última Opção de Relação de Aspecto


A pós-inflação não é suportada quando a opção de inflação é o último prolongamento .

6.7 SIZING (dimensionamento)


Sizing é uma configuração qua pode ser realizada com duas opções, Element Size(Tamanho do elemento) e
Sphere of Influence(Esfera de influência).

Element Size (Tamanho do elemento) de Sizing (Dimensionamento) é uma opção que permite definir o
tamanho dos elementos para corpos, faces ou arestas. Se um corpo for selecionado o tamanho do elemento
será válido para todo o corpo.
Se uma aresta for selecionada pode-se estabelecer o tamanho do elemento (Edge Size – Element Size) ou
número de divisões de divisões da aresta(Number of Divisons)
6 divisões
2 divisões

Se um vértice for selecionado apenas a Sphere of Influence(Esfera de influência) estará disponível e se deve
especificar o raio da esfera e o tamanho do elemento dentro da área
6.8 METHOD
Em Method pode-se definir com a malha será criada para toda peça. No padrão automatático dependendo
do formato da peça será feita uma varredura, caso contrário, será criada uma malha conforme a região da
peça com tetraedros.

Além do padrão automático, tem-se:


TETRAEDROS: Patch Conforming e Patch Independent
Patch conforming: a malha é criada seguindo as formas da peça
Imagem com patch conforming

Imagem com Pacht Independent


HEXAEDROS DOMINANT: na figura abaixo mostram-se criados elementos hexaédricos grandes e pequenos e
de boa qualidade, mas nem toda geometria possibilita a utilização deste tipo de elemento, portanto, foram
utilziados também elementos tetraédricos, piramidais, em formato de cunha. O gráfico que aparece na
mesma figura mostra a qualidade dos elementos de cada tipo. Sendo 0(zero) os de pior qualdiade e 1(um) os
de melhor qualidade.

MULTIZONE: o método da malha multi-zona, é uma técnica de arranjo articulado independente (Patch
Independent), proporciona decomposição automática de geometria em regiões mapeadas(sweepable) e
regiões livres. Quando o método de malha Multizone for selecionado, todas as regiões são discretizadas com
uma malha pura de hexaedros, se possível. Para lidar com casos em uma malha hexagonal pura não será
possível, podem-se ajustar suas configurações para que a malha criada seja gerada em regiões estruturadas
e uma malha livre será gerada em regiões não estruturadas.

MULTIZONE: principlamente criada com elementos hexaédricos

6.9 SIZING CONTACT


Contact Sizing (dimensionamento de contato) é um tipo de configuração que permite estabelecer o tamanho
aproximado dos elementos na região de contato entre éças e são gerados elementos de tamanhos próximos.
São válidas regiões de contato entre face/face ou face/aresta.
6.10 SIZING REFINEMENT

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