Uma aplicação adequada para a análise utilizando o método de elementos finitos
envolve a avaliação da capacidade de uma estrutura metálica destinada a uma máquina de ensaios resistir aos esforços de tração e puncionamento aplicados. Neste contexto, a matriz {u} descreve o comportamento desejado, que implica na ausência de deformações plásticas ou falhas na estrutura. A matriz [K], por sua vez, é representativa das propriedades mecânicas do aço estrutural empregado, enquanto a matriz {u} representa o comportamento de deformação que deve permanecer dentro do regime elástico.
2. No que diz respeito ao estágio de pré-processamento, é nesse momento que definimos
os objetivos da simulação, ou seja, quais resultados almejamos atingir, quais modelos físicos serão considerados, que simplificações podem ser aplicadas e quais condições de contorno devem ser estabelecidas para o domínio em questão. Esse estágio pode ser dividido em três partes:
Modelo CAD: Isso envolve a criação, importação e limpeza da geometria necessária
para a simulação. Geração da Malha: Nesse passo, determinamos a malha superficial e volumétrica que será utilizada na simulação. Configuração da Simulação: Aqui, fazemos escolhas críticas relacionadas aos materiais, tipos de fluidos e suas propriedades, modelos físicos a serem aplicados e condições de contorno. Também consideramos algumas opções do solver.
Quanto ao processamento, concentramos nossos esforços em resolver as equações
selecionadas em cada volume de controle dentro do domínio. Nesse estágio, avaliamos a convergência da solução e o comportamento satisfatório do processo iterativo, geralmente por meio da observação de diagramas de resíduos ou tabelas, bem como de parâmetros de interesse definidos durante o pré-processamento.
E o pós-processamento, analisamos os resultados obtidos. Isso envolve a construção de
gráficos que apresentam distribuições de velocidades e pressões, linhas de corrente do escoamento, perda de carga, animações, entre outros. Sempre que possível, é de suma importância validar o modelo desenvolvido comparando-o com resultados experimentais ou analíticos, garantindo assim a confiabilidade das simulações realizadas.
3. No que se refere à discretização, o aprimoramento da malha, que implica em aumentar
a densidade de nós na área de meu interesse, apresenta-se como uma solução para enfrentar esse desafio. Esse aperfeiçoamento pode se manifestar de duas formas: refinar toda a malha de maneira abrangente ou concentrar o refinamento na região em que a malha se encontra com a matriz. A escolha entre a nova discretização e a discretização atual terá impacto não apenas na queda de carga, mas também na distribuição da carga sobre a área em questão.
4. O princípio da energia potencial mínima se destaca como um método altamente
adaptável para derivar equações que descrevem o comportamento de elementos mais complexos. Esse princípio estabelece que, entre todas as possíveis configurações geométricas que um corpo pode assumir, aquela que corresponde ao equilíbrio estável é identificada pelo valor mínimo da energia potencial total. Em outras palavras, dentre as diversas combinações de deformações, rotações e translações que um corpo pode experimentar, o estado de equilíbrio é aquele que possui a menor energia potencial. Isso significa que o corpo se encontra estável quando a soma das forças internas e externas de deformação é minimizada.