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1 - Qual a importância da integração entre a modelagem matemática e a

abordagem técnica?
A integração entre a modelagem matemática e a abordagem técnica é de extrema
importância pois permite uma compreensão mais profunda e precisa dos problemas e
fenômenos que estão sendo estudados.

A modelagem matemática é o processo de traduzir situações do mundo real em


equações ou modelos matemáticos. Ela nos permite representar os fenômenos de forma
quantitativa, identificar as relações entre as variáveis envolvidas e prever
comportamentos futuros com base nessas relações.

2 - O que consiste o ensaio de tração?


O ensaio de tração é um teste mecânico que tem como objetivo determinar as
propriedades mecânicas de um material, principalmente a resistência e a ductilidade.
Durante o ensaio, uma amostra do material é submetida a uma carga gradualmente
crescente em uma direção axial, até ocorrer a ruptura. A medida que a carga é aplicada,
são registrados valores de deformação e tensão.

3 - O que é o módulo de elasticidade? Como pode ser representado


matematicamente?
O módulo de elasticidade, também conhecido como módulo de Young, é uma
propriedade mecânica dos materiais que descreve sua rigidez ou capacidade de
deformação elástica quando submetidos a uma força externa.

Matematicamente, o módulo de elasticidade (E) pode ser representado pela razão entre a
tensão (σ) aplicada ao material e a deformação (ε) resultante. A fórmula geral é:

E=σ/ε

4 - O que significa o comportamento da curva entre o segmento A e B? Por que


ocorre esta região?

A curva entre os segmentos A e B em um gráfico representa uma mudança na taxa de


crescimento ou declínio de uma variável em relação a outra. Essa região ocorre quando
há uma transição ou mudança nas condições que afetam a relação entre as duas
variáveis.
5 - O que acontece na curva entre o segmento B e E? Após E o que pode acontecer
com o corpo-de-prova?
A curva entre o segmento B e E em um gráfico de tensão-deformação representa a
região de escoamento do material. Nessa região, o material começa a se deformar
plasticamente, ou seja, ocorre uma deformação permanente após a remoção da carga
aplicada.

Após E, o corpo-de-prova continua sendo deformado plasticamente até atingir o limite


de resistência ou ruptura. O comportamento do material na região após E depende das
propriedades do material e das condições de carregamento. Pode ocorrer um aumento
gradual na tensão antes da falha final, chamada de endurecimento por encruamento. Em
casos extremos, pode ocorrer uma falha súbita e fratura do corpo-de-prova.

6 - O modelo apresentou boa aproximação em relação aos dados experimentais?


Por que?
O coeficiente de determinação (R 2 ) é uma medida de ajustamento de um modelo
estatístico linear generalizado em relação aos valores observados. Este coeficiente varia
de 0 a 1, e indica o quanto o modelo consegue explicar o conjunto de dados disponíveis.
Quanto maior o seu valor, mais explicativo é o modelo, ou seja, melhor ele se ajusta à
amostra (WIKIPÉDIA, 2019). Os alunos chegaram a um valor muito próximo a 1,
R²=0,95172, o que significa que 95,17% da variável dependente consegue ser explicada
pelo modelo. Nestas condições, pode-se afirmar que o modelo obtido apresenta uma boa
aproximação com os dados experimentais coletados.

7 – Na sua opinião, quais seriam as discrepâncias típicas ou erros que podem


existir na aplicação da modelagem matemática para determinação de curva teórica
em relação à curva obtida de dados experimentais coletados?
Existem várias discrepâncias típicas que podem ocorrer ao comparar uma curva teórica
calculada por modelagem matemática com dados experimentais coletados. Algumas
dessas discrepâncias incluem:

1. Erros de medição: os dados experimentais podem conter erros de medição, o que


pode levar a valores discrepantes ou imprecisos.

2. Assunções simplificadoras: a modelagem matemática muitas vezes requer assumir


certas condições ideais ou simplificadoras, enquanto os dados experimentais podem ser
obtidos em condições mais complexas e realistas.

3. Parâmetros desconhecidos: alguns modelos matemáticos requerem a estimativa de


parâmetros desconhecidos com base nos dados experimentais, e essas estimativas
podem não ser precisas.

4. Modelos inadequados: pode haver casos em que o modelo matemático escolhido não
representa adequadamente o fenômeno em estudo, resultando em uma curva teórica que
difere significativamente dos dados experimentais.

5. Interpretação incorreta dos resultados: mesmo quando a curva teórica e os dados


experimentais são comparáveis, pode haver interpretações errôneas dos resultados ou
conclusões precipitadas.

É importante lembrar que a modelagem matemática é uma ferramenta poderosa para


entender e prever fenômenos científicos, mas também possui limitações e incertezas
inerentes. Portanto, é necessário aplicar cuidado na análise dos resultados e considerar
todas as possíveis fontes de discrepância entre a curva teórica e experimentalmente
obtida.

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