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FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL

GRADUAÇÃO SEMI PRESENCIAL EM ENGENHARIA MECÂNICA

Lamark Eder Souza Oliveira – 5º Período

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA


RELATÓRIO TÉCNICO DE AULA PRÁTICA:
TENSÃO E DEFORMAÇÃO VERDADEIRA

Junho – 2022
Mossoró – RN
RESUMO

Para definir propriedades mecânicas de um material como deformação elástica,


resistência a tração e limite de escoamento, se faz o ensaio de tração. Sua importância
é grande devido a necessidade de se conhecer materiais a serem usados em sistemas
mecânicos. O ensaio consiste em colocar um corpo de prova fixo em uma máquina
aplicando uma carga unilateral em sua extremidade que vai crescendo com o tempo.
A partir do gráfico obtido de tensão-deformação pode-se ter várias de suas
propriedades mecânicas.

O ensaio de tração é um dos ensaios mecânicos de tensão-deformação mais


comum. A amostra é deformada por uma carga de tração que aumenta
gradativamente (geralmente até a fratura), de maneira uniaxial ao longo do maior eixo
de um corpo-de-prova. (CALLIST ER, 2008).

A aplicação de uma força em um corpo sólido é capaz de promover a


deformação deste material na direção do esforço, sendo que no ensaio de tração,
submete-se o material a um esforço que tende a esticá-lo ou alongá-lo. (SOUZA,
1995)

Portanto, a escolha pelos ensaios adequados, dependerá dos tipos de esforços


a o qual o material em estudo estará exposto. Ou seja, dependerá da finalidade do
material e das exigências de resistência do mesmo.

Palavras-chave: Tensão e deformação verdadeira, deformação elástica, limite de


escoamento, lei de Hooke.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4

2 OBJETIVO DO ESTUDO ..................................................................................... 5

2.1 OBJETIVO GERAL ........................................................................................ 5

2.1.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................... 5

3 REFERÊNCIAL TEÓRICO ................................................................................... 5

3.1 CONCEITOS DE TENSÃO E DEFORMAÇÃO .............................................. 5

3.1.1 TENSÃO .................................................................................................. 6

3.1.2 DEFORMAÇÃO ....................................................................................... 6

3.2 DIAGRAMA DE TENSÃO x DEFORMAÇÃO ................................................. 7

3.3 RELAÇÕES ENTRE TENSÃO E DEFORMAÇÃO ......................................... 8

3.3.1 MODULO DE ELASTICIDADE ................................................................ 8

3.3.2 COEFICIENTE DE POISON .................................................................... 8

4 MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................... 8

4.1 MATERIAIS .................................................................................................... 9

4.1.1 MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO – 10TON ....................................... 9

4.1.2 CORPOS DE PROVA DO TIPO CILINDRICO ...................................... 10

4.1.3 PAQUÍMETRO....................................................................................... 10

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................... 14

6 CONCLUSÃO .................................................................................................... 17
1 INTRODUÇÃO

A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma


carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade é inerente ao próprio
material e, deve ser determinada por métodos experimentais. Um dos testes mais
importantes nesses casos é o ensaio de tração. Embora seja possível determinar
muitas propriedades de um material por esse teste, ele é usado primariamente para
determinara relação tensão normal média e deformação normal média entre muitos
materiais usados na engenharia, como por exemplo o aço.
Com esse tipo de ensaio, pode -se afirmar que praticamente as deformações
promovidas no material são uniformemente distribuídas em todo o seu corpo, pelo
menos até ser atingida uma carga máxima próxima do final do ensaio e, como é
possível fazer com que a carga cresça numa velocidade razoavelmente lenta durante
todo o teste, o ensaio de tração permite medir satisfatoriamente a resistência do
material.
Pelos dados obtidos em um ensaio de tração, é possível calcular valores da
tensão e da deformação correspondentes no corpo de prova, e então construir um
gráfico com esses resultados. A curva resultante é denominada diagrama tensão-
deformação, a partir deste, é possível analisar diferentes modos de comportamento
do aço como: escoamento, endurecimento por deformação, comportamento elástico
e a estricção. Consequentemente, com essas características bem definidas podem
se determinar as diversas tensões atuantes na peça.
2 OBJETIVO DO ESTUDO

Nessa seção se contempla a descrição do objetivo geral do estudo e os


objetivos específicos.

2.1 OBJETIVO GERAL

O objetivo geral desse trabalho é compreender como extrair as principais


propriedades mecânicas de um material através de um ensaio de tração.

2.1.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Para se alcançar o objetivo geral é necessário atender os seguintes objetivos


específicos:

• Preparar a fundamentação teórica para o estudo em questão;


• Entender como material trabalha sob uma pressão aplicada;
• Qual a deformação que ele apresentará: deformação plástica, deformação
elástica;
• Construir o diagrama tensão-deformação;
• Determinar no diagrama os diferentes comportamentos existentes na barra de
aço durante o ensaio (regime elástico, escoamento, estricção e ruptura);

3 REFERÊNCIAL TEÓRICO

Nessa seção se contempla o embasamento teórico acerca da tensão e


deformação verdadeira, assim como as formulações necessárias para a obtenção do
melhor resultado proposto nesse estudo.

3.1 CONCEITOS DE TENSÃO E DEFORMAÇÃO


No estudo de propriedades mecânicas dos materiais, os conceitos de tensão e
de deformação são de extrema importância, pois estas características ditam como o
material se comportará com em determinada aplicação. Normalmente a avaliação
destas propriedades é feita através de um ensaio de tração, onde uma carga estática
lenta é aplicada ao longo do tempo.

3.1.1 TENSÃO
Tensão é denominada como a resposta do material à força aplicada. Do ponto
de vista do que está acontecendo dentro de um material, a tensão é a distribuição
interna de forças do corpo que se equilibram e reagem as cargas aplicadas a ele. A
Figura 1 a seguir ilustra a formula de cálculo da tensão.

Figura 1 – Formula cálculo da tensão

Fonte: Hibbeler, 2009

3.1.2 DEFORMAÇÃO
Deformação é resposta de um sistema a uma tensão aplicada. É definida
como a quantidade de deformação na direção da força aplicada dividida pelo
comprimento original. A Figura 2 a seguir ilustra a formula para calcular a
deformação.

Figura 2 – Formula cálculo da deformação

Fonte: Hibbeler, 2009


A deformação por sua vez em materiais pode ser do tipo elástica ou plástica. A
deformação elástica é a deformação na qual após o material deixar de sofrer o esforço
mecânico (tração, compressão, torção, etc.), esta volta ao seu formato original. Já a
deformação plástica é a deformação que ocorre no material e que é permanente, ou
seja, a deformação é irreversível e este manterá este novo formato adquirido pela
imposição da carga que lhe foi aplicada.

3.2 DIAGRAMA DE TENSÃO x DEFORMAÇÃO


Aumentando a tensão, a deformação também vai aumentando e os resultados da
experiência podem ser mostrados por um gráfico (σ x ε), marcando em abscissas (eixo
“X”) as deformações e em ordenadas (eixo “Y”) as tensões. A Figura 3 a seguir mostra
o diagrama de Tensão x deformação.

Figura 3 – Diagrama Tensão x deformação

Fonte: Foto do autor, 2022

Ponto P – Tensão Limite de Proporcionalidade (σ p): Abaixo deste ponto, a tensão é


proporcional à deformação específica (ε), portanto a Lei de Hooke, que estabelece
que a tensão é proporcional à deformação, vale somente até este ponto.
Ponto E – Tensão Limite d Escoamento (σ e): Caracteriza o ponto de escoamento,
ou seja, a perda da propriedade elástica do material. Nos aços de médio e baixo teor
de 1‘carbono, ocorre um visível alongamento do corpo-de-prova praticamente sem
aumento da tensão.
Ponto R –Tensão Limite de Resistência (σr): É a maior tensão que o corpo-de-prova
pode suportar antes de se romper.
Obs.: conceitualmente pode-se admitir que σp = σe.

3.3 RELAÇÕES ENTRE TENSÃO E DEFORMAÇÃO


3.3.1 MODULO DE ELASTICIDADE
A Lei de Hooke, (Robert Hooke 1678), estabelece que até a tensão limite de
proporcionalidade (σp), ou seja, até o ponto P do Diagrama Tensão x Deformação, a
tensão em um material é proporcional à deformação nele produzida. Devido a esta
condição de proporcionalidade pode se escrever que:
𝝈 = 𝑬. 𝜺

Obs.: Módulo de Elasticidade é a medida de rigidez do material: quanto maior o valor


de “E” menor a deformação elástica e mais rígido é o material.
Para deformação total, temos:
𝑭. 𝑳
𝜹=
𝑬. 𝑨

3.3.2 COEFICIENTE DE POISON


As experiências demonstram que um material, quando submetido à tração, sofre além
da deformação axial (alongamento), uma deformação transversal (afinamento).
Poisson demonstrou que estas duas deformações eram proporcionais uma em
relação à outra, dentro dos limites da Lei de Hooke (até ponto P do Diagrama Tensão
Deformação).

4 MATERIAIS E MÉTODOS

Inicialmente o trabalho consistiu na revisão bibliográfica acerca de assuntos


diretamente relacionados ao tema em estudo. Realizando um mapeamento por meio
de pesquisas que possibilite o conhecimento, baseado em estudos, em áreas afins,
com a função de auxiliar e nortear o entendimento dessas áreas para a obtenção do
melhor resultado. Dessa forma, essa seção destina-se a contextualizar todos os
aspectos que serão considerados ao longo dos experimentos.

4.1 MATERIAIS

Para a realização do ensaio foram utilizados alguns materiais disponibilizados


no laboratório. Inicialmente foi-se apresentada a máquina universal de ensaios
mecânicos (Figura 4), ela tem como propósito realizar de maneira rápida, eficaz e
precisa a maioria dos ensaios mecânicos em materiais e produtos. A Máquina
Universal de Ensaios pode realizar diversos tipos de ensaios mecânicos como: ensaio
de tração, ensaio de compressão, ensaio de cisalhamento, etc. É importante relatar
que o equipamento apresentava alguns problemas de calibragem, podendo acarretar
em possíveis distorções nos resultados.

4.1.1 MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO – 10TON


A Máquina Universal de Ensaios com capacidade de 10TON tem como
propósito realizar de maneira rápida, eficaz e precisa a maioria dos ensaios mecânicos
em materiais e produtos. A Figura 4 a seguir mostra a bancada usada para obtenção
dos dados.

Figura 4 – Máquina Universal de ensaio 10TON

Fonte: Foto do autor, 2022


4.1.2 CORPOS DE PROVA DO TIPO CILINDRICO
Possuem características especificadas de acordo com normas técnicas. Suas
dimensões devem ser adequadas à capacidade da máquina de ensaio.

Figura 5 – Corpos de prova do tipo cilíndrico

Fonte: Foto do autor, 2022

4.1.3 PAQUÍMETRO
O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões lineares
internas, externas e de profundidade de uma peça, normalmente de tamanho
pequeno.

Figura 6 – Paquímetro

Fonte: Foto do autor, 2022

Posteriormente a barra de aço foi inserida na máquina e devidamente travada


pela garra cunha (Figura 4), para que fosse possível medir a deformação inicial
através do paquímetro (figura 6).
Finalizado este procedimento, as células de carga são acionadas e começam a
aplicar diferentes cargas a partir do deslocamento vertical da mesa a qual contém uma
das garras, já que a outra é fixa, proporcionando a deformação na barra de aço. Todo
o ensaio é monitorado por computador através de um software (Figura 7) interligado
a máquina de ensaio universal, nele pode-se obter o valor da área da seção
transversal da barra, posteriormente, são gerados pontos que relacionam a
deformação e a tensão que está sendo aplicada, a quantidade de análises depende
da velocidade do ensaio, ou seja, quanto mais rápido a mesa se deslocar, menos
pontos serão analisados.

Figura 7: computador com software ligado a máquina

Fonte: Foto do autor, 2022

Estabelecido um tempo e uma velocidade para o ensaio, analisou-se a geometria


da barra mudando de forma até o ponto de rompimento.
Após o término do ensaio, por intermédio do software foi disponibilizado um
relatório em formato de bloco de notas contendo a quantidade de pontos, as cargas,
deslocamentos da mesa e o tempo de cada análise. A partir desses dados, é possível
construir o diagrama tensão-deformação. Com a equação (I) é determinada a tensão
em cada ponto contido no relatório.

𝜎 = 𝑃 𝐴 (I)

Legenda:
• σ = Tensão Nominal (N/mm²)
• P = Carga Aplicada (N)
• A = Área da Seção Transversal da barra de aço (mm²)

Feito isso, também é necessário calcular a deformação nominal, para isso utiliza-
se a equação (II), dado que LF – L0 é equivalente ao deslocamento da mesa.

𝜀 = 𝐿𝐹−𝐿0 𝐿0 (II)

Legenda:
•  = Deformação Nominal
• LF = Comprimento final da barra de aço (mm)
• L0 = Comprimento inicial da barra de aço (mm)

Calculados esses valores, é possível traçar o gráfico no qual a ordenada é a


tensão e a abscissa é a deformação e obter os parâmetros objetos de estudo deste
ensaio. A Figura 8 mostra o diagrama tensão-deformação convencional característico
para um corpo de prova de aço obtido pelo método descrito. Por essa curva, pode-se
identificar quatro modos diferentes de comportamento do material, dependendo do
grau de deformação nele induzido.

Figura 8: Diagrama de tensão-deformação convencional e real para um material


dúctil (aço)

Fonte: Hibbeler, 2009.


O comportamento elástico do material ocorre quando as deformações no corpo
de prova estão dentro da primeira região mostrada na Figura 8. Percebe-se que a
curva é, na verdade uma linha reta em grande parte dessa região, de modo que a
tensão é proporcional à deformação. O limite superior da tensão para essa relação
linear é denominado limite de proporcionalidade. Se a tensão ultrapassar ligeiramente
o limite de proporcionalidade, o material ainda pode responder de maneira elástica,
todavia, a reta tende a encurvar-se e achatar-se como mostra a figura. Isso continua
até a tensão atingir o limite de plasticidade, ao atingir esse ponto, se a carga for
removida o corpo de prova ainda voltará à forma original.
Um pequeno aumento na tensão acima do limite de plasticidade resultará no
colapso do material e fará com que ele se deforme permanentemente. Este
comportamento é denominado escoamento e é indicado pela segunda região da
curva. A tensão de escoamento ou ponto de escoamento, 𝜎𝑐, e a deformação que
ocorre é denominada deformação plástica. Quando o escoamento tiver terminado,
pode-se aplicar uma carga adicional ao corpo de prova, o que resulta em uma curva
que cresce continuamente, mas torna-se mais achatada até atingir uma tensão
máxima denominado limite de resistência, 𝜎𝑟. O crescimento da curva dessa maneira
é denominado endurecimento por deformação e é identificado na terceira região da
figura 8. No limite da resistência, a área da seção transversal começa a diminuir em
uma região localizada do corpo de prova, em vez de em todo o seu comprimento.
Esse fenômeno é causado por planos deslizantes formados no interior do material, e
as deformações reais produzidas são causadas por tensão de cisalhamento. Como
resultado, tende a formar-se uma estricção, gradativa nessa região, à medida que o
corpo de prova se alonga cada vez mais. Visto que a área da seção transversal nessa
região está diminuindo continuamente, a área menor só pode suportar uma carga
sempre decrescente. Por consequência, o diagrama tensão-deformação tende a
curvar-se para baixo até o corpo de prova quebrar, quando atinge a tensão de ruptura,
𝜎𝑟𝑢𝑝. Essa região da curva provocada pela estricção é indicada na quarta região da
figura 8.
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Com os dados obtidos em formato bloco de notas, foram gerados 15.767 pontos
(carga – deslocamento da mesa). A partir desses valores, utilizando as equações (I)
e (II) foram determinadas as tensões e deformações respectivamente. Para gerar o
diagrama tensão-deformação, utilizou-se o Excel, ferramenta computacional que
auxilia na construção de gráficos, logo, foi possível gerar a curva objeto de estudo
deste ensaio. Alguns valores foram anotados previamente, dentre eles:
• Comprimento inicial da barra de aço (L0) = 101 mm
• Área da Seção Transversal da barra de aço (A) = 31,17 mm²
Os valores das cargas foram subtraídos de um valor de 10,02kN e os valores
respetivos ao deslocamento da mesa foram subtraídos de 1,005 mm devido às
condições de calibração da máquina universal de ensaios mecânicos.

Figura 9: Diagrama Tensão-Deformação

Fonte: Foto do autor, 2022

Feito o diagrama, é possível determinar os diferentes comportamentos


característicos do aço quando submetido ao ensaio de tração.

Figura 10: Comportamentos Característicos da curva de ensaio de tração do aço


Fonte: Foto do autor, 2022

Assim, obteve-se os seguintes valores:


• Tensão de Escoamento (σesc) = 650 N/mm²
• Tensão Máxima (σmáx) = 778,57 N/mm²
• Tensão de Ruptura (σrup) = 481,19 N/mm²

Para a determinação do Módulo de Elasticidade, foi realizada uma regressão linear


com os pontos que configuram a curva da região elástica como pode se observar na
figura abaixo.

Figura 11: Regressão Linear para a Região Elástica

Fonte: Foto do autor, 2022


Através da reta que melhor aproxima os pontos, foi gerada a equação da reta, o
que permite a obtenção do coeficiente angular, equivalente ao Módulo de Elasticidade.
• Equação da Reta: y = 13838x – 52,073
• Módulo de Elasticidade (E) = 13838 MPa = 13,84 GPa
6 CONCLUSÃO

Nota-se que com esse tipo de ensaio, pode-se afirmar que praticamente as
deformações promovidas são uniformemente distribuídas em todo o corpo de prova,
pelo menos até ser atingida uma carga máxima próxima do final do ensaio e, como é
possível fazer com que a carga cresça numa velocidade razoavelmente lenta durante
todo o teste, o ensaio de tração permitiu medir a resistência do material.
A precisão do ensaio depende, evidentemente, da precisão dos aparelhos de
medida que se dispõem. Com pequenas deformações, pode-se conseguir uma
precisão maior na avaliação da tensão ao invés de detectar grandes variações de
deformação, causando maior imprecisão da avaliação da tensão. As condições de
calibração dos equipamentos podem ter sido fator preponderante para o surgimento
e propagação de erros, ocasionando valores dispersos, como por exemplo para o
módulo de elasticidade.
Logo, baseado na teoria a barra de aço analisada apresentou satisfatória
resistência a tração e elevada tensão de escoamento, entretanto, constatou-se um
pequeno módulo de elasticidade. Assim, essa distorção pode ter sido resultado da
rapidez do ensaio, descalibramento da máquina e a não repetição do ensaio.
REFERÊNCIAS

ATRES, K. D. L. at all. Ensaio de Tração e Metalografia em aço SAE 1020. Revista


Engenharia em ação Unitoledo. 2017.

HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais, São Paulo, Editora Pearson Prentice


Hall, 2009.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7480: Aço destinado a


armaduras para estruturas de concreto armado – Especificação. Rio de Janeiro.
2007.

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