Você está na página 1de 18

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
GOIÁS
CAMPUS GOIÂNIA

Resistência dos Materiais


TRAÇÃO E SEUS EFEITOS

Matheus José Gomes Leite

GOIÂNIA/GO
2023
Resistência dos Materiais
TRAÇÃO E SEUS EFEITOS

Matheus José Gomes Leite

Trabalho sobre o tema “Tração e seus efeitos”,


realizado para a disciplina Resistência dos
Materiais, ministrada pela professora Ayramanna
Carlos.

GOIÂNIA/GO
2023
SUMÁRI
O
1 OBJETIVO....................................................................................................4

2 INTRODUÇÃO.............................................................................................5

3 CONCEITOS BÁSICOS DE TRAÇÃO........................................................6

3.1 Tensão......................................................................................................6

3.2 Deformação...............................................................................................6

3.3 Força de tração.........................................................................................7

3.4 Propriedades mecânicas dos materiais sob tração..................................7

4 COMPORTAMENTOS DOS MATERIAIS SOB TRAÇÃO..........................8

4.1 Comportamento elástico...........................................................................8

4.2 Comportamento plástico...........................................................................8

4.3 Gráfico de tensão-deformação e seus parâmetros..................................9

5 EFEITOS DA TRAÇÃO EM DIFERENTES MATERIAIS..........................10

5.1 Efeitos da tração em metais...................................................................10

5.2 Efeitos da tração em polímeros..............................................................10

5.3 Efeitos da tração em materiais compósitos............................................11

6 FALHA E FRATURA POR TRAÇÃO........................................................12

6.1 Critérios de falha.....................................................................................12

6.2 Teorias de falha......................................................................................12

7. ENSAIOS PARA AVALIAÇÃO DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO................14

7.1 Métodos de ensaio..................................................................................14

8. CONSIDERAÇÕES E APLICAÇÕES PRÁTICAS......................................14

8.1 Aplicações práticas.................................................................................14

8.2 Considerações práticas..........................................................................15

9. CONCLUSÃO...............................................................................................16

REFERÊNCIAS................................................................................................18

3
1 OBJETIVO

Este trabalho tem como objetivo investigar os conceitos práticos e


teóricos de tração, e seus efeitos na resistência. Nosso objetivo é entender o papel
da tração na resistência do material, analisando propriedades mecânicas, como
tensão-deformação, pontos de ruptura e escoamento e critérios primários de falha.
Além disso, discutimos os efeitos da tração em diferentes materiais, como
polímeros, metais e compósitos e como eles influenciam o design e a resistência
em estruturas reais. Este estudo fornece informações úteis para aplicar esses
conceitos à engenharia e às ciências dos materiais.

4
2 INTRODUÇÃO

O fenômeno da tração é estudado na área de resistência do material.


Envolve a aplicação de força de tração a uma substância, o que faz com que ela se
estique ou se deforme. Entender os efeitos da tração é importante para analisar o
comportamento dos materiais nessas condições e avaliar como eles podem
suportar a força de tração sem falha ou ruptura.
A relação entre a tensão aplicada e a deformação é analisada no estudo
da tração. A relação tensão-deformação fornece informações sobre o
comportamento do material durante a tração. O limite de escoamento marca a
transição entre o comportamento elástico e plástico. Além disso, a força de tração
máxima indica a tensão máxima que o material pode tolerar antes da falha.
Os efeitos da tração variam de acordo com o tipo de material. Os metais
podem, por exemplo, ser deformados por tração de duas maneiras: ou
elasticamente, para que o material retorne à forma original quando a carga é
removida, ou permanentemente, através da deformação plástica. Em polímeros, a
tração pode causar uma deformação elástica que é seguida por uma resposta
viscoelástica. Quando se trata de materiais compósitos, a tração pode levar a
falhas devido à delaminação.
Entender os efeitos da tração é importante para o projeto de estruturas e
a análise de seu desempenho, bem como a seleção dos materiais certos. Saber
como os materiais reagem à tração permite um dimensionamento seguro, o que
evita falhas prematuras. O estudo da tração também contribui para o
desenvolvimento de materiais mais resistentes e para a melhoria da durabilidade
dos componentes estruturais.

5
3 CONCEITOS BÁSICOS DE TRAÇÃO

A análise do comportamento dos materiais sob força de tração é


fundamentalmente afetada pela tração. É essencial entender os principais
conceitos de tração, como tensão, deformação e forças de tração.

3.1 Tensão

A tensão é a distribuição de força interna resultante dentro de um


material como resultado de uma força externa. A relação entre a força aplicada e a
área da seção transversal de um material é chamada de tensão. O Sistema
Internacional usa Pascal (Pa), que é uma unidade de força por metro quadrado.
A tração pode causar diferentes tipos de estresse. A força de tração é
aplicada para esticar o material ao longo de sua direção longitudinal. O estresse
compressivo ocorre quando uma substância é comprimida ao longo de seu longo
eixo. A tensão de cisalhamento também é criada quando as forças são aplicadas
paralelamente umas às outras, mas em planos diferentes.

3.2 Deformação

A deformação de um material é o resultado da aplicação de forças de


tensão. A deformação inclui mudanças na forma e no tamanho. A deformação
linear é usada para quantificar a deformação. Isso representa a mudança no
comprimento do material em relação ao seu tamanho original.
A deformação linear pode ser expressa como a razão entre o
comprimento original do material (L) e a mudança no comprimento. A deformação
pode ser expressa como a razão entre a deformação linear e o comprimento
original do material. A tensão é um valor arbitrário expresso em frações decimais
ou porcentagens.

6
3.3 Força de tração

A força de tração é a força aplicada externamente que tem a tendência


de esticar ou deformar o material. É a energia necessária para deformar um
material. A força de tração de um material geralmente é medida usando unidades
de força como Newtons (N) no Sistema Internacional.
A força de tração de um material é diretamente proporcional à
quantidade de tensão a que foi submetido. A tensão no material aumenta à medida
que as forças de tração aumentam. Isso resulta em maior deformação. Cada
material é capaz de suportar certas cargas de tração antes de falhar ou romper.

3.4 Propriedades mecânicas dos materiais sob tração

Quando a tração é aplicada, os materiais exibem diferentes


características mecânicas. O limite de escoamento é o ponto onde o material
começa a se deformar permanentemente. A resistência a tração é a tensão
máxima que o material pode tolerar antes da falha. O módulo de elasticidade é uma
medida da rigidez do material e sua capacidade de retornar à forma original após a
remoção da carga
Essas propriedades também são importantes para o projeto estrutural e
a seleção de materiais. Essas propriedades dependem do tipo de material e são
importantes para o projeto estrutural e a seleção de materiais.

7
4 COMPORTAMENTOS DOS MATERIAIS SOB TRAÇÃO

Esta análise pode ser feita analisando as propriedades elásticas e


plásticas dos materiais. Envolve a leitura de gráficos de tensão-deformação e a
determinação de parâmetros como limite de escoamento e resistência à tração.

4.1 Comportamento elástico

Quando um material está sob tração, sua resposta inicial é elástica, o


que significa que ele se deformará proporcionalmente às forças aplicadas, mas
retornará à sua forma original quando a força for removida. A região elástica é
definida pela relação linear de tensão e deformação.
Durante o comportamento elástico, o material segue a lei de Hooke, que
afirma que a tensão é diretamente proporcional à deformação dentro da região
elástica. O módulo de elasticidade do material, também conhecido como módulo de
Young, expressa essa relação. Este módulo mede a rigidez de um material e sua
capacidade de retornar à sua forma original após a remoção da carga.

4.2 Comportamento plástico

O material atinge seu limite de elasticidade à medida que a força é


aplicada, e é quando ocorre a deformação plástica permanente. Nesta região o
gráfico tensão-deformação torna-se não linear e a deformação não pode ser
totalmente recuperada.

O material exibirá um comportamento plástico após o limite de


escoamento. Isso significa que a deformação do material continua a aumentar,
mesmo quando a força é constante. A estrutura interna do material se move e se
reorganiza, causando esse comportamento. A tração aplicada não é proporcional à
deformação durante esta fase. Isso pode fazer com que o material se deforme
significativamente antes de falhar.

8
4.3 Gráfico de tensão-deformação e seus parâmetros

O gráfico tensão-deformação é uma representação gráfica do


comportamento de um material sob tensão. Mostra como a tensão muda com o
tempo. Esta curva é caracterizada de várias maneiras:

 Limite de Escoamento: é o ponto onde o material começa a apresentar


deformação plástica permanente. O limite de escoamento é uma medida da
resistência do material à deformação;
 Resistência à tração: é a tensão máxima que o material pode tolerar antes de
falhar. O ponto mais alto do gráfico tensão-deformação representa a
capacidade do material de resistir a altas forças de tração;
 Alongamento: a quantidade de deformação que o material pode sofrer antes de
falhar é chamada de alongamento. Esta é uma medida da ductilidade de um
material e mostra sua capacidade de se deformar plasticamente antes da falha;
 Encruamento: é o processo de endurecimento de um material depois de atingir
o limite de escoamento. A curva tensão-deformação é acentuada nesta região
devido ao aumento da resistência à deformação do material.

A análise das curvas tensão-deformação, seus parâmetros e o


comportamento dos materiais sob tração podem fornecer informações valiosas,
como sua resistência, ductilidade e capacidade de absorver energia antes da falha.
Esses dados são cruciais para o projeto estrutural e a seleção de materiais
apropriados para garantir sua integridade e desempenho em condições de tração.

9
5 EFEITOS DA TRAÇÃO EM DIFERENTES MATERIAIS

Os efeitos de tensão variam de acordo com o material. Esta seção


examinará os efeitos da tensão e suas características em metais e polímeros.

5.1 Efeitos da tração em metais

Os metais exibem certos comportamentos quando estão sob tração. A


deformação pode ser efetuada de duas maneiras diferentes: plástica e elástica. O
material se esticará sob tensão, mas retornará à sua forma original quando a carga
for removida. A deformação plástica é a deformação permanente do material que
não permite que ele retorne totalmente à sua forma original.
Os metais são geralmente fortes e dúcteis, o que lhes permite resistir a
cargas de tração significativas antes de falharem. As curvas tensão-deformação
podem descrever o comportamento dos metais sob tensão. Eles mostram uma
área elástica linear seguida por um ponto de escoamento e uma deformação
plástica. Os metais são adequados para fins estruturais porque podem resistir à
deformação e absorver energia antes de atingir a falha.

5.2 Efeitos da tração em polímeros

Diferentes efeitos podem ser alcançados aplicando tensão aos


polímeros em comparação com os metais. Sob tensão, os polímeros apresentam
deformação viscoelástica antes de exibir deformação elástica. Os polímeros na
zona elástica esticam quando sob tensão, mas retornam à sua forma original
quando a carga é removida. Os polímeros, ao contrário dos metais, também podem
exibir um comportamento dependente do tempo devido às suas estruturas
moleculares.
Os polímeros são propensos a fluência sob tração, uma deformação
gradual dos polímeros ao longo do tempo. As cadeias poliméricas deslizam umas
sobre as outras. Os polímeros também podem exibir relaxamento de tensão. É aqui
que a tensão aplicada diminui com o tempo, mantendo a deformação constante.
Este efeito viscoelástico torna os polímeros ideais para aplicações que requerem
flexibilidade e absorção de choque.

10
5.3 Efeitos da tração em materiais compósitos

Os materiais compostos são únicos em seu comportamento sob tração.


Eles consistem em dois ou três materiais distintos que foram combinados para criar
um material mais forte. Os materiais compósitos podem ser projetados para exibir
maior resistência, rigidez e resistência à deformação quando comparados com
seus materiais constituintes.
A tração em materiais compósitos pode causar uma variedade de
mecanismos de falha. Isso inclui delaminação, falha na interface fibra/matriz e a
quebra das fibras. O comportamento dos compósitos em tração é influenciado por
fatores como orientação das fibras, características da matriz e a conexão entre a
fibra e a matriz.
É importante entender o efeito da tração em vários materiais ao projetar
e analisar sistemas estruturais. Isso permite a seleção de materiais de acordo com
suas características e desempenho quando submetidos à força de tração. O
comportamento de metais e polímeros sob tração pode fornecer informações
valiosas para aplicações de engenharia. Também contribui para a criação de
materiais mais fortes e duráveis.

11
6 FALHA E FRATURA POR TRAÇÃO

Uma falha pode ser definida como sendo o evento que resulta na
impossibilidade de operação de uma peça, componente ou sistema.
Diferentes modos de falha ou fratura podem ser causados pela tração.
Esta seção cobrirá os principais critérios de falha associados à tração. Estes
incluem falha por escoamento, falha frágil e falha por fadiga. Também discutiremos
teorias de fratura e analisaremos os fatores que afetam a fratura sob tração.

6.1 Critérios de falha

A Falha por escoamento é comum com materiais metálicos. O material


atingirá sua resistência ao escoamento. Esta é a quantidade máxima de tensão que
o material pode tolerar antes de sofrer deformação plástica permanente. A
estrutura cristalina do material começa a mudar irreversivelmente, levando a uma
perda de resistência e propriedades mecânicas.

A falha frágil ocorre quando um material se rompe repentinamente e sem


aviso prévio, sem deformação plástica significativa. Esse tipo de comportamento é
visto em materiais como vidro e cerâmica. A falha frágil é causada por materiais
que são submetidos a altas tensões e não têm a capacidade de se deformar
significativamente antes da falha. Isso leva a uma falha frágil sem quaisquer sinais
de deformação.

A falha por fadiga é um tipo de falha progressiva que ocorre como


resultado da aplicação repetida de carga cíclica. Com o tempo, os materiais
submetidos a tensões alternadas podem acumular danos microscópicos que
podem levar à formação de trincas e, eventualmente, falha. A falha por fadiga pode
ser influenciada por fatores como amplitudes de tensão, frequências de
carregamento e descontinuidades no material.

6.2 Teorias de falha

A mecânica da fratura elástica linear é aplicada principalmente para


descrever materiais frágeis. Essa teoria assume que uma fratura ocorre quando a

12
energia elástica na ponta da trinca atinge valores críticos. Essa teoria considera a
propagação da trinca como resultado da interação entre a tensão de tração e a
geometria da trinca.
A teoria da fratura dúctil é usada para descrever materiais que mostram
comportamento dúctil antes da falha. A teoria considera a formação de uma região
de cisalhamento ao redor da ponta da trinca que absorve energia e retarda a
propagação da trinca. Essa teoria considera a deformação plástica e a interação
das tensões de tração e cisalhamento.
Diferentes fatores podem influenciar a fratura em tração. Isso inclui
temperatura, taxas de carregamento, presença de defeitos ou rachaduras,
microestrutura de materiais e condições ambientais. Entender esses fatores é
crucial para prever e prevenir falhas precoces e fraturas de componentes e
estruturas. Isso garantirá segurança e confiabilidade para várias aplicações de
engenharia.

13
7. ENSAIOS PARA AVALIAÇÃO DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO

Compreender o comportamento mecânico dos materiais requer que as


resistências à tração sejam determinadas. Esta seção descreverá os métodos de
ensaios mais comuns usados para avaliar a resistência à tração.

7.1 Métodos de ensaio

O ensaio de tradução uniaxial é o mais utilizado e comum para avaliar a


resistência ao método de tração dos materiais. Este ensaio envolve a sujeição de
uma amostra de material a uma força uniaxial que é aplicada axialmente, até falhar.
A tensão e a deformação são medidas durante o ensaio. Isto permite a construção
de uma curva tensão-deformação que fornece informações sobre o comportamento
mecânico do material.
O ensaio de resistência diametral é também designado por ensaio de
anel e é utilizado para medir a resistência à tração de materiais como a cerâmica, o
concreto e as rochas. Este ensaio envolve a aplicação de uma pressão de
compressão radialmente, perpendicularmente ao eixo de um espécime cilíndrico,
até este falhar. O ensaio registra a tensão e a deformação, o que permite a
herança da resistência à tradição de um material.

8. CONSIDERAÇÕES E APLICAÇÕES PRÁTICAS

Os efeitos da tração na engenharia e nos processos industriais são bem


conhecidos. Nesta seção, você aprenderá sobre as aplicações práticas de tensão e
discutirá as principais considerações sobre design e seleção de materiais.

8.1 Aplicações práticas

Uma análise de tração é vital na concepção de estruturas, como pontes


ou edifícios. Também é importante para aeronaves e veículos. Entender como os
materiais se comportam quando sob tensão permite o dimensionamento correto
dos elementos estruturais, o que garante segurança e integridade.

14
A resistência à tração em materiais automotivos é crítica, pois eles
devem suportar a força mecânica durante a operação do veículo. Para garantir
resistência e durabilidade, a análise de tensão ajuda a projetar estruturas de
carroceria, suspensões e chassis.
Nas indústrias aeroespaciais, a análise de tensão tem um papel vital a
desempenhar no projeto e produção de componentes como aeronaves e mísseis.
Materiais com alta resistência à tração são necessários para suportar forças
experimentadas em ambientes aeroespaciais, como tração durante decolagens e
lançamentos.
A resistência à tração dos materiais é um fator importante na indústria.
Os materiais estão expostos a cargas, tensões e deformações ao longo do ciclo de
vida das estruturas. Para garantir que as construções sejam fortes e seguras, a
análise de tração ajuda a escolher os materiais certos para cada aplicação.

8.2 Considerações práticas

Ao escolher o material certo para um determinado projeto, considere sua


resistência à tração. Para aplicações que exigem capacidades significativas de
suporte de carga, são preferidos materiais com alta resistência à tração. Além
disso, considere outros fatores, incluindo ductilidade (dureza), resistência à fadiga e
tenacidade.
Ao selecionar materiais e projetar estruturas, é importante levar em
conta um fator de segurança. A margem de segurança é um acréscimo à
resistência à tração esperada que leva em consideração as incertezas e variações.
Isso garante a integridade estrutural, evitando falhas prematuras.
É importante considerar o ambiente que será utilizado. As propriedades
de tração dos materiais podem ser afetadas adversamente pela temperatura,
umidade e corrosão. Para garantir que os materiais resistam às condições
ambientais, eles devem ser selecionados com cuidado.
A análise de tração e as considerações práticas que a acompanham
desempenham um papel importante tanto na engenharia quanto na indústria.
Entender a tração e selecionar materiais de acordo com suas propriedades de
tração apropriadas são importantes para o projeto e a confiabilidade das estruturas.

15
9. CONCLUSÃO

Neste estudo, foi explorado e discutido vários aspectos relacionados à


tração e seus efeitos nos materiais. Na conclusão, os principais pontos abordados,
as lacunas de conhecimento e as áreas que exigem mais pesquisas serão
resumidos.
Ao longo do estudo, foram investigados os conceitos fundamentais de
tração, incluindo tensão, deformação e força de tração. Foram analisados o
comportamento elástico e plástico dos materiais sob tração e examinadas as
curvas de tensão-deformação, enfatizando parâmetros como o limite elástico (limite
de escoamento) e a resistência de tração máxima.
Foram explorados os efeitos da tração em diferentes tipos de materiais,
incluindo metais, polímeros e materiais compostos. Ficou entendido que os
materiais podem sofrer deformação elástica ou plástica sob tração e discutido que
diferentes critérios de falha associados à tração, como falha de rendimento, fratura
frágil e falha por fadiga. Além disso, foram abordadas as teorias de fratura e
analisados os fatores que influenciam a fratura induzida por tração.
Também foram apresentados métodos e técnicas de teste para avaliar a
resistência à tração. Foram descritas abordagens experimentais usadas para
determinar a resistência à tração dos materiais. Esses métodos desempenham um
papel fundamental na caracterização do comportamento do material e na validação
de modelos teóricos para a previsão de falhas.
Com relação às aplicações e considerações práticas, foram exploradas
as aplicações práticas da análise de tração e seus efeitos na engenharia e no
setor. Discutimos sua relevância no projeto estrutural, nos setores automotivo e
aeroespacial e na construção. Foi enfatizada a importância da seleção de
materiais, da inclusão de fatores de segurança no projeto e da consideração de
ambientes operacionais.
No entanto, é importante reconhecer que ainda há lacunas de
conhecimento e áreas que exigem mais pesquisas. Por exemplo, embora tenha
sido abordado os efeitos da tração em diferentes materiais, há espaço para
aprofundar o comportamento específico de novos materiais e suas propriedades de

16
tração. Além disso, a aplicação de técnicas avançadas de modelagem e simulação
computacional pode contribuir para uma melhor compreensão e previsão do
comportamento sob tração.
Em resumo, este estudo abordou de forma abrangente os aspectos
fundamentais da tração, o comportamento do material, os métodos de teste, as
aplicações práticas e as considerações importantes. No entanto, são necessárias
mais pesquisas para preencher as lacunas de conhecimento e aumentar o
entendimento sobre a tração e seu impacto nos materiais, possibilitando avanços
tecnológicos e melhorias na engenharia e no setor.

17
REFERÊNCIAS

CORRÊA DE FARIA MOTA, D. D.; MONTEIRO DA CRUZ, D. A. L.; PIMENTA, C. A.


Fadiga: uma análise do conceito. [S.l.]: SciELO - Brasil. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ape/a/QCpDw9L3jF8RYJjKsG8LDrL/.

ROSA, E. D. ANÁLISE DE RESISTÊNCIA MECÂNICA (MECÂNICA DA FRATURA E


FADIGA). [S.l.]: Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em:
https://grante.ufsc.br/download/Fadiga/FADIGA-Livro-Edison-da-Rosa.pdf.

UNIVERSIDADE DE ÉVORA - ESCOLA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA -


DEPARTAMENTO DE. RESISTÊNCIA DE MATERIAIS. [S.l.: s.n.] Disponível em:
https://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/18669/1/RM_CONCEITOS_GERAIS.pdf.

USP - ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS. Capítulo 4 Noções da teoria da


plasticidade. [S.l.: s.n.] Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2118150/mod_resource/content/1/Apostila
%20Plasticidade.pdf.

Profes. Análise do comportamento elasto-plástico dos aços. [S.l.: s.n.] Disponível em:
https://profes.com.br/matheus.henriques/blog/analise-do-comportamento-elasto-plastico-
dos-acos.

Unioeste. CAPÍTULO 10 PROPRIEDADES MECÂNICAS DE MATERIAIS. [S.l.: s.n.]


Disponível em: http://www.foz.unioeste.br/~lamat/downmateriais/materiaiscap10.pdf.

18

Você também pode gostar