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1-Deformação Plástica.................................................................................................................1
1-Deformação Plástica
Neste gráfico é mostrado três zonas destintas. A primeira conhecida como zona elástica o
material sofre deformações temporárias sem um prejuízo a sua estrutura (Souza,1982). A
segunda é conhecida como zona plástica, onde ocorre as deformações irrecuperáveis na
estrutura que varia de material para material, é nessa zona que pode ocorrer a ruptura na
estrutura. A terceira zona é conhecida como zona de escoamento, no qual compreende o
limite de escoamento e a zona plástica, difícil de ser detectada nos ensaios devido ao
escoamento do material sem necessitar um aumento de força para isso (Souza,1982).
1.1-Escoamento
Limite de resistência a tração é a tensão máxima que um material pode sofrer quando até a
sua ruptura e por isso é um dado importante para o estudo dos ensaios dos materiais. Quando
um material é considerado frágil, a sua ruptura ocorre perto do limite de escoamento e em
materiais dúcteis sua ruptura ocorrerá longe desse limite. No gráfico tensão versus
deformação esse limite é o ponto de maior valor da curva. Uma das características principais
dessa resistência é mostrado abaixo na figura 3 na qual pode-se observar um formato de
afunilamento quando se chega nesse no limite de resistência.
F
σ=
A0
ε =∆ l/l
Onde ε representa a deformação, l o comprimento do material e Δl a variação do comprimento
depois do alongamento.
Na figura 4 posta acima tem-se outro gráfico tensão versus deformação com um comparativo
de duas curvas no qual cada uma representa um material diferente. A curva B corresponde a
um material frágil e percebe-se que a sua ruptura acontece perto do limite de escoamento
como previsto, ao contrário da curva B’ que corresponde ao material dúctil e é de fácil
percepção o alongamento da curva ao longo da sua deformação.
5- Tenacidade
Há três fatores que influenciam nas tenacidades dessas estruturas, entre elas estão a força de
coesão dos átomos que estão presentes nos materiais, a sua composição química e os tipos de
ligações exercidas pelos átomos que o compõe. A tenacidade pode ser classificada como:
Quebradiços: quando o material pode ser tornar pó com facilidade, se quebra com
facilidade;
Tenaz: quando o material é resistente a ruptura;
Séctil: quando um material pode ser cortado com facilidade por um objeto em forma
de lâmina sem ser pulverizado;
Maleável: quando um material possui a capacidade de ter seu formato em chapas ou
lâminas muito finas;
Dúctil: quando um material possui a capacidade de ser transformar em fios ou ter finas
espessuras:
Flexível: quando o material é dobrável sem voltar a sua forma original;
Elástico: quando o material é dobrável, porém volta-se a sua forma original.
Resiliência é uma das propriedades que os materiais apresentam de voltarem ao seu estado
inicial quando são submetidos a uma deformação elástica, liberando a energia absorvida na
qual o material sofre durante a aplicação da tensão e por isso ocorre a volta a sua forma inicial.
O seu valor é dado pela área abaixo da curva onde corresponde a sua deformação elástica e o
seu valor é dado pela energia por unidade de volume na qual o material precisa para que a
estrutura chegue ao limite de escoamento. A figura 6 abaixo demonstra essa região.
A energia por volume é conhecida como módulo de Ur, que além de ser obtida pela área do
gráfico também pode ser resolvido pela fórmula:
Ur=σ ² y /2 E=σ y ε y /2