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Resistência dos Materiais

Aula 5 – Esforços Internos


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Conceitos e Condições de Equilíbrio

O que é mais forte um fio de aço ou um fio de algodão?

O aço sem dúvidas como material é muito mais forte que o algodão, se fosse
realizado um duelo justo o algodão padeceria rapidamente, porém essa história pode mudar
em alguns casos:

Quais são esses casos?


Tensão Normal

Quem ganha entre o aço e o algodão?


Tensão de Cisalhamento

Quem ganha entre o aço e o algodão?


Tensão de Cisalhamento X Tensão Normal

Precisamos tomar cuidado, pois um mesmo material pode possuir resistências


diferentes dependendo da direção onde se aplica a carga
Rebello define os regimes de trabalho como:
Rebello
As estruturas quando submetidas a tensões
devem trabalhar com uma certa folga, para que
(2010)
imprevistos, tais como falhas de material,
impossibilidade de execução ideal e outros
efeitos não previstos, não ponham em risco a
resistência da estrutura. Nenhuma estrutura
trabalha dentro dos seus limites de resistência,
mas em um regime um pouco abaixo desse
limite. A esse regime de trabalho dá-se o nome
de regime de segurança e as tensões atuantes
são denominadas tensões admissíveis. A
determinação das tensões admissíveis é feita
pela aplicação de um coeficiente de segurança
às tensões limites do material. Os coeficientes
de segurança variam de material para material e
são obtidos estatisticamente dependendo da
maior ou menor confiabilidade no material: no
aço esse coeficiente é da ordem de 1,4 , no
concreto armado de 2 e em algumas madeiras
chega a 9.
Todo material quando submetido a tensão apresenta
Rebello
uma

mais
deslocabilidade

solicitado o material,
nas
moléculas, o que é denominado deformação. Quanto
mais
suas

ele
(2010)
se deforma. Como as tensões são invisíveis ao olho
humano, uma maneira de se saber se
um elemento estrutural está mais ou menos solicitado é
pela verificação do quanto ele se
deformou. Alguns materiais são mais deformáveis que
outros apresentando deformações elevadas mesmo
quando solicitados por pequenas forças. A
deformabilidade visível dos materiais estruturais é uma
característica bastante desejável, já que grandes
deformações podem avisar sobre problemas na
estrutura.
Entre a situação de descarregamento total e a ruptura,
os materiais passam por algumas
fases importantes. Enquanto as deformações forem
proporcionais às forças aplicadas, ou
seja, ao se duplicar a força o material tem sua
deformação duplicada; ao se triplicar a força,
sua deformação triplica e assim por diante o material é
considerado trabalhando no regime elástico. Nesta
fase quando se deixa de aplicar a força o material volta
a ter a sua dimensão original. O elástico de borracha é
um elemento que representa bem essa situação.
Os regimes

Então, como já conversamos anteriormente, os materiais mudam seu regime de


deslocamento/deformação dependendo das cargas que são aplicadas, em geral encontramos
esses casos

• Região elástica;
• Região elástico-plástica;
• Região plástica
Os regimes

Observando as figuras, nota-se que na parte onde o gráfico é uma reta que
corresponde à região do regime elástico do material, ou seja, proporcionalidade entre tensão e
deformação, sua inclinação varia de material para material. Essa variação nos mostra que para
uma mesma tensão existem materiais que se deformam mais que outros. Quanto maior for o
ângulo alfa, ou seja, quanto mais inclinada for a reta menos deformável é o material. Conclui-se
que a inclinação dessa reta nos informa quanto deformável é o material. A essa inclinação dá-se
o nome de módulo de Young ou módulo de elasticidade, que é uma constante para cada tipo
de material.
O módulo de elasticidade do aço é 2.100.000 kgf/cm², o do concreto é da ordem de
210.000 kgf/cm². Esses valores mostram que o concreto é um material 10 vezes mais
deformável que o aço, o que a princípio contraria a intuição, que tende a indicar o contrário.
Isso se deve a maneira como os dois materiais são aplicados nas estruturas. As peças em aço,
devido sua resistência maior, são mais esbeltas e as de concreto, ao contrário, mais volumosas.
Assim sendo, devido às suas dimensões, as peças metálicas tendem a ser mais deformáveis.
Os regimes

Além do conceito de módulo de elasticidade, os gráficos de tensão x deformação


apresentam uma relação bastante importante que descreve a maneira como o material se
relaciona com as tensões a ele aplicadas e as suas respectivas deformações. Essa relação
é particularmente importante no regime elástico, pois permite a solução de diversos
problemas de dimensionamento de elementos estruturais. Essa relação recebe o nome de
Lei de Hooke, e pode ser expressa matematicamente pela seguinte equação:
Tração Simples
Compressão Simples
Flambagem
Além do sentido em que se deformam, há um comportamento bastante diferenciado entre
uma barra sujeita à tração simples e outra sujeita à compressão simples. Se em uma barra
tracionada a força de tração simples é aumentada gradativamente, as tensões internas aumentam
até que, ultrapassada a tensão de resistência à tração do material, a peça se rompe. No caso da
compressão axial pode ocorrer a perda de estabilidade da peça, bem antes que seja atingida a
tensão de ruptura a compressão do material, como mostra a figura. A este fenômeno de perda de
estabilidade da barra antes da ruptura do material, dá-se o nome de flambagem.
Flambagem

O fenômeno da flambagem
depende diretamente do material e da
altura não travada do elemento estrutural.
O índice de esbeltez é medido à partir de
seu comprimento, podendo um mesmo
material flambar com forças diferentes
dependendo do comprimento da barra que
está submetida à compressão.
Flambagem
Como fugir da flambagem?
Momento
Momento
Momento Fletor
Força cortante
Momento Torçor
Momento Torçor
Momento Torçor
Momento Torçor

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