Você está na página 1de 28

1

ESTABILIDADE DE TALUDES: COMPARAÇÃO ENTRE


MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO E OS ÁBACOS DE
TAYLOR
Bernardo Valaski – valaskiengenharia@gmail.com
MBA Dimensionamento de Estruturas e Fundações
Instituto de Pós-Graduação - IPOG
Curitiba, Paraná, 08 de julho de 2021

Resumo

A Estabilidade de taludes pode ser determinada por inúmeros métodos de cálculo


distintos, baseados em premissas gerais e variáveis comuns, e a inexistencia de um
método definitivo por vezes dificulta a escolha do engenheiro no momento de
projetar tais obras de terra. Desta forma, propõe-se a realizar uma comparação entre
as inclinações e geometrias das superfícies de ruptura crítica fornecidas pelos
métodos de Bishop e Janbu com o ábaco produzido por Taylor através do método
do Círculo de Atrito, com o objetivo de embasar a escolha do profissional.
Realizaram-se análises a partir de um talude genérico homogêneo, sem presença de
água para um fator de segurança igual a 1,0, utilizando o software Geoslope,
comparando os resultados obtidos referentes à inclinação do talude e a construção
de curvas para sobreposição ao Abaco, e verificando os casos propostos por Taylor
acerca das superficies de ruptura crítica para os casos analisados. Concluiu-se que
o Método de Bishop fornece inclinações, e os casos propostos para as superficies
de ruptura são muito semelhantes àquelas obtidas através do ábaco de Taylor em
todos os valores do número de estabilidade experimentados, ao passo que o Método
de Janbu provê resultados divergentes em grande parte dos casos. A comparação
entre os metodos infere que os resultados obtidos nao possuem diferenças
significativas na maior parte dos casos propostos, e o ábaco de Taylor mostra-se
uma ferramenta confiável e prática para o dimensionamento de taludes, e que a
escolha do metodo de calculo pelo profissional deverá levar em conta diversos
fatores, a fim de garantir a segurança e estabilidade do Talude.

Palavras-chave: Estabilidade de Taludes. Ábaco de Taylor. Método de Bishop.


Método de Janbu

1. Introdução
O crescimento das áreas urbanas e rurais do Brasil tem se intensificado nos últimos
anos, a fim de atender à crescente demanda por moradia e infraestrutura
impulsionada pelo aumento populacional do país. A engenharia, neste contexto,
torna-se essencial para um desenvolvimento sustentável ambiental e
economicamente, e mais importante, de forma segura para todos os diretamente
influenciados. O número exponencial de canteiros de obras expõe além de uma
pujança econômica na área da construção civil uma quantidade assustadora de
erros de execução e projeto, colocando em risco trabalhadores e usuários das
edificações executadas. Uma das etapas comumente executadas em obras de todos
os portes é a escavação, e por consequente, a estabilização e contenção dos
2

maciços de terra, executados através de muros de arrimo, cortinas atirantadas, entre


outros, e por taludes.
Taludes, segundo Gerscovich(2016), são denominados quaisquer superfícies
inclinadas de rocha ou solo, com formação natural ou construído através de cortes
ou aterros. A análise da estabilidade deste elemento de contenção baseia-se em
três parâmetros técnicos básicos, sendo eles o peso especifico do material, seu
ângulo de atrito e sua coesão, além de fatores secundários, como o nível da agua e
sua geometria. Para a determinação desta estabilidade, pesquisadores e
engenheiros desenvolveram diversos métodos de cálculo cada vez mais eficazes e
objetivos, sendo os chamados métodos das fatias os mais utilizados, desenvolvidos
por Bishop(1955), Fellenius(1936), Morgenstern e Price(1967) e Janbu (1968).
Partindo da ideia de dividir o maciço de terra em um número finito de fatias, estes
pesquisadores desenvolveram diferentes métodos para a análise e identificação da
superfície de ruptura que possua o menor coeficiente de segurança dentre todas as
hipóteses testadas. Com esta superfície crítica e seu coeficiente de segurança
definida, podemos atestar que o talude será estável na geometria adotada uma vez
que este coeficiente esteja acima de um valor previamente estabelecido
(normalmente este valor é definido como 1,5).

Figura 1 - Divisão do talude em fatias


Fonte: o autor.

Grande parte dos métodos de cálculo desenvolvidos para o dimensionamento de


taludes baseia-se modelos interativos e de convergência, onde as equações
matemáticas apresentadas pelos pesquisadores apresentam uma resolução parcial
da análise, sendo necessário recalcular a analise partindo do resultado anterior, até
que este resultado da análise tenha uma variação desprezível ou o número de
interações pré-estabelecido seja atingido.
Porém, a determinação da superfície crítica do maciço pode através destes métodos
de cálculo pelo método tradicional torna-se trabalhosa e passível de erros
matemáticos. Com o desenvolvimento da informática e do processamento de dados
nas últimas décadas, este entrave na análise de taludes foi solucionado uma vez
que softwares voltados para a resolução destes métodos matemáticos tornaram-se
acessíveis, apresentando modos extremamente ágeis e simples de verificação.
Neste universo, podemos citar o Geostudio, um dos softwares mais utilizados nesta
área da engenharia.
Em alternativa ao método das fatias, Taylor(1948) propôs outro modelo de análise,
conhecido como Método do Círculo de Atrito. Através de analises gráficas a partir de
um círculo de raio concêntrico à superfície circular de ruptura de raio R
a ser estudada, Taylor determina a estabilidade do maciço.
3

Figura 2- Círculo de Atrito


Fonte: Taylor(1948)

Taylor concentrou suas analises nos casos onde o fator de segurança da análise
fossem iguais a 1,0, definindo um parâmetro chamado de número de estabilidade N,
determinado pela razão entre o peso especifico do solo e altura do talude e a
coesão. A partir desta definição, o pesquisador desenvolveu um ábaco relacionando
o ângulo de inclinação do talude e o número de estabilidade, a fim de simplificar sua
análise.

Figura 3 - Ábaco de Taylor


Fonte: Taylor (1948)

A variedade de métodos de análise de taludes desenvolvidos possibilitou a escolha


por parte dos engenheiros sobre qual método empregar em seus projetos, uma vez
4

que não há uma metodologia definitiva para tal dimensionamento. Contudo, as os


resultados de uma análise de um mesmo maciço de contenção de acordo com
diferentes métodos podem apresentar divergências entre si, impactando então
definição da geometria do talude e na confiança do engenheiro perante sua obra.
Assim, propõe-se neste artigo identificar tais diferenças entre alguns dos métodos de
análise de estabilidade citados acima, sendo eles o Método de Bishop, Método de
Janbu e o Método do Círculo de Atrito, comparando os resultados entre si e com o
gráfico elaborado por Taylor.
A escolha destes métodos para comparação de resultados baseou-se em fatores
únicos para cada. O método de Bishop é atualmente um dos mais difundidos para o
a determinação da estabilidade de taludes, considerando superfícies de ruptura
circulares, e seu cálculo interativo, em menor escala, pode ser feito com planilhas
automatizadas e por calculadoras manuais. A resolução proposta por Janbu (1968)
pode ser empregada em quaisquer superfícies de ruptura, satisfazendo todas as
equações de equilíbrio e momento de forma mais rigorosa, e assim requerem uso do
cálculo computacional para interatividade e convergência de seus cálculos. Por fim,
Taylor(1948) propôs um método baseado em analises gráficas ao invés da divisão
do maciço em fatias, confeccionando um ábaco de fácil entendimento e aplicação
para a definição das dimensões de um talude.
Desta forma, a comparação direta entre estes três métodos irá evidenciar possíveis
divergências e concordâncias entre si, possibilitando uma escolha mais assertiva
pelo engenheiro para novos projetos e estudos de taludes existentes.

2. Método de Análise
A variedade de solos existentes, bem como sua estratificação nas diferentes regiões
do país e do mundo tornam uma análise utilizando dados de campo um processo
complexo e pouco abrangente. Desta forma, optou-se por definir parâmetros fixos
genéricos, homogeneizando as análises e permitindo uma comparação mais
acurada e assim definiu-se um maciço de solo genérico de peso especifico 18,8kN/
m² e altura 15,00 metros, sem a presença de nível d’agua, como objeto de estudo.
Além dos parâmetros pré-fixados indicados acima para a análise, dois outros
parâmetros possuem influência sobre a estabilidade de um talude. O primeiro,
chamado ângulo de atrito, de acordo com Pinto (2006), é o ângulo máximo de
inclinação da força atuante na superfície de um objeto em relação à horizontal, sem
que o mesmo deslize. Este fenômeno possui diferenças entre solos argilosos e
arenosos que, como reforça o autor, devido ao número de grãos de argila ser muito
maior, e a presença de moléculas de água ligadas a estas partículas quimicamente,
a força transmitida no contato entre cada uma é muito reduzido em comparação com
areias. O segundo parâmetro é a coesão, que segundo Pinto (2006) é definida pela
atração química entre as partículas do solo, mantendo-as unidas. O autor ainda
explicita que solos sedimentares apresentam valores de coesão significativamente
menores que solos cimentados, afetando na estabilidade dos mesmos diretamente.

Ambos os parâmetros apresentados acima são empregados por Taylor na definição


do número de estabilidade e sua variação. Definido por Taylor como um parâmetro
adicional, este número de estabilidade é definido pela relação (figura 4) entre
variáveis as variáveis altura do talude (H), peso específico do solo ( ) e a coesão(
), correspondente ao caso onde o Fator de segurança é igual a 1,0. Portanto, a
modificação destes parâmetros irá gerar múltiplos cenários para o maciço fictício
5

proposto. Assim, definiu-se o ângulo de atrito entre 5° a 25°, variando numa razão
de 5°, de forma a igualar as análises às curvas notáveis do ábaco de Taylor. Para a
coesão do solo, foram definidos valores de acordo com a equação do número de
estabilidade 1/N, conforme tabela 1.

Figura 4 - Número de Estabilidade

Número de Número de
Coesão Coesão
Estabilidad Estabilidad
(kPa) (kPa)
e (1/N) e (1/N)
0,00 0,00 0,13 36,66
0,01 2,82 0,14 39,48
0,02 5,64 0,15 42,30
0,03 8,46 0,16 45,12
0,04 11,28 0,17 47,94
0,05 14,10 0,18 50,76
0,06 16,92 0,19 53,58
0,07 19,74 0,20 56,40
0,08 22,56 0,21 59,22
0,09 25,38 0,22 62,04
0,10 28,20 0,23 64,86
0,11 31,02 0,24 67,68
0,12 33,84 0,25 70,50

Tabela 1 - Determinação da coesão


Fonte: o autor.

Para o dimensionamento do talude genérico, será utilizado a versão


estudantil/gratuita do software Geostudio 2007, definindo o número de fatias da
superfície de ruptura para os métodos de Bishop e Janbu em 50.

Figura 5 - Modelagem do talude no Geoslope 2007

Fonte: o autor.
6

Utilizando este modelo, definiu-se os primeiros valores para o ângulo de atrito e


coesão e utilizando o processamento do software, calculou-se o fator de segurança
do maciço, buscando um fator de segurança igual a 1,00. A escolha deste valor para
o fator de segurança baseou-se no fato de que a geometria do talude neste ponto
obtemos o menor valor de inclinação no qual o maciço manter-se-ia estável no caso
calculado. Com o resultado apresentando-se diferente deste valor esperado, o ponto
correspondente ao topo do talude foi movido, alterando sua inclinação, tornando-o
mais íngreme ou plano, e recalculou-se o fator de segurança. Este processo foi
repetido quantas vezes fosse necessário até que o FS obtido fosse igual a 1,00, e
então compilou-se o comprimento horizontal do talude. Esta sequência descrita
anteriormente foi repetida para todos os valores de coesão propostos na tabela 1
para cada um dos ângulos de atrito, primeiramente utilizando como método de
cálculo o Método de Bishop, e posteriormente o Método de Janbu.
Com o valor da altura do talude fixado em 15,00 metros previamente, utilizamos a
relação trigonométrica da tangente de um ângulo para definir o ângulo
correspondente a cada caso analisado. Na sequência, todos os dados coletados
foram dispostos em tabelas, trazendo em colunas os resultados para ambos os
métodos e as inclinações fornecidas pelo ábaco de Taylor através das curvas. Para
cada uma das tabelas, foi desenvolvido um gráfico visual das inclinações, como
forma de expor a variação. (Ver anexo A).

Φ L(m) - L(m) - i (Bishop) i (Janbu) i (Taylor)


FS c (kPa) H (m) N
(°) Bishop Janbu
25 1,000 0 15,00 0,000 27,270 29,420 28,813 27,015 25,00
25 1,000 2,820 15,00 0,010 24,150 26,170 31,845 29,820 30,00
25 1,000 5,640 15,00 0,020 21,090 23,045 35,422 33,060 34,50
25 1,000 8,460 15,00 0,030 18,330 20,070 39,295 36,774 39,00
25 1,000 11,280 15,00 0,040 15,785 17,245 43,539 41,017 43,00
25 1,000 14,100 15,00 0,050 13,585 14,745 47,834 45,491 47,50
25 1,000 16,920 15,00 0,060 11,660 12,420 52,141 50,375 52,00
25 1,000 19,740 15,00 0,070 9,960 10,395 56,416 55,278 56,80
25 1,000 22,560 15,00 0,080 8,440 8,590 60,635 60,202 60,00
25 1,000 25,380 15,00 0,090 7,110 6,930 64,639 65,203 64,00
25 1,000 28,200 15,00 0,100 5,925 5,505 68,446 69,847 68,00
25 1,000 31,020 15,00 0,110 4,900 4,175 71,910 74,446 72,00
25 1,000 33,840 15,00 0,120 3,950 2,975 75,247 78,782 76,00
25 1,000 36,660 15,00 0,130 3,085 1,850 78,378 82,969 79,00
25 1,000 39,480 15,00 0,140 2,285 0,525 81,339 87,995 82,00
25 1,000 42,300 15,00 0,150 1,560 0,000 84,063 90,000 85,50
25 1,000 45,120 15,00 0,160 0,875 - 86,662 - 88,00
25 1,000 47,094 15,00 0,167 0,430 - 88,358 - 90,00
Tabela 1 - Resultados para ângulo de atrito de 25°
Fonte: o autor.
7

Φ (°) FS c (kPa) H (m) N L(m) - Bishop L(m) - Janbu i (Bishop) i (Janbu) i (Taylor)

20 1,000 0 15,00 0,000 34,200 37,275 23,682 21,921 20,00


20 1,000 2,820 15,00 0,010 30,650 33,545 26,077 24,092 26,00
20 1,000 5,640 15,00 0,020 27,065 29,845 28,996 26,684 28,00
20 1,000 8,460 15,00 0,030 23,715 26,245 32,314 29,750 31,80
20 1,000 11,280 15,00 0,040 20,615 22,845 36,041 33,289 36,00
20 1,000 14,100 15,00 0,050 17,865 19,645 40,018 37,364 40,00
20 1,000 16,920 15,00 0,060 15,365 16,745 44,311 41,854 44,00
20 1,000 19,740 15,00 0,070 13,190 14,086 48,674 46,800 48,00
20 1,000 22,560 15,00 0,080 11,290 11,786 53,032 51,842 52,50
20 1,000 25,380 15,00 0,090 9,615 9,761 57,340 56,947 57,00
20 1,000 28,200 15,00 0,100 8,140 7,936 61,513 62,118 61,00
20 1,000 31,020 15,00 0,110 6,865 6,296 65,408 67,231 65,00
20 1,000 33,840 15,00 0,120 5,690 4,876 69,227 71,992 69,00
20 1,000 36,660 15,00 0,130 4,640 3,576 72,811 76,591 73,00
20 1,000 39,480 15,00 0,140 3,680 2,351 76,216 81,092 76,50
20 1,000 42,300 15,00 0,150 2,830 1,051 79,316 85,992 80,00
20 1,000 45,120 15,00 0,160 2,055 0,000 82,199 90,000 83,00
20 1,000 47,940 15,00 0,170 1,315 - 84,990 - 86,00
20 1,000 50,760 15,00 0,180 0,640 - 87,557 - 89,00
20 1,000 52,170 15,00 0,185 0,315 - 88,797 - 90,00

Tabela 2 - Resultados para ângulo de atrito de 20°


Fonte: o autor.

Φ (°) FS c (kPa) H (m) N L(m) - Bishop L(m) - Janbu i (Bishop) i (Janbu) i (Taylor)

15 1,000 0 15,00 0,000 45,250 49,980 18,340 16,706 14,50


15 1,000 2,820 15,00 0,010 40,950 45,380 20,118 18,291 17,50
15 1,000 5,640 15,00 0,020 36,475 40,730 22,354 20,218 20,00
15 1,000 8,460 15,00 0,030 32,225 36,180 24,961 22,519 24,00
15 1,000 11,280 15,00 0,040 28,275 31,780 27,946 25,267 27,00
15 1,000 14,100 15,00 0,050 24,575 27,630 31,399 28,497 31,00
15 1,000 16,920 15,00 0,060 21,125 23,630 35,377 32,407 35,00
15 1,000 19,740 15,00 0,070 18,200 20,030 39,495 36,829 39,00
15 1,000 22,560 15,00 0,080 15,600 16,755 43,877 41,837 43,50
15 1,000 25,380 15,00 0,090 13,300 13,955 48,438 47,067 48,00
15 1,000 28,200 15,00 0,100 11,250 11,495 53,130 52,536 52,00
15 1,000 31,020 15,00 0,110 9,625 9,395 57,313 57,940 57,00
15 1,000 33,840 15,00 0,120 8,040 7,515 61,809 63,389 61,00
15 1,000 36,660 15,00 0,130 6,790 5,890 65,645 68,562 65,00
15 1,000 39,480 15,00 0,140 5,605 4,390 69,511 73,687 70,00
15 1,000 42,300 15,00 0,150 4,510 3,040 73,266 78,543 74,00
15 1,000 45,120 15,00 0,160 3,490 1,775 76,902 83,251 77,00
15 1,000 47,940 15,00 0,170 2,640 - 80,018 90,000 81,00
15 1,000 50,760 15,00 0,180 1,850 - 82,969 - 84,00
15 1,000 53,580 15,00 0,190 1,125 - 85,711 - 87,00
15 1,000 56,400 15,00 0,200 0,425 - 88,377 - 90,00
Tabela 3 - Resultados para ângulo de atrito de 15°
Fonte: o autor.
8

Φ (°) FS c (kPa) H (m) N L(m) - Bishop L(m) - Janbu i (Bishop) i (Janbu) i (Taylor)
10 1,000 0 15,00 0,000 66,525 74,675 12,707 11,358 10,00
10 1,000 2,820 15,00 0,010 60,525 68,275 13,919 12,391 12,00
10 1,000 5,640 15,00 0,020 54,500 61,850 15,388 13,632 14,00
10 1,000 8,460 15,00 0,030 48,550 55,550 17,169 15,111 16,00
10 1,000 11,280 15,00 0,040 42,800 49,310 19,314 16,920 19,00
10 1,000 14,100 15,00 0,050 37,350 43,160 21,881 19,165 21,50
10 1,000 16,920 15,00 0,060 32,250 37,210 24,944 21,955 24,50
10 1,000 19,740 15,00 0,070 27,550 31,635 28,567 25,368 28,00
10 1,000 22,560 15,00 0,080 23,350 26,535 32,717 29,479 32,00
10 1,000 25,380 15,00 0,090 19,800 21,935 37,147 34,366 36,00
10 1,000 28,200 15,00 0,100 16,700 17,935 41,930 39,908 41,00
10 1,000 31,020 15,00 0,110 14,050 14,610 46,873 45,755 46,00
10 1,000 33,840 15,00 0,120 11,825 11,810 51,750 51,785 51,00
10 1,000 36,660 15,00 0,130 9,950 9,410 56,442 57,899 56,00
10 1,000 39,480 15,00 0,140 8,325 7,385 60,970 63,787 60,00
10 1,000 42,300 15,00 0,150 6,925 5,560 65,219 69,662 65,00
10 1,000 45,120 15,00 0,160 5,625 4,005 69,444 75,051 69,00
10 1,000 47,940 15,00 0,170 4,550 2,555 73,126 80,333 73,00
10 1,000 50,760 15,00 0,180 3,525 1,205 76,775 85,407 77,00
10 1,000 53,580 15,00 0,190 2,600 0,000 80,166 90,000 81,00
15 1,000 56,400 15,00 0,200 1,750 - 83,346 - 84,00
15 1,000 59,220 15,00 0,210 0,950 - 86,376 - 87,00
15 1,000 62,040 15,00 0,220 0,215 - 89,179 - 90,00
Tabela 4 - Resultados para ângulo de atrito de 10°
Fonte: o autor.

L(m) - i
Φ (°) FS c (kPa) H (m) N L(m) - Janbu i (Bishop) i (Taylor)
Bishop (Janbu)
5 1,000 0 15,00 0,000 137,925 154,025 6,207 5,562 5,00
5 1,000 2,820 15,00 0,010 120,625 135,825 7,088 6,302 6,00
5 1,000 5,640 15,00 0,020 106,325 120,475 8,030 7,097 7,00
5 1,000 8,460 15,00 0,030 94,225 107,425 9,045 7,949 8,00
5 1,000 11,280 15,00 0,040 83,725 96,125 10,157 8,869 9,50
5 1,000 14,100 15,00 0,050 74,225 82,925 11,425 10,253 11,00
5 1,000 16,920 15,00 0,060 65,025 76,475 12,990 11,097 12,50
5 1,000 19,740 15,00 0,070 55,525 67,225 15,118 12,578 15,00
5 1,000 22,560 15,00 0,080 46,225 57,025 17,978 14,737 17,50
5 1,000 25,380 15,00 0,090 37,525 46,775 21,788 17,780 21,00
5 1,000 28,200 15,00 0,100 30,075 36,975 26,508 22,081 25,00
5 1,000 31,020 15,00 0,110 24,425 28,075 31,555 28,115 30,00
5 1,000 33,840 15,00 0,120 19,775 21,725 37,182 34,623 35,50
5 1,000 36,660 15,00 0,130 16,125 16,725 42,930 41,888 43,00
5 1,000 39,480 15,00 0,140 13,275 13,000 48,491 49,086 47,00
5 1,000 42,300 15,00 0,150 10,975 9,900 53,808 56,575 53,00
5 1,000 45,120 15,00 0,160 9,025 7,500 58,966 63,435 59,00
5 1,000 47,940 15,00 0,170 7,375 5,500 63,818 69,864 63,50
5 1,000 50,760 15,00 0,180 5,975 3,750 68,281 75,964 68,00
5 1,000 53,580 15,00 0,190 4,725 2,085 72,516 82,087 72,00
5 1,000 56,400 15,00 0,200 3,615 0,000 76,450 90,000 76,00
5 1,000 59,220 15,00 0,210 2,615 - 80,111 - 80,00
5 1,000 62,040 15,00 0,220 1,690 - 83,572 - 83,50
5 1,000 64,860 15,00 0,230 0,840 - 86,795 - 87,00
5 1,000 67,680 15,00 0,240 0,090 - 89,656 - 90,00
Tabela 5-Resultados para ângulo de atrito de 5°
Fonte: o autor.
9

2.1 Resultados
Os dados produzidos por todas as análises forneceram o subsidio necessário para a
criação de um gráfico visual entre os três métodos, baseado no Ábaco de Taylor. No
gráfico abaixo (figura 6), todas as curvas foram criadas e sobrepostas para uma
comparação geral, onde as linhas vermelhas representam os resultados das
análises utilizando o Método de Bishop, em azul os resultados para o Método de
Janbu e preto a compilação das curvas de Taylor. Em seguida, foram sobrepostas
separadamente sobre o ábaco as curvas criadas (figuras 7 e 8), com o propósito de
comparar os Métodos baseados em fatias com o Método do círculo de Atrito.

Figura 6 - Gráfico comparativo das curvas


Fonte: o autor.
10

Figura 7 - Sobreposição Método de Bishop


11

Figura 8 - Sobreposição Método de Janbu


12

A análise das sobreposições, agregada aos dados das tabelas, indica que as
inclinações obtidas através do método de Bishop são muito semelhantes às
apresentadas por Taylor em seu Ábaco, apresentando diferenças máximas de 4°.
Esta diferença é acentuada para números de estabilidade próximos a zero, e à
medida que se aumentou gradualmente o número de estabilidade, tais valores
mostraram-se menos discrepantes. Este comportamento é visível para todas as 5
curvas desenvolvidas.
Superpondo as curvas desenvolvidas através do método de Janbu, podemos notar
resultados diferentes. Em oposição ao método de Bishop, as inclinações se
mostraram muito próximas às definidas pelo método do círculo de atrito com o
número de estabilidade próximo à zero. Elevando os valores de coesão, e
consequentemente o número de estabilidade, as inclinações obtidas por meio do
Geoslope mostraram um aumento significativo, seguido por uma diminuição até uma
intersecção entre as curvas, aproximadamente no ponto representando uma
inclinação de 50°. Entretanto, após este ponto, o aumento progressivo dos valores
de coesão resulta em inclinações mais elevadas que pelo método de Taylor, sendo
no caso mais expressivo uma diferença de 14°, afastando a curva criada de forma
substancial da curva do ábaco

2.2 Superfícies de Ruptura

Taylor(1948), em seu ábaco, além de representar a relação entre o número de


estabilidade e o ângulo de inclinação através das curva, divide-o em duas zonas
representando casos distintos da geometria da superfície crítica dos taludes.

Figura 9 - Superfícies de Ruptura


Fonte: Taylor(1948)

A zona A, lado direito do gráfico, indica que o ponto mais baixo da superfície crítica
do talude passa exatamente pelo pé do talude, sendo os intervalos de linhas cheias
do ábaco alocadas nesta zona representando os números de estabilidade que
atendem este caso. A zona B, lado esquerdo do gráfico, engloba 3 casos distintos,
demonstrados na figura 15. O primeiro considera o a superfície crítica interceptando
o pé do talude, com seu ponto mais baixo a uma cota menor. O segundo caso é
considerado quando o ponto mais baixo da superfície crítica passa abaixo do pé do
13

talude a uma profundidade DH, cruzando a superfície horizontal a uma distância nH.
Estes fatores n e D (fator de profundidade) foram obtidos por Taylor e agrupados em
segundo ábaco (figura 16), utilizado como complemento ao ábaco principal.
Comumente o caso 2 acontece quando a inclinação do talude ou o ângulo de atrito
do solo são pequenos.
O caso 3 é considerado quando o pé do talude possui alguma borda ou estrato
rígido na elevação do pé do talude. A Superfície crítica se inicia no corpo do talude,
e o fator de profundidade D é igual a 1.
Para a comparação destas superfícies de ruptura em cada um dos casos estudados
anteriormente, foi utilizado o programa Geoslope. Com a inclinação do talude
previamente determinada, o software evidencia a superfície crítica e as fatias
pertencentes a ela, exemplificado na figura 9.

Figura 10 - Superfície de Ruptura Crítica


Fonte: o autor.

Seguindo o padrão da análise comparativa das inclinações, criaram-se tabelas


listando os casos definidos por Taylor para os números de estabilidade
estabelecidos para este estudo, e o resultado obtido para os Métodos de Janbu e
Bishop com base nestas definições. Em adição, foram reproduzidas as superfícies
de ruptura para todos os casos em gráficos (anexo B), a fim apresentar tais
resultados.
14

Φ (°) N Taylor Bishop Janbu


25 0,000 Caso A Caso B-2 Caso B-2
25 0,010 Caso A Caso A Caso B-1
25 0,020 Caso A Caso A Caso A
25 0,030 Caso A Caso A Caso A
25 0,040 Caso A Caso A Caso A
25 0,050 Caso A Caso A Caso A
25 0,060 Caso A Caso A Caso A
25 0,070 Caso A Caso A Caso A
25 0,080 Caso A Caso A Caso A
25 0,090 Caso A Caso A Caso A
25 0,100 Caso A Caso A Caso A
25 0,110 Caso A Caso A Caso A
25 0,120 Caso A Caso A Caso A
25 0,130 Caso A Caso A Caso A
25 0,140 Caso A Caso A Caso A
25 0,150 Caso A Caso A Caso A
25 0,160 Caso A Caso A -
25 0,167 Caso A Caso A -
Tabela 6- Casos de ruptura para Φ=25°
Fonte: o autor.

Φ (°) N Taylor Bishop Janbu


20 0,000 Caso B-1 Caso B-2 Caso B-2
20 0,010 Caso B-1 Caso B-1 Caso B-2
20 0,020 Caso B-1 Caso B-1 Caso B-2
20 0,030 Caso B-1 Caso B-1 Caso B-1
20 0,040 Caso A Caso A Caso A
20 0,050 Caso A Caso A Caso A
20 0,060 Caso A Caso A Caso A
20 0,070 Caso A Caso A Caso A
20 0,080 Caso A Caso A Caso A
20 0,090 Caso A Caso A Caso A
20 0,100 Caso A Caso A Caso A
20 0,110 Caso A Caso A Caso A
20 0,120 Caso A Caso A Caso A
20 0,130 Caso A Caso A Caso A
20 0,140 Caso A Caso A Caso A
20 0,150 Caso A Caso A Caso A
20 0,160 Caso A Caso A Caso A
20 0,170 Caso A Caso A -
20 0,180 Caso A Caso A -
20 0,185 Caso A Caso A -
Tabela 7 - Casos de ruptura para Φ=20°
Fonte: o autor.
15

Φ (°) N Taylor Bishop Janbu


15 0,000 Caso B-1 Caso B-2 Caso B-2
15 0,010 Caso B-1 Caso B-2 Caso B-2
15 0,020 Caso B-1 Caso B-1 Caso B-2
15 0,030 Caso B-1 Caso B-1 Caso B-1
15 0,040 Caso B-1 Caso B-1 Caso B-1
15 0,050 Caso B-1 Caso B-1 Caso B-1
15 0,060 Caso B-1 Caso B-1 Caso B-1
15 0,070 Caso B-1 Caso A Caso B-1
15 0,080 Caso B-1 Caso A Caso A
15 0,090 Caso A Caso A Caso A
15 0,100 Caso A Caso A Caso A
15 0,110 Caso A Caso A Caso A
15 0,120 Caso A Caso A Caso A
15 0,130 Caso A Caso A Caso A
15 0,140 Caso A Caso A Caso A
15 0,150 Caso A Caso A Caso A
15 0,160 Caso A Caso A Caso A
15 0,170 Caso A Caso A Caso A
15 0,180 Caso A Caso A -
15 0,190 Caso A Caso A -
15 0,200 Caso A Caso A -
Tabela 8 - Casos de ruptura para Φ=15°

Φ (°) N Taylor Bishop Janbu


10 0,000 Caso B-2 Caso B-2 Caso B-2
10 0,010 Caso B-2 Caso B-2 Caso B-2
10 0,020 Caso B-2 Caso B-2 Caso B-2
10 0,030 Caso B-1 Caso B-2 Caso B-2
10 0,040 Caso B-1 Caso B-2 Caso B-2
10 0,050 Caso B-1 Caso B-1 Caso B-2
10 0,060 Caso B-1 Caso B-1 Caso B-1
10 0,070 Caso B-1 Caso B-1 Caso B-1
10 0,080 Caso B-1 Caso B-1 Caso B-1
10 0,090 Caso B-1 Caso B-1 Caso B-1
10 0,100 Caso B-1 Caso A Caso B-1
10 0,110 Caso B-1 Caso A Caso A
10 0,120 Caso B-1 Caso A Caso A
10 0,130 Caso A Caso A Caso A
10 0,140 Caso A Caso A Caso A
10 0,150 Caso A Caso A Caso A
10 0,160 Caso A Caso A Caso A
10 0,170 Caso A Caso A Caso A
10 0,180 Caso A Caso A Caso A
10 0,190 Caso A Caso A Caso A
15 0,200 Caso A Caso A -
15 0,210 Caso A Caso A -
15 0,220 Caso A Caso A -
Tabela 9 - Casos de ruptura para Φ=10°
16

Φ (°) N Taylor Bishop Janbu


5 0,000 Caso B-2 Caso B-2 Caso B-2
5 0,010 Caso B-2 Caso B-2 Caso B-2
5 0,020 Caso B-2 Caso B-2 Caso B-2
5 0,030 Caso B-2 Caso B-2 Caso B-2
5 0,040 Caso B-2 Caso B-2 Caso B-2
5 0,050 Caso B-2 Caso B-2 Caso B-2
5 0,060 Caso B-2 Caso B-2 Caso B-2
5 0,070 Caso B-2 Caso B-2 Caso B-2
5 0,080 Caso B-2 Caso B-2 Caso B-2
5 0,090 Caso B-2 Caso B-2 Caso B-2
5 0,100 Caso B-2 Caso B-1 Caso B-2
5 0,110 Caso B-1 Caso B-1 Caso B-1
5 0,120 Caso B-1 Caso B-1 Caso B-1
5 0,130 Caso B-1 Caso B-1 Caso B-1
5 0,140 Caso B-1 Caso A Caso A
5 0,150 Caso B-1 Caso A Caso A
5 0,160 Caso A Caso A Caso A
5 0,170 Caso A Caso A Caso A
5 0,180 Caso A Caso A Caso A
5 0,190 Caso A Caso A Caso A
5 0,200 Caso A Caso A Caso A
5 0,210 Caso A Caso A -
5 0,220 Caso A Caso A -
5 0,230 Caso A Caso A -
5 0,240 Caso A Caso A -
Tabela 10 - Casos de ruptura para Φ=5°

É possível notar que os casos de ruptura das superfícies desenvolvidas pelos


métodos de Bishop e Janbu, em sua maioria são congruentes com os apresentados
por Taylor segundo o número de estabilidade. Um dos comportamentos notados
para as análises com os ângulos de atrito 15°, 10° e 5° é a gradual passagem do
caso B-2 para o caso A à medida que se eleva o número de estabilidade. As
superfícies calculadas pelo método de Bishop avançam para o caso A mais
rapidamente do que as obtidas pelo Método de Janbu, e ainda assim, os dois
métodos têm suas superfícies no caso A para números de estabilidades menores do
que os apresentados pelo Ábaco de Taylor. Outro ponto evidenciado pela
comparação é um maior intervalo do número de estabilidade para o método de
Janbu onde as superfícies de ruptura crítica se enquadram no caso de ruptura B-2
do Ábaco.
17

3. Conclusão
A determinação dos ângulos de inclinação através da utilização do Geoslope
e a sobreposição das curvas representando os Métodos de Bishop e de Janbu
mostraram a clara diferença e semelhanças entre ambos e quando comparados ao
Método do Círculo de Atrito de Taylor. Enquanto os resultados pelo Método de
Bishop se aproximaram muito mais do proposto pelo Ábaco, as inclinações obtidas
pelo método de Janbu demostraram possuir diferenças significativas. A construção
das tabelas e superfícies de ruptura crítica para cada uma das análises indicou de
forma positiva as proposições de Taylor acerca dos casos de ruptura. Ambos os
métodos utilizados para comparação foram fieis em sua maioria aos casos indicados
no ábaco para cada situação analisada, ficando evidente a diferença mais
acentuada do método de Janbu para com o Método de Taylor. Embora para casos
onde o ângulo de atrito do solo for elevado, e sua coesão for baixa as diferenças
entre os resultados obtidos sejam desconsideráveis, o Método de Janbu mostrou-se
divergente dos demais à medida que tais parâmetros se invertem.
As análises desenvolvidas durante este estudo forneceram dados suficientes para
que, ao depararmo-nos com situaçoes de projeto e execução de taludes, a escolha
do método de cálculo da estabilidade do maciço seja feita de forma ponderada e
segura quando considerados os três metodos comparados. Ao considerarmos as
equações interativas de Jambu, é necessaria uma avaliação mais completa de
todos os fatores envolvidos, projetando de uma forma mais conservadora.
A comparação e a verificação das proposições de Taylor em seu ábaco mostraram-
se assertivas para grande parte dos casos analisados, e aliado à sua facilidade de
compreeensao e praticidade, torna-se uma ferramenta usual e confiável para a
determinação da geometria de taludes e verificação de segurança, de forma única
ou aliado a outros metodos de cálculo.
Assim, podemos afirmar que a escolha do método de cálculo da estabilidade de um
talude pelo profissional será feita não somente de forma pratica, mas teorica e
comparativa. Cada obra possui suas individualidades e incertezas, e as
comparaçoes desenvolvidas neste estudo podem poderão ajudar na definição da
proposta mais segura e indicada.
18

Referências
GEOSLOPE. Stability Modeling with SLOPE/W 2007 Version. Manual do usuário.
Versão 7.23. Geo-Slope International Ltd. Canadá, 2013. Disponível em
<www.geoslope.com>. Acesso em: 15/05/2021

PINTO, Carlos de Souza. Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 Aulas. 3ª


edição. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.

TAYLOR, Donald W.,Fundamentals of Soil Mechanics. John Wiley and Sons, Inc.,
New York, 1948.

JANBU, N. (1968). Slope Stability computations, Soil Mechanics and Foundation


Engineering Report, The Technical University of Norway, Trondheim.

BISHOP, A. W. (1955). The use of slip circles in stability analysis of earth


slopes, Geotechnique, 5(1).

GERSCOVICH, Denise M.S. Estabilidade de Taludes. 2ª edição. São Paulo:


Oficina de Textos, 2016.
19

Anexo A – Inclinações dos Taludes

°
20

15

10
Vertical (m)

-5
-5 0 5 10 15 20 25 30

Horizontal (m)
Inclinações Método de Bishop - Φ=25
Fonte: o autor.

20

15

10
Vertical (m)

-5
-5 0 5 10 15 20 25 30 35

Horizontal (m)
Inclinações Método de Janbu - Φ=25°
Fonte: o autor.
20

20

15

10
Vertical (m)

-5
-5 0 5 10 15 20 25 30 35 40

Horizontal (m)

Inclinações Método de Bishop - Φ=20°


Fonte: o autor.

20

15

10
Vertical (m)

0 0 0

-5
-5 0 5 10 15 20 25 30 35 40

Horizontal (m)

Inclinações Método de Janbu - Φ=20°


Fonte: o autor.
21

20

15

10
Vertical (m)

-5
-5 5 15 25 35 45

Horizontal (m)

Inclinações Método de Bishop - Φ=15°


Fonte: o autor.

20

15

10
Vertical (m)

-5
-5 5 15 25 35 45 55

Horizontal (m)

Inclinações Método de Janbu - Φ=15°


Fonte: o autor
22

20

15

10
Vertical (m)

-5
-5 5 15 25 35 45 55 65
Horizontal (m)
Inclinações Método de Bishop - Φ=10°
Fonte: o autor

20

15

10
Vertical (m)

-5
-5 5 15 25 35 45 55 65 75
Horizontal (m)
Inclinações Método de Janbu - Φ=10°
Fonte: o autor
23

20

15

10
Vertical (m)

-5
-5 15 35 55 75 95 115 135
Horizontal (m)
Inclinações Método de Bishop - Φ=5°
Fonte: o autor

20

15

10
Vertical (m)

-5
-5 15 35 55 75 95 115 135 155
Horizontal (m)

Inclinações Método de Janbu - Φ=5°


Fonte: o autor.
24

Anexo B – Superfícies Críticas de Ruptura

Superfícies de Ruptura Método de Bishop -Φ=25°


Fonte: o autor.

Superfícies de Ruptura Método de Janbu - Φ=25°


Fonte: o autor.
25

Superfícies de Ruptura Método de Bishop - Φ=20°


Fonte: o autor.

Superfícies de Ruptura Método de Janbu - Φ=20°


Fonte: o autor.
26

Superfícies de Ruptura Método de Bishop - Φ=15°


Fonte: o autor.

Superfícies de Ruptura Método de Janbu - Φ=15°


Fonte: o autor.
27

Superfícies de Ruptura Método de Bishop - Φ=10°


Fonte: o autor.

Superfícies de Ruptura Método de Janbu - Φ=10°


Fonte: o autor.
28

Superfícies de Ruptura Método de Bishop - Φ=5°


Fonte: o autor.

Superfícies de Ruptura Método de Janbu - Φ=5°


Fonte: o autor.

Você também pode gostar