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apoiado no solo.
Lucas Gabriel Franco Laidens, Maylon Muhlstedk Martins, Rodrigo Cardoso Lentz
Orientador: Prof. Juliano Jorge Scremin
RESUMO
O presente trabalho apresenta a análise estrutural, dimensionamento básico e o detalhamento
de um decantador circular em concreto armado apoiado no solo. Este projeto acadêmico é
baseado em dados de diferentes projetos estruturais reais e seu conteúdo poderá somente ser
usado como referência para pesquisas futuras. A análise estrutural foi realizada pelo método
analítico, com o auxílio dos softwares Ftool e Smath, e os resultados obtidos foram
confrontados com os resultados gerados pelo método dos elementos finitos, através do software
SAP2000. O dimensionamento e detalhamento foram realizados em consonância com a
normatização brasileira. O produto final do trabalho é apresentado na forma de uma memória
de cálculo compreendendo a análise estrutural e os cálculos de determinação das áreas de
armaduras necessárias bem como também pranchas de desenho de forma e detalhamento de
armaduras.
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho propõe realizar o projeto estrutural básico de um decantador, com formato
circular, apoiado no solo, contemplando a análise estrutural comparativa entre métodos
clássicos e o método dos elementos finitos, dimensionamento básico e detalhamento. A
estrutura será executada em concreto armado de fck 40 MPa e armaduras em aço CA-50.
O processo de dimensionamento de um decantador trata-se de um exercício acadêmico
completo que abrange diversas matérias e conceitos compreendidos no decorrer da graduação.
Dentre eles, pode-se destacar: Teoria das Estruturas, Resistência dos Materiais, Estruturas de
Concreto Armado, Sistemas Estruturais, Fundações, Ciência e Tecnologia dos Materiais,
Mecânica dos Solos e Saneamento.
Serão abordados todos os aspectos referentes ao dimensionamento de um decantador, e sua
entrega será composta por dois itens principais: memória de cálculo e detalhamento estrutural.
Na memória de cálculo, será demonstrada a análise estrutural e o dimensionamento dos
elementos do decantador. Além disso, serão apresentados detalhadamente os procedimentos e
valores adotados para obtenção dos resultados.
O detalhamento contempla a representação gráfica do modelo, através dos desenhos técnicos
do projeto, formado por planta de formas e planta de armação, seguindo os resultados obtidos
conforme o dimensionamento realizado.
Por fim, serão expostas as conclusões e considerações, referentes a utilização do método
analítico através da técnica de Hangan Soare para análise e dimensionamento de reservatórios
desse modelo comparando-a com os resultados obtidos via modelagem em elementos finitos no
software SAP2000.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
A escolha do formato circular do reservatório é considerada que, segundo Guerrin (2003), esses
reservatórios necessitam de uma área menor em planta do que reservatórios quadrados ou
retangulares, e também apresentam um melhor equilíbrio quanto a pressão hidrostática do
líquido contido no interior, tendo um momento fletor menor nas paredes, o que resulta na
redução do dimensionamento de aço e concreto. Ainda, segundo Guerrin (2003), o reservatório
deverá atender as especificidades técnicas referentes ao equilíbrio dos esforços que agem na
estrutura e, a impermeabilização, a fim de garantir a estanqueidade assim como a durabilidade
da estrutura constituinte de concreto a fim de atender o tempo de utilização do reservatório.
3 MÉTODOLOGIA
3.1 Descrição da metodologia
A análise estrutural do decantador será realizada através de métodos analíticos, a partir da
representação do elemento em duas (2) partes:
Parede e laje de fundo, com sua superfície aberta. Para os cálculos serão utilizados ábacos e
fórmulas extraídos de Guerrin (2003), e também as expressões das normas NBR 6118 (ABNT,
2014), NBR 8800 (ABNT, 2008), NBR 6120 (ABNT, 2017).
Serão analisados os pontos críticos da estrutura a fim de dimensionar os seguintes esforços:
● Momento de engastamento da parede com a laje de fundo;
● Momento na face externa da parede do reservatório;
● Tração decorrente da força normal circunferencial da parede do decantador;
● Momento fletor na laje de fundo;
● Esforço de corte na laje de fundo.
𝑵𝒔𝒑𝒕 Eq.3
𝝈𝒂𝒅𝒎 = 𝟎, 𝟎𝟓 + (𝟏 + 𝟎, 𝟒 × 𝒃) × ( 𝟏𝟎𝟎 ) = 456 kPa (TEIXEIRA)
Para um resultado conservador, foi adotado o valor mínimo para a tensão resistente do solo
igual a 280 kPa.
5 CARREGAMENTOS CONSIDERADOS
Peso próprio da estrutura: Serão considerados como pré-dimensionamento espessura de
parede e laje de fundo com 30 centímetros.
Carga de água atuante: Será considerada a altura para o transbordo do líquido e as alturas
variáveis devido a inclinação do fundo, a variação se dará a cada meio metro no eixo horizontal
a fim de utilizar a hipótese de Winkler.
Peso de impermeabilização: O peso de impermeabilização será considerado com uma
espessura de 15 centímetros conforme a tabela 5.4 da NBR 6120 (ABNT, 2017).
Ponte raspadora: conservadoramente será considerada uma carga acidental de 60 kN
representando o emprego de uma ponte raspadora na situação da mesma estar completamente
carregada com pessoas em sua passarela.
6 COMBINAÇÃO DE AÇÕES
6.1 Parâmetros
Para ações que atuam sobre a estrutura, é utilizada a tabela 11.1 da NBR 6118 (ABNT, 2014)
que indica o coeficiente 𝜸𝒇 de majoração, a fim de garantir a segurança dos cálculos. Essa
tabela indica os valores para cargas permanentes e variáveis, no caso do decantador em estudo
são carga permanentes: o peso próprio do decantador, o peso do revestimento de
impermeabilização da estrutura e o peso do equipamento que rotaciona sobre o decantador para
mistura do fluido. Como ação variável teremos a altura líquida da água que estará contida no
interior do reservatório.
Seguindo uma postura conservadora, foram adotadas apenas combinações ELU com coeficiente
de majoração de 1,4 para ações permanentes e variáveis.
6.2 Combinações ELU
O ELU é o estado no qual a estrutura não pode ser utilizada por razão de esgotamento da
capacidade resistente e risco à segurança, logo, Estado Limite Último oferece um risco de ruína
da estrutura e deve ser reparado imediatamente.
Essas combinações estão presentes na tabela 11.3 da NBR 6118 (ABNT, 2014).
7 ANÁLISE ESTRUTURAL
7.1 Cálculos dos esforços na parede do reservatório
Para a determinação dos esforços, será empregado o Método Hangan-Soare (1959),
considerando que a parede possui engastamento elástico em relação a laje, ou seja, admite-se
que ocorre a interação entre os dois elementos. Guerrin (2003) e Guimarães (1995) resumiram
𝒆
o método, a utilização de ábacos que possuem os seguintes parâmetros de entrada: 𝒆′ - Relação
entre espessura da parede e a espessura da laje de fundo; 𝜷𝒉 - Relação entre o coeficiente de
amortecimento β e a altura da lâmina da água h, onde β é obtido por Guimarães (1995) pela
seguinte equação:
𝟏 Eq.5
[𝟑 × (𝟏 − 𝒗𝟐 )]𝟒
𝜷= = 𝟎, 𝟗𝟕𝟏
√𝒓 × 𝒆
𝜷𝒉 = 𝟒, 𝟎𝟑𝟗𝟑
Obtidos os parâmetros de entrada, pode-se utilizar os ábacos propostos por Guerin (2003) para
realização da análise estrutural. Apesar disso, o valor mínimo de 𝜷𝒉 para utilização dos ábacos
é de 5. No caso do reservatório em estudo o valor desse parâmetro se encontra abaixo desse
limite. Visto isso, serão utilizados os procedimentos de cálculo adotados para a criação deles.
Onde, K é uma variável que deveria ser obtida através do ábaco 3-134 de Guerrin (2003), mas
devido ao 𝜷𝒉 fora dos limites, será determinado pela equação:
𝒆 𝟑 𝟑 𝟑𝑲 𝟑 𝟏 Eq.7
( ) × 𝑲𝟐 + − × (𝟏 − )=𝟎
𝒆′ 𝟐𝜷𝒉 𝟒(𝜷𝒉)𝟑 𝜷𝒉
K= 0,017
𝒚𝟎 = 𝑲𝟎 × 𝒉 = 𝟎, 𝟓𝟐𝟏𝟔𝒎 Eq.9
𝒚𝟏 = 𝑲𝟏 × 𝒉 = 𝟏, 𝟑𝟑𝟎𝟓𝒎 Eq.12
𝝅 Eq.13
𝑲𝟏 = + 𝑲𝟎 = 𝟎, 𝟑𝟏𝟗𝟖
𝟒 × 𝜷𝒉
Definido o 𝒚𝟏 , deve-se verificar se o valor se encontra dentro do limite máximo, dado por:
𝒚𝟏𝒎á𝒙 = 𝟏, 𝟖√𝑹𝒆 = 𝟐, 𝟒𝟏𝟓𝒎 Eq.14
𝟏 Eq.16
𝑲′ = −𝑲 × 𝒆 × (−𝜷 × 𝒚𝟏 ) × [ 𝒄𝒐𝒔(𝜷 × 𝒚𝟏 ) − × 𝒔𝒆𝒏(𝜷 × 𝒚𝟏 )]
𝟐 × 𝑲 × (𝜷 × 𝒉)𝟐
𝑲′ = 𝟎, 𝟎𝟎𝟔𝟖
𝑹𝒗 = 𝑲𝒗 × 𝑨 Eq.26
Para a determinação das cargas atuantes na laje de fundo, é necessário considerar: o peso da
impermeabilização, o peso do concreto e o peso do fluido. Para o cálculo dessas cargas utiliza-
se:
𝒒= 𝜸×𝒉×𝑪 Eq.27
Todas essas cargas são analisadas a cada 0,50m visto que a altura de cada trecho varia devido
a inclinação da laje de fundo.
Após a obtenção dos parâmetros, utiliza-se o software Ftool para modelagem da estrutura e
análise do seu comportamento, obtendo-se as reações verticais e momentos atuantes na laje de
fundo, bem como os valores de esforço normal.
Para a determinação das reações verticais que ocorrem no centro da área de influência foram
realizadas as médias aritméticas das reações verticais nas extremidades. Em seguida foram
divididas as reações verticais pelas suas respectivas áreas de influência, encontrando os valores
de tensões de cada área.
O modelo de Winkler foi utilizado para obter os momentos e esforços que atuam na laje de
fundo. Para isso, uma fatia com 22º (6,11% da área total) foi adotada como fator de escala, onde
a cada 0,5 metros de raio, a fração do comprimento da borda da fatia varia. Visto isso, e sabendo
que os valores obtidos no software FTOOL são dados em unidade por metro, foi necessário
multiplicar os resultados obtidos no software, pelo seu respectivo comprimento de arco.
9 FISSURAÇÃO
Para cada barra de armadura que controla a fissuração, deve ser considerada uma área (Ac) do
concreto de envolvimento, constituída por um retângulo cujos lados não distam mais de 7,5
diâmetros do eixo da barra da armadura. Quando a barra estiver a uma distância inferior a 7,5
diâmetros da extremidade da largura efetiva ou de uma face (superior ou inferior) da laje, esta
distância deve prevalecer.
A verificação de abertura de fissuras tem uma grande importância nas estruturas realizadas em
concreto armado, em especial nos decantadores, pela sua função. Segundo a Tabela 13.4 da
NBR 6118 (ABNT, 2014), para a classe de agressividade IV, a abertura das fissuras é
restringida a Wk ≤ 0,2 mm. Segundo o item 17.3.3 da NBR 6118 (ABNT, 2014), a abertura de
fissuras é o menor valor entre os obtidos pelas expressões a seguir:
𝝓𝒊 × 𝝈𝒔𝒊 × 𝟒 𝟒 Eq.30
𝑾𝟐 = × (𝝆𝒓𝒊 + 𝟒𝟓) = 𝟏, 𝟐𝟕𝟑𝟖𝒎𝒎
𝟏𝟐,𝟓× 𝜼𝟏×𝑬𝒔𝒊
𝒘𝒌 = 𝑾𝟏
𝒘𝒌 ≤ 𝟎, 𝟐 𝒍𝒐𝒈𝒐 𝑶𝑲!
Nota-se que o momento atuante obtido pelo método analítico (𝑴𝒂𝒕 ) extrapola o limite permitido
para a fissuração. Isso ocorre pela limitação do método, que não permite analisar as tensões
confinantes. O método dos elementos finitos (SAP2000) utilizado para validação de resultados,
considera as tensões confinantes, e o momento atuante(𝑴𝒂𝒕𝑺𝑨𝑷 ) obtido comprova que não
ocorreram fissuras nos elementos estruturais.
12.1.2 Armadura mínima para esforço normal de flexão simples na laje de fundo
O principal dimensionamento da armadura das lajes e da armadura vertical da parede é feito
levando em consideração o esforço de flexão. O item 17.3.5.2.1 da NBR 6118 (ABNT, 2014)
nos mostra que a taxa de armadura mínima a ser respeitada em qualquer caso de tração é de 𝜌
= 0,15%. Para a estrutura em estudo o concreto usado é de classe C40, a taxa mínima de
armadura de flexão em lajes é de 𝜌min = 0,179% de acordo com a TABELA 17.3 da NBR 6118
(ABNT, 2014).
𝟎, 𝟏𝟕𝟗 Eq.35
𝑨𝒔,𝒎í𝒏 = × 𝑨𝒄 = 𝟓, 𝟑𝟕𝒄𝒎²
𝟏𝟎𝟎
𝑨𝒔,𝒎í𝒏 Eq.36
𝑨𝒔,𝒎í𝒏_𝒑𝒐𝒓_𝒇𝒂𝒄𝒆 = = 𝟐, 𝟔𝟖𝒄𝒎²
𝟐
𝑵𝒅 Eq.37
𝑨𝒔,𝒎𝒊𝒏 = (𝟎, 𝟏𝟓 × 𝒇𝒚𝒅) ≥ 𝟎, 𝟎𝟎𝟒 × 𝑨𝒄 = 12 cm²
𝑨𝒔,𝒎𝒊𝒏 Eq.38
𝑨𝒔,𝒎𝒊𝒏_𝒑𝒐𝒓_𝒇𝒂𝒄𝒆 = = 6 cm²
𝟐
𝑵𝒅 Eq.40
𝒗= = 𝟎, 𝟎𝟎𝟖
𝑨𝒄 × 𝒇𝒄𝒅
𝑴𝟎 Eq.41
𝝁= = 𝟎, 𝟎𝟎𝟒𝟗
𝑨𝒄 × 𝒇𝒄𝒅 × 𝒉
Quando lançados os parâmetros no ábaco, a taxa de armadura do ábaco é nula. Então, é adotada
a taxa mínima para armadura vertical de flexão.
Adotou-se para a armadura em questão o seguinte arranjo:
∅𝟏𝟎, 𝟎𝒎𝒎 c/13cm (𝑨𝒔 = 6,04cm²/m por face)
12.2.2 Armadura circunferencial da parede
Utilizada para resistir às forças de tração causadas pelo empuxo da água, a área de aço da
armadura longitudinal circunferencial é dimensionada através da equação:
𝑵𝒅𝒎𝒂𝒙 Eq.42
𝑨𝒔 = = 𝟕, 𝟐𝟓𝟎𝟕𝒄𝒎²
𝝈𝒔𝒅
Onde:
Eq.43
𝒇𝒄𝒌𝟐/𝟑
𝝈𝒔𝒕 = 𝟖𝟏𝟎 × 𝒘𝟎,𝟓
𝒌 ×√ ≤ 𝒇𝒚𝒔 = 𝟑𝟕𝟗, 𝟒𝟑 𝑴𝑷𝒂
∅
𝝈𝒔𝒕 Eq.44
𝝈𝒔𝒅 = = 𝟑𝟐𝟗, 𝟗𝟑𝟗𝟏 𝑴𝑷𝒂
𝜸𝒔
𝑵𝒅 Eq.45
𝒗= = 𝟎, 𝟎𝟎𝟖𝟑
𝑨𝒄 × 𝒇𝒄𝒅
𝑴𝟎 Eq.46
𝝁= = 𝟎, 𝟎𝟎𝟒𝟕
𝑨𝒄 × 𝒇𝒄𝒅 × 𝒉
Quando lançados os parâmetros no ábaco, a taxa de armadura do ábaco é nula. Então, é adotada
a taxa mínima para armadura normal de flexão na laje de fundo.
Adotou-se para a armadura em questão o seguinte arranjo:
∅𝟏𝟎, 𝟎𝒎𝒎 c/20cm (𝑨𝒔 = 3,927cm²/m por face)
𝒄𝒎𝟐 Eq.48
𝑨𝒔𝒆𝒏𝒈𝒂𝒔𝒕𝒆,𝒑𝒐𝒓,𝒇𝒂𝒄𝒆 = 𝟒, 𝟕𝟎𝟕𝟏
𝒎
Adotou-se para a armadura em questão o seguinte arranjo:
∅𝟏𝟎, 𝟎𝒎𝒎 c/10cm (𝑨𝒔 = 7,854cm²/m por face)
A fim de garantir a taxa de armadura mínima no encontro da parede com a laje de fundo, adotou-
se o espaçamento da armadura de engaste a cada 10cm, devido as barras intercaladas a cada
20cm vindas do dimensionamento da laje de fundo.
13 VERIFICAÇÃO DE CISALHAMENTO
É necessário verificar a necessidade da utilização da armadura de cisalhamento. Essa
verificação é obtida de acordo com o item 19.4.1 da NBR 6118(ABNT, 2014), onde:
Após o cálculo, caso 𝑽𝒔𝒅 < 𝑽𝑹𝒅𝟏 , não será necessário a utilização da armadura de
cisalhamento na parede.
𝟑𝑷𝑳 Eq.50
𝑴𝒑𝒊𝒍𝒂𝒔𝒕𝒓𝒂 = = 𝟔𝟕, 𝟓 𝒌𝑵. 𝒎
𝟏𝟔
𝟏𝟏𝑷 Eq.51
𝑸𝒑𝒊𝒍𝒂𝒔𝒕𝒓𝒂 = = 41,25 kN
𝟏𝟔
Logo, com esses valores, o dimensionamento da pilastra utilizando o software PCalc, foi
verificado e está dentro com o dimensionamento adequado para aguentar os esforços que atuam.
15 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A maioria das etapas para realização do dimensionamento estrutural são executadas através de
normas, formulários, deduções empíricas e análises pontuais, que teoricamente, geram o
resultado do dimensionamento da parte estrutural do decantador. Porém, existem algumas
situações em que cabe ao projetista avaliar e tomar a melhor decisão de projeto. Abaixo serão
ressaltados alguns comentários e decisões importantes tomadas ao longo do desenvolvimento
deste projeto básico:
1. Os espaçamentos foram definidos sempre mantendo a taxa de armadura mínima, sempre
com distâncias com números inteiros, e mantendo espaçamentos não muito grandes para
evitar a fissuração, e nem muito pequenos para que o concreto não fique preso evitando
segregação no processo de concretagem.
2. A adoção de armadura com 10mm de diâmetro é justificada por conta de ser uma
armadura de fácil dobradura muito utilizada em estruturas desse porte.
16 LISTA DE SIMBOLOS
𝝈𝒓 = Tensão de ruptura
c = Coesão do solo
𝑵𝒄 - 𝑵𝒒 - 𝑵𝜸 - 𝑺𝒄 - 𝑺𝒒 - Parâmetros retirados da correlação com ângulo de atrito
B - Largura da base
𝑵𝒔𝒑𝒕𝒎𝒆𝒅 - Número de golpes médio por camada
Para as equações (5), (6), (7), (8), (9), (10), (11), (12), (13), (14), (15), (16), (17), (18), (19),
(20), (21), (22), (23), (24), (25), (26) e (27)
𝒌𝒗𝒔 - Módulo de reação vertical – Obtido a partir do através da tabela 3.1 de Béton-Kalender
(1962)
𝒘𝒊 – Deslocamento vertical (recalque).
𝒗 – Coeficiente de Poisson, estabelecido como 0,2 de acordo com a NBR 6118(ABNT, 2014);
R – Raio efetivo;
e – Espessura da parede vertical
Mo - Momento característico de engastamento inferior;
𝒉𝒄 − Altura da parede de concreto e calha para concreto
ℎ𝑖𝑚𝑝 – Altura da impermeabilização na parede e calha
ℎ100 − largura padrão para cálculo em uma largura de 1m
𝜸𝑖𝑚𝑝 – peso especifico da impermeabilização
𝛾 - Peso específico da água;
h - Altura da lâmina da água;
k – Variável obtida através do ábaco de Guerrin (2003),
Yo - Abcissa y0 do momento fletor nulo;
h - Altura da lâmina da água;
𝑲𝟐 - Coeficiente obtido através do ábaco 11 de Guimarães (1995).
𝑵𝒅,𝒎á𝒙 - Esforço normal de tração
𝑹𝒗 – Coeficiente de reação vertical
Para as equações (32), (33), (34), (35), (36), (37), (38) e (39)
𝑨𝒔 - Área da armadura;
𝑵𝒅 - Esforço normal de tração;
𝝈𝒔𝒅 - Tensão de tração máxima permitida imediatamente após a fissuração utilizando
coeficiente de minoração
𝑵𝒅 - Força normal vertical;
𝑨𝒄 - Área de concreto na zona tracionada;
𝒇𝒄𝒅 - Resistência de cálculo à compressão do concreto;
𝑴𝟎 - Momento fletor máximo;
h - Altura da seção;
𝝈𝒔𝒕 - Determinação da máxima tensão de tração permitida na armadura, imediatamente após
ocorrência de fissuração: O.5.2.4 da NBR8800 (ABNT,2008);
𝜸𝒔 – coeficiente de minoração do aço 1,15
𝑴𝒅 - Momento de engastamento
𝑲𝒔 – Retirado da Tabela A-2 (Pinheiro) conforme fck concreto C40
𝒅 – Altura útil
𝛕𝐑𝐝 - Tensão resistente de cálculo do concreto ao cisalhamento;
k - Coeficiente definido por 1,6 – d;
d - Altura útil;
𝑨𝒔𝟏
𝝆𝟏 – é 𝒃𝒘×𝒅 ;
𝑨𝒔𝟏 - Área da armadura de tração que se estende até 𝒅 + 𝒃,𝒏𝒆𝒄;
𝑵
𝝈𝒄𝒑 - Tensão inicial no concreto ao nível do baricentro da armadura de protensão dado por 𝑨𝒄𝒔𝒅 ;
bw - Largura da seção;
P – Carga permanente e acidental para o equipamento de raspagem
L – Comprimento do pá de raspagem
17 ANEXOS
ANEXO A – MODELO 3D
20 30 600 600 30 20 20 48 20 20
L1 L4
h=30 h=20
280 280
L2 L2
h=30 h=30
600
L3 L3
h=30 h=30
45°
B
20
80
20
L5
h=20
FORMA DO FUNDO "EM PLANTA" (EL. -300,00) FORMA VISTA SUPERIOR "EM PLANTA" (EL. -300,00)
escala 1:50 escala 1:50
1
B
unidade: cm unidade: cm
1376
1200
20 48 20 560 20 40 20 560 20 48 20 20 48 20
30 3 37 19
56
5
91
91
91
30 5
35
30
20
20
271
90
195
160
160
160
416
446
360
327
305
20
20
566
480
20 80 20
145
145
175
30
20 21.5 57 21.5 20
50 50 UNIVERSIDADE POSITIVO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
30
30
30
40
40
30
30
30
ENGENHARIA CIVIL
150
90
80
ASSUNTO:
51.9
121.5 22 486.5
escala 1:50 escala 1:50 LUCAS LAIDENS 01 / 02
ALT
conforme o detalhe padrão;
N 21
8) Aço das armaduras: CA50;
ER
N2
AL
9) Os diâmetros de dobramento estão indicados na ABNT NBR
ø
NA
TE
0ø
6118:2014;
10. C/ 20 cm
R
DO
NA
10 S C/ 2
0C
S
DO
.0
/10
C/1 0 cm
0
N17 ø10.0 c/14 C=CORR
INFERIOR
N1
N17 ø10.0 c/14 C=CORR
7
ø1
SUPERIOR
0
Relação do aço
c/1
4
AÇO N DIAM QUANT C.UNIT C.TOTAL
(mm) (cm) (cm)
CA50 1 8.0 285 212 60420
2 8.0 285 246 70110
3 8.0 70 CORR 76000
4 8.0 8 286 2288
5 8.0 8 532 4256
6 10.0 290 440 127600
7 10.0 290 260 75400
DETALHE DAS ARMADURAS DA LAJE DE FUNDO - PLANTA DETALHE DA ARMADURA RADIAL DA LAJE DE FUNDO DETALHE DE ARMADURA CIRCUNFERENCIAL DA LAJE FUNDO 8 10.0 290 250 72500
9 10.0 290 221 64090
escala 1:50 escala 1:50 escala 1:50 10 10.0 290 449 130210
unidade: cm unidade: cm unidade: cm 11 10.0 12 485 8520
12 10.0 12 515 6180
13 10.0 8 280 2240
14 10.0 189 CORR 226800
15 10.0 11 CORR 12960
16 10.0 11 CORR 12960
2x10 N3 ø8.0 c/10 C=CORR
POSIÇÃO CIRCULAR
CONTINUAÇÃO DE N14
19 10.0 15 CORR 17580
CONTINUAÇÃO DE N3
POSIÇÃO RADIAL
INTERNO E EXTERNO
POSIÇÃO CIRCULAR
11 20 10.0 189 270 51030
101
101
11
30
POSIÇÃO RADIAL
CONTINUAÇÃO DE N14
INTERNO E EXTERNO
POSIÇÃO CIRCULAR
20 10
23 10.0 189 270 51030
261
261
24 10.0 44 145 6380
180
78
290 N10 ø10.0 c/13 C=449
27 44
27 N14 ø10.0 c/14 C=CORR
ALTERNADOS C/ 6.5 cm
290 N6 ø10.0 c/13 C=440
60
EXTERNO-POSIÇÃO RADIAL
INTERNO-POSIÇÃO RADIAL
10
78 20
78 10
20 20
60
8 N4 ø8.0 c/10 C=286
465
EXTERNO-POSIÇÃO RADIAL
465
INTERNO-POSIÇÃO RADIAL
CONTINUAÇÃO DE N14
POSIÇÃO RADIAL
ALTERNADOS C/ 6.5 cm
ALTERNADOS C/ 6.5 cm
185
170
170
55
55
50
20
20
20 20 40 40 20
RR
IÇÃO
20
250
ALTERNADOS
C/10 cm Resumo do aço
CIRC C=COR
4
ULA
10 40 SUPERIOR-PO
SIÇÃO RADIAL AÇO DIAM C.TOTAL PESO + 10 %
R
POSIÇÃO CIRCULAR
502 10 N19 ø10.0 c/14 C=CORR
ALTERNADOS CA50 8.0 2130.7 896.09
c/10 cm
escala 1:50
50
20
EXT 24 ø10
ALTERNADOS
INTE 25 ø10.0
c/10 cm
unidade: cm
44 N
44 N
508
ERN
escala 1:50
RNO
PESO TOTAL
C=23 IAL
INFERIOR PO SUPERIOR-POSIÇÃO RADIAL
20
6
O-PO c/20 C
112
20
50
IÇÃO
c
c/13
ALTERNADOS
20
c/1 0 cm
O RA 45
146
250
RAD
CA50 9939.67
=1
INFERIOR-PO
DIAL
SIÇÃO RADIAL
POSIÇÃO CIRCULAR
50
28 ø
20
45
INFERIOR-POSIÇÃO RADIAL
44 N27 ø10.0 c/20 C=182
40
POSIÇÃO CIRCULAR
POSIÇÃO CIRCULAR
4 N3 ø8.0 C=CORR UNIVERSIDADE POSITIVO
RECOMENDAÇÕES-EMENDAS POR TRANSPASSE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
BARRAS CORRIDAS
ENGENHARIA CIVIL
2- BARRAS ø8.0 E ø10.0 TRANSPASSE= 80cm; 4 N3 ø8.0 C=CORR PROJETO DE FORMA DECANTADOR
3- BARRAS ø12.5 E ø16.0 TRANSPASSE= 100cm;
35 N29 ø10.0 c/13 C=270 35 N30 ø10.0 c/13 C=140 4 N17 ø10.0 C=CORR
POSIÇÃO CIRCULAR CIRCULAR EM CONCRETO ARMADO
4- ALTERNAR A POSIÇÃO DA EMENDA A CADA CAMADA OU LINHA DE BARRA CORRIDA; POSIÇÃO CIRCULAR
4 N18 ø10.0 C=CORR
5- NO CASO DAS BARRAS CORRIDAS NOS ENCONTROS A EMENDA PODERÁ SER FEITA PRANCHA:
POSIÇÃO CIRCULAR NOMES:
NA MESMA SEÇÃO;
LUCAS LAIDENS 02 / 02
DETALHES DA COLUNA CENTRAL DETALHES DAS ARMADURAS DE ENCONTRO
escala 1:25 escala 1:25 MAYLON MARTINS ESCALA:
Dados:
Cobrimento : cob 5 cm
Dados:
Ângulo de atrito
Para a estimativa de ângulo de atrito, Godoy (1983) menciona a seguinte correlação empírica
com o índice de resistência à penetração (N) do SPT
ϕ_solo 28 0,4 Nspt 30,8
Coesão
Para estimativa da coesão foram utilizados os métodos de Teixeira & Godoy (1996):
c 10 Nspt Kpa 70 Kpa
Fatores de forma
Utiliza-se a tabela abaixo para a obtenção dos fatores de forma, de acordo com a forma da "sapata":
Sc 1,3 Sq 1 Sy 0,6
kN
γ 17
3
m
1
σR γ diametro_base Ny Sy 1205,64 kPa
2
Utilizando as 3 correlações (Urbano R. Alonso, Teixeira, Mello) para a determinação da tensão admissível através do Nspt:
Nsptméd
σadm_1 MPa 280 kPa
50
diametro_base Nspt
σadm_2 0,05 1 0,4 MPa 456 kPa
1m 100
Para um resultado conservador, foi adotado o valor mínimo para a tensão resistente do solo igual a 280 kPa
2. Análise Estrutural
Raio da base: R 6m
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βh β h_estrutura 4,0393
Modelo gerado no software de elementos finitos SAP2000 para obtençã do momento fletor máximo de engastamento:
M_engastamento_SAP 46,13 kN m
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β y1 1
K' K e cos β y1 sin β y1 0,00680850
2
2 K βh
Utiliza-se o K' na expressão abaixo para a obtenção do momento fletor máximo na face externa da parede:
3 1
M'k K' γ_agua h_estrutura 4,9015 kN m
m
Majora-se o valor característico utilizando o coeficiente ELU:
1
M'd 1,4 M'k 6,8621 kN m
m
Modelo gerado no software de elementos finitos SAP2000 para obtenção do momento fletor máximo na face externa da
parede:
M_face_externa_SAP 12,62 kN m
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K'' é uma variável que deveria ser obtida através do ábaco 3-134 de Guerrin (2003), mas devido ao βh fora dos limites,
será determinado pela equação
ψ2 2 ψ2
K'' 1 K2 e1 cos ψ2 2 K βh e1 sen ψ2
1,333 2 1,333
K'' 1 0,33 e cos 1,333 2 0,017 4,0393 e sin 1,333 0,4657
Utiliza-se o K'' na expressão abaixo para a obtenção da força normal máxima de tração na parede:
K'' γ_agua R h_estrutura
Nmáx kN m 116,245 kN
kN
Modelo gerado no software de elementos finitos SAP2000 para obtenção da força normal máxima de tração na parede:
Nd_max_SAP 239,23 kN
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Valores obtidos através do modelo feito pelo método de Winkler descrito no item 3 dessa memória.
131
M'd_laje kN m 68,2327 kN m
1,9199
Modelo gerado no software de elementos finitos SAP2000 para obtenção do momento máximo na laje de fundo:
M_laje_SAP 12,2 kN m
Modelo gerado no software de elementos finitos SAP2000 para obtenção da força normal vertical:
N_vert_SAP2000 68,22 kN
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Esboço das Áreas de influência, adotando uma fração da circunferência com ângulo de 22º e espaçamento realizado a cada
0,50m do raio.
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2 2 2 kN
A03 π r3 r_a π r2 r_a 0,2400 m K03 kv A03 7007,5
m
2 2 2 kN
A04 π r4 r_a π r3 r_a 0,336 m K04 kv A04 9810,5
m
2 2 2 kN
A05 π r5 r_a π r4 r_a 0,432 m K05 kv A05 12613
m
2 2 2 kN
A06 π r6 r_a π r5 r_a 0,528 m K06 kv A06 15416
m
2 2 2 kN
A07 π r7 r_a π r6 r_a 0,624 m K07 kv A07 18219
m
2 2 2 kN
A08 π r8 r_a π r7 r_a 0,7199 m K08 kv A08 21022
m
2 2 2 kN
A09 π r9 r_a π r8 r_a 0,8159 m K09 kv A09 23825
m
2 2 2 kN
A10 π r10 r_a π r9 r_a 0,9119 m K10 kv A10 26628
m
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2 2 2 kN
A11 π r11 r_a π r10 r_a 1,0079 m K11 kv A11 29431
m
2 2 2 kN
A12 π r12 r_a π r11 r_a 1,1039 m K12 kv A12 32234
m
kN
q_conc02 γ_conc e_par c02 2,880
m
kN
q_conc03 γ_conc e_par c03 4,320
m
kN
q_conc04 γ_conc e_par c04 5,760
m
kN
q_conc05 γ_conc e_par c05 7,199
m
kN
q_conc06 γ_conc e_par c06 8,639
m
kN
q_conc07 γ_conc e_par c07 10,08
m
kN
q_conc08 γ_conc e_par c08 11,52
m
kN
q_conc09 γ_conc e_par c09 12,96
m
kN
q_conc10 γ_conc e_par c10 14,40
m
kN
q_conc11 γ_conc e_par c11 15,84
m
kN
q_conc12 γ_conc e_par c12 17,28
m
kN
q_rev01 γ_imp e_imp c01 0,0778
m
kN
q_rev02 γ_imp e_imp c02 0,1555
m
kN
q_rev03 γ_imp e_imp c03 0,2333
m
kN
q_rev04 γ_imp e_imp c04 0,311
m
kN
q_rev05 γ_imp e_imp c05 0,3888
m
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kN
q_rev06 γ_imp e_imp c06 0,4665
m
kN
q_rev07 γ_imp e_imp c07 0,5443
m
kN
q_rev08 γ_imp e_imp c08 0,622
m
kN
q_rev09 γ_imp e_imp c09 0,6998
m
kN
q_rev10 γ_imp e_imp c10 0,7775
m
kN
q_rev11 γ_imp e_imp c11 0,8553
m
kN
q_rev12 γ_imp e_imp c12 0,9331
m
1
h03 h12 9 0,5 m 4,551 m
11,5
1
h04 h12 8 0,5 m 4,508 m
11,5
1
h05 h12 7 0,5 m 4,464 m
11,5
1
h06 h12 6 0,5 m 4,421 m
11,5
1
h07 h12 5 0,5 m 4,377 m
11,5
1
h08 h12 4 0,5 m 4,334 m
11,5
1
h09 h12 3 0,5 m 4,290 m
11,5
1
h10 h12 2 0,5 m 4,247 m
11,5
1
h11 h12 1 0,5 m 4,203 m
11,5
h12 4,16 m
kN
q_h02 γ_agua h02 c02 18,4307
m
kN
q_h03 γ_agua h03 c03 26,2136
m
kN
q_h04 γ_agua h04 c04 34,6176
m
kN
q_h05 γ_agua h05 c05 42,8547
m
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kN
q_h06 γ_agua h06 c06 50,9248
m
kN
q_h07 γ_agua h07 c07 58,8279
m
kN
q_h08 γ_agua h08 c08 66,5641
m
kN
q_h09 γ_agua h09 c09 74,1334
m
kN
q_h10 γ_agua h10 c10 81,5357
m
kN
q_h11 γ_agua h11 c11 88,7711
m
kN
q_h12 γ_agua h12 c12 95,8395
m
kN
q_tot02 q_h02 q_rev02 q_conc02 21,466
m
kN
q_tot03 q_h03 q_rev03 q_conc03 30,7666
m
kN
q_tot04 q_h04 q_rev04 q_conc04 40,6882
m
kN
q_tot05 q_h05 q_rev05 q_conc05 50,4429
m
kN
q_tot06 q_h06 q_rev06 q_conc06 60,0307
m
kN
q_tot07 q_h07 q_rev07 q_conc07 69,4515
m
kN
q_tot08 q_h08 q_rev08 q_conc08 78,7053
m
kN
q_tot09 q_h09 q_rev09 q_conc09 87,7923
m
kN
q_tot10 q_h10 q_rev10 q_conc10 96,7122
m
kN
q_tot11 q_h11 q_rev11 q_conc11 105,4652
m
kN
q_tot12 q_h12 q_rev12 q_conc12 114,0513
m
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Modelo gerado no software Ftool, utilizando os coeficientes de mola (Kv), e as cargas atuantes:
Para a determinação das reações verticais que ocorrem no centro da área de influência foram realizadas as médias
aritméticas das reações verticais nas extremidades. Em seguida foram divididas as reações verticais pelas suas respectivas
áreas de influência, encontrando os valores de tensões de cada área.
12,1 0,3
kN
2
σ_tot01 129,1759 kPa
A01
0,3 1,6
kN
2
σ_tot02 6,5977 kPa
A02
1,6 3,3
kN
2
σ_tot03 10,2091 kPa
A03
3,3 5,5
kN
2
σ_tot04 13,0962 kPa
A04
5,5 8,9
kN
2
σ_tot05 16,6679 kPa
A05
8,9 14,7
kN
2
σ_tot06 22,3501 kPa
A06
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14,7 24,6
kN
2
σ_tot07 31,4926 kPa
A07
24,6 41,4
kN
2
σ_tot08 45,8366 kPa
A08
41,4 67
kN
2
σ_tot09 66,4263 kPa
A09
67 105,5
kN
2
σ_tot10 94,5792 kPa
A10
105,5 158,5
kN
2
σ_tot11 130,9618 kPa
A11
158,5 225,7
kN
2
σ_tot12 174,0161 kPa
A12
Modelo gerado no software de elementos finitos SAP2000 para obtenção das tensões no solo:
σ_soloSAP 71,5 kN
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4. Fissuração
7,5 ϕ 7,5 ϕ 15 cm
ϕ σsi 4
4
w2 45 1,2738 mm
12,5 η1 Esi ρri
w1
W_final min 0,1876 mm < 0,2 mm OK! Verifica
w2
α 1,5 fctk_inf 0,7 fctm 2,4562 MPa h_estrutura 100 cm e_par 0,3 m
2
h_estrutura e_par 3
W 0,015 m
6
5. Armaduras mínimas:
Considerando a análise comparativa realizada entre o método analítico e o método dos elementos finitos, optou-se por
realizar o dimensionamento das armaduras com os resultados obtidos no método dos elementos finitos, visto que são mais
confiáveis e representam melhor a realidade do que os resultados obtidos através do método analítico.
5.1. Armadura mínima para tração (Esforço circunferencial das paredes e laje de fundo):
wk min w1 w2 0,1876 mm
Calculo o kc seguindo a NBR 8800 (ABNT, 2008): Cálculo da área de concreto tracionada em uma faixa de 100cm:
1 2
kc 0,3 0,8 Act l_par e_par 3000 cm
e_par
1
e_par
2
2
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0,179 2
As_min_flex l_par e_par 5,37 cm
100
As_min_flex 2
As_min_flex_face 2,685 cm (por face de armadura)
2
5.3. Valores limites para a armadura de pilar - aplicados na parede do decantador (Radial)
N_vert_SAP2000 68,22 kN
2 50
Ac e_par 100 cm 3000 cm fyd MPa 43,4783 MPa
1,15
Segundo o item 17.3.5.3 da NBR 6118 (ABNT, 2014), os valores limites mínimos e máximos da armadura longitudinal de
pilares são obtidos pelas expressões
N_vert_SAP2000 2
As_min_Pilar if 0,15 0,004 Ac 12 cm
fyd
N_vert_SAP2000
0,15
fyd
else
0,004 Ac
2
As_max_pilar 0,08 Ac 240 cm
ϕp 10 mm
Determinação da área de aço por face, visto que no decantador serão empregadas duas faces:
As_min_Pilar 2
A_por_face 6 cm
2
Determinação do espaçamento:
100
s cm 13,09 cm
qtd_barras_nec_por_face_por_m
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s_adot 13 cm
6. Armaduras:
Considerando a análise comparativa realizada entre o método analítico e o método dos elementos finitos, optou-se por
realizar o dimensionamento das armaduras com os resultados obtidos no método dos elementos finitos, visto que são mais
confiáveis e representam melhor a realidade do que os resultados obtidos através do método analítico.
6.1 Armadura vertical parede ( Radial)
N_vert_SAP2000 68,22 kN
d
Cálculo da relação
h
d'
0,1833
h_1
N_vert_SAP2000
ν 0,008
Ac fcd
M_face_externa_SAP
μ 0,0049
Ac fcd h_1
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Quando lançados os parâmetros no ábaco, a taxa de armadura do ábaco é nula. Então, é adotado a taxa mínima para a
armadura radial da parede.
ϕp 10 mm s_adot 13 cm
Verificação da As efetiva:
2
π ϕp 100 2
As_vert cm 6,0415 cm
4 s_adot
φl 10 mm
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Determinação da máxima tensão de tração permitida na armadura, imediatamente após a ocorrência de fissuração:
2
3
fck
0,5 MPa
σst 810 wk MPa 379,4299 MPa
φl
Confrontando a área de aço calculada com a área de aço mínima, utilizou-se a mínima:
2
As_min_circ 11,0971 cm
s1_adot 14 cm
d
Determinação da relação
h
d'
0,1833
h_1
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σ_soloSAP
ν 0,0083
Ac fcd
M_laje_SAP
μ 0,0047
Ac fcd h_1
Quando lançados os parâmetros no ábaco, a taxa de armadura do ábaco é nula. Então, é adotado a taxa mínima para a
armadura radial da laje de fundo.
2
As_min_flex_face 2,685 cm
Determinação do espaçamento:
100
s2 cm 29,2513 cm
qtd_barras_nec_por_face_por_m_2
s2_adot 20 cm
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2
As_min_flex_face 2,685 cm
Determinação do espaçamento:
100
s2 cm 29,2513 cm
qtd_barras_nec_por_face_por_m_2
s2_adot 20 cm
s1_adot 14 cm
Determinação do KS
d'
βX 0,1833
e_par
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s_engaste_adot 10 cm
2
π φl 100 2
A1ef_engaste_por_face cm 7,854 cm
4 s_engaste_adot
7. Verificação de cortante
Determinação do coeficiênte K
d
k_c 1,6 1,355
m
l_par d kN
Vrd1 τRd k_c 1,2 40 ρ1 201,1065
m m
kN
VrdFTOOL 173,3
m
kN
VrdSAP 55,48
m VrdFTOOL
Vrd1
VrdSAP
kN
Vrd1 201,1065
m OK, VERIFICA
carga
Carga_pontual_pilastra 11 41,25 kN
16
carga
Momento_pilastra 3 LP 67,5 kN m
16
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