Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO: No presente trabalho são feitas análises de situações de projeto de cortinas atirantadas
com aplicação do Método Brasileiro (desenvolvido por Nunes e Velloso e adaptado do método de
Culmann), do Método de Ranke-Ostermayer e de um programa comercial que se utiliza do Método
das Fatias. É analisada a influência da forma de consideração das forças de ancoragem na base das
fatias para os fatores de segurança globais e as diferenças obtidas pelos diferentes métodos de
cálculo, as quais evidenciam a necessidade urgente de estudos e pesquisas a esse respeito.
2 MÉTODOS ESTUDADOS
Figura 1. Representação das forças atuantes pelo Método
Brasileiro (adaptado de Craizer, 1981).
Para os métodos estudados, não serão
apresentados os polígonos de forças que atuam
sobre cada cunha e nem a dedução das É preciso atentar às restrições do método
equações, visto que são apresentados de forma exige. Seu uso é indicado apenas para taludes
detalhada em diversas publicações. verticais ou praticamente verticais e apenas
taludes de solo homogêneo podem ser
2.1 Método Brasileiro – Costa Nunes e considerados nas análises.
Velloso (1963) Destaca-se que este conceito da definição do
plano de ancoragem através do emprego do
O Método Brasileiro, baseado no Método de Método Brasileiro é recomendado pela NBR
Culmann (1866), foi desenvolvido por Nunes e 5629/06 para outras formas de superfície de
Velloso (1963) e utilizado no projeto da ruptura, não somente para a ruptura em cunha.
primeira cortina atirantada construída no Brasil,
em 1957. Porém, diferentemente do Método de 2.2 Método de Ranke-Ostermayer (1968) –
Culmann, Nunes e Vellloso (1963) consideram Método Alemão
que todo o atrito está mobilizado, e o fator de
segurança está associado apenas à força de O Método de Ranke-Ostermayer realiza a
coesão. análise da ruptura interna das cortinas
O método não considera a participação das atirantadas admitindo-se que os tirantes
ancoragens no mecanismo de ruptura. Parte-se participam do processo de ruptura. O
da hipótese que a ruptura ocorre ao longo de um dimensionamento do comprimento livre é
plano que passa pelo pé do talude, formando um realizado com o intuito de se alcançar o fator de
ângulo θ com a horizontal (Figura 1). segurança desejado.
Arbitra-se o fator de segurança de forma a O fator de segurança é obtido pela divisão de
atender o fator de segurança preconizado pela Ah poss, que é o valor da carga do tirante com a
norma (normalmente de 1,5), e, em função cunha de ruptura, por Ah existente. Ah existente é
deste, determina-se o plano de ancoragem determinada por meio do empuxo atuante Ea
XIX Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica
Geotecnia e Desenvolvimento Urbano
COBRAMSEG 2018 – 28 de Agosto a 01 de Setembro, Salvador, Bahia, Brasil
©ABMS, 2018
aplicadas pontualmente e os tirantes possuem Esta opção tem a vantagem de evitar os picos
um espaçamento horizontal pré-definido pelo nos valores das forças normais nas bases das
usuário do programa, o valor que é aplicado na fatias quando as cargas são consideradas nas
fatia consiste na carga aplicada a cada tirante bases das fatias (Figura 3). Logo, tem a
dividida pelo espaçamento horizontal. vantagem de apresentar valores mais prováveis
Utilizando esta opção, a distribuição de de distribuição de tensões, bem como essa
forças normais logicamente possui picos bem distribuição das tensões ajuda a superar
definidos. A Figura 2 apresenta um gráfico de problemas de convergência no programa
tensões normais na base das fatias versus (manual SLOPE/W, versão 2012).
número das fatias, referente a um dos casos
analisados neste trabalho.
2), os valores adotados foram γnat =18 kN/m³, c Consideração de distribuição das tensões nas
= 5 kPa e =25°. fatias;
Considerou-se que a profundidade do nível Quantidade de fatias utilizada na análise;
d´água encontra-se além do limite das regiões Cargas atuantes nos tirantes, variando de 60
consideradas nas análises efetuadas, o que kN a 300 kN. Vale salientar que estas cargas
também é frequente em muitos casos (talvez a são dados de entrada do programa.
maioria) dos projetos de cortinas atirantadas em
encostas. Nas análises realizadas com o programa
Vale ressaltar que os parâmetros adotados já SLOPE/W 2012, para definição dos trechos
são admitidos estarem afetados pela sucção. livres dos tirantes a serem utilizados, partiu-se
Além disso, nenhuma consideração é feita no do critério do Método Brasileiro, recomendado
que diz respeito a eventuais variações por ação pela NBR-5629/06, qual seja ancorar-se os
de chuvas, tema que não faz parte do escopo da tirantes a partir da superfície de deslizamento
presente pesquisa. Os parâmetros de análise são com um fator de segurança de 1,5 sem levar em
considerados como parâmetros efetivos, a conta as forças de protensão introduzidas pelas
despeito da sucção, exclusivamente para as ancoragens no maciço. Ou seja, a primeira etapa
análises ora efetuadas. da análise consistiu em se pesquisar as
superfícies de deslizamento que apresentavam
b) Parâmetros geotécnicos da cortina FS = 1,5 para definir os planos de ancoragem
recomendados e assim os comprimentos livres
Foram consideradas três alturas de cortina, mínimos.
6 m, 9 m e 12 m, com diferentes comprimentos São apresentados a seguir nas figuras 4 e 5,
de trechos livres dos tirantes. Em todos os casos na forma de figura esquemática, os resultados
os seguintes parâmetros foram considerados obtidos através do Método Brasileiro e Método
constantes: de Ranke-Ostermayer para a cortina com 9 m. É
Inclinação de 20° do tirante com a horizontal apresentado também, na figura 6, para esta
Comprimento do bulbo de ancoragem de 6 mesma altura de cortina, o resultado da análise
metros no SLOPE/W para a opção de análise por
Diâmetro do bulbo de 100 milímetros “cargas concentradas”, divisão em 30 fatias,
Tensão de trabalho na superfície lateral do “solo 1”, carga aplicada para a qual FS ≥ 1,5.
tirante, no bulbo, de 160 kPa Vale salientar que o ponto que indica o fator
Tirantes com cargas constantes, podendo-se de segurança na saída do programa SLOPE/W,
em princípio admitir-se como sendo cargas não corresponde exatamente ao centro do
de protensão círculo, o que é um erro da versão empregada
Espaçamento horizontal dos tirantes de 2 m do programa. No resultado do programa é
apresentada a projeção da superfície potencial
c) Outros parâmetros de ruptura com FS ≈ 1,5, destaque para o trecho
livre e trecho ancorado mínimos recomendados
Uma vez que um dos principais objetivos do pelo programa (trecho ancorado recomendado
trabalho referia-se à questão das análises representado por retângulos brancos).
efetuadas pelo programa SLOPE/W, e a
influência da consideração das tensões na base
das fatias, outras variações de parâmetros foram
feitas:
Distância do bulbo de ancoragem dos tirantes
à superfície potencial de ruptura;
XIX Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica
Geotecnia e Desenvolvimento Urbano
COBRAMSEG 2018 – 28 de Agosto a 01 de Setembro, Salvador, Bahia, Brasil
©ABMS, 2018
4 RESULTADOS OBTIDOS
4,33
FS=1,5
2,75
0,91
Para esta cortina de 9 m, é possível observar mais concentradas, pois são consideradas
que a variação dos resultados obtidos pelo somente no ponto da superfície de ruptura que
programa de Equilíbrio Limite foi muito grande os tirantes interceptam.
(FS variando de 0,84 a 2,08). Deve-se ter cuidado portanto, com a adoção
Como através do Método de Ranke- destas hipóteses utilizadas pelo programa, pois,
Ostermayer os comprimentos livres dos tirantes por mais que tenha a vantagem de simplificar a
poderiam ser menores para um bulbo de 6 m análise, podem induzir a critérios de projeto que
(Figura 5), o fator de segurança para esta considerem uma situação crítica diferente da
cortina, com cargas atuantes da ordem de 80 que realmente ocorre no maciço terroso.
kN, foi muito superior aos resultados obtidos no
programa de equilíbrio limite (FSRanke-Ostermayer = 4.3. Comprimento dos tirantes
2,67).
Para os três métodos apresentados (Método
4.2. Distribuição de tensões na superfície de Brasileiro, Método de Ranke-Ostermayer e
ruptura Método de Bishop Simplificado através do
programa SLOPE/W), o comprimento
As forças consideradas atuantes nas fatias recomendado foi resumido na tabela 1. O
através da hipótese de cálculo de “cargas comprimento dos bulbos foi mantido com 6 m
distribuídas” possuem valores um pouco mais em todos para fins de comparação.
próximos da realidade do que a opção “cargas
concentradas”, já que as forças normais Tabela 1. Comprimento mínimo do trecho livre dos
apresentadas não possuem pico de valores nas tirantes recomendados nas análises, bulbo 6 m.
Comprimento Trecho Livre do Tirante (m)
fatias interceptadas pelos tirantes. Método / Programa
Altura
cortina (m) T1 T2 T3 T4 T5
Pôde ser observado nas análises de Método Brasileiro 3,57 1,11
estabilidade realizadas no SLOPE/W que os Método de Ranke-
6 1,50 0,50 -
valores para os fatores de segurança para as Ostermayer
Método de Bishop
duas hipóteses foram muito semelhantes. simplificado - SLOPE/W
2,69 1,00
Porém, para algumas análises com cargas entre Método Brasileiro 6,49 3,84 1,19
Ostermayer foram menores. Porém, este fato 2,39 m, 4,38 m e 5,17 m para as cortinas de
pode ser justificado pelos elevados altura 6 m, 9 m e 12 m respectivamente.
comprimentos do bulbo em relação a altura da Chama-se atenção para o fato de ter sido
cortina, já que o método considera a superfície obtido, para as 3 alturas de cortina, o mesmo
crítica atravessando o centro dos trechos fator de segurança pelo SLOPE/W para análises
ancorados. Conforme a altura da cortina com tirantes de comprimento bem diferentes.
aumenta, como o tamanho do bulbo se mantém Lembra-se que as análises foram feitas para os
igual em todas as análises, as dimensões comprimentos de bulbos de 6 m e para o
relativas do bulbo diminuem, com a superfície comprimento ancorado mínimo indicado pelo
crítica se aproximando da cunha ativa e SLOPE/W para cada altura de cortina.
consequentemente os comprimentos livres
mínimos indicados aumentando. Tabela 3 – Cálculo de FS com os comprimentos livres
Tendo sido os resultados entre o Método dos tirantes recomendados pelo SLOPE/W – cortina 6m.
Trecho livre Bulbo
Método / Programa FS
Brasileiro e de Ranke-Ostermayer (m) (m)
T1 = 9,77
Método Brasileiro 1,50 T3 = 7,0 6,00
T2 = 7,58
T4 = 4,0
T3 = 5,39 6,00 Método de Bishop Simplificado (SLOPE/W) 1,58
T5 = 3,0
T4 = 3,20
Método Ranke-Ostermayer 1,19*
Cortina H = 12m
T5 = 1,00 T1 = 6,21
Método Ranke-Ostermayer 1,06*
T2 = 5,19
T3 = 3,95 6,00
T4 = 2,51
Foram também comparados nas tabelas 3 a 5 Método de Bishop Simplificado (SLOPE/W)
T5 = 0,84
1,58
Ostermayer é menor que 1,5 e em outros menor FS=1,5, o resultado encontrado para o fator de
até que 1 (talude instável), enquanto O FS segurança através do método Ranke-Ostermayer
obtido pelo programa SLOPE/W se mantém não foi satisfatório, sendo menor que 1,5. Já
inalterado e maior que 1,5. para os casos das cortinas de 9 m e 12 m, os
Esta diferença tão significativa entre as resultados foram muito inferiores, com o talude
análises alerta quanto às premissas e aos se mostrando até instável de acordo com o
resultados encontrados pelo programa método (FS < 1). Para situações de contenção
SLOPE/W. mais complexas, como encostas com grande
inclinação e elevados desníveis, essa influência
5 CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES do posicionamento do bulbo em relação à massa
ADICIONAIS instável de solo pode ser ainda mais importante,
devendo ser estudada com cautela.
Comparados os fatores de segurança obtidos Apesar da diferença na consideração das
para os três métodos utilizados (Brasileiro, forças utilizadas nas análises do programa
Ranke-Ostermayer e Bishop simplificado SLOPE/W (“cargas concentradas” e “cargas
através do programa SLOPE/W) e também o distribuídas”), os fatores de segurança, para um
comprimento mínimo indicado para o trecho mesmo grupo de parâmetros geotécnicos, de
livre dos tirantes envolvidos, foi possível maneira geral, foram muito próximos para as
observar que os resultados de trecho livre duas opções de cálculo. No entanto, para
mínimo indicados para o Método de Ranke- algumas análises, para a mesma cortina
Ostermayer (para pequenas cargas, menores que atirantada o programa apresentou diferenças
100 kN) foram muito superiores aos outros consideráveis no fator de segurança apenas pela
métodos para as cortinas de 6 m e 9 m. Tal fato forma de consideração das forças de ancoragem
ocorre devido ao método considerar a superfície na base das fatias. Para a opção de análise por
crítica atravessando o centro dos trechos “cargas distribuídas”, para algumas situações, o
ancorados e os trechos ancorados terem grande fator de segurança teve um valor muito fora da
comprimento relativo à altura destas cortinas tendência e redução brusca quando comparado
(bulbos com 6 m). com o resultado da análise por “cargas
Através da análise do emprego do programa concentradas”. De uma maneira geral, em
SLOPE/W, uma importante conclusão pôde ser ambas as hipóteses, mesmo o uso de apenas
obtida: estando o bulbo após a superfície quatro fatias foi satisfatório para as situações
potencial de ruptura encontrada pelo programa, analisadas. Observou-se, porém, que com o
o posicionamento do trecho ancorado não aumento da quantidade de fatias, esse erro pode
interfere no fator de segurança. Tal fato faz com ser evitado, mas deve-se tomar sempre o
que se obtenham fatores de segurança cuidado de verificar diferenças entre estas duas
satisfatórios (acima de 1,5) com comprimentos concepções de análise. Em alguns casos, a
livres bem reduzidos. A aplicação da hipótese de “cargas distribuídas” conduziu a
metodologia utilizada pelo Método Brasileiro e valores inconsistentes de FS, mesmo no caso de
recomendada pela NBR 5629/06, que não deve 30 fatias.
ser de forma alguma negligenciada, fica, no Destacou-se que a opção do SLOPE/W por
entanto, a cargo do projetista. Portanto, em “cargas distribuídas” apresenta uma distribuição
países onde o Método Brasileiro não é de tensões com valores um pouco mais realistas
amplamente utilizado, as análises por esse da situação que realmente ocorre no maciço
programa podem gerar soluções equivocadas. quando comparada com a opção “cargas
Para o caso da cortina de 6 m analisada no concentradas”. Mesmo ela pode não ser válida,
SLOPE/W, com trecho ancorado totalmente ou visto que o aumento de tensões pode não ficar
parcialmente dentro da área da superfície com concentrado apenas na superfície de ruptura.
XIX Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica
Geotecnia e Desenvolvimento Urbano
COBRAMSEG 2018 – 28 de Agosto a 01 de Setembro, Salvador, Bahia, Brasil
©ABMS, 2018
Para melhor avaliação das metodologias de Atirantadas: uma Extensão ao caso de Solos com
dimensionamento utilizadas para cortinas Coesão, III COBRAE – Conferência Brasileira sobre
Estabilidade de Encostas, pp. 525-530.
atirantadas, a monitoração dessas obras mostra- Pinelo, A.M.S. (1980). Dimensionamento de Ancoragens
se de suma importância. Através da medição e Cortinas Ancoradas, Lisboa, LNEC – Laboratório
das cargas e deslocamentos envolvidos, seria Nacional de Engenharia Civil, 170 p.
possível melhor avaliar a acurácia de previsões Ranke, A. e Ostermayer, H. (1968). Beitrag zur
feitas com programas de Equilíbrio Limite nos Stabilitatsuntersuchung Mehrfach Verankerter
Baugrubemumschlie (Contribubuição para a
projetos. Investigação da Estabilidade de Cortinas
Multiancoradas). Die Bautechnik, 45 (10), pp 341-
REFERÊNCIAS 350.
Rankine, W. (1857). On the stability of loose Earth, Phil.
Bishop, A. W. (1955). The use of slip circle in the Trans. R. Soc., vol 147.
stability analysis of slopes, Geotechniques, vol. 5, nº SLOPE/W, A programa package for slope stability
1, London. analysis, GEO-SLOPE International, Calgary, Alta.
Bishop, A. W. e Morgenstern, N. (1960). Stability Spencer, E. (1967). A method of analysis of
Coefficients for Earth Slopes, Géotechnique, Vol. 10, embankments assuming parallel inter-slice forces,
No. 4. Géotchnique, 17 (1), pp. 11-26.
Caputo, H.P. (1987). Mecânica dos solos e suas Terzaghi, K. e Peck, R. B. (1948). Soil mechanics in
aplicações; exercícios e problemas recebidos. LTC. engineering practice. John Wiley and Sons, Inc, New
Coulomb, C. A. (1776). Essal sur une application des York.
règles des maximis et minimis à quelques problemes Terzaghi, K. e Peck, R. B. (1967). Soil mechanics in
de statique relatifs à l´architecture. Mémories de engineering practice. 2ª Edição. John Wiley and
l´Académie Royale des Sciences, Paris, vol 3, pp. 38. Sons, Inc, New York.
Geo Rio (2000). Manual Técnico de Encostas.
Ancoragens e Grampos, vol 4, 2ª edição
Janbu, N. (1954). Aplications of composite slip surfaces
for stability analysis, Proceedings of the European
Conference on the Stability of Earth Slopes,
Stockholm, vol.3, pp. 39-43.
Janbu, N. (1957). Earth pressures and bearing capacity
calculations by generalized procedure of slices,
Proceedings of the Fourth International Conference
on Soil Mechanics and Foundation Engineering.
Kranz, E. (1953). Uber Verankerung von Spundwanden,
Berlin, Verlag von Wilhelm Ernst & Sohn.
Morgenstern, N. R. e Price, V. E. (1965). The Analysis of
the Stability of General Slip Surfaces, Géotechnique,
v.15, n 1.
NBR 5629/06, Execução de tirantes ancorados no
terreno.
NBR 11682/09, Estabilidade de encostas.
Nunes, A. J. C. e Velloso, D. A. (1963). Estabilização de
Taludes em Capas Residuais de Origem Granito-
Gnáissica, 2nd PanAmerican Conference on Soil
Mechanics and Foundation Engineering, Brasil, vol
383-394
Ostermayer, H. (1974). Construction, carrying behavior
and creep characteristics of ground anchors, Proc.
Seminar on Diaphragm Wall and Anchorages, ICE,
London.
Ostermayer, H. (1976). Practice in the detail design and
application of anchorages, Proc. Seminar a Review of
Diaphrags Walls, ICE, London.
Pacheco, M. P. e Danziger, F.A.B. (2001). O método de
Ranke-Ostermayer para Dimensionamento de Cortinas