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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ESTRUTURAL E CONSTRUÇÃO CIVIL
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA DE ANÁLISE DE ESTRUTURAS I
PROFESSOR: JOÃO BATISTA
ALUNOS:
FORTALEZA
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................3
2. OBJETIVOS ....................................................................................................................3
3. LAJES ............................................................................................................................3
3.1. ESTUDOS DAS LAJES ........................................................................................................4
3.2. CARREGAMENTO NAS LAJES ..............................................................................................5
3.3. CONDIÇÕES DE APOIO .....................................................................................................6
3.4. PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE LAJES......................................................................................6
3.5. CÁLCULO DOS ESFORÇOS ..................................................................................................7
4. RESULTADOS.................................................................................................................7
2. OBJETIVOS
3. LAJES
Lajes são elementos planos, em geral horizontais, com duas dimensões muito
maiores que a terceira, sendo esta denominada espessura. A principal função das lajes é
receber os carregamentos atuantes no andar, provenientes do uso da construção (pessoas,
móveis e equipamentos), e transferi-los para os apoios (vigas e pilares).
No estudo destes elementos, em seu pré-dimensionamento e cálculo dos esforços
e deslocamentos, existem diversos métodos, sendo estes analíticos, numéricos ou
aproximados. Neste trabalho serão apresentados os resultados pelo uso do método de
Marcus e pelas Tabelas de Czerny.
Inicialmente, foi feito um esboço da estrutura. Para a planta baixa, decidiu-se optar
por priorizar o lançamento das vigas e depois colocar os pilares, por se tratar de uma
edificação residencial. Nesse caso, fez-se um primeiro esboço das vigas seguindo as
alvenarias principais. As vigas, lajes e pilares foram numeradas conforme a imagem
disponível no ANEXO IX.
Método de Marcus
O método de Marcus é baseado na Teoria das Grelhas, que tem como hipóteses as
lajes submetidas à um carregamento uniformemente distribuído, as vigas indeformáveis
e que as lajes funcionam como um conjunto de vigas nas direções x e y. Essas vigas
receberam um carregamento, um quinhão de carga, proporcional à suas dimensões.
Dependendo dos comprimentos, a laje pode ser armada em duas direções, também
chamada em cruz, quando tem-se cargas nas duas direções, ou armada em uma direção,
quando a relação entre comprimentos é maior que 2.
Para realizar os cálculos por esta Teoria, as condições de apoio são muito
determinantes no cálculo dos esforços desejados. As lajes podem analisadas
separadamente, consideradas apoiadas nas quatro arestas recebendo um parâmetro α=5.
Este parâmetro varia com a condição de apoio, e é diretamente proporcional aos esforços
e deslocamentos. Uma laje simplesmente apoiada, como citada anteriormente,
apresentará uma flecha cinco vezes maior que uma laje na condição totalmente engastada,
onde se leva em consideração a continuidade das lajes.
A colaboração de Marcus foi a concepção da redução de momentos, que são
coeficientes que minoram o momento máximo positivo, além da geração de tabelas.
Tabelas de Czerny
(Equação 1)
(Equação 2)
Para este trabalho, e retirando os valores tabelados na norma, α = 1,6; logo a flecha
total será ft = fi (1 + 1,6) = 2,6fi .
A equipe adotou como referência como referência o método de Czerny no
dimensionamento das lajes, como demonstrado no ANEXO III.
Todos os cálculos dos esforços estão representados nos ANEXO IV para Marcus
e para Czerny. Para este cálculo foi utilizado a combinação dada na equação 1, do Estado
Limite de Serviço da NBR 6118:2014.
Nesse trabalho, foi possível obter apenas os valores de momentos positivos e de flechas
nas lajes. Utilizamos, ademais, nesse trabalho, os mesmo dados de material apresentados
no ANEXO VI em todos as etapas, inclusive no modelo simulado.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bastos, P.S.S, Notas de aula. Vigas e Lajes de Concreto Armado, UNESP – Bauru,
2005.
Camacho J. S. Concreto Armado: Estados Limites de Utilização. Universidade
Estadual Paulista – Unesp: Ilha Solteira, 2005.
Filho J. M. Estudo das Lajes. Universidade Estadual Paulista – Unesp: Ilha Solteira,
2004.
Notas de aula. Lajes Maciças de Concreto Armado, UFPR – Curitiba,2006.
ABNT NBR 6118:2014 Projeto de estruturas de concreto.
ABNT NBR 6120:1980 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações.
ANEXO I
Tabela de Tabela de
Dimensões Condição de apoio
Laje Marcus Czerny
Lx (m) Ly (m) Direção X Direção Y
L1 7,61 7,5 AA AA 1 1
L2 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L3 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L4 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L5 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L6 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L7 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L8 7,61 7,5 EE AA 1 4B
L9 3,15 9,75 AA EE 4 4A
L10 7,61 7,5 AA AA 1 1
L11 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L12 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L13 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L14 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L15 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L16 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L17 7,61 7,5 AA AA 1 1
Cargas da Laje 9
Carregamento acidental q
banho 1 0 m2 2 kN/m2 0
dml 0 m2 2 kN/m2 0
varanda 0 m2 2 kN/m2 0
quarto 0 m2 2 kN/m2 0
circulação 11,237 m2 2 kN/m3 0,732
Pré-dimensionamento da laje 9
Dados da Placa
Lx (m) 3,15 fck (MPa) 25
Ly (m) 9,75 αi 0,8625
λ = Ly/Lx 3,0952 >2 E (MPa) 24150
α2 6,7 E (kN/m2) 2,42E+07
p (kN/m2) 4,26
h (m) 0,09
f (m) 0,0036
flim (m) 0,0126
αf 1,6000
ANEXO IV
Esforços nas lajes 1, 8, 10 e 17
λ = 0,97
Método de Marcus Método de Czerny
mx 29,17 αx 22,7
my 27,44 αy 22,7
nx - βx -
ny - βy -
kx 0,97 α2 21,4
Mx (kN.m/m) 19,17 Mx (kN.m/m) 24,63
My (kN.m/m) 20,38 My (kN.m/m) 24,63
Xx (kN.m/m) - Xx (kN.m/m) -
XY (kN.m/m) - Xy (kN.m/m) -
Esforços na laje 9
λ = 3,1 (> 2,0)
Método de Marcus Método de Czerny
mx 8 αx 8
αy 24,3
βx -
βy 8
kx 1,0 α2 6,7
Mx (kN.m/m) 5,28 Mx (kN.m/m) 5,28
My (kN.m/m) - My (kN.m/m) 1,74
Xx (kN.m/m) - Xx (kN.m/m) -
XY (kN.m/m) - XY (kN.m/m) 50,59
ANEXO V
Tabela 1
Altura Flechas nas lajes
Laje
h (mm) fiMEF* (mm) fi (mm) ft (mm) flim (mm)
L1 180 8,28 11,2 29,0 30,0
L2 130 9,68 9,5 24,8 29,6
L3 130 10,78 10,6 27,6 29,6
L4 130 10,78 10,6 27,6 29,6
L5 130 10,78 10,6 27,6 29,6
L6 130 10,78 10,6 27,6 29,6
L7 130 9,68 9,5 24,8 29,6
L8 180 8,28 11,2 29,0 30,0
L9 90 3,21 3,5 9,2 12,6
L10 180 8,28 11,2 29,0 30,0
L11 130 9,68 9,5 24,8 29,6
L12 130 10,78 10,6 27,6 29,6
L13 130 10,78 10,6 27,6 29,6
L14 130 10,78 10,6 27,6 29,6
L15 130 10,78 10,6 27,6 29,6
L16 130 9,68 9,5 24,8 29,6
L17 180 8,28 11,2 29,0 30,0
Tabela 2
Momentos nas lajes (kN/m2)
Marcus Czerny MEF* Marcus Czerny
Laje
Mx My Mx My Mx My Xx Xy Xx Xy
L1 19,17 20,38 24,63 24,63 19,36 21,50 - - - -
L2 11,41 7,35 13,26 9,09 13,50 8,93 29,46 - 29,29 -
L3 12,71 8,19 14,77 10,12 15,04 9,95 32,82 - 32,63 -
L4 12,71 8,19 14,77 10,12 13,99 10,07 32,82 - 32,63 -
L5 12,71 8,19 14,77 10,12 15,04 9,95 32,82 - 32,63 -
L6 12,71 8,19 14,77 10,12 13,50 8,93 32,82 - 32,63 -
L7 11,41 7,35 13,26 9,09 13,50 8,93 29,46 - 29,29 -
L8 19,17 20,38 24,63 24,63 19,36 21,50 - - - -
L9 5,28 - 5,28 1,74 4,77 1,26 - - - 5,28
L10 19,17 20,38 24,63 24,63 19,36 21,50 - - - -
L11 11,41 7,35 13,26 9,09 13,50 8,93 29,46 - 29,29 -
L12 12,71 8,19 14,77 10,12 15,04 9,95 32,82 - 32,63 -
L13 12,71 8,19 14,77 10,12 13,99 10,07 32,82 - 32,63 -
L14 12,71 8,19 14,77 10,12 15,04 9,95 32,82 - 32,63 -
L15 12,71 8,19 14,77 10,12 13,50 8,93 32,82 - 32,63 -
L16 11,41 7,35 13,26 9,09 13,50 8,93 29,46 - 29,29 -
L17 19,17 20,38 24,63 24,63 19,36 21,50 - - - -