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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ESTRUTURAL E CONSTRUÇÃO CIVIL
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA DE ANÁLISE DE ESTRUTURAS I
PROFESSOR: JOÃO BATISTA

PRÉ-DIMENSIONAMENTO E ANÁLISE DE LAJES DE CONCRETO


MACIÇAS

ALUNOS:

OTTO BESSA STEINDORFER – 363523


YARINNE SOARES BEZERRA - 320693
WEBER ALVES BRAGA - 392365

FORTALEZA
2017
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................................3

2. OBJETIVOS ....................................................................................................................3

3. LAJES ............................................................................................................................3
3.1. ESTUDOS DAS LAJES ........................................................................................................4
3.2. CARREGAMENTO NAS LAJES ..............................................................................................5
3.3. CONDIÇÕES DE APOIO .....................................................................................................6
3.4. PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE LAJES......................................................................................6
3.5. CÁLCULO DOS ESFORÇOS ..................................................................................................7

4. RESULTADOS.................................................................................................................7

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................8

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................8


1. INTRODUÇÃO

Este trabalho traz os resultados da análise estrutural feita em um edifício de


múltiplos pavimentos objeto da disciplina de Estruturas de Concreto I, apresentado no
ANEXO IX. Foram utilizados aqui conceitos abordados na disciplina de Análise de
Estruturas, como modelos físico-matemáticos da Teoria da Elasticidade, bem como da
Teoria de Placas. Os métodos utilizados foram os de Marcus e de Czerny.
Foi realizada análise e avaliação das cargas permanentes e acidentais atuantes na
estrutura de concreto, e também dos esforços e flechas nas lajes. Foram utilizados valores
e formulações matemáticas de referência presentes nas normas técnicas brasileiras.
Neste trabalho, utilizamos também a ferramenta computacional Abaqus para a
realização da modelagem em elementos finitos da estrutura objeto de nosso estudo. Os
resultados gráficos serviram como referência para fins de comparação dos valores obtidos
pelos métodos de Marcus e Czerny.

2. OBJETIVOS

Os objetivos principais desse trabalho são:

1. Lançar a estrutura do primeiro pavimento (lajes, vigas e pilares);


2. Pré-dimensionar as alturas das lajes do piso de forma que os requisitos de
projeto referentes ao Estado Limite de Serviço (ELS) sejam satisfeitos
(consulta NBR 6118:2014);
3. Determinar o carregamento permanente (g) e o carregamento acidental (q)
nas lajes do piso;
4. Calcular os esforços e flechas (imediatas e totais) nas lajes do piso pelas pelas
tabelas de Marcus e Czerny (considerando engastamento das lajes onde
houver continuidade entre apoios).
5. Comentar os resultados, sua validade e alternativas possíveis.

3. LAJES

Lajes são elementos planos, em geral horizontais, com duas dimensões muito
maiores que a terceira, sendo esta denominada espessura. A principal função das lajes é
receber os carregamentos atuantes no andar, provenientes do uso da construção (pessoas,
móveis e equipamentos), e transferi-los para os apoios (vigas e pilares).
No estudo destes elementos, em seu pré-dimensionamento e cálculo dos esforços
e deslocamentos, existem diversos métodos, sendo estes analíticos, numéricos ou
aproximados. Neste trabalho serão apresentados os resultados pelo uso do método de
Marcus e pelas Tabelas de Czerny.

3.1. Lançamento da Estrutura

Inicialmente, foi feito um esboço da estrutura. Para a planta baixa, decidiu-se optar
por priorizar o lançamento das vigas e depois colocar os pilares, por se tratar de uma
edificação residencial. Nesse caso, fez-se um primeiro esboço das vigas seguindo as
alvenarias principais. As vigas, lajes e pilares foram numeradas conforme a imagem
disponível no ANEXO IX.

3.2. Estudos das Lajes

 Método de Marcus

O método de Marcus é baseado na Teoria das Grelhas, que tem como hipóteses as
lajes submetidas à um carregamento uniformemente distribuído, as vigas indeformáveis
e que as lajes funcionam como um conjunto de vigas nas direções x e y. Essas vigas
receberam um carregamento, um quinhão de carga, proporcional à suas dimensões.
Dependendo dos comprimentos, a laje pode ser armada em duas direções, também
chamada em cruz, quando tem-se cargas nas duas direções, ou armada em uma direção,
quando a relação entre comprimentos é maior que 2.
Para realizar os cálculos por esta Teoria, as condições de apoio são muito
determinantes no cálculo dos esforços desejados. As lajes podem analisadas
separadamente, consideradas apoiadas nas quatro arestas recebendo um parâmetro α=5.
Este parâmetro varia com a condição de apoio, e é diretamente proporcional aos esforços
e deslocamentos. Uma laje simplesmente apoiada, como citada anteriormente,
apresentará uma flecha cinco vezes maior que uma laje na condição totalmente engastada,
onde se leva em consideração a continuidade das lajes.
A colaboração de Marcus foi a concepção da redução de momentos, que são
coeficientes que minoram o momento máximo positivo, além da geração de tabelas.

 Tabelas de Czerny

As tabelas são baseadas na Teoria da Elasticidade, e classifica as lajes em 9 casos


determinados pelas condições de apoio e na geometria da laje. O cálculo por Czerny é
bastante simplificado e permite uma boa aproximação na obtenção dos esforços da laje.

 Método de Elementos Finitos

É uma dos métodos mais difundidos na análises de placas. Os métodos clássicos


de solução de placas são normalmente trabalhosos e o modo de abordas um tipo de placa
é diferente do outro. A aplicação do método de elementos finitos a placas torna
sistemática a solução do problema além de dar boa precisão nos resultados.

3.3. Carregamento nas lajes

Para o dimensionamento das lajes, é necessário o conhecimento das cargas


atuantes. Para o projeto deste relatório baseando-se na NBR 6120, as cargas consideradas
foram divididas em:
Cargas Permanentes (g): Constituídas pelo peso próprio da estrutura e pelo peso
de todos os elementos construtivos fixos e instalações permanentes. O peso da estrutura
foi calculado pelo produto do volume pelo peso específico do concreto armado, 25kN/m².
Além desta carga, toda a carga de piso e revestimento foi considerada 2kN/m².
Além destas, considerou-se a carga de alvenaria, que foi calculada nas paredes que ficam
fora das bordas das lajes. Por simplificação, todas as alvenarias foram calculadas pelo
peso específico da alvenaria, 13kN/m², pelo seu volume. Essa simplificação foi adotada
inclusive nos casos de lajes armadas em uma direção.
Cargas Acidentais (q): É toda aquela que pode atuar sobre a estrutura de
edificações em função do seu uso (pessoas, móveis, materiais diversos, veículos etc.).
Neste trabalho, foi adotado os valores:
Cargas Acidentais (q)
Residência (dormitório, sala, copa, cozinha, banheiro) 1,5 kN/m²
Residência (despensa, área de serviço, lavanderia) 2,0 kN/m²
Escritórios comerciais (salas, banheiros) 2,0 kN/m²
Biblioteca (sala de leitura) 2,5 kN/m²
Biblioteca (sala para depósito de livros) 4,0 kN/m²
Biblioteca (sala com estante de livros) 6,0 kN/m²
Escadas (com acesso ao público) 3,0 kN/m²

O cálculo das cargas consideradas neste trabalho está descrito no ANEXO I.

3.4. Condições de Apoio

Para os cálculos desse relatório, o ANEXO II mostra as considerações sobre


continuidade das lajes. Para se considerar a condição de engastamento, as lajes passaram
por 3 considerações:
1) Devem apresentar a mesma espessura h;
2) A largura da laje vizinha deve ter pelo menos 2/3 da laje em análise.
3) A continuidade do apoio vizinho deve ter pelo menos 2/3 do comprimento da
laje em análise.
No caso de lajes vizinhas com espessura h diferentes, a laje de menor espessura
foi considerada como engastada na de maior espessura.
Para o método de Marcus, adotou-se uma das três condições: EE – Para ambos os
lados engastados; EA – Um engaste e um apoio e AA – Para biapoiada. Para Czerny,
todos os casos representados em sua tabela. As lajes estão identificadas no ANEXO II.

3.5. Pré-dimensionamento de lajes

Esta etapa foi realizada sob o Estado Limite de Serviço, considerando o


carregamento submetido à combinação quase permanente considerando as variações da
carga acidental. A expressão é definida por, onde neste caso Ψ2 = 0,30:

(Equação 1)

A variável a ser comparada neste dimensionamento é a flecha máxima, defina por


lx/250 pela NBR 6118:2014, onde lx é o menor vão da laje. Flecha é o deslocamento
máximo da superfície média da laje em relação ao plano que contém seus apoios. Essa
flecha tem uma parcela imediata que ocorre a partir da retirada das escoras, e de uma
flecha ao longo do tempo devido a fluência do concreto. Para essa situação, a NBR
6118:2014 adota a expressão:

(Equação 2)

Para este trabalho, e retirando os valores tabelados na norma, α = 1,6; logo a flecha
total será ft = fi (1 + 1,6) = 2,6fi .
A equipe adotou como referência como referência o método de Czerny no
dimensionamento das lajes, como demonstrado no ANEXO III.

3.6. Cálculo dos esforços

Todos os cálculos dos esforços estão representados nos ANEXO IV para Marcus
e para Czerny. Para este cálculo foi utilizado a combinação dada na equação 1, do Estado
Limite de Serviço da NBR 6118:2014.

3.7. Simulação no Abaqus

Para o modelo simulado consideramos algumas rotinas simplificadoras como a aplicação


de rótulas (pinners) para simular apoio ou de engastes nos bordos das lajes. Logo, esse
modelo permitiu a análise considerando as vigas como elementos não deformáveis.

Nesse trabalho, foi possível obter apenas os valores de momentos positivos e de flechas
nas lajes. Utilizamos, ademais, nesse trabalho, os mesmo dados de material apresentados
no ANEXO VI em todos as etapas, inclusive no modelo simulado.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os valores de flechas imediatas e totais nas lajes e dos esforços de Marcus e


Czerny estão apresentados nas Tabelas do ANEXO V.
Na comparação dos resultados de flecha obtidos por Czerny com os obtidos por
elementos finitos, estes estavam muito próximos, com variações consideráveis quando as
lajes não são engastados. Tal fato pode ser explicado pela influência que a continuidade
pode ter no comportamento das lajes mesmo quando ela não é considerada para fins de
cálculo e de simulação, como foi aconteceu em nosso trabalho.
Na comparação de esforços calculados pelos dois métodos (Marcus e Czerny), os
valores de momento são bem parecidos, e mais ainda os e negativos. Quando comparados
aos valores obtidos por elementos finitos, os valores de momento também são muito
próximos, especialmente aqueles obtidos pelo método de Czerny, com exceção das lajes
eram biapoiadas, pois nesse caso o método de Marcus foi mais aproximado.
Na laje L9, onde o valor de ly/lx é maior que 2, o cálculo dos esforço feito em uma
direção segundo o método de Marcus. Nesse caso em especial, foi possível comparar
apenas os momentos na direção x.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como conclusão deste relatório, as etapas principais do pré-dimensionamento da


estrutura foram concluídas com as devidas hipóteses consideradas no corpo do trabalho.
Como considerações para segunda parte deste relatório, deve-se levar em
consideração os esforços negativos das lajes engastadas, que aqui foram representadas
isoladamente, porém com a consideração da continuidade deve-se corrigir os momentos
de lajes vizinhas para valores compatíveis. Também é necessária a determinação dos
esforços nas vigas e verificar se as dimensões propostas atendem às exigências de
segurança e conforto estabelecidos na NBR 6118:2014.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bastos, P.S.S, Notas de aula. Vigas e Lajes de Concreto Armado, UNESP – Bauru,
2005.
Camacho J. S. Concreto Armado: Estados Limites de Utilização. Universidade
Estadual Paulista – Unesp: Ilha Solteira, 2005.
Filho J. M. Estudo das Lajes. Universidade Estadual Paulista – Unesp: Ilha Solteira,
2004.
Notas de aula. Lajes Maciças de Concreto Armado, UFPR – Curitiba,2006.
ABNT NBR 6118:2014 Projeto de estruturas de concreto.
ABNT NBR 6120:1980 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações.
ANEXO I
Tabela de Tabela de
Dimensões Condição de apoio
Laje Marcus Czerny
Lx (m) Ly (m) Direção X Direção Y
L1 7,61 7,5 AA AA 1 1
L2 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L3 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L4 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L5 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L6 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L7 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L8 7,61 7,5 EE AA 1 4B
L9 3,15 9,75 AA EE 4 4A
L10 7,61 7,5 AA AA 1 1
L11 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L12 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L13 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L14 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L15 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L16 7,4 7,5 EE AA 4 4B
L17 7,61 7,5 AA AA 1 1

EE – Para ambos os lados engastados; EA – Um engaste e um apoio e AA – Para


biapoiada.
ANEXO II
Cargas das Lajes 1, 8, 10 e 17
Carregamento acidental q
banho 1 3,639 m2 2 kN/m2 0,094
banho 2 3,509 m2 2 kN/m2 0,090
varanda 6,784 m2 2 kN/m2 0,175
quarto 27,128 m2 2 kN/m2 0,699
circulação 11,392 m2 2 kN/m2 0,391

total = 1,45 kN/m2


Carregamento permanente g
Peso próprio (concreto) 25 kN/m3 4,5
Pavimentação 1 kN/m2 1
Revestimento 1 kN/m2 1,34
Alvenaria (h=2,80m) 13 kN/m3 20,74 2,02

total = 8,85 kN/m2 p= 9,29 kN/m2

Cargas das Lajes 2, 7, 11 e 16


Carregamento acidental q
banho 1 3,639 m2 2 kN/m2 0,098
banho 2 3,509 m2 2 kN/m2 0,095
varanda 6,38 m2 2 kN/m2 0,172
quarto 20,504 m2 2 kN/m2 0,554
circulação 11,237 m2 2 kN/m3 0,405

total = 0,02 kN/m2


Carregamento permanente g
Peso próprio (concreto) 25 kN/m3 3,25
Pavimentação 1 kN/m2 1
Revestimento 1 kN/m2 1,35
Alvenaria (h=2,80m) 13 kN/m3 20 2,04

total = 7,64 kN/m2 p= 7,65 kN/m2

Cargas das Lajes 3, 4, 5, 6, 12, 13, 14 e 15


Carregamento acidental q
banho 1 4,76 m2 2 kN/m2 0,129
dml 4,59 m2 2 kN/m2 0,124
varanda 5,092 m2 2 kN/m2 0,138
quarto 23,1 m2 2 kN/m2 0,624
circulação 11,237 m2 2 kN/m3 0,405

total = 0,026 kN/m2


Carregamento permanente g
Peso próprio (concreto) 25 kN/m3 3,25
Pavimentação 1 kN/m2 1
Revestimento 1 kN/m2 1,55
Alvenaria (h=2,80m) 13 kN/m3 26,65 2,72

total = 8,51 kN/m2 p= 8,52 kN/m2

Cargas da Laje 9
Carregamento acidental q
banho 1 0 m2 2 kN/m2 0
dml 0 m2 2 kN/m2 0
varanda 0 m2 2 kN/m2 0
quarto 0 m2 2 kN/m2 0
circulação 11,237 m2 2 kN/m3 0,732

total = 0,02 kN/m2


Carregamento permanente g
Peso próprio (concreto) 25 kN/m3 2,25
Pavimentação 1 kN/m2 1
Revestimento 1 kN/m2 1
Alvenaria (h=2,80m) 13 kN/m3 0 0

total = 4,25 kN/m2 p= 4,26 kN/m2


ANEXO III
Pré-dimensionamento das lajes 1, 8, 10 e 17.
Dados da Placa
Lx (m) 7,76 fck (MPa) 25
Ly (m) 7,5 αi 0,8625
λ = Ly/Lx 0,97 E (MPa) 24150
α2 21,4 E (kN/m2) 2,42E+07
p (kN/m2) 9,29
h (m) 0,18
f (m) 0,0290
flim (m) 0,0300
αf 1,60

Pré-dimensionamento das lajes 2, 7, 11 e 16


Dados da Placa
Lx (m) 7,4 fck (MPa) 25
Ly (m) 7,5 αi 0,8625
λ = Ly/Lx 1,0135 E (MPa) 24150
α2 45,3 E (kN/m2) 2,42E+07
p (kN/m2) 7,65
h (m) 0,13
f (m) 0,0248
flim (m) 0,0296
αf 1,6000

Pré-dimensionamento das lajes 3, 4, 5, 6, 12, 13, 14 e 15


Dados da Placa
Lx (m) 7,4 fck (MPa) 25
Ly (m) 7,5 αi 0,8625
λ = Ly/Lx 1,0135 E (MPa) 24150
α2 45,3 E (kN/m2) 2,42E+07
p (kN/m2) 8,52
h (m) 0,13
f (m) 0,0276
flim (m) 0,0296
αf 1,6000

Pré-dimensionamento da laje 9
Dados da Placa
Lx (m) 3,15 fck (MPa) 25
Ly (m) 9,75 αi 0,8625
λ = Ly/Lx 3,0952 >2 E (MPa) 24150
α2 6,7 E (kN/m2) 2,42E+07
p (kN/m2) 4,26
h (m) 0,09
f (m) 0,0036
flim (m) 0,0126
αf 1,6000
ANEXO IV
Esforços nas lajes 1, 8, 10 e 17
λ = 0,97
Método de Marcus Método de Czerny
mx 29,17 αx 22,7
my 27,44 αy 22,7
nx - βx -
ny - βy -
kx 0,97 α2 21,4
Mx (kN.m/m) 19,17 Mx (kN.m/m) 24,63
My (kN.m/m) 20,38 My (kN.m/m) 24,63
Xx (kN.m/m) - Xx (kN.m/m) -
XY (kN.m/m) - Xy (kN.m/m) -

Esforços nas lajes 2, 7, 11 e 16


λ = 1,01
Método de Marcus Método de Czerny
mx 36,71 αx 31,6
my 57,01 αy 46,1
nx 14,22 βx 14,3
ny - βy -
kx 0,97 α2 45,3
Mx (kN.m/m) 11,41 Mx (kN.m/m) 13,26
My (kN.m/m) 7,35 My (kN.m/m) 9,09
Xx (kN.m/m) 29,46 Xx (kN.m/m) 29,29
XY (kN.m/m) - Xy (kN.m/m) -

Esforços nas lajes 3, 4, 5, 6, 12, 13, 14 e 15


λ = 1,01
Método de Marcus Método de Czerny
mx 36,71 αx 31,6
my 57,01 αy 46,1
nx 14,22 βx 14,3
ny - βy -
kx 0,97 α2 45,3
Mx (kN.m/m) 12,71 Mx (kN.m/m) 14,77
My (kN.m/m) 8,19 My (kN.m/m) 10,12
Xx (kN.m/m) 32,82 Xx (kN.m/m) 32,63
XY (kN.m/m) - Xy (kN.m/m) -

Esforços na laje 9
λ = 3,1 (> 2,0)
Método de Marcus Método de Czerny
mx 8 αx 8
αy 24,3
βx -
βy 8
kx 1,0 α2 6,7
Mx (kN.m/m) 5,28 Mx (kN.m/m) 5,28
My (kN.m/m) - My (kN.m/m) 1,74
Xx (kN.m/m) - Xx (kN.m/m) -
XY (kN.m/m) - XY (kN.m/m) 50,59
ANEXO V
Tabela 1
Altura Flechas nas lajes
Laje
h (mm) fiMEF* (mm) fi (mm) ft (mm) flim (mm)
L1 180 8,28 11,2 29,0 30,0
L2 130 9,68 9,5 24,8 29,6
L3 130 10,78 10,6 27,6 29,6
L4 130 10,78 10,6 27,6 29,6
L5 130 10,78 10,6 27,6 29,6
L6 130 10,78 10,6 27,6 29,6
L7 130 9,68 9,5 24,8 29,6
L8 180 8,28 11,2 29,0 30,0
L9 90 3,21 3,5 9,2 12,6
L10 180 8,28 11,2 29,0 30,0
L11 130 9,68 9,5 24,8 29,6
L12 130 10,78 10,6 27,6 29,6
L13 130 10,78 10,6 27,6 29,6
L14 130 10,78 10,6 27,6 29,6
L15 130 10,78 10,6 27,6 29,6
L16 130 9,68 9,5 24,8 29,6
L17 180 8,28 11,2 29,0 30,0

Tabela 2
Momentos nas lajes (kN/m2)
Marcus Czerny MEF* Marcus Czerny
Laje
Mx My Mx My Mx My Xx Xy Xx Xy
L1 19,17 20,38 24,63 24,63 19,36 21,50 - - - -
L2 11,41 7,35 13,26 9,09 13,50 8,93 29,46 - 29,29 -
L3 12,71 8,19 14,77 10,12 15,04 9,95 32,82 - 32,63 -
L4 12,71 8,19 14,77 10,12 13,99 10,07 32,82 - 32,63 -
L5 12,71 8,19 14,77 10,12 15,04 9,95 32,82 - 32,63 -
L6 12,71 8,19 14,77 10,12 13,50 8,93 32,82 - 32,63 -
L7 11,41 7,35 13,26 9,09 13,50 8,93 29,46 - 29,29 -
L8 19,17 20,38 24,63 24,63 19,36 21,50 - - - -
L9 5,28 - 5,28 1,74 4,77 1,26 - - - 5,28
L10 19,17 20,38 24,63 24,63 19,36 21,50 - - - -
L11 11,41 7,35 13,26 9,09 13,50 8,93 29,46 - 29,29 -
L12 12,71 8,19 14,77 10,12 15,04 9,95 32,82 - 32,63 -
L13 12,71 8,19 14,77 10,12 13,99 10,07 32,82 - 32,63 -
L14 12,71 8,19 14,77 10,12 15,04 9,95 32,82 - 32,63 -
L15 12,71 8,19 14,77 10,12 13,50 8,93 32,82 - 32,63 -
L16 11,41 7,35 13,26 9,09 13,50 8,93 29,46 - 29,29 -
L17 19,17 20,38 24,63 24,63 19,36 21,50 - - - -

* Método de Elementos Finitos.


ANEXO VI
Propriedades do Material
Foram fornecidos os seguintes dados do concreto constituinte da estrutura:

 Resistência Característica: fck = 25 MPa;


 Peso Específico: γc = 25 kN/m³;
 Estimativa do Módulo de Elasticidade:
Módulo de Elasticidade Inicial: 𝐸𝑐𝑖 = 𝛼𝐸 ∙ 5600 ∙ √𝑓𝑐𝑘 = 28000 MPa;
Módulo de Elasticidade Secante: 𝐸𝑐𝑠 = 𝛼𝑖 ∙ 𝐸𝑐𝑖 = 24150 MPa.
Onde: 𝛼𝐸 = 1 para agregados de granito e 𝛼𝑖 = 0,8 + 0,2 ∙ 𝑓𝑐𝑘 ⁄80 ≤ 1,0.
 Coeficiente de Poisson: v = 0,2;
ANEXO VII

Resultado da simulação por MEF para flechas na laje L1.

Resultado da simulação por MEF para momentos na laje L2 e L3.

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