Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Acadêmicos de Engenharia Civil do Centro Universitario luterano de Santarem – CEULS/ULBRA
MÉTODO:
A. TABELA DE MARCUS
Figura 1 - Modelo estrutural da laje L01 Figura 2 - Laje apoiada nos 4 lados
Partindo da figura 5, veremos a aplicação da tabela de Marcus. Os quinões de carga devem obedecer
à relação p=px+py.
A flecha no centro da faixa da direção x e da direção y, sob as cargas px e py é dada por:
E= Módulo de elasticidade
I= Momento de inércia da largura unitária
A laje tem em seu centro uma flecha de valor único, logo entramos na condição de continuidade,
que nos diz: Wx = Wy.
Logo: px.l^4x = py.l^4y
Com essa equação conseguimos calcular os quinhões de carga, com a relação entre os vãos definidos
por:
λ = ly / lx
Podemos escrever:
Px=Kx.p e Py=Ky.p
Onde:
Com os quinhôes de carga com valores conhecidos, partiremos para o calculo de momentos fletores
nas duas direções e momento máximo em X.
No momento máximo temos:
Mx=Px.l^2x/8
Mx=mx.pl^2x e mx=Kx/8
My=my.pl^2x e my=Ky.λ^2/8
Segundo Araújo (2003), a formulação descrita é uma simplificação grosseira do comportamento das
lajes. Isto principalmente porque na teoria das grelhas, na que se baseou a de Marcus, a rigidez a
torção da laje é desprezada. As deflexões wx de uma faixa x de uma laje provocam um giro de torção
na faixa y desta mesma laje quando esta faixa na passa pelo centro da laje. A rigidez a torção desta
faixa faz com que as deflexões sejam reduzidas e também haverá redução nos momentos fletores.
No método de Marcus esse efeito de redução dos momentos é introduzido de forma aproximada
sendo que os momentos fletores positivos corrigidos, Mxo e Myo são dados por:
Mxo=Cx.Mx e Myo=Cy.My
Os coeficientes Cx < 1 e Cy < 1 dependem da relação entre os vãos e das condições de contorno da
laje, podendo ser expressos por:
Onde os coeficientes αx e αy dependem das condições de apoio nas direções x e y. Para uma direção
genérica, tem-se:
Faixa biapoiada: α = 8;
Essas equações acima são utilizadas para calculo de lajes maciças simplesmente apoiada nos quatro
lados. Porém existem as condições de contorno conforme a figura 3.
Mxe=-pl^2x/nx e Mye=-p.l^2y/ny
Onde:
Mx e My = momento fletor positivo nas direções x e y (kN.m/m);
Mxe e Mye = momento fletor negativo nas direções x e y (kN.m/m);
p = carga total uniformemente distribuída (kN/m²);
mx e my = coeficientes para cálculo dos momentos fletores positivos atuantes nas direções
paralelas a x l e y l, respectivamente;
nx e ny = coeficientes para cálculo dos momentos fletores positivos atuantes nas direções paralelas
a lx e ly, respectivamente;
lx = vão da laje (m). Os coeficientes adimensionais mx, my, nx e ny são obtidos nas tabelas de
marcus apresentadas abaixo.
C. TABELA DE TEPEDINO
D. TABELA DE CZERNY
CONCLUSÃO: A escolha do modelo de estrutural a ser adotado no dimensionamento de lajes deve
ser fundamentado de maneira que melhor represente o comportamento da estrutura. No estudo de
lajes, por meio da literatura técnica disponível, o dimensionamento é realizado por meio de tabelas
que consideram as lajes de forma isolada com condições de apoio simples, engastados ou livres.
Entretanto os programas computacionais de cálculo estrutural utilizados no mercado de trabalho
utilizam métodos mais sofisticados que representam de forma mais adequada o comportamento da
estrutura como o programa Eberick que utiliza o processo de Analogia de Grelhas..
https://www.unicerp.edu.br/ensino/cursos/engenhariacivil/monografias/2018/ANALISEDEPAINE
LDELAJE.pdf