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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE 1

R O T E I R O D E D I M E N S I O N A M E N TO
L A J E S M A C I Ç A S E M C O N C R E TO A R M A D O

Prof. José Alberto Soria Galvarro Ontiveros


FUNDAMENTOS DE ESTRUTURA CA
ENGENHARIACIVIL
LAJES E VIGAS
PASSO 1: COLETA DE DADOS
2/35

Definição da planta de formas da estrutura resistente em concreto


armado respeitando a disposição das paredes divisórias no Projeto
Arquitetônico.
COLETA DE DADOS

• Paredes (material e geometria);


• Espessura média das camadas e densidade dos materiais
usados;
• Altura das paredes, (Pé-direito);
• Fck do concreto, fyk do aço
• Largura das vigas
• Espessura de cobrimento (C)
• Coeficientes de ponderação, ɤc = ɤf = 1,4 e ɤs = 1,15.

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PASSO 2: PLANTA DE FORMAS
3/35

Da planta de formas desenhe as lajes isoladas com o vínculo nos apoios e


identifique o tipo (função do vínculo nos bordos) por meio da tabela A.

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PASSO 3: VÍNCULO NAS LAJES
4/35

Admite-se dois tipos de vínculos nas bordas das lajes :


•apoio simples
•engaste perfeito.
Desenhe as lajes da planta de formas, isolando uma das outras
identificando o tipo de vinculo nos apoios.
Determine o tipo da laje por meio da tabela A.

TABELA - A

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PASSO 4: TABELA - B
5/35

Pré-dimensionamento da Altura da Laje: A tabela B fornece a


estimativa das espessuras das lajes para fins de cálculo do
peso próprio.

Tabela B
Laje lx (m) ly (m) l 0,7 ly (m) l* (m) n d (cm) h (cm)

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PASSO 5: PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA ALTURA DA LAJE
6/35

Tabela B
Laje lx (m) ly (m) l 0,7 ly (m) l* (m) n d (cm) h (cm)

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PASSO 6: CÁLCULO DAS AÇÕES (kN/m²)
7/35 AÇÕES PERMANENTES (g) E AÇÕES VARIÁVEIS (q)

CÁLCULO DAS AÇÕES (kN/m²)


NBR 6118, NBR 8681 e NBR 6120
Ações principais a serem consideradas são as ações permanentes (g) e as ações
variáveis (q).

Exemplo: Peso Próprio, para o peso específico do concreto armado (γconc) a NBR
6118 indica o valor de 25 kN/m3.

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PASSO 6: CÁLCULO DAS AÇÕES (kN/m²):
8/35

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PASSO 6: AÇÕES EM LAJE ARMADA EM UMA DIREÇÃO
9/35
CASO 1: PAREDE PARALELA À DIREÇÃO PRINCIPAL

Para o caso de parede com direção paralela à direção principal da laje (direção do
menor vão), considera-se simplificadamente a carga da parede distribuída
uniformemente numa área da laje adjacente à parede, com largura de 2/3 lx, como
mostrado na Figura

A laje fica com duas regiões com carregamentos diferentes. Nas regiões I não ocorre
a carga da parede, que fica limitada apenas à região II. Portanto, dois cálculos de
esforços solicitantes necessitam serem feitos, para as regiões I e II.

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PASSO 6: AÇÕES EM LAJE ARMADA EM UMA DIREÇÃO
10/35
CASO 2: PAREDE PERPENDICULAR À DIREÇÃO PRINCIPAL

No caso de parede com direção perpendicular à direção principal, a carga da parede


deve ser considerada como uma força concentrada na viga que representa a laje,
como mostrado na Figura .

O valor da força concentrada P, representativo da carga da parede, é:

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PASSO 6 : CÁLCULO DAS AÇÕES VARIÁVEIS
11/35

A ação variável nas lajes é tratada pela NBR 6120 (item 2.2) como “carga
acidental”. Na prática costumam chamar também de “sobrecarga”. A carga
acidental é definida pela NBR 6120 como “toda aquela que pode atuar sobre
a estrutura de edificações em função do seu uso (pessoas, móveis, materiais
diversos, veículos, etc.). As cargas verticais que se consideram atuando nos
pisos de edificações, além das que se aplicam em caráter especial, referem-se
a carregamentos devidos a pessoas, móveis, utensílios materiais diversos e
veículos, e são supostas uniformemente distribuídas, com os valores mínimos
indicados na Tabela 2”.

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PASSO 7: REAÇÕES DE APOIO NAS VIGAS DE BORDA
12/35

No cálculo das reações da laje nas bordas, as lajes serão analisadas


em função de serem armadas em uma ou em duas direções.

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PASSO 7: REAÇÕES DE APOIO NAS VIGAS DE BORDA
13/35 LAJES ARMADAS EM UMA DIREÇÃO
Considera-se que as cargas na laje caminhem para as vigas nas
bordas perpendiculares à direção principal da laje.

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PASSO 7: REAÇÕES DE APOIO NAS VIGAS DE BORDA
14/35 LAJES ARMADAS EM DUAS DIREÇÃO
A NBR 6118 (item 14.7.6.1) prescreve que, “Para o cálculo das reações de
apoio das lajes maciças retangulares com carga uniforme podem ser feitas as
seguintes aproximações:

a) as reações em cada apoio são as correspondentes às cargas atuantes nos


triângulos ou trapézios determinados através das charneiras plásticas
correspondentes à análise efetivada com os critérios de 14.7.4, sendo que
essas reações podem ser, de maneira aproximada, consideradas
uniformemente distribuídas sobre os elementos estruturais que lhes servem
de apoio;

b) quando a análise plástica não for efetuada, as charneiras podem ser


aproximadas por retas inclinadas, a partir dos vértices, com os seguintes
ângulos:
- 45° entre dois apoios do mesmo tipo;
- 60° a partir do apoio considerado engastado, se o outro for considerado
simplesmente apoiado;
- 90° a partir do apoio, quando a borda vizinha for livre.”

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PASSO 7: REAÇÕES DE APOIO NAS VIGAS DE BORDA
15/35 LAJES ARMADAS EM DUAS DIREÇÃO

Figura – Definição das áreas de influência de carga para cálculo das


reações de apoio nas vigas de borda das lajes armadas em duas direções.

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PASSO 7: REAÇÕES DE APOIO NAS VIGAS DE BORDA
16/35 LAJES ARMADAS EM DUAS DIREÇÃO

As reações são calculadas pela equação:

Tabela C: Reações de apoio das lajes armadas em duas direções (Kn/m²)

Laje Tipo lx (m) l p Vx V’x Vy V’y


(kN/m2)

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PASSO 8.- MOMENTOS FLETORES E DIMENSIONAMENTO
17/35 DAS ARMADURAS LONGITUDINAIS DE FLEXÃO

Os momentos fletores solicitantes nas lajes armadas em duas direções e


as armadas em uma direção devem ser calculados separadamente em
função da diferença no esquema estático e do carregamento nessas
lajes.

07:41
PASSO 8: LAJES ARMADAS EM UMA DIREÇÃO
18/35

No caso das lajes armadas em uma direção considera-se


simplificadamente que a flexão na direção do menor vão da laje é
preponderante à da outra direção, de modo que a laje será
suposta como uma viga com largura constante de um metro (100
cm), segundo a direção principal da laje, como mostrado na Figura
abaixo. Na direção secundária desprezam-se os momentos fletores
existentes.

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PASSO 8: LAJES ARMADAS EM UMA DIREÇÃO
19/35

Vinculação possíveis, quando se consideram apenas apoios simples e


engastes perfeitos.
➔ Nas figuras abaixo mostra as equações para cálculo das reações de
apoio, momentos fletores máximos e flechas imediatas, para carregamento
uniformemente distribuído.

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PASSO 8: LAJES ARMADAS EM UMA DIREÇÃO
20/35

➔ Nas figuras abaixo mostra as equações para cálculo das reações de


apoio, momentos fletores máximos e flechas imediatas, para carregamento
uniformemente distribuído.

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PASSO 8: LAJES ARMADAS EM DUAS DIREÇÃO
21/35

Os esforços solicitantes e as deformações nas lajes armadas em duas


direções podem ser determinados por diferentes teorias, sendo as mais
importantes as seguintes:
a) Teoria das Placas: desenvolvida com base na Teoria da Elasticidade;
podem ser determinados os esforços e as flechas em qualquer ponto da laje;
b) Processos aproximados;
c) Método das Linhas de Ruptura ou das Charneiras Plásticas;
d) Métodos Numéricos, como o dos Elementos Finitos, de Contorno, etc.

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PASSO 8: LAJES ARMADAS EM DUAS DIREÇÃO
22/35

Adotamos :
c) Método das Linhas de Ruptura ou das Charneiras Plásticas;
Onde Conforme as tabelas de Barés, adaptadas por PINHEIRO (1994), os
momentos fletores, negativos ou positivos, são calculados pela expressão:

07:42
PASSO 8: CONSIDERAÇÕES - NBR 6118
23/35

O item 14.6.4 trata da “Análise linear com ou sem redistribuição”, e


o item 14.6.4.3 apresenta os “Limites para redistribuição de
momentos e condições de ductilidade”, válidos para vigas e lajes,
onde a norma afirma que “a capacidade de rotação dos elementos
estruturais é função da posição da linha neutra no ELU. Quanto
menor for x/d, tanto maior será essa capacidade”. E para
“proporcionar o adequado comportamento dúctil em vigas e lajes, a
posição da linha neutra no ELU deve obedecer aos seguintes limites:

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PASSO 8: CONSIDERAÇÕES - NBR 6118
24/35

A NBR 6118 (item 14.7.1) estabelece duas hipóteses básicas para a análise das
placas (lajes):
“a) manutenção da seção plana após a deformação, em faixas suficientemente
estreitas;
b) representação dos elementos por seu plano médio.
Na determinação dos esforços solicitantes nas lajes, deverá ser avaliada a
necessidade da consideração da aplicação da alternância das sobrecargas.
Para estruturas de edifícios em que a carga variável seja de até 5 kN/m2 e que
seja no máximo igual a 50 % da carga total, a análise estrutural pode ser
realizada sem a consideração de alternância de cargas.”

07:42
PASSO 8: CONSIDERAÇÕES - NBR 6118
25/35

Segundo a NBR 6118 (17.2.2), “o estado-limite último é caracterizado quando a


distribuição das deformações na seção transversal pertencer a um dos domínios
[...]”. Os domínios de deformações estão apresentados na Figura abaixo.

Figura – Domínios de deformações no estado-limite último de uma seção transversal.

07:42
PASSO 8: CONSIDERAÇÕES - NBR 6118
26/35

A ruptura convencional por deformação de alongamento excessiva pode ser


alcançada nos seguintes domínios:
-a) reta a – tração uniforme;
b) domínio 1 – tração não uniforme, sem compressão;
c) domínio 2 – flexão simples ou composta sem ruptura à compressão do concreto
Ɛc < Ɛcu e com o máximo alongamento permitido).

07:42
PASSO 8: CONSIDERAÇÕES - NBR 6118
27/35

A ruptura convencional por deformação de encurtamento do concreto


comprimido pode ocorrer nos domínios:
a) domínio 3 – flexão simples (seção subarmada) ou composta com ruptura à
compressão do concreto e com escoamento do aço (Ɛs ≥ Ɛyd);
b) domínio 4 – flexão simples (seção superarmada) ou composta com ruptura
à compressão do concreto e aço tracionado sem escoamento Ɛs < Ɛyd);
c) domínio 4a – flexão composta com armaduras comprimidas;
d) domínio 5 – compressão não uniforme, sem tração;
e) reta b – compressão uniforme.

Figura – Domínios de deformações no estado-limite último de uma seção transversal.


07:42
PASSO 9: MOMENTOS FLETORES E DIMENSIONAMENTO
28/35

A análise das lajes pode ser feita segundo a


• “Análise linear com ou sem redistribuição” (item 14.7.3),
• “Análise plástica” (item 14.7.4) ou “Análise não linear” (item
14.7.5). As análises plástica e não linear não serão apresentadas.
➔ A análise linear com ou sem redistribuição “Aplica-se às
estruturas de placas os métodos baseados na teoria da elasticidade,
com coeficiente de Poisson igual a 0,2.”

Altura útil (d) d = h – c – Øl /2


d = h – 2,5 cm, para os momentos fletores positivos;
d = h – 2,0 cm, para os momentos fletores negativos.

07:42
PASSO 10: ARMADURA NAS LAJES
29/35

07:42
PASSO 10: ARMADURA NAS LAJES
30/35

07:42
PASSO 10: ARMADURA NAS LAJES
31/35

Diâmetro Máximo
“Qualquer barra da armadura de flexão deve ter diâmetro no máximo igual a
h/8.” (NBR 6118, 20.1).

07:42
PASSO 10: ARMADURA NAS LAJES
32/35

ESPAÇAMENTO - ARMADURA PRINCIPAL

07:42
PASSO 10: ARMADURA NAS LAJES
33/35

ESPAÇAMENTO ARMADURA SECUNDÁRIA

07:42
PASSO 10: ARMADURA NAS LAJES
34/35

ARMADURA MÍNIMA

07:42
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
35/35
LAJES ARMADAS EM DUAS DIREÇÕES

Dimensionar e detalhar as armaduras das lajes abaixo esquematizadas, que fazem


parte de uma edificação residencial. Os ambientes são revestidos com material
cerâmico. Serão utilizados concreto C20 e aços CA- 50 e 60.

07:42
DETERMINAÇÃO DO VÃO EFETIVO
36/35

Adotamos espessura mínima definida pela norma NBR-6118


h= 8 cm ➔ lef = lo + a1 +a2 a1=a2 = entre t/2 e 0,3. h
a1=a2 = 6 cm e 0,3. 8 =2,4 = 2,5 cm

07:42
ESQUEMA - ESTÁTICO
37/35
LAJES ARMADAS EM DUAS DIREÇÕES

Admite-se dois tipos de vínculos das lajes nas bordas:


➔ apoio simples ou engaste perfeito.

07:42
VÃOS EFETIVOS E VINCULAÇÃO NAS BORDAS
38/35
LAJES ARMADAS EM DUAS DIREÇÕES

07:42
DETERMINAÇÃO - TIPO DE LAJE
39/35
MÉTODO DAS LINHAS DE RUPTURA

07:42
LAJE 01 – PRÉ-DIMENSIONAMENTO ALTURA ÚTIL (d)
40/35

07:42
LAJE 02 – PRÉ-DIMENSIONAMENTO ALTURA ÚTIL (d)
41/35

07:42
COBRIMENTO NOMINAL
42/35
SEGUNDO CLASSE DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL

Classe de agressividade ambiental (CAA)


Tipo de Componente ou
estrutura elemento I II III IV2
Cobrimento nominal (mm)

Laje1 20 25 35 45

Concreto Viga/Pilar 25 30 40 50
Armado4 Elementos estruturais em
contato com o solo3 3 40 50
0

Notas: 1) “Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais
secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento, como pisos de elevado desempenho, pisos
cerâmicos, pisos asfálticos e outros tantos, as exigências desta tabela podem ser substituídas pelas de 7.4.7.5, respeitado um
cobrimento nominal  15 mm.”
2) “Nas superfícies expostas a ambientes agressivos, como reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto, condutos
de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente agressivos, devem ser atendidos os
cobrimentos da classe de agressividade IV.”
3) “No trecho dos pilares em contato com o solo junto aos elementos de fundação, a armadura deve ter cobrimento nominal
 45 mm.”
4) Para parâmetros relativos ao Concreto Protendido consultar a Tabela 7.2 da NBR 6118. “No caso de elementos estruturais
pré-fabricados, os valores relativos ao cobrimento das armaduras (Tabela 7.2) devem seguir o disposto na ABNT NBR
9062.”1 (item 7.4.7.7).

07:42
UNIDADES NO CONCRETO E AÇO
43/50

07:42
CÁLCULO DAS AÇÕES ATUANTES (kN/m²):
44/35 NBR 6118, NBR 8681 e NBR 6120

Ações principais a serem consideradas são as ações permanentes (G) e as ações


variáveis (Q), No cômputo das cargas, serão levadas em conta as equações: P = G + Q
G: Cargas permanentes na estrutura, como peso próprio, contra piso, etc;
Q: Carga acidental,
Exemplo: g: Peso próprio da laje; g = ɣc . h
(ɣc: Peso específico do concreto armado; h: Altura da laje)

07:42
CÁLCULO DAS AÇÕES ATUANTES (KN/M²):
45/35 NBR 6118, NBR 8681 e NBR 6120

Laje h (cm) gpp Revest. Revest. Paredes Perman. Variável Total


forro piso total

07:42
LAJE ARMADA EM DUAS DIREÇÕES
46/35
CARGA DAS PAREDES

Equação básica para cálculo as cargas das paredes sobre as lajes é:

07:42
CÁLCULO DAS SOLICITAÇÕES
47/35

As solicitações nas lajes são provocadas por momentos fletores, os quais, calculados
são chamados momentos característicos (Mk). As lajes armadas em uma direção devem
ter seus momentos, segundo a resistência dos materiais. As armadas em duas direções
têm o cálculo aproximado, de acordo com a referência a ser utilizada. Para isso,
verificam-se as informações relacionadas ao tipo da laje e aplicar as fórmulas para
definição de momento fletor, conforme exemplo abaixo:

07:42
LAJE 1: VERIFICAÇÃO DAS FLECHA
48/35

FLECHA TABELA: A-1 lx=4,15 ; ly = 5,15


𝑙𝑦 5,15
λ= = = 1,24 = 1,25 ∝ = 5,44
𝑙𝑥 4,15
p= g + q = 4,36 + 1,50 = 5,86 kN/m² = 0,000586 kN/cm²
Módulo de elasticidade secante do concreto (Ecs)
𝑓𝑐𝑘 20
∝𝑖 = 0,8 + 0,2. = 0,8 + 0,2. = 0,85 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑔𝑟𝑎𝑛𝑖𝑡𝑜: ∝𝐸 = 1,0
80 80

𝐸𝑐𝑠 =∝𝑖 .𝐸𝑐𝑖 =∝𝑖 . ∝𝐸 . 5600 𝑓𝑐𝑘 = 0,85.1,0.5600 20 = 21287,38 𝑀𝑃𝑎 = 2128,74 kN/cm²
100.ℎ3 100.123
𝐸. 𝐼 = 𝐸𝐶𝑆 . = 2128,74. = 30653856,0 kN.cm²
12 12
Flecha imediata em duas direções:
Carga p: Para estruturas de edifícios em que a carga variável seja de até 5 kN/m2 e que seja no máximo
igual a 50 % da carga total, a análise estrutural pode ser realizada sem a consideração de alternância de
cargas.”
∝ 𝑝.𝑙𝑥 4 5,44 0.000586.(415)4
p = 0,000586 kN/cm² 𝑎𝑖 = .
12 𝐸.𝐼
= 12
. 30653856
= 0,57
Comparando com a flecha (NBR 6118) carga acidental: valores limites das flechas
Para ação das cargas acidentais a1lim= l/350
Para ação das cargas totais: a2lim = l/250
Flecha limite: a2lim = 415/250 = 1,67 ➔ flecha limite << ai = 0,57
➔ O valor encontrado esta bem abaixo dos valores limites, fato que possibilita a redução da altura
da laje (h) de 12 cm para 10 cm: h = 10 cm

07:42
LAJE 2: VERIFICAÇÃO DAS FLECHA
49/35

FLECHA TABELA: A-1 lx=3,65 ; ly = 4,15 h = 10 cm


𝑙𝑦 4,15
λ= = = 1,14 = 1,15 ∝ = 3,89
𝑙𝑥 3,65

p= g + q = 4,36 + 1,50 = 5,86 kN/m² = 0,000586 kN/cm²


Módulo de elasticidade secante do concreto (Ecs)
𝑓𝑐𝑘 20
∝𝑖 = 0,8 + 0,2. = 0,8 + 0,2. = 0,85 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑔𝑟𝑎𝑛𝑖𝑡𝑜: ∝𝐸 = 1,0
80 80
𝐸𝑐𝑠 =∝𝑖 .𝐸𝑐𝑖 =∝𝑖 . ∝𝐸 . 5600 𝑓𝑐𝑘 = 0,85.1,0.5600 20 = 21287,38 𝑀𝑃𝑎 = 2128,74 kN/cm²
100.ℎ3 100.103
𝐸. 𝐼 = 𝐸𝐶𝑆 . = 2128,74. = 17739500,0 kN.cm²
12 12
Flecha imediata em duas direções:
Carga p: Para estruturas de edifícios em que a carga variável seja de até 5 kN/m2 e que seja no máximo
igual a 50 % da carga total, a análise estrutural pode ser realizada sem a consideração de alternância de
cargas.”
∝ 𝑝.𝑙𝑥 4 3,89 0.000586.(365)4
p = 0,000586 kN/cm² 𝑎𝑖 = . = . = 0,586
12 𝐸.𝐼 12 17739500
Comparando com a flecha (NBR 6118) carga acidental: valores limites das flechas
Para ação das cargas acidentais a1lim= l/350
Para ação das cargas totais: a2lim = l/250
Flecha limite: a2lim = 365/250 = 1,46 ➔ flecha limite << ai = 0,58
➔ O valor encontrado esta bem abaixo dos valores limites, fato que possibilita a redução da altura
da laje (h) de 10 cm para 8 cm: h = 8 cm

07:42
MOMENTO - COEFICIENTES TABELADOS
50/35

𝑃. 𝑙𝑥 2 5,86. (4,15)² 𝑘𝑁. 𝑚


𝑚𝑥 = 𝑢𝑥. = 4,72. = 4,76
ux = 4,72 100 100 𝑚
uy = 3,89
u’y = 10,16
𝑃. 𝑙𝑥 2 5,86. (4,15)² 𝑘𝑁. 𝑚
𝑚𝑦 = 𝑢𝑦. = 3,89. = 3,93
P = 5,86 kN/m² 100 100 𝑚
2 2
𝑃. 𝑙𝑥 5,86. 4,15 𝑘𝑁. 𝑚
𝑚′ 𝑦 = 𝑢′ 𝑦. = 10,16. = 10, 25
100 100 𝑚

07:42
MOMENTO – COEFICIENTES TABELADOS
51/35

𝑃. 𝑙𝑥 2 5,36. (3,65)² 𝑘𝑁. 𝑚


𝑚𝑥 = 𝑢𝑥. = 4,19. = 2,99
ux = 4,19 100 100 𝑚
u’x = 9,49 2
u’y = 2,68 ′
𝑃. 𝑙𝑥 5,36. (3,65)² 𝑘𝑁. 𝑚
𝑚 𝑥 = 𝑢′𝑥. = 9,49. = 6,78
P = 5,36 kN/m² 100 100 𝑚

𝑃. 𝑙𝑥 2 5,36. (3,65)² 𝑘𝑁. 𝑚


𝑚𝑦 = 𝑢𝑦. = 2,68. = 1,91
100 100 𝑚

07:42
MOMENTO NAS LAJES
52/35

07:42
COMPATIBILIZAÇÃO DE MOMENTOS
53/35

Em continuação aos cálculos, deve-se diferenciar os momentos que agem no meio


dos vãos dos negativos que operam sobre os apoios, ou seja, nas vigas e
compatibilizar, segundo a figura 2 e ou segundo a NBR 6118, ABNT 2014:

07:42
54/35
COMPATIBILIZAÇÃO DE MOMENTOS
Após os cálculos, faz-se um esquema de momentos característicos, conforme
exemplificado na figura 3:

FIGURA 3 – MOMENTOS CARACTERÍSTICOS

07:42
ARMADURA DAS LAJES
55/35

LAJE 01:
DADOS:
MX=4,76
Mdx = 1,4 . 4,76 = 6,664 kN.m/m = 666,4
kN.cm/m
Altura útil (d) d = 10 – 3= 7cm
Base b = 100 cm
𝑏. 𝑑 2 100. 72
𝑘𝑐 = = = 7,35
𝑀𝑑 666,4
TABELA c − 25 com (C20 e CA − 50)
βx = 0,14 < 0,45 ➔ ok!
ks = 0,024 MY=4,95
𝑀𝑑 666,4 Mdy = 1,4 . 4,95 = 6,93 kN.m/m = 693,0 kN.cm/m
𝑘𝑠 = 𝑘𝑠, = 0,024. = 2,28 cm²
𝑑 7 Altura útil (d) d = 10 – 3= 7cm
Tabela A-26: Base b = 100 cm
Ø 6,3 c/13 cm 𝑏. 𝑑 2 100. 72
𝑘𝑐 = = = 7,07
𝑀𝑑 693
TABELA c − 25 com (C20 e CA − 50)
βx = 0,15 < 0,45 ➔ ok!
ks = 0,024
𝑀𝑑 693
𝑘𝑠 = 𝑘𝑠, = 0,024. = 2,38 cm²
𝑑 7
Tabela A-26:
Ø 6,3 c/13 cm

07:42
ARMADURA POSITIVA LAJE 1 E 2
56/35

LAJE 02:
MX=2.28
Mdx = 1,4 . 2,28 = 3,19 kN.m = 319,0 kN.cm/m
Altura útil (d) d = 8 – 3= 5cm
Base b = 100 cm
𝑏. 𝑑 2 100. 52
𝑘𝑐 = = = 7,84
𝑀𝑑 319 MY=1,91
TABELA c − 25 com (C20 e CA − 50) Mdy = 1,4 . 1,91 = 2,67 kN.m/m = 267,0 kN.cm/m
βx = 0,13 < 0,45 ➔ ok! Altura útil (d) d = 8 – 3= 5cm
ks = 0,024 Base b = 100 cm
𝑀𝑑 319 𝑏. 𝑑 2 100. 52
𝑘𝑠 = 𝑘𝑠, = 0,024. = 1,53 cm² 𝑘𝑐 = = = 9,36
𝑑 5 𝑀𝑑 267
Tabela A-26: TABELA c − 25 com (C20 e CA − 50)
Ø 5,0 c/13 cm βx = 0,11 < 0,45 ➔ ok!
ks = 0,024
𝑀𝑑 267
𝑘𝑠 = 𝑘𝑠, = 0,024. = 1,28 cm²
𝑑 5
Tabela A-26:
Ø 6,3 c/15 cm

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ARMADURA NEGATIVA
57/35

X=8,20
Xdy = 1,4 . 8,20 = 11,48 kN.m/m = 1148 kN.cm/m
Altura útil (d) d = 8 – 3= 5cm
Base b = 100 cm
𝑏. 𝑑2 100. 52
𝑘𝑐 = = = 2,18
𝑀𝑑 1148
TABELA c − 25 com (C20 e CA − 50)
βx = 0,58 > 0,45 ➔não seguro! ➔ adotamos d= 7
𝑏. 𝑑2 100. 72
𝑘𝑐 = = = 4,27
𝑀𝑑 1148
βx = 0,27 < 0,45 ➔ ok!
ks = 0,026
𝑀𝑑 1148
𝑘𝑠 = 𝑘𝑠, = 0,026. = 4,26 cm²
𝑑 7
Tabela A-26:
Ø 8,0 c/11 cm
A laje 1 e 2 será uniformizada para altura h=10 cm por
conveniência do momento negativo ser insuficiente
altura de 8 cm.

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COMBINAÇÕES POSSÍVEIS DE VÍNCULOS
58/35

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TABELA A-1
59/35

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TABELA A-8
60/35

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TABELA A-9
61/35

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TABELA A-10
62/35

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TABELA A-11 (folha 1 de 2)
63/35

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TABELA A-11 (folha 2 de 2)
64/35

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TABELA A-12 (folha 1 de 2)
65/35

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TABELA A-12 (folha 2 de 2)
66/35

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TABELA A-25 (folha 1 de 2)
67/35

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TABELA A-25 (folha 2 de 2)
68/35

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TABELA A-26
69/35

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BIBLIOGRAFIA
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NBR-6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado - Rio de Janeiro – 1980


NBR-6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações - RJ – 1980
Estruturas de Concreto I - Fundamentos do Concreto Armado UNESP(Bauru/SP) Prof. Dr. Paulo Sérgio
dos Santos Bastos
Referência para Cálculo de Concreto Armado – Universidade de SP –Escola Politécnica Dpto de Est. e
Fund.
Lajes de Concreto - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP – Bauru/SP FACULDADE DE
ENGENHARIA Departamento de Engenharia Civil - Prof. Dr. PAULO SÉRGIO DOS SANTOS BASTOS

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