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ANEXO 3

CONSIDERAÇÕES SOBRE OCÁLCULO DE !LAJES MACIÇAS COMANALOGIA DE GRELHA

A3.1 INTRODUÇÃO

De\rido à impossibilidade de resolvc:r as placas com a equ~ção fundamental, como


visto no capítulo 7, durante muito tempo, e mesmo ainda hoje, o cálculo de pavimentos
de edillclos compostos de lajes e vigas d,e co.ncreto armado.é feito de maneira simpli-
ficada, co.nsiderando-se as lajes como elementos isolados apoiados em elementos rígi-
dos. Entretanto, com o avanço da -informtática, com microcc;m:iputadores cada vez mais -
potentes e velozes e programas de análise: estrutural avançados, a situação é outra, pois
é possível analisar o éompo~amento de um pávimenro co~o um todo, e também lajes
isoladas, levando em consideração a infütêntia da flexibilidade dos apoios e da rigide-z.
à torção, tanto das lajes como das vigas, sendo ainda· possível incluir na ~nálise a não
linearidade fisica do concreto armado.
Entre os diversos processos que possibilitam a análise de pavimentos, com a consi-
deração desses parâmetros, destaca-se o de analogia de grelha (ou grelha equivalente), o
qual vem sendo muiro usado, com grande aceitação no meio profissional, no cálculo de:
estruturas de concreto armado, e é adequado para programação computacional.
1- ., Além de permitir o cálculo integrado de um pavimenro, o proc!=sso çle analogia
_de grelha permite ainda que, fazendo-se ~1penas pequenas modificações em um mesmo
conjunto de dados, se analise um mesmo pavimento em diferentes situações -:le esque-
ma estrutural, propiciando, dessa maneira, ao projetista, rapidez na definição do sistema
estrutural ma.is adequado a ser utilizado. &

Serão comparados, para álgumas situações, esforços e deslocamentos transversais


de lajes isoladas e de lajes associadas obtidlos a partir do emprego do processo de analo-
gia de grelha com aqueles obtidos pelo emprego de quadros de lajes.

A3.2 PROCESSO DE ANALOGIA DE GHELHA


O processo baseia-se na substituição de um pavimento por u~a grelha equivalente,
onde as b~s da grelha representam os elementos estrutu'rais. do pavimento (lajes e vi-
gas). Este processo permite ~produzir o c,:i~portamento estruturai de pa\1mentos com
praticamente qualquer geometria, seja ele composto de lajes de concreto armado maci-
ças, com ou sem vigas, ou de lajes nervuradas. Dessa maneira, devem-se dividir as lajes
em um número adequado de faixas, as quais terão larguras dependentes da geometria
- --•~-•- • - • -••r- •••- •••- - - ---•---•- .,..,_...,.._...,.,_.._..,.,..,,c~u 011110\AV

~ das dimensões do pavimento. Essas faixas podem ser substituídas por elementos de relativo às deformações elásticas podem ser determinados a partir das recomendaçõe.~
barras, obtendo-se uma grelha (e9uivalente) que representa o pavimento. da ABNT NBR 6118:2003. . .
Como visto no capitulo 7, admire-se que :i.s cargas distribuídas se divide~ entre as
barras da grelha de acordo com sua área de inflúência; as cargas podem.ser consideradas
uniformemente disrribuídas ao longo das barras da grelha ou concentradas nos nós. A3.3 SITUAÇÕES ANALISADAS
As .características ~~ométricas das barras da grelha equivalente são de dois tipos: Para exemplificar o uso do processo de analogia de grelha na análise de pavimen-
as do elemento placa (laJe) e-as do elemento viga-placa (viga-laje). O cálculo da inércia tos de edifícios, comparar os resultadós com os obtidos pela teoria das placas delgadas,
à flexão dos ele.menros de placa é feito· considerando-se uma faixa de largura b, a qual é .verificar a influênpa d:i rigid~ â torção dos elementos. e do módulo de elasticidade
dada pel:i. soma da metade dos espaços entre os elementos vizinhos, e altura h (espessu- transversal, foram resolvidos os exemplos a·seguir.
ra da placa). A rigidez à torção (I.), no estádio I, segundo Hambly,50 é O dobro da rigidez Para a determinação dos esforços e deslocamentos das placas mediante a teoria das
à flexão Or). Assim, para um elemento de placa, pode-se escrever: placas foram utilizados os quadros de lajes isoladas do capítulo 7, e para a resolução das
grelhas foi empregado o programa GPLAN4 de Corrêa & Ramalho,s2 versão educativa,
b ·h3 desenvolvido na Escola de Engenhària de São Carlos da Universidade de São Paulo.
l r = -- (A3.l)
12
Em todas as análises, foram empregadas, além do peso próprio, uma sobrecarga
permanente (g2) de 1,0 kN/m·2, e uma carga acidenral (q) de 3,0 k.N/m 2, e as seguintes
(A3.2) . caracteristitas para o concreto:

Para o elemento viga-placa, na flexão, pode-se considerar uma parte da placa tra- E, = 3,20 · 107 kN/ m 2;
bal~~d~.como ~e:a ~a viga, configurando então, dependendo da posição, uma viga de G e = 0,4 · E a = 1,28 · 107 kN/ m 2 (item 8.2.9 da AB'.'IT NBR 6118:2003).
seçao T ou meio T . Uma vez determinada a largura colaborante, a inércia à flexão
da seção resultante pode ser calculada supondo a peça trabalhando tanto no estádio I An~e 1. Comparação entre os dois processos (analogia d·e grelhas e teoria das placas
como no II. com quadros) para uma placa quadrada de 3,0 m" lÔ me 8 cm de espessur.1, suposta
· A inércia à torção do elemento viga no estádio I, de maneira simplificada, ad- simplesmente .apoiada no seu contorno e indesloc:ível 'Vertic:tlmentc. Para a análise da
mitindo a viga retangular (altura h, largura b), sem considerar a contribuição da laje placa com a analogia de grelhas, foi utilizada uma grelha equivalente composta de 25 nos
adjacente, é: · e 40 barras (Figura A3.1), com espaçamento de·75 cm entre as barras nas duas dircçõe,.

h -63
I, = -- (AJ.3)
3

Como indicado em Carvalho,51 pode-se considerar o valor da inércia à torção do


elemento
. viga, no estádio
.
Il, igual a 10% daquele dado pela resistência dos materiais
. ,
e assun:

h · 63
I,=--
30

?s valores do módulo de deformação longitudinal à.compressão do concret~ (E),


do modulo de deformação trans_versal do concreto (G ), e do coeficien te de Poisson (v) Figura AJ. 1 Grelha equivalente da placa da análise l (malha com 25 nó~ e 40 barras).

50 Hambly (1976f
51 Carvalho (1994).
52 Correa &. Ramalho (1987).
......,,.._...,,.,...., -•-u,.,.,, ,.,_,, .._ ..... - ... ._......._ ....,..,.,...,._.._. .. ._,••-..•IC'II.V OtfllOU\I
r\Nt.AU, LUt1)1ue:te1'r'-X'~ wun: •.., um.u,u ue: 1111Jo llldU<,dS com ana'1og1a oe grelha 403

· A carga total sobre a placa é p = 0,08 · 25 + 1,0 + 3,0 = 6,0 kN/m 2, e O carrega-
mento da grelha foi determinado conslderandCY as cargas uniformemente distribuídas
nas suas barras, a partir da área de influência das barras. Assim:

075'•075
barras do contorno: p - ' ' •6, O= 1125 kN / m
4-0,75 . '
. 0,75 -0,75
barras mcernas: p =__.....:..__ ·6, O· 2 = 2 250 kN / m
4 ·0,75 . '

Os esforços e os dcslocamencos no centro'da plâca (nó 13, barras El0, Ell,E30


e E31), obtidos admitindo-se comportamento lin~ar, estão apresentados no Quadro FiguraA3.2 Grelha equivaleóre da placa retangular do exemplo 2 {55 nós e 94 barras).
AJ.1. .
O carregamento total sobre a placa é.o mesmo da situação anterior, e as cargas
Qtjadro A3.1 Momento fietor (kNm/m) e flecha (mm) no_ccncro da placa do exemplo 1. . também foram consideradas uniformeme:nte distribuídas nas barras. Os esforços e os
deslocamentos no centro da placa (nó 28, barras E25, E26, E72 e E73), obtidos consi-
M~ddos de cálculo m.=m, Flecha
de·r ando-se comportamento linear, estão no O!iadro A3.2,.desracando que, neste caso,
Analogia de grelha (A) 2,895 2,106 os momentos nas duas direções são diferentes.
&
OJ1adros (B) 2,381 1,385
Quadro A3.2 Momenro Aeror (kN°m/m) e flecha (mm) no cenrro da pla_ca do exemplo 2.
Razão (NB.) 1,216 1,521

Com os resultados _do Quadro AJ.1, observa-se que o momento fletor obtido
Modelos de cálculo m . m, Flecha
Analogia de grelha (A) 5,194 1,636 3,554
pela utilização da analogia de grelha resultou maior que aquele obtido utilizando-se os
Quadros (B) 4,504 1,ó96 2,830
quadros ~e placa, aproximadamente 22%, enquanto a· flecha resultQu maior em apro-
ximadamenre 52%. Destaca-se que neste caso, na aQalogia de.grelha's, foram adotadas Razão (NB) 1,153 0,965 ·1,256
as mesmas simplificações da teoria das placas. Em anális~s com malhas mais densas,
os re~ultados foram mais próximos daqueles da teoria da~ placas, mas sempre maiores. Os resulrados apresentados no O!iaclro AJ.2 mostram que o momento fletor na
menor direção da placa, obtido com·a utilização da analogia de grelha, resultou maior
Análise 2. Esta siruação é idêntica à anterior, apenas alterando as dimensões cm planta que aquele obtido utilizando-se quadros, aproximadamente 15%, enquanto o mom.:n-
da placa, sendo agora retangular de 3,00 x 4,80. Para a analogia de grelha, foi utilizada , to fleror na maior direção da placa resuJtou 3,5% menor, e a flecha resuJtou maior
uma grelha Cf!Uivalente composta de 55 nós e 94 barras (Figura AJ.2), com espaçamen- em aproximadamente 26%. Os resultados parecem indicar que à medida que a laje se
to entre as barras igual a 48 cm na maior direção da placa e 75 cm na menor direção. aproxima daquelas àrmadas em uma direção, os valores serão bastante próximos, o que
é razoável, pois o comportamento passa a ser quase o de viga.

Análise 3. Para verificar a influência do môdulo de deformação tran5\-'.ersal do concreto


nos resultados da analogia de grelha, foi analisada novamente a placa da primeira aná-
lise, para diversas malhas, com as relações G/ E. = 0,4 e G/ E. = 0,2. As cargas foram
consideradas uniformemente distribuídas nas barras das grelhas, admitindo-se com-
portamento linea·r. Os resultados cstã~ ~presentados no ~1adro A3.3,
I
't\r\ '-OU,. UIU e:' Ut:\OII IOI I IC"'l t\V VC' C>U u,u, O> U!tl.'01> uc \..Ul l \..lt::\V 01 l l 1duv ANEXO 3 Considerações sobre o cálculo de lajes maciças com analogia de grelha 405

Qu~dro AJ.3 Momento fletor (kN.m/m) e flecha (mm) no centro da placa do exemplo 1 para as - Q\tadro AJ.4 Momento B.ctor (kNm/m) e ficcha (mm) no centro de uma placa quadrnda apoiada
relações G/ E, ~ 0,4 e G/ E, = 0,2. 1 ' cm Yigas deformáveis verticalmente,

Relação G/ E, Relação G/ E, l Modelos de cálê:ulo m.=m1 Flech.1


0,2(A) 0,4 (B) 0,2(C) 0,4 (D) Analogia de grelha (A) 1,693 1,576
1
Malha da grelha nt.,z::m m.=m1 Razão (AIB) Flecha Flech2 Razio(C/D) • Qyadros (B). 2,320 1,693
1

~alha 1 (75 )( 75 cm) 3,308 2,895 1,l43 2,359 2,106 1,120 Razãu(NB) 0,730 0,931
Malha 2 (50 )( 50 cm) 3,182 2,636 1,207 2,286 1,941 1,178
Pilar ' Viga (20/30) Pilar
Malha 3 (30 x 30 cm) 3,073 2,450 1,254 2,205 1,799 1,226 ---t=::::::::===~
- - ::::ã
·-~--
:'.=:
· ===·::Õ::·:='.•:::::
- ~- ==:::::~

Malha 4 (15 x 15 cm) 2,973 2,320 1,281 2,128 1,693 1,257

Os resultados indicam que o momento fletor e a ftechi no centro da pl:1ca.'<l.umen-


ô ~
,..,
O '

taram com a redução da relação G/ E, de 0,4 para 0,2; este comportamento se explica g La1e o E
!::!. !::!.
pelo fato de que ao diminuir o valor do-módulo de deformação transversal do concreto, (h: 8cm) .,.º ·
"'
e, "'º'
diminui a rigidez à torção d os elementos da grelha e, com isso, há uma redução dos 5 5

momentos torsores nas extre1:1idades d.as barras; como o equilíbrio deve ser mantido,
ocorre um acréscimo dos momentos fleto res, e, também, da flecha no centro da placa.

Análise 4. Comparação da influência da d eslocabilidad e do apoio das placas, analisan-


do a laje do exemplo 1, considerando agora .que ela ·se encontra apoiada, no contorno
Pilar 1
• Viga (20/30)

3,0 ln
1
Pilar

em vigas de seção 20 x 30 cm, estando estas vigas apoiadas em pilares nàs suas extremi- Figura AJ.3 Placa quadrada apoiada em· vigas dcform:iveis vc1ticalmcnrc.
dades (Figura A3.3). Na analogia de grelh~; foi utilizada !,!ma malha 15 x 15 ( 441 nós
e 840 'barras). As vigas de contorno da laje fora m admitidas co~o retangulares, sem a Análise 5. Verificação da influência nos valores d o mo me nto tleror e da flecha no centro
co~tribuição da laje adjacente, e as inércias à flexão e à torção fo ram calculadas no es- da placa do exemplo 1, com m:iJha 15 x 15 (441 nós e 840 barras), q uando se ad mite a
tádio I. As cargas fo ram consideradas uniformemente distribuídas nas barras da grelha. inércia à torção das vigas de contorno da placa no estádio 11, mantendo inalterada a inér-
O s esforços e os deslocamentos obtidos para o centro da placa estão apre~entados no ·cia à flexão das mesmas (estádio I). A inércia à to rcão das 'vigas, no estádjo II, foi tomada
Qyadro A3.4. com o 10% da inércia à torção das vi~ no estádio I, conforme Carvalho.53 O s resultados
Com os resultados do Q!iadro A3.4, observa-se que o momento fletor obtido com estão no Qiadro A3.5; nas duas situações, o cálculo foi efetuado com analogia de grelha.
a analogia de grelha é menor que o obtido com os quadros de placa em aproximada- Quadro AJS Momento B.etor (kNm/m) e flecha (mm) no ccncro de uma placa quadrada apoiada
mente 27%, e a flecha é meno r em aproximadamente 7%. Como a inércia à torção das
cm vigas deformáveis e com inércia ir torção no estádio_ 1 e no 1:stádio•Il.
vigas de contorno é elevada, maior que a própria inérci.i. à flexão, nos nós corresponden-
tes ao e ncontro dos elementos de placa com os elementos de viga (nós do contorno d~ Situação das vigas de coo toma m._ = n1 Flecha
1
grelha equivalente) surgem m omentos fletores negativos e!~vados, cqntribuindo para -Com inércia à torção no estádio TI (A) 2,093 1,914
que ocorra uma redução do momento fletor positivo eda fi~cha no centro da placâ: ·Com inercia à torção no estádio I (B) 1,693 1,576

Razão{NB) 1,236 1,214

53 Carv:tlho (1994).
4Uó Cálculo e, aefatnamento oe estrururn.) u)uo1> u1: "'v,.:...,1:1.v º''''º"'""'
~ • - ......... C' ~ C..dU... UIU uc ldJt:=) lltd\.l\d> \..Vtll 01,a,vy10 ucy1c1110 --rv ,

Observa-se que o momento fletor e a.flecha no centro da placa aumentam $ig-


n.ificativame~te quando se considera a inércia à torção das vigas de contorno.d;i
plfca no estádio II; para o centro de uma p~aca de 3,0 x 3,0 m e espessura de 8,0 cm,
L1
apoiada no contorno em vigas de 20 x 30 cm, deformáveis verticalmente e com inér- L2
cia à flexão no estádio I e inércia :i torção no estádio II, verifica-se que o momento
_h=10cn,
h = 10 cm ...E
1

flccor é maior que o obtido com a inércia à torção destas mesmas vigas no estádio 1, ~4 , - • - Viga (20/40) 1
1'
' P5 P6
aproximadamente -24%; o mesmo ocorreu com a .Becha, que é maior em aproxima-
1 ·-------- . . --· -
si
damemre 21 %. · ...
Õ
'
I ô ô
N
-;.1• L3 · ~ -à
Para se observar a diferença entre o cálculo com os dois métodos, com a inércia L4
si h=1ocm !::!.
h = 10 cm
~
...E
à torção das vigas no estádio TI na analogia de grelha, !! os resultádos da teoria das
placas, por meio de quadros, montou-se o O!iadro A3.6, cujos resultados mostram
1
Viga (201 0) •
i "'Ot
5

que G momento fletor obtido com a analogia de grelha é menor que o obtido com os P71 --·-----~--
1 PB • P9
quadros·de placa em aproximadamente 10%, enquanto a flecha é maior em aproxi- ~---,i..
❖ ------4:
4m
.
Figura A3.4 Fôrrrta do pavimento do ex
madamente 13%. · · . éfl'\plo 6.

Quadro A3.6 Momento flecor (kNm/m) e Bech:1 (mm) no centro de uma placa quadrada apoiada
A carga total neste pavimentO d·,.
. ,d . uJ d 1tere da empregada nos demais pois a altura das
laJCS e e 10 cm, res ran o uma ca .
em vig115 deformáveis e com inércia à torção no estádio II° para os dois processos. · , . d • e • a1 ulad rga P = 0,10 · 25 + 1,0 + 3,0 = 6,5 kN/m 2• A inércia
a corçao as vigas ro1 e c a no t 'd· .
. . . . fl _ r . al u1 d eS a 10 II (10% da inércia à torção no estádio I) e
Modelos de cá1culo m.•m Flecha a inercia a e,xao 101 c e a a no st , . '
' . . _ d l . e ªd10 I. As vigas foram consideradas retangulares
Analo1,ria de grelha (A) 2,093 1,914 sem a contn 6u1çao a a1e ad1·ace N '
, b nre. a analogia de grelha, foi utilizada uma malha
com 441 nos e 840 arras, com es
Qyadros (B) 2,320 1,693 . " ,,. paç.amento de 40 cm entre as barras nas duas dire-
çoes, e as cargas ,oram unuormem . . ,
A. d A) • . ente d1stnbu1das. nas· barras. Os resultados estão no
R.'17.:io (AIB) 0,902 1,131 '-<liª ro 7
..

Análise 6. Cálculo de um pavimento completo, de forma integrada, co!11 o processo_ Quadro A3. 7 Momentos Recores (kN · · ·
mim} e Bccha (mm) nas lajes do pavimento do exemplo 6.
de analogia de grelha, diferentemente do cálculo clássico, que considera os elementos
Laje
componentes do pavimento de forma iS'olada sem levar em conta a interação entre os m.JC=m xx =xT Flecha
mesmos; o pavimento é composto de q~atro lajes, seis vigas e nove pilares, conforme a Grclha (Ll = L2 = L3 = IA) (A)
' Figura A3.4. Os resultados são compáràdos com os obtidos utilizando-se quadros para
3,123
2,922
-6,325
-7,270
2,043

1,258 ;
cálculo de placas.
1,069 0,870 1,624
'Os resultados mostram ue O . . . .
·é . q momento fletor pos1t1vo obtido com a analogia de
• pouco maior que O obtidO
: B com os quadros de placa, aproximadamente 7%
o o momento etor negati · . •
·t d % vo é menor cm aproximadamente 13%, e a flecha é
em orno e 62 . · .
,m
tiet a utilização do processo d
d d
. • _ , .
e analogia de grelha e posstvel calcular pavimentos
o arma o e uma form . .
"'to"que _ . ª ~regrada, e, desse modo, a contribuição de cada
º' compoe o pavimen .6
~ , t t d to ca corretamente caracterizada, cujos esforços e
.• o os en em a ser mais .
. .Precisos e mais próximos dos valores reais.
.,
ec - • - - - • - - - .. - .. •-•• •-• ._..,. - - ... ""'' .,..,..,, .,,. ..,,uo1.,) VC: o..v, t\.t ClV cU 11 ldUV

ec Como conclusão principal, é possível afirmar que o cálcuio com os quadros baseados
e c,.... na teoria das placas de!gadas é útil para uma análise inicial ou um pré-dimensionamento, REFERÊNCIAS

••
eC
mas sempre que possível deve-se buscar processos cm que as simplificações usualmente
empregadas possam ser desconsideradas.
AMERJCAN CoNCRETE INSTITUTE.ACI Ji8-95: building code requircmcnts for strucrural con-
cme. Farmington Hills; Detroit, 1995.
ac
•e
• <;
_ _ _. AGI J18R-95: commentary of building codc requirernent~ for srn1cruml concrctc.
Farmingto n Hills; Detroit, 1995 .

•e
•e
AssOCIAÇÃO BRASILEIRA DA.I NDÚSTRIA DE LAJES; SINDICATO DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DC
C1M ENTO DO EsTA DO DE SÃo PAULO. ManWJl /icnico: sistema treliçado global. São Paulo, 1998.
Assoc1AÇÃ0 BRAs1 LE'.1 RA DE NoRMAS Tr.cNICAs.ABNT NBR 6118:198(}. projeto e cxeç\Jçâo de

•e
•e
estruturas de concreto armado. Rio de Janeiro, 1980
_ _.ABNTNBR 6119,198(}. cálculo e e.xec\lção de l.tje mista. Rio de Janeiro, 1980. (cancela-

•e
•e
da e substiruída pclaABNT NBR 6118:2003: projeto ele cstrururas de concreto - procedimento)
_ __ . ABNT NBR 6120:1980: cargas para .o. cilculo de estruturas de edificações - proce<li-

-~
•e
•e
~
menro. Rio de Janeiro. 1980. (versão corrigida: 2000).
0

___ .ABNT NBR 6123:1988: forças devidas ao vento cm cdüicações - procedimento. Rio de
Janeiro, 1988. (versão corrigida 2 de 2013).
___ .ABN1'NBR 7197:1989: projeto de estruturas de concreto protcndido. Rio deJaneim,
1989. (cancelada e substituída pela ABNTNBR 6119:2003: projeto de estruturas de co1~rcto -

•e
•e
procedimento).
___ .ABNT NBR 12654:1992: conrroie tecnológico de materiais componentes do concreto

•e
•o
-;- procedimento. Rio de Janeiro, 1992. (versão corrigida: 2000).
___. ABNT NBR 7480:1996: barras e fios de aço destinados a armaduras p:m1 concreto ar-
mado: especificação. Rio de Janeiro, 1996.

ec ___.ABNTNBRNM 67:1998: concreto -detcrmin:ição d:1 consisrcncia pelo abatimento do


tronco de cone. Rio de J aneiro, 1998.
ec _ __ . ABNT NBR 14959-1:2002: laje pré-fabricada: requisitos. Parte 1: lajes unidirecionais.
ec Rio de J aneiro, 2002.
eC _ __ . ABNT NBR 14859-2:2002: laje pré-f.ibricada: requisitos. Parte 2: lajes bidirecionais.

•º Ri~ de Janeiro, 2002.

•º
•º
___. ABNTNBR 14860-1:2002: laje pré-fabricada - pré-laje: requisitos. Parte ~: lajes uni-
direcionais. Rio de Janeiro, 2~2.

•º
_ · _ . ABNTNBR 14860-2:2002: laje pré-fabricada - pré-laje: requisitos. Parte 2: lajês bidi-
recionais. Rio de J aneiro, 2002. .

••º
r
_ _ _ . /!JJNT NBR 14961:2002: laje- pré-fabricada - painc:l :i.lveolar de concreto protendido:
·requisitos. Rio de J aneiro, 2002.

•º
•e
J
41 O arculo e detalhamento de estrururas usuais de concreto a.rmado Referências 411

___. A.BNT NBR 14862:2002: armaduras t:rcliçadas cle~ssoldadas: requisitos. Rio de ___. ABNT NBR 6118:2014: projeco de estruturas de concreto - procedimento. Rio de
Janeiro, 2<_>02. Janeiro, 2014.
___.ABNT hBR 5738:2003: concreto - procedimento para· moldagem e cura de corpos de BARES, R. Talilas para d cdlculo de placas y vigas paude. Barcelona: ~itona.l Gusravo Gili, 1972.
prova. Rio de Janeiro; 2003. (emenda 1: 2008). BoRCEs,J. U. A. Critirios de projtto de laju neruurados com vigotas pré-fabricadas. Dissertação de
___. .ABNT NBR 6118:2003: projeto de estrururas de concreto - procedimento. Rio de Mestrado. Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997.
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___. ABNTNBR 7187:2003: projeto de pontes de concreto 2m1ado e de concreto pretendi- · BusCARJOLO, L. G.; SILVA, M. A. F.; CARVALHO, R. C.; F1cut1REDO F1LHO, J. R. EstUdo ex-
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a) E~trutura em ccnaeto am,ado


b) Elementos componentes
Figura 1.4 Discretização da estrurun da Figura 1.2,

2 %o 3,5 %o
7

1
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l
1

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Figura 1.8 Oiagrnna tensão-deformação do c:onacto - adapeida de flllco.

363an

P1 V1 P2

:~ @· >

PJ V3 P4

Figura 2.6 Planei do pavimento para a~~e de> compommcnto de laje pré-moldacb.
2 CAicuio e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado - Errata Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado - Errata 3

363cm 363an Vista lateral


PI V1 P2 ~, .,, 1 2

1 1
~
-
1 __.,1

Conct910 lançado para fonnar ·capa·


cem a v,gota • a lajota Já posloonadas

P3 V3 P4 P3 ½' ' >4


a) Sicuação 1 - elementos 1Solados b) Situação 2 - laje prê-moldada

Sepa~ entre ne,wras

] 11cm ~
~ }1ap
1690
d) Seção 1tansversal da situação 1 e) Seção transversal da siwação 2
1400

. ,,
363cm
V1 P2 ~ 1200
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Q.

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• -
1000

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800

600
> 5
ri.
400

2-00

P3 V3 P4 o

'"~'~"- ~ j ]"~ o 2 3 4 s
a - flecha (mm)

Figura 2.17 Esquema do ensaio de fte:xio e di:rgrama carga M


6 7 8 9

ficclu de uma nervura de laje p~ -


\ZA, molcbda.
1) Seção transver58I da situação 3

Figun 2. 7 Situações analisadas: elementos isolados, bjc pré-moldada e laje maciç.1.

ec
4 CAicuio e decafhamento de estruturas USUllls de conmt0 armado- Errata Cálrulo e detalhamento de estruturas 111uals de concreto mdo - Errata s

V103
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figura 3.3 Comporwncnro cb seção ~nsvernl de um2 viga de concreto anmdo na l!Cldo normal
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LATERAL

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Figura 3.5 Di2gnmas de tensões no concreto no esl':ldo limite último p2r2 concretos de chsscs C50
Joo'an
a C90.
Figura 2. 19 Pl2na de fõrmas do exemplo 1.

·_D.- J ~ Ç ~///JJ. J~
Vista Vista Defonnaçóes
100. 300

- - 1 1 . •

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~- - - --.,........ - - - - -- ,, ,- ~ tawal
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10%, E 1im
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1 1 1 1 Figura3.16 Mesm2 sitlr.lçio cb Figura 3.15,com Es. correspondente ao valor de Jd • 0,45 imposn
1 1 1 1 pela ABNT NBR 6118:2014 (aumento da ductilicbdc).
-• P4
,- - - 0 -- -
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lateral
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Figura 2.21 Plana de fomus do pavimento do exemplo 4.. .'


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Figur.i 3.17 Mesma situação cb Figurs 3.16, ~as para rodas as cbsscs de concreto.
6 Cálculo e detalhamento de Mtrururas usuais de concreto armado - Errata

b
Figun 3J 9 Seção de uma ~ga com arma~un dupla.

Seção transversal Defonnações na seção Forças resultantes


A, E =2,07%o (CASO)

rtcç;=--+-~-~·-·~~)
50 cm •

w E,= 3,5%o 0,85f<4


FigunAl.7 Esquema para dkulo do mo")cnto negativo resistido pela nervun.

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