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Educacional de Barretos
Curso de Engenharia Civil
Cálculo de muros
de arrimo em
alvenaria
estrutural
Barretos - SP
setembro de 2011
Sumário
1. Introdução ................................................................................................... 3
2. Determinação do empuxo ativo em muros de arrimo................................. 3
2.1. Coeficiente de empuxo ........................................................................... 4
3. Cálculo do momento fletor ......................................................................... 5
4. Verificação da rigidez ................................................................................. 8
5. Cálculo da armação horizontal ................................................................... 8
6. Cálculo da armação vertical ..................................................................... 10
7. Ações nos enrijecedores ........................................................................... 10
8. Dimensionamento de enrijecedores em muros de arrimo ........................ 11
8.1. Verificação ao cisalhamento dos enrijecedores .................................... 12
9. Bibliografia ............................................................................................... 13
Observação:
O autor
Cálculo de muros de arrimo em alvenaria estrutural 3
1. INTRODUÇÃO
Sendo:
Ka: coeficiente de empuxo ativo ou de Coulomb;
γs: peso específico do solo;
h: altura do muro.
= . 1 = . . 1 = . . . ℎ = . . . ℎ
(2)
1
Empuxo ativo: pressão do solo contra o muro de arrimo.
Cálculo de muros de arrimo em alvenaria estrutural 4
sin
= 3
sin . sin
sin . sin . 1
sin . sin
Onde:
φ: ângulo de repouso ou de atrito interno do solo;
φ1: ângulo de atrito entre o solo e a superfície da parede do muro (ângulo de
rugosidade);
θ: ângulo de inclinação do paramento interno do muro com a vertical;
β: ângulo de inclinação do paramento interno do muro com a horizontal (β =
90 - θ);
α: ângulo de inclinação do solo acima do muro com a horizontal.
Cálculo de muros de arrimo em alvenaria estrutural 5
+$,,.,/,'(#)$
* 1 1,0 7
+$,,.,/,"#$0$
Sendo:
Mparal: tensão paralela à junta de assentamento horizontal (kN.m/m)
Mnormal: tensão normal à junta de assentamento horizontal (kN.m/m)
*: relação de resistência ortogonal
α: coeficiente de momento;
ρ: carregamento uniformemente distribuído sobre área lateral;
L: comprimento do painel.
1,5! 5#7.
6 1 + 1 0,7. +5/ . 8
0,7. +5/ $í97:;
Onde:
fbk: Resistência à compressão característica do bloco;
Abruta: Área bruta do bloco;
Aliquida: Área liquida do bloco;
4. VERIFICAÇÃO DA RIGIDEZ
Onde:
σT: tensão admissível de compressão na flexão;
!. A
=> = ! 10
B
Normalmente a relação entre prisma e bloco (fpk/fbk) é igual a 0,8 para blocos
de concreto e 0,5 para blocos cerâmicos.
Cálculo de muros de arrimo em alvenaria estrutural 9
Obs.: Recomenda-se para muros de arrimo e reservatórios usar blocos de 10 MPa para
blocos cerâmicos e 6 MPa para blocos de concreto.
Sendo:
d: distância entre o centro de gravidade da armadura até a fibra mais
comprimida (vai depender do bloco que utilizar);
Sendo assim, determina-se então o correto valor da altura da linha neutra (x) da
seção, para tal ação atuante, de acordo com a seguinte expressão:
C T √C 4. . J
P 15
2.
0,32. +; . CD
C 0,8. +; . CD . N
J 1,4. !'(#)$
!; 1,4. !'(#)$
16
V0,5. +W X. M 50
Y0,5. Z.M
1,15
A área da armadura será em cm2/m (área de seção transversal das barras de aço
em cada 1 m de altura do muro).
C T √C 4. . J
P
2.
0,32. +; . CD
C 0,8. +; . CD . N
J 1,4. !"#$
!; 1,4. !"#$
JK . K/K
V0,5. +W X. M 50
Y0,5. Z.M
1,15
∆ . 0,9.
F 17)
1K
Cálculo de muros de arrimo em alvenaria estrutural 11
Sendo:
Pa: pressão do solo (kN/m2);
]∆ : Área de influência do enrijecedor na placa:
Duas hipóteses:
1º: Com ajuda da viga baldrame.
C T √C 4. . J
P
2.
0,32. +; . C
C 0,8. +; . C. N
J 1,4. !
Recalculando z:
M N 0,4. P
_/ . ) +,/
1 18
C. N ?
Onde:
Vk: Força cortante no enrijecedor;
b: largura do enrijecedor;
Cálculo de muros de arrimo em alvenaria estrutural 13
9. BIBLIOGRAFIA