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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO

RELATÓRIO 6

ENSAIOS DE COMPRESSÃO SIMPLES E CISALHAMENTO DIRETO

Murilo Heryaldo Pinheiro Tarozzo


Prof. Dr. Paulo José Rocha de Albuquerque
IC – 535 – Ensaios Laboratoriais de Mecânica dos Solos

Campinas

2018
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS.............................................................. 3
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.................................................................. 3
2.1. Parâmetros de Resistência ao Cisalhamento ............................... 5
2.2. Critério de Ruptura de Mohr-Coulomb .......................................... 6
2.3. Ensaio de Compressão Simples ................................................... 9
2.4. Ensaio de Cisalhamento Direto ..................................................... 10
3. PROCEDIMENTOS............................................................................... 11
3.1. Ensaio de Compressão Simples ................................................... 11
3.2. Ensaio de Cisalhamento Direto ..................................................... 13
4. RESULTADOS...................................................................................... 15
4.1. Ensaios de Compressão Simples .................................................. 16
4.2. Ensaios de Cisalhamento Direto ................................................... 17
5. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.................................... 19
5.1. Ensaios de Compressão Simples .................................................. 19
5.2. Ensaios de Cisalhamento Direto ................................................... 25
6. CONCLUSÃO........................................................................................ 33
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................... 33
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

Na engenharia civil, é de fundamental importância a determinação dos


parâmetros de resistência ao cisalhamento do solo. Em muitos casos, como os
projetos e execuções de muros de contenção, taludes, túneis e fundações,
esses parâmetros são importantes para se estabelecer uma segurança contra
a ruptura do solo por cisalhamento.

Os ensaios de compressão simples e de cisalhamento direto são os


métodos laboratoriais mais simples e rápidos para se determinar a coesão de
solos argilosos (ensaio de compressão simples) e coesão e ângulo de atrito de
qualquer tipo de solo (ensaio de cisalhamento direto).

Neste trabalho foram executados ensaios em 6 corpos de prova de uma


mesma amostra de solo (3 para compressão simples e 3 para cisalhamento
direto) de forma a se determinar seus parâmetros de resistência.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A resistência ao cisalhamento de uma massa de solo é a resistência


interna que essa massa resiste a rupturas e deslizamentos ao longo de
qualquer plano em seu interior.
As tensões atuantes no interior do solo, e que podem gerar tais rupturas,
podem não ser necessariamente verticais ou normais ao plano do solo. Ao se
decompor a tensão, a componente normal é chamada tensão normal (σ) e a
componente tangencial é a tensão de cisalhamento (τ).

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Fig. 1. Decomposição de uma tensão atuante num plano qualquer

Em qualquer ponto do solo, a tensão tensão atuante e sua inclinação em


relação a normal do plano variam conforme o plano considerado. No entanto,
sempre existem 3 planos que a tensão atuante é normal ao próprio plano, em a
tensão cisalhante é zero. São os chamados planos de tensão principais,
compostos pela tensão principal maior (σ1), tensão principal menor (σ3) e
tensão principal intermediária (σ2), esta última sendo considerada apenas em
casos especiais de mecânica dos solos.
No estado plano de deformações, conhecendo-se os planos e as
tensões principais num ponto, pode-se determinar as tensões em qualquer
plano passando por este ponto, através das seguintes equações:

𝜎1 + 𝜎3 𝜎1 − 𝜎3 (a)
𝜎= + . cos(2𝛼)
2 2

𝜎1 − 𝜎3 (b)
𝜏= . sen(2𝛼)
2

O estado de tensões atuantes nos planos de um determinado ponto


pode ser representado pelo círculo de Mohr, um gráfico de tensões cisalhantes
por tensões normais. Ele pode ser construído quando são conhecidas as duas

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tensões principais ou as tensões normais e de cisalhamento em dois planos
quaisquer.

Fig. 2. Determinação das tensões através do círculo de Mohr

2.1. Parâmetros de Resistência ao Cisalhamento

Os principais parâmetros de resistência do solo são o seu ângulo de


atrito e sua coesão.
O ângulo de atrito é o ângulo máximo que a força transmitida por um
corpo à superfície pode fazer com a normal ao plano de contato, sem que haja
ruptura ou deslizamento. Atingido este ângulo, a componente tangencial da
força é maior que a resitência ao deslizamento.
O atrito nos solos é diferente do atrito entre dois corpos já que o o
deslocamento ocorre envolvendo um grande número de grãos, que rolam entre
si, acomodando-se nos vazios que encontram no percurso.
Apesar do atrito entre as partículas ser o principal fator de resistência ao
cisalhamento do solo, existe uma atração química entre as partículas que
também provoca uma resistência, chamada coesão. Em geral, a coesão é
pequena em solos granulares, e grande em solos argilosos que, devido ao
pequeno tamanho dos grãos, são muito influenciados pela presença de
moléculas de água.

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2.2. Critério de Ruptura de Mohr-Coulomb

O critério de Mohr-Coulomb afirma que que um material se rompe em


decorrência da combinação entre as tensões normal e de cisalhamento
combinadas, e não isoladamente. Esta relação, chamada de envoltória de
ruptura, é uma linha curva. No entanto, para a maioria dos problemas de
mecânica dos solos, é feita uma aproximação da tensão de cisalhamento no
plano de ruptura como uma função linear da tensão normal, definida como:

𝜏 = 𝑐 + 𝜎 . tg 𝜙 (c)

Onde:
c = coesão
𝜙 = ângulo de atrito interno do solo
𝜎 = tensão normal no plano de ruptura
𝜏 = resistência ao cisalhamento

Em um solo saturado, a tensão normal total é a soma da tensão efetiva


(σ’) e da poropressão (μ):

𝜎 = 𝜎′ + μ (d)

A tensão efetiva (σ’) é suportada apenas pelos sólidos do solo. Portanto,


se expressa o critério de ruptura de Mohr-Coulomb, em termos de tensão
efetiva como:

𝜏 = 𝑐′ + 𝜎′ . tg 𝜙′ (e)

Onde:
c’ = coesão com base na tensão efetiva
𝜙′ = ângulo de atrito interno do solo, com base na tensão efetiva

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O valor de c’ é zero para areias e siltes inorgânicos. Em argilas
normalmente adensadas, c’ é próximo de zero. As argilas sobreadensadas tem
valores de c’ maiores que zero.
Alguns valores típicos para ângulo de atrito dos solos são dados pela
tabela 1:

Tipo de solo ϕ' (graus)


Areia com grãos arredondados
Areia fofa 27 a 30
Areia média 30 a 35
Areia compacta 35 a 38

Areia com grãos angulares


Areia fofa 30 a 35
Areia média 35 a 40
Areia compacta 40 a 45

Pedregulho com
34 a 48
alguma areia
Siltes 26 a 35
Tabela 1. Alguns valores típicos de ϕ'

A equação (e) gera o gráfico mostrado na figura 3 abaixo. O ponto A


representa um ponto em que 𝜎′ e 𝜏 não resultarão em uma ruptura por
cisalhamento. No ponto B, que está na envoltória da ruptura, a ruptura por
cisalhamento ocorrerá neste plano. Já o ponto C não é possível de se obter,
uma vez que a ruptura já terá ocorrido.

Fig. 3. Critério de ruptura Mohr-Coulomb

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Para se determinar a inclinação do plano de ruptura em relação ao plano
principal maior, pode-se seguir a seguinte relação:

𝜙′ (f)
𝜃 = 45 +
2

Da equação (f) e da figura 4 abaixo, pode-se tirar as seguintes


conclusões:

Fig. 4. Círculo de Mohr e Envoltória de ruptura

𝜙′ 𝜙′ (g)
𝜎1′ = 𝜎3′ 𝑡𝑔2 (45 + ) + 2𝑐′𝑡𝑔 (45 + )
2 2

Ou, para tensões totais:

2
𝜙′ 𝜙′ (h)
𝜎1 = 𝜎3 𝑡𝑔 (45 + ) + 2𝑐𝑡𝑔 (45 + )
2 2

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2.3. Ensaio de Compressão Simples

O ensaio de compressão simples, também chamado de ensaio de


compressão não confinada, é um tipo de ensaio normalmente utilizado para
argilas. Neste ensaio, uma carga axial é aplicada para causar a ruptura, a
pressão confinante, σ3, é zero e a tensão de ruptura é a tensão principal maior
(σ1)
Ao se executar o ensaio, calcula-se a deformação axial específica, área
corrigida, e tensão principal maior (σ1 )através das seguintes fórmulas:

𝛥𝐿 (i)
𝜀 = 100
𝐿

𝐴0 (j)
𝐴=
1 − 𝜀/100

𝐹 (k)
𝜎1 =
𝐴

Onde:
𝛥𝐿 = variação da altura do corpo de prova
L = altura do corpo de prova
A = área corrigida do corpor de prova conforme deformação
A0 = área inicial do corpor de prova
F = força aplicada no corpo de prova, calculada através da leitura do
anel dinamométrico (div) obtida no ensaio multiplicada pela constante do
mesmo anel, que é igual a 0,29 kgf/div.

Com a tensão principal maior encontrada, monta-se o círculo de mohr,


considerando a tensão confinante igual a zero, e determina-se, então, a coesão
da amostra de solo que, na prática:

9
𝜎1 (l)
𝑐=
2

Fig. 5. Determinação da coesão

2.4. Ensaio de Cisalhamento Direto

No ensaio de cisalhamento direto, coloca-se uma amostra de solo em


uma caixa com duas metades. Aplica-se uma tensão normal sobre a amostra.
Uma metade é deslizada contra outra com uma tensão de cisalhamento até se
atingir a ruptura.
Para cada valor de tensão normal aplicada (σ), deve-se obter a tensão
máxima de ruptura (τ) através da seguinte fórmula:

𝐹 (m)
τ=
𝐴

Onde:
A = área da seção transversal da amostra
F = força cisalhante aplicada no corpo de prova, calculada através da
leitura do anel dinamométrico (div) obtida no ensaio multiplicada pela constante
do mesmo anel, que é igual a 0,08 kgf/div.

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Repete-se o ensaio pelo menos 3 vezes, e com os 3 pares de dados (σ,
τ), coloca-se em um gráfico e determina-se a melhor reta que aproxima os 3
pontos.
A reta obtida pode ser representada pela equação (c). Desta forma, será
obtido os parâmetros de resistência de coesão (c) e ângulo de atrito (ϕ).

3. PROCEDIMENTOS

3.1. Ensaio de Compressão Simples

No ensaio de compressão simples, os seguintes materiais são usados:

- Prensa hidráulica
- Talhador de amostras
- Faca
- Paquímetro
- Balança de precisão
- Extensômetros
- Anel dinamométrico

Primeiramente, o corpo de prova para compressão simples é obtido


através de uma amostra indeformada, ou por compactação de uma amostra
deformada. Em ambos os casos, é feita uma porção de amostra maior que o
necessário, sendo, em seguida, talhada até as dimensões desejadas, com uma
faca e um talhador.
Em seguida, são obtidas as medidas de diâmetro, altura e massa do
corpo de prova. Para cada parâmetro, são obtidas 3 medidas, para maior
precisão.
O corpo de prova é colocado sobre a placa de carregamento, e ajusta-se
o anel dinamométrico para que encoste no topo do corpo de prova. Os
extensômetros do anel dinamométrico e da deformação são zerados e o
carregamento é iniciado.

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Fig. 6. Corpo de prova sob carregamento

O carregamento é aplicado com uma velocidade de deformação


específica da ordem de 0,5%/min a 2%/min. Para cada valor de deformação
anotado, registra-se também o valor lido no extensômetro do anel
dinamométrico.
O carregamento é mantido até a ruptura, que se dá pela queda dos
valores lidos no extensômetro do anel dinamométrico, ou até que se obtenha
15% de deformação axial específica.

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Fig. 7. Corpos de prova em ruptura

3.2. Ensaio de Cisalhamento Direto

Os ensaios de cisalhamento direto podem ser executados com


deformação controlada, como neste trabalho, ou tensão controlada. Os
seguintes materiais são usados:

- Prensa de cisalhamento direto


- Caixa de amostra
- Balança de precisão
- Talhador
- Faca
- Paquímetro
- Extensômetros
- Anel dinamométrico

De forma semelhante ao ensaio de compressão simples, o corpo de


prova é obtido através de uma amostra indeformada, ou por compactação de
uma amostra deformada. Em ambos os casos, é feita uma porção de amostra
maior que o necessário, sendo, em seguida, talhada até as dimensões

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desejadas, com uma faca e um talhador. Em seguida, são obtidas 3 medidas
de diâmetro, e massa do corpo de prova com o anel talhador.

Fig. 8. Talha de amostra para ensaio de cisalhamento direto

O corpo de prova com o anel é colocado na caixa de cisalhamento,


sendo preso ao anel inferior por pinos de trava, tomando-se o cuidado de
manter uma pequena separação entre os anéis inferior e superior.

Fig. 9. Máquina de ensaio de cisalhamento direto

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Coloca-se uma pedra porosa no topo do corpo de prova, e com os
polegares, empurra-se o corpo de prova para baixo, de modo que parte dele
fique no anel inferior (apoiado na pedra porosa inferior) e parte, no anel
superior.
Aplica-se, com pesos, a carga vertical desejada para o ensaio.
Ajusta-se então os extensômetros horizontal, vertical e do dinamômetro,
zerando-os, retira-se os pinos de trava e se inicia o ensaio.
Durante o ensaio, deve-se tomar notas, para cada valor de deformação
horizontal, das leituras verticais e do anel dinamométrico até que se atinja a
ruptura.

Fig. 10. Corpo de prova após a ruptura por cisalhamento direto


.
4. RESULTADOS

No Laboratório de Mecânica dos Solos, da Faculdade de Engenharia


Civil, UNICAMP, foram realizados 3 ensaios de compressão simples, e 3
ensaios de cisalhamento direto.

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4.1. Ensaios de Compressão Simples

Foram realizados ensaios em 3 corpos de prova diferentes, cujas


medidas são apresentadas a seguir:

CP 1 2 3
Diâmetro (mm) 50,6 50,7 50,7 50,6 50,7 50,7 50,5 50,6 50,7
Altura (mm) 97,7 97,8 97,72 98,8 98,7 98,86 98,2 98,3 97,9
Massa (g) 388,29 - - 386,13 - - 386,83 - -
Tab. 2. Medidas dos corpos de prova para compressão simples

Foram obtidas mais de uma medida para cada parâmetro, de forma a se


obter maior precisão, evitando erros do experimentador. Obtem-se, então, uma
média dos parâmetros, verificando um coeficiente de variação máximo de
0,17%. Conclui-se, portanto, que a média é suficiente para os cálculos deste
trabalho.

CP 1 2 3
Diâmetro (mm) 50,67 50,67 50,60
Altura (mm) 97,74 98,79 98,13
Massa (g) 388,29 386,13 386,83
Área seção
2016,20 2016,20 2010,90
(mm2)
Tab. 3. Médias dos parâmetros para compressão simples

Na execução do ensaio de compressão simples, foram obtidos os


seguintes resultados, já se calculando a força vertical aplicada pelo anel
dinamométrico, conforme visto na seção 2.3:

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CP 1 2 3
Leitura Leitura
Força Leitura Força Força
anel Constante Constante anel Constante
Deformação vertical anel vertical vertical
dinamom do Anel do Anel dinamo do Anel
(mm) calculada dinamomé calculada calculada
étrico (kgf / div) (kgf / div) métrico (kgf / div)
(kgf) trico (div) (kgf) (kgf)
(div) (div)
0,00 0 0,29 0,00 0 0,29 0,00 0 0,29 0,00
0,10 10 0,29 2,90 45 0,29 13,05 11 0,29 3,19
0,20 40 0,29 11,60 90 0,29 26,10 25 0,29 7,25
0,30 78 0,29 22,62 150 0,29 43,50 43 0,29 12,47
0,40 120 0,29 34,80 225 0,29 65,25 62 0,29 17,98
0,50 177 0,29 51,33 310 0,29 89,90 85 0,29 24,65
0,60 250 0,29 72,50 385 0,29 111,65 118 0,29 34,22
0,70 311 0,29 90,19 430 0,29 124,70 160 0,29 46,40
0,80 353 0,29 102,37 447 0,29 129,63 218 0,29 63,22
0,90 370 0,29 107,30 449 0,29 130,21 295 0,29 85,55
1,00 374 0,29 108,46 445 0,29 129,05 377 0,29 109,33
1,10 370 0,29 107,30 450 0,29 130,50 426 0,29 123,54
1,20 362 0,29 104,98 410 0,29 118,90 454 0,29 131,66
1,30 351 0,29 101,79 392 0,29 113,68 466 0,29 135,14
1,40 335 0,29 97,15 372 0,29 107,88 466 0,29 135,14
1,50 315 0,29 91,35 460 0,29 133,40
1,60 297 0,29 86,13 442 0,29 128,18
1,70 250 0,29 72,50
1,80
1,90
2,00
Tab. 4. Leituras obtidas nos ensaios de compressão simples

4.2. Ensaios de Cisalhamento Direto

Foram realizados 3 ensaios de cisalhamento direto. As 3 amostras


possuíam os mesmos diâmetros de 634,91 mm, ou seja, uma área de seção
igual a 31,66 cm2 (3166 mm2). Os dados das massas foram coletados para
cada conjunto anel e solo, conforme se segue:

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Anel 1 2 3
Massa anel (g) 78,41 84,14 83,55
Massa anel+solo (g) 269,62 277,13 274,1
Tab. 5. Massas dos anéis e amostras de solo

Os dados lidos durante os ensaios de cisalhamento direto são


mostrados na tabela 6, a seguir:

Tensão
50 100 200
Normal(Kpa)

Deforma Deforma Deforma


Leitura Leitura Leitura Leitura Leitura Leitura
ção ção ção
Deformação anel extens anel extensôm anel extensô
cisalhant cisalhant cisalhant
horizontal dinamo ômetro dinamo etro dinamo metro
e e e
(mm) métrico vertical métrico vertical métrico vertical
específic específic específic
(div) (mm) (div) (mm) (div) (mm)
a (εi) (%) a (εi) (%) a (εi) (%)
0,00 0,000 0 5,000 0,000 0 5,000 0,000 0 5,000
0,10 0,016 20 4,980 0,016 40 5,000 0,016 101 4,990
0,20 0,032 36 4,970 0,032 52 4,990 0,032 110 4,980
0,30 0,047 48 4,960 0,047 90 4,970 0,047 172 4,960
0,40 0,063 56 4,955 0,063 115 4,960 0,063 211 4,950
0,50 0,079 62 4,950 0,079 130 4,950 0,079 245 4,930
0,60 0,095 60 4,930 0,095 137 4,940 0,095 268 4,920
0,70 0,110 72 4,925 0,110 157 4,940 0,110 292 4,910
0,80 0,126 90 4,920 0,126 191 4,930 0,126 306 4,900
0,90 0,142 112 4,920 0,142 226 4,930 0,142 308 4,890
1,00 0,158 123 4,915 0,158 285 4,930 0,158 318 4,890
1,20 0,189 179 4,915 0,189 407 4,930 0,189 427 4,870
1,40 0,221 249 4,920 0,221 499 4,940 0,221 625 4,850
1,60 0,252 316 4,935 0,252 554 4,970 0,252 746 4,850
1,80 0,284 358 4,970 0,284 573 5,000 0,284 828 4,870
2,00 0,315 376 5,020 0,315 570 5,050 0,315 870 4,900
2,50 0,394 337 5,130 0,394 515 5,160 0,394 892 5,000
3,00 0,473 296 5,200 0,473 466 5,250 0,473 874 5,080
3,50 0,551 278 5,240 0,551 836 5,150
4,00 0,630 798 5,190
4,50
5,00
Tab. 6. Dados dos ensaios de cisalhamento direto

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5. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

5.1. Ensaios de Compressão Simples

Os resultados lidos nos ensaios de compressão simples, mostrados na


seção 4.1, são tratados e aplicados nas fórmulas (i), (j) e (k) da seção 2.3 deste
trabalho. Os resultados destes cálculos são mostrados nas 3 tabelas a seguir:

CP 1
Tensão
Deformação Área Tensão
Deformação normal
específica ε corrigida normal
(mm) (kgf /
(%) (mm2) (KPa)
mm2)

0,00 0,0 2016,2 0,00 0,00


0,10 0,1 2018,3 0,00 14,37
0,20 0,2 2020,3 0,01 57,42
0,30 0,3 2022,4 0,01 111,85
0,40 0,4 2024,5 0,02 171,90
0,50 0,5 2026,6 0,03 253,28
0,60 0,6 2028,7 0,04 357,38
0,70 0,7 2030,7 0,04 444,12
0,80 0,8 2032,8 0,05 503,58
0,90 0,9 2034,9 0,05 527,29
1,00 1,0 2037,0 0,05 532,44
1,10 1,1 2039,2 0,05 526,20
1,20 1,2 2041,3 0,05 514,29
1,30 1,3 2043,4 0,05 498,14
1,40 1,4 2045,5 0,05 474,94
1,50 1,5 2047,6 0,04 446,13
1,60 1,6 2049,8 0,04 420,20
1,70 1,7 2051,9 0,04 353,33
1,80
1,90
2,00
Tab 7. Cálculo dos resultados do primeiro corpo de prova

19
CP 2
Tensão
Deformação Área Tensão
Deformação normal
específica ε corrigida normal
(mm) (kgf /
(%) (mm2) (KPa)
mm2)

0,00 0,0 2016,2 0,00 0,00


0,10 0,1 2018,2 0,01 64,66
0,20 0,2 2020,3 0,01 129,19
0,30 0,3 2022,3 0,02 215,10
0,40 0,4 2024,4 0,03 322,32
0,50 0,5 2026,5 0,04 443,63
0,60 0,6 2028,5 0,06 550,40
0,70 0,7 2030,6 0,06 614,11
0,80 0,8 2032,7 0,06 637,73
0,90 0,9 2034,7 0,06 639,93
1,00 1,0 2036,8 0,06 633,58
1,10 1,1 2038,9 0,06 640,05
1,20 1,2 2041,0 0,06 582,56
1,30 1,3 2043,1 0,06 556,41
1,40 1,4 2045,2 0,05 527,48
1,50
1,60
1,70
1,80
1,90
2,00
Tab. 8. Cálculo dos resultados do segundo corpo de prova

20
CP 3
Tensão
Deformação Área Tensão
Deformação normal
específica ε corrigida normal
(mm) (kgf /
(%) (mm2) (KPa)
mm2)

0,00 0,0 2010,9 0,00 0,00


0,10 0,1 2013,0 0,00 15,85
0,20 0,2 2015,0 0,00 35,98
0,30 0,3 2017,1 0,01 61,82
0,40 0,4 2019,1 0,01 89,05
0,50 0,5 2021,2 0,01 121,96
0,60 0,6 2023,3 0,02 169,13
0,70 0,7 2025,3 0,02 229,10
0,80 0,8 2027,4 0,03 311,82
0,90 0,9 2029,5 0,04 421,53
1,00 1,0 2031,6 0,05 538,15
1,10 1,1 2033,7 0,06 607,46
1,20 1,2 2035,8 0,06 646,72
1,30 1,3 2037,9 0,07 663,13
1,40 1,4 2040,0 0,07 662,45
1,50 1,5 2042,1 0,07 653,24
1,60 1,6 2044,2 0,06 627,03
1,70
1,80
1,90
2,00
Tab. 9. Cálculo dos resultados do terceiro corpo de prova

Com os resultados das tabelas 7, 8 e 9, acima, pode-se elaborar um


gráfico de tensão normal por deformação específica para os 3 corpos de prova.
Desta forma, é possível observar as tensões de ruptura obtidas para cada um.

21
700,00

Tensão Normal (KPa) 600,00

500,00

400,00
CP 1
300,00
CP 2
200,00 CP 3

100,00

0,00
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Deformação ε (%)

Fig. 11. Gráfico de Tensão Normal X Deformação específica para os ensaios de compressão
simples

Para o corpo de prova 1, pode-se observar uma tensão de ruptura (σ1)


igual a 532,44 KPa. Desta forma, conforme demonstrado pela fórmula (l) e pela
figura 5, ambos da seção 2.3, a coesão pode ser determinada.

22
Fig. 12. Determinação da coesão do corpo de prova 1

Conforme se vê pela figura 12, acima, a coesão (c) deste corpo de prova
é igual a 266,22 KPa.

De forma análoga, essa determinação pode ser feita também para os


corpos de prova 2 e 3. Observando tensões de ruptura iguais a 639,93 KPa, e
663,13 KPa, respectivamente, obtem-se suas coesões, conforme mostrado nas
figuras 13 e 14, abaixo:

23
Fig. 13. Determinação da coesão do corpo de prova 2

Fig. 14. Determinação da coesão do corpo de prova 3

24
Observa-se, portanto, que as coesões para os corpos de prova 2 e 3 são
319,97 KPa e 331,57 KPa, respectivamente.

Em resumo, foram obtidos os seguintes resultados:

Tensão
Coesão
normal
(KPa)
(KPa)
532,44 266,22
639,93 319,97
663,13 331,57
Tab. 10. Resumo dos resultados obtidos para os ensaios de compressão simples

Com os dados compilados na tabela 10, acima, pode-se determinar uma


tensão média de ruptura (σ1) igual a 611,83 KPa, com um desvio-padrão de
56,93 KPa. A coesão apresentou uma média de 305,92 KPa e desvio-padrão
igual a 28,47 KPa.

Considerando que ambos possuem um coeficiente de variação (CV) de


9,31%, pode-se dizer que os dados obtidos apresentaram baixa dispersão,
sendo bastante homogêneos.

De qualquer forma, a pequena variação nos valores de ruptura obtidos


provavelmente se devem a diferença de teor de umidade de um corpo de prova
para outro. Além disso, a moldagem dos corpos pode ter sido realizada por
mais de um experimentador, o que provavelmente gera diferenças de
compactação de um corpo para outro, interferindo no resultado final.

5.2. Ensaios de Cisalhamento Direto

Com os dados da tabela 6, da seção 4.2 deste trabalho, é possível


realizar análises e cálculos, a fim de se obter os valores de variação de volume
específico e de força horizontal aplicada pelo anel dinamométrico, conforme
descrito na seção 2.4. Além disso, com o uso da fórmula (m), também da seção

25
2.4, é encontrada a tensão cisalhante aplicada no corpo de prova. As tabela 11,
12 e 13, a seguir, mostram os resultados dos cálculos:

Tensão
50
Normal(Kpa)

Variação
Deformação
Leitura anel Constante Força Tensão Leitura de
Deformação cisalhante
dinamométrico do anel horizontalcalculada cisalhante extensômetro volume
horizontal (mm) específica (εi)
(div) (kgf/div) (kgf) (KPa) vertical (mm) específico
(%)
(%)

0,00 0,000 0 0,08 0,00 0,00 5,000 0,000


0,10 0,016 20 0,08 1,60 5,05 4,980 -0,400
0,20 0,032 36 0,08 2,88 9,10 4,970 -0,200
0,30 0,047 48 0,08 3,84 12,13 4,960 -0,200
0,40 0,063 56 0,08 4,48 14,15 4,955 -0,100
0,50 0,079 62 0,08 4,96 15,67 4,950 -0,100
0,60 0,095 60 0,08 4,80 15,16 4,930 -0,400
0,70 0,110 72 0,08 5,76 18,19 4,925 -0,100
0,80 0,126 90 0,08 7,20 22,74 4,920 -0,100
0,90 0,142 112 0,08 8,96 28,30 4,920 0,000
1,00 0,158 123 0,08 9,84 31,08 4,915 -0,100
1,20 0,189 179 0,08 14,32 45,23 4,915 0,000
1,40 0,221 249 0,08 19,92 62,92 4,920 0,100
1,60 0,252 316 0,08 25,28 79,85 4,935 0,300
1,80 0,284 358 0,08 28,64 90,46 4,970 0,700
2,00 0,315 376 0,08 30,08 95,01 5,020 1,000
2,50 0,394 337 0,08 26,96 85,15 5,130 2,200
3,00 0,473 296 0,08 23,68 74,79 5,200 1,400
3,50 0,551 278 0,08 22,24 70,25 5,240 0,800
4,00
Tab 11. Resultados encontrados para o corpo de prova de tensão normal 50 KPa, no
ensaio de cisalhamento direto

26
Tensão
100
Normal(Kpa)

Variação
Deformação
Deformação Leitura anel Constante Força Tensão Leitura de
cisalhante
horizontal dinamométrico do anel horizontalcalculada cisalhante extensômetro volume
específica
(mm) (div) (kgf/div) (kgf) (KPa) vertical (mm) específico
(εi) (%)
(%)

0,00 0,000 0 0,08 0,000 0,00 5,000 0,000


0,10 0,016 40 0,08 3,200 10,11 5,000 0,000
0,20 0,032 52 0,08 4,160 13,14 4,990 -0,200
0,30 0,047 90 0,08 7,200 22,74 4,970 -0,400
0,40 0,063 115 0,08 9,200 29,06 4,960 -0,200
0,50 0,079 130 0,08 10,400 32,85 4,950 -0,200
0,60 0,095 137 0,08 10,960 34,62 4,940 -0,200
0,70 0,110 157 0,08 12,560 39,67 4,940 0,000
0,80 0,126 191 0,08 15,280 48,26 4,930 -0,200
0,90 0,142 226 0,08 18,080 57,11 4,930 0,000
1,00 0,158 285 0,08 22,800 72,02 4,930 0,000
1,20 0,189 407 0,08 32,560 102,84 4,930 0,000
1,40 0,221 499 0,08 39,920 126,09 4,940 0,200
1,60 0,252 554 0,08 44,320 139,99 4,970 0,600
1,80 0,284 573 0,08 45,840 144,79 5,000 0,600
2,00 0,315 570 0,08 45,600 144,03 5,050 1,000
2,50 0,394 515 0,08 41,200 130,13 5,160 2,200
3,00 0,473 466 0,08 37,280 117,75 5,250 1,800
3,50
4,00
Tab 12. Resultados encontrados para o corpo de prova de tensão normal 100 KPa, no
ensaio de cisalhamento direto

27
Tensão
200
Normal(Kpa)

Variação
Deformação
Deformação Leitura anel Constante Força Tensão Leitura de
cisalhante
horizontal dinamométrico do anel horizontalcalculada cisalhante extensômetro volume
específica
(mm) (div) (kgf/div) (kgf) (KPa) vertical (mm) específico
(εi) (%)
(%)

0,00 0,000 0 0,08 0,000 0,00 5,000 0,000


0,10 0,016 101 0,08 8,080 25,52 4,990 -0,200
0,20 0,032 110 0,08 8,800 27,80 4,980 -0,200
0,30 0,047 172 0,08 13,760 43,46 4,960 -0,400
0,40 0,063 211 0,08 16,880 53,32 4,950 -0,200
0,50 0,079 245 0,08 19,600 61,91 4,930 -0,400
0,60 0,095 268 0,08 21,440 67,72 4,920 -0,200
0,70 0,110 292 0,08 23,360 73,78 4,910 -0,200
0,80 0,126 306 0,08 24,480 77,32 4,900 -0,200
0,90 0,142 308 0,08 24,640 77,83 4,890 -0,200
1,00 0,158 318 0,08 25,440 80,35 4,890 0,000
1,20 0,189 427 0,08 34,160 107,90 4,870 -0,400
1,40 0,221 625 0,08 50,000 157,93 4,850 -0,400
1,60 0,252 746 0,08 59,680 188,50 4,850 0,000
1,80 0,284 828 0,08 66,240 209,22 4,870 0,400
2,00 0,315 870 0,08 69,600 219,84 4,900 0,600
2,50 0,394 892 0,08 71,360 225,39 5,000 2,000
3,00 0,473 874 0,08 69,920 220,85 5,080 1,600
3,50 0,551 836 0,08 66,880 211,24 5,150 1,400
4,00 0,630 798 0,08 63,840 201,64 5,190 0,800
Tab 13. Resultados encontrados para o corpo de prova de tensão normal 200 KPa, no
ensaio de cisalhamento direto

Com os dados das 3 tabelas acima, pode ser criado um gráfico de


tensão cisalhante por deformação específica, a fim de se visualizar as cargas
de ruptura por cisalhamento de cada ensaio, e um gráfico de variação de
volume específico por deformação específica:

28
250,00

200,00
Tensão cisalhante (KPa)

150,00

50 KPa
100 KPa
100,00 200 KPa

50,00

0,00
0,000 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700
Deformação cisalhante específica (εi) (%)

Fig. 15. Gráfico de Tensão cisalhante por deformação específica para os ensaios de
cisalhamento direto com tensões normais de 50, 100 e 200 KPa

29
2,500

2,000

1,500
Variação de volume específico (%)

1,000
50 KPa
100 KPa
0,500 200 KPa

0,000
0,000 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700

-0,500

-1,000
Deformação cisalhante específica (εi) (%)

Fig. 16. Gráfico de variação de volume por deformação, dos ensaios de cisalhamento
direto

O gráfico retratado na figura 16 mostra as variações de volume das


amostras, conforme os ensaios avançam. O valores abaixo de zero
representam uma expansão no volume do corpo de prova, enquanto que os
valores acima de zero mostram a compressão. Pode-se ver que os 3 ensaios
se comportaram de forma semelhante, havendo uma expansão no volume dos
corpos de prova, inicialmente, e, em seguida, quanto mais se aumentava a
tensão cisalhante, o corpos passaram a diminuir de volume. Os picos anormais
mostrados no gráfico provavelmente se devem a erros de leitura do
experimentador.

Com base na figura 15 podem ser obtidas as seguintes conclusões,


mostradas na tabela 14, abaixo:

30
Corpo Tensão
Tensão
de cisalhante
Normal(Kpa)
Prova (KPa)

1 50 95,01
2 100 144,79
3 200 225,39
Tab. 14. Resultados dos ensaios de cisalhamento direto

Com estes dados, deve ser gerado um gráfico de tensão cisalhante por
tensão normal. Desta forma, é gerada a melhor reta que aproxima os 3 pontos,
sendo esta a envoltória de resistência da amostra do solo (equação (c)),
conforme explicado na seção 2.4 deste trabalho.

31
250

y = 0,8602x + 54,71
R² = 0,997

Tensão cisalhante (KPa) 200

150

100

50

0
0 50 100 150 200 250
Tensão Normal(Kpa)

Fig. 17. Gráfico de tensão cisalhante x tensão normal e envoltória de resistência do


solo

No gráfico apresentado na figura 17, conclui-se que a envoltória de


resistência do solo pode ser representada da seguinte forma:

𝜏 = 𝑐 + 𝜎 . tg 𝜙 = 54,71 + 𝜎 . 0,8602

Vê-se que a coesão (c) do solo é igual a 54,71 KPa, e que tg ϕ = 0,8602,
gerando um ângulo de atrito (ϕ) igual a 40,7°. Desta forma, a forma final da
envoltória de resistência é:

𝜏 = 𝑐 + 𝜎 . tg 𝜙 = 54,71 + 𝜎 . 𝑡𝑔 40,7

32
6. CONCLUSÃO

Neste trabalho, foram executados 3 ensaios de compressão simples,


com o objetivo de determinar a coesão (c) do solo, e 3 ensaios de cisalhamento
direto, que determinam a coesão (c) e o ângulo de atrito (ϕ).

Os ensaios de compressão simples resultaram numa coesão (c) média


de 305,92 KPa. Já os ensaios de cisalhamento direto mostram um solo com
coesão (c) igual a 54,71 KPa, e ângulo de atrito (ϕ) igual a 40,7°.

Esta diferença nos valores encontrados provavelmente ocorreram


devido a própria naturaza dos ensaios, efeito do amolgamento e amostragem
dos corpos de prova, além de impossibilidade de controle de condições
internas, como saturação, umidade, pressões neutras, etc.

Observou-se que uma vantagem clara do ensaio de cisalhamento


direto reside na simples determinação das resistências máxima ao
cisalhamento e residual. No entanto, de forma geral, o ensaio de compressão
simples e o ensaio de cisalhamento direto são rápidos e com execuções
simples. Apesar disso, o ensaio de compressão simples está limitado a ser
realizado apenas em solos coesivos. Soma-se a isto, o fato de que a
experiência do experimentador é um grande diferencial em ambos os ensaios,
principalmente na preparação dos corpos de prova e no manejo com os
equipamentos de ensaio.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DAS, B. M.; SOBHAN K.; Fundamentos de Engenharia Geotécnica.


8. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.
CAPUTO, H. P.; Mecânica dos Solos e suas aplicações – Volume 1.
6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996.
PINTO, C. S; Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 aulas. 3.
ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.

33
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS; NBR 12770 –
Solo coesivo – Determinação da resistência a compressão não confinada.
Rio de Janeiro, p. 04. 1992.

34

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