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1.

Tensões no Solo
1.1. Formado por três fases
1.1.1. Sólidos
1.1.2. Ar
1.1.3. Água
1.1.3.1. Água de Constituição
1.1.3.2. Água adesivada ou adsorvida
1.1.3.3. Água livre – hidráulica dos solos
1.1.3.4. Água higroscópica – encontra-se no solo seco ao ar
1.1.3.5. Água capilar – água que ascende nos vazios do solo
1.2. Tensões em um meio particulado
1.2.1. Altas tensões de contato
1.2.2. Tensões na ordem de 700 Mpa
1.2.3. As tensões de contato são resultantes de duas parcelas
1.2.3.1. Tensões normais
1.2.3.1.1. O somatório das componentes normais ao plano, dividida pela área total que
abrange as partículas que estão em contato, é definida como tensão normal,
dada por:

1.2.3.1.1.1. σ=
∑N
A
1.2.3.2. Tensões cisalhantes
1.2.3.2.1. O somatório das componentes normais ao plano, dividida pela área total que
abrange as partículas que estão em contato, é definida como tensão normal,
dada por:

1.2.3.2.1.1. τ=
∑T
A
1.2.3.3. A impossibilidade de determinar áreas e forças leva a uma simplificação –
tensões em um meio contínuo
1.3. Origem das Tensões
1.3.1. Peso Próprio
1.3.1.1. Geostática
1.3.1.1.1. Condições
1.3.1.1.1.1. Terreno plano
1.3.1.1.1.2. Condições do solo não variam ou variam muito pouco horizontalmente
1.3.1.1.2. Características
1.3.1.1.2.1. Planos horizontal e vertical são planos principais
1.3.1.1.2.2. Coeficiente de empuxo de repouso, K0
1.3.1.1.2.2.1. Razão da tensão efetiva horizontal de repouso pela tensão efetiva vertical
de repouso do mesmo ponto
σ 'h
1.3.1.1.2.2.1.1. K 0= 0

σ 'v 0

1.3.1.1.2.2.2. Assim, as tensões horizontais efetiva e total no estado de repouso são,


respectivamente:
1.3.1.1.2.2.2.1. σ ' h = K 0 × σ ' v =K 0 × γ ' × z
0 0

1.3.1.1.2.2.2.2. σ h =σ ' v +u0 =K 0 × γ ' × z + γ w × z


0 0
N V × γ A ×h × γ
1.3.1.1.3. σ= = = =h × γ n
A A A
n
1.3.1.1.4. σ v =∑ γ i × hi
i=1
1.3.1.1.5. Condições hidrostáticas
1.3.1.1.5.1. 𝑢= 𝑤 × 𝑤
1.3.1.1.5.2. Pressão da Água
1.3.1.1.5.2.1. Poro pressão
1.3.1.1.5.2.2. Pressão neutra
1.3.1.1.6. Princípio das tensões efetivas (Terzaghi)
1.3.1.1.6.1. σ ' v =σ v −u
1.3.1.1.6.2. σ ' v =( γ n × h ) −( γ w × hw )
1.3.2. Carregamento Externo
1.3.2.1. Carregamento de Superfície
1.3.2.2. Alívio de Cargas (escavações)
1.4. Relações Tensão X Deformação
1.4.1. Curvas tensão X deformação

1.4.2. Solos?
1.4.2.1. Critério de ruptura não pode ser definido unidimensionalmente
1.4.2.2. Definição de critério de ruptura no espaço de tensões
1.4.3. Curva tensão X deformação – areia
1.4.3.1. A tensão ao cisalhamento máxima depende da tensão normal – ver areia
solta/fofa
1.4.4. Solos – resistência
1.4.4.1. Solos: materiais friccionais
1.4.4.1.1. Resistência depende da tensão aplicada
1.4.4.2. A resistência ao corte é controlada pelas tensões efetivas
1.4.4.3. A resistência ao corte depende do tipo de carregamento
1.4.4.3.1. A resistência medida será diferente conforme
1.4.4.3.1.1. Há deformação a volume constante (carregamento não drenado)
1.4.4.3.1.2. Não há desenvolvimento de pressões intersticiais (carregamento drenado)
2. Resistência ao Cisalhamento dos Solos
2.1. Introdução
2.1.1. Conceito de ruptura
2.1.2. Nos solos – sistema particulado – a resistência ao cisalhamento pode ser definida
como a máxima tensão de cisalhamento que o solo suporta sem sofrer ruptura ou
ainda a tensão cisalhante no momento da ruptura
2.1.3. Envolve duas componentes
2.1.3.1. Atrito
2.1.3.1.1. É função da interação entre duas superfícies na região de contato
2.1.3.1.2. A parcela da resistência devido ao atrito pode ser simplificadamente
demonstrada pela analogia com o problema de deslizamento de um corpo
sobre uma superfície plana horizontal
2.1.3.1.3. A resistência ao deslizamento (T) é proporcional à força normal aplicada (N),
segundo a relação:
2.1.3.1.3.1. T =N × f
2.1.3.1.3.1.1. f = coeficiente de atrito entre os dois materiais
2.1.3.1.4. Para solos, esta relação é escrita na forma:
2.1.3.1.4.1. T =σ × tan φ
2.1.3.1.4.1.1. ϕ = ângulo de atrito interno do solo
2.1.3.1.4.1.2. σ = tensão normal
2.1.3.1.4.1.3. T = tensão de cisalhamento
2.1.3.2. Coesão
2.1.3.2.1. Típica de solos finos
2.1.3.2.2. A resistência ao cisalhamento do solo é, essencialmente, devido ao atrito,
entretanto, a atração química entre partículas (potencial atrativo de natureza
molecular e coloidal), principalmente, no caso de estruturas floculadas, e a
cimentação de partículas (cimento natural, óxidos, hidróxidos e argilas) podem
provocar a existência de uma coesão real
2.1.3.2.3. De forma intuitiva, a coesão é aquela resistência que a fração argilosa
empresta ao solo, pelo qual ele se torna capaz de se manter coeso em forma
de torrões ou blocos, ou pode ser cortado em formas diversas e manter esta
forma.
2.1.3.2.4. Os solos que têm essa propriedade chamam-se coesivos, os solos não-
coesivos, que são areias puras e pedregulhos, esboroam-se facilmente ao
serem cortados ou escavados
2.1.4. Superfície de ruptura
2.1.5. Importância do tema
2.2. Equação de resistência ao cisalhamento
2.2.1. T =c +σ × tan φ
2.2.1.1. T = resistência ao cisalhamento do solo
2.2.1.2. c = coesão ou intercepto de coesão
2.2.1.3. σ = tensão normal
2.2.1.4. ϕ = ângulo de atrito interno do solo
2.3. Análise de problemas de engenharia – Equilíbrio limite
2.3.1. Relação entre esforços atuantes e resistentes – Fator de Segurança
forças estabilizadoras
2.3.1.1. F=
forças instabilizadoras
2.3.2. Forças estabilizadoras – em função das propriedades do solo c e ϕ
2.3.3. Problemas específicos serão tratados nas disciplinas de Obras de Terra e
Fundações
2.3.4. Tensões no solo
2.3.4.1. Círculo de Mohr

2.3.4.1.1. O círculo de tensões efetivas se situa deslocado para a esquerda em relação ao


círculo de tensões totais de um valor igual à tensão neutra (u)
2.3.4.1.2. Para determinar-se a resistência ao cisalhamento do solo (T), são realizados
ensaios com diferentes valores de σ3, elevando-se σ1 até a ruptura
2.3.4.1.3. Cada círculo de Mohr representa o estado de tensões na ruptura de cada
ensaio
2.3.4.1.4. A linha que tangencia estes círculos é definida como envoltória de ruptura de
Mohr
2.3.4.1.5. A envoltória de Mohr é geralmente curva, embora com frequência ela seja
associada a uma reta
2.3.4.1.6. Esta simplificação permite o cálculo pela expressão
2.4. Ensaios para determinação da resistência ao cisalhamento dos solos
2.4.1. Ensaio de cisalhamento direto
2.4.1.1. Vantagens
2.4.1.1.1. Simplicidade
2.4.1.1.2. Facilidade de moldagem das amostras
2.4.1.1.3. Custo
2.4.1.1.4. Determinação atrito solo/material
2.4.1.1.5. Facilidade para realização de ensaios em areias
2.4.1.1.6. Possibilidade de reversão da caixa de cisalhamento – resistência ao
cisalhamento residual
2.4.1.1.7. Pode, em princípio, ser do tipo
2.4.1.1.7.1. Ensaio rápido
2.4.1.1.7.2. Ensaio adensado rápido
2.4.1.1.7.3. Ensaio lento
2.4.2. Ring Shear – resistência ao cisalhamento residual
2.4.3. Ensaio Triaxial
2.4.3.1. É considerado o ensaio padrão em Mecânica dos Solos
2.4.3.2. Deformações no ensaio triaxial
2.4.3.2.1. Deformação axial (εa)
2.4.3.2.2. Deformação radial (εr)
2.4.3.2.3. Deformação volumétrica (εv)
∆V
2.4.3.2.3.1. ε v =ε a+ 2× ε r =
V0
2.4.3.2.4. Deformação deviatórica (εs)
2× ( ε a−ε r )
2.4.3.2.4.1. ε s=
3
2.4.3.3. Fases
2.4.3.3.1. 1ª fase – Adensamento / Consolidação
2.4.3.3.1.1. Aumento da pressão de água na célula
2.4.3.3.2. 2ª fase – Corte
2.4.3.3.2.1. Aumento da força deviatórica, com a manutenção da pressão na câmara
2.4.3.4. Existem três formas clássicas de se realizar o ensaio triaxial, conforme as
condições de drenagem permitidas em cada etapa do ensaio
2.4.3.4.1. Ensaio adensado, drenado (CD)
2.4.3.4.1.1. Lento (S)
2.4.3.4.2. Ensaio adensado, não-drenado (CU)
2.4.3.4.2.1. Rápido pré-adensado (R)
2.4.3.4.3. Ensaio não-adensado, não-drenado (UU)
2.4.3.4.3.1. Rápido (Q)
2.4.4. Ensaio de compressão simples
2.4.4.1. É um caso especial do ensaio triaxial, onde a tensão confinante é nula
2.4.4.1.1. σc = σ3 = 0
2.4.4.2. Este ensaio é utilizado para determinar a resistência não drenada de solos
argilosos (Su ou Cu)
2.4.4.3. A tensão confinante é nula, e o valor da tensão que provoca a ruptura do corpo
de prova é denominado de resistência à compressão simples (RCS)
2.4.5. Ensaio de palheta ou vane test
2.4.5.1. Com este ensaio determina-se a resistência ao cisalhamento não drenada (Su ou
Cu) de argilas “in situ”
2.4.5.2. O ensaio consiste na cravação de uma palheta, e em medir o torque necessário
para cisalhar o solo, segundo uma superfície cilíndrica de ruptura, que se
desenvolve ao redor da palheta, quando se aplica ao parelho uma velocidade
constante e igual a 6 graus por minuto
2.4.5.2.1.

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