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1. INTRODUÇÃO
Define-se momento torçor ou torque, o esforço externo rotacional que, uma vez
aplicado a um componente estrutural, lhe transmite uma solicitação de giro (ou rotação)
em torno do seu eixo longitudinal.
𝜏=𝐺𝛾 (1.5)
a qual combinada com a Eq. 1.4 conduz a:
𝑑
𝜏 =𝐺𝜃2 = 𝐺𝜃𝑟 𝑒: (1.6)
𝝉
𝜽 = 𝑮𝒓 (1.6a)
Sobre a área elementar atua uma força de cisalhamento, dFs. A partir dessa
consideração, pode-se desenvolver o raciocínio que segue:
• A força tangencial elementar que atua sobre o elemento de área no ponto c
considerado é dada por:
𝑑𝐹𝑠
𝜏𝑐 = → 𝑑𝐹𝑠 = 𝜏𝑐 𝑑𝐴 (1.7)
𝑑𝐴
• O momento elementar da força, dFs, relativamente ao centro de curvatura, O, é:
𝑑𝑀𝑡 = 𝑑𝐹𝑠 𝑐 = (𝜏𝑐 𝑑𝐴)𝑐 (1.8)
Substituindo-se a Eq. 1.6 na Eq. 1.8 e considerando-se a posição genérica c, em lugar
de r (ou d/2), tem-se:
𝑑𝑀𝑡 = (𝜏𝑐 𝑑𝐴)𝑐 = (𝐺 𝑐 𝜃𝑑𝐴)𝑐 = 𝐺 𝜃𝑐 2 𝑑𝐴 (1.9)
Com isso, o momento torçor total, Mt, relativo ao eixo longitudinal e calculado na
posição mais afastada do centro de curvatura (c=d/2=r), será dado por:
𝑑
𝑐= =𝑟 𝑟
𝑀𝑡 = ∫𝑐=02 𝐺 𝜃𝑐 2 𝑑𝐴 = 𝐺 𝜃 ∫ 2
⏟0 𝑟 𝑑𝐴 (1.10)
𝑀𝑡𝑜 𝑝𝑜𝑙𝑎𝑟
𝑑𝑒 𝑖𝑛é𝑟𝑐𝑖𝑎
resultando que:
𝑴𝒕 = 𝑮 𝜽𝑰𝒑 e que: (1.11)
𝑴
𝜽 = 𝑮 𝑰𝒕 (1.11a)
𝒑
Sendo a variação das tensões na seção transversal, linear, pode-se escrever para
uma posição genérica c, que:
𝒄
𝝉(𝒄) = 𝒓 𝝉𝒎á𝒙 (1.16)
Para uma seção transversal circular maciça, por exemplo, tem-se que:
𝜋𝑟 4 𝜋𝑟 4
𝐼𝑝 = 𝐼𝑥 + 𝐼𝑦 = 2 = (3.1)
4 2
Observa-se que as Eq. 1.15 e 3.4 são idênticas. Consequentemente, ambas podem
ser aplicadas ao dimensionamento ou à verificação de seções transversais submetidas
à torção, indistintamente. Para a seção circular maciça o módulo de resistência à torção
é dado por:
𝜋.r3
𝑊𝑡 = (3.5)
2
Para o caso da seção circular tubular, onde a relação entre os raios, externo e
interno, é dada por rint = k. rext, é simples demonstrar que o módulo de resistência à torção
será dado por:
𝜋.𝑟 3
𝑊𝑡 = (1 − 𝑘 4 ) (3.6)
2
Ainda presente na literatura técnica, o módulo de resistência à torção foi muito útil
quando os recursos computacionais, mesmo os mais simples, eram escassos ou mesmo
inexistentes.
Naturalmente, nos dias atuais essa grandeza parece não oferecer quaisquer
vantagens significativas que justifiquem a sua utilização preferencial.
EXEMPLO E4.1 Para o eixo de seção transversal circular maciça, ilustrado na Fig. E4.1,
o qual deverá transmitir um momento torçor, Mt = 60000,00 daN.cm ao utilizador (bomba
hidráulica), pede-se: a) Dimensionar o diâmetro do eixo entre os pontos A e B, o qual
deverá ser construído em aço; b) Determinar o valor da máxima deformação de
distorção, γmáx.
Dados: fy= 3450,00 daN/cm2; E= 2,1x106 daN/cm2; γm= 1,15 e ν=0,30;
SOLUÇÃO:
a) Tensão admissível à torção:
𝑓𝑦 3450,00
𝜏̅ = 𝛾 = = 3000,00 𝑑𝑎𝑁/𝑐𝑚2
𝑚 1,15
substituindo os valores:
60000,00
3000,00 = 𝜋𝑟3
2
2. 60000,00 3 2. 60000,00
= 𝑟3 →𝑟= √ ≈ 2,335𝑐𝑚 → 𝒓 = 𝟐, 𝟓𝟎 𝒄𝒎
𝜋.3000,00 𝜋.3000,00
b) Condição de projeto:
𝑀𝑡 𝑟
𝜏 ≤ 𝜏̅ = 𝐼𝑝
implicando que:
3 200000
𝑟 = √𝜋.2173,913 = 𝟑, 𝟎𝟖𝟐 𝒄𝒎
4 200000,00
𝑟 = √0,05. . 100 = 3,543 𝑐𝑚 ≈ 𝟑, 𝟔𝟎 𝒄𝒎
807692,308. 𝜋
valor a ser adotado por atender ambas as condições (tensão admissível e φmáx).
SOLUÇÃO:
a) Traçado da linha de estado (diagrama de momento torçor):
O traçado do diagrama é procedido da direita para a esquerda, adotando-se o giro anti-
horário como positivo e somando-se, sequencialmente, os momentos torçores
consecutivos.
• Eixo 2:
Tubular. E2= 2100000,00 daN/cm2, ν2=0,28; rext=2,00 cm, rint= 1,60 cm
𝐸 2100000,00
𝐺 = 2(1+𝜈) = = 820312,50 𝑑𝑎𝑁/𝑐𝑚2
2(1+0,28)
• Eixo 3:
Tubular. E3 = 2000000,00 daN/cm2, ν3=0,30; rext=2,50 cm, rint= 2,00 cm
𝑑𝑖𝑎𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎
𝑀𝑡.𝑟 2𝑀𝑡 .𝑟𝑒𝑥𝑡 2. ⏞
31700,00 . 2,50
𝜏= = 4 −𝑟 4 ) = = 2187,626 𝑑𝑎𝑁/𝑐𝑚2
𝐼𝑝 𝜋(𝑟𝑒𝑥𝑡 𝑖𝑛𝑡 𝜋.( 2,54 −2,04 )
Eixo 1:
+16700,0 𝑥2
𝜑1 = 769230,769. 10,0 = +0,021090 𝑟𝑑
𝜋. 1,604
Eixo 2:
−18300,0 𝑥 2
𝜑2 = 820312,50. 30,0 = −0,045090𝑟𝑑
𝜋.( 2,04 −1,64 )
Eixo 3:
+31700,0 𝑥 2
𝜑3 = 769230,769. 30,0 = +0,034127 𝑟𝑑
𝜋.( 2,54 −2,04 )
Giro total:
𝜑𝑡 = 𝜑1 + 𝜑2 + 𝜑3 = 0,010127 𝑟𝑑 ≈ 0,580234𝑜 .
© LUIZ EDUARDO T. FERREIRA. DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS: Lei n. 9.610/1998
TEXTO PROVISÓRIO EM FASE DE REVISÃO - 26/10/2022
GENE292 - RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II 13
COMPONENTES ESTRUTURAIS SUBMETIDOS À TORÇÃO
EXEMPLO E4.4 O eixo apresentado na Fig. E4.4.1 será solicitado por um momento
torçor, no ponto 3, de valor Mt = 25000,00daN.cm e deverá ser construído com um aço
que apresenta E=2100000,00 daN/cm2, fy= 3450 daN/cm2 e ν=0,3. Para o problema
pede-se: a) Determinar as reações de apoio; b) Dimensionar o componente bi engastado
com seção transversal circular maciça, utilizando γ= 1,15. c) Determinar o deslocamento
angular, no ponto 3.
SOLUÇÃO:
a) Momento torçor de projeto:
Em virtude da assimetria do carregamento, as reações de engastamento Mr1 e Mr2 serão
diferentes. Entretanto, essas reações podem ser facilmente calculadas utilizando-se a
analogia de uma viga bi apoiada com uma carga concentrada aplicada no vão. A única
coisa que muda é a natureza das reações de apoio, as quais deixam de ser reações
verticais (translações impedidas), e passam a momentos reativos (rotações impedidas).
Chamando de a o semitramo menor e de b o maior, tem-se:
𝑀 .𝑏
𝑡 25000,00. 35
𝑀𝑟1 = (𝑎+𝑏) = = 𝟏𝟕𝟓𝟎𝟎, 𝟎𝟎 𝒅𝒂𝑵. 𝒄𝒎 𝑒:
(15+35)
𝑀 .𝑎
𝑡 25000,00. 15
𝑀𝑟2 = (𝑎+𝑏) = = 𝟕𝟓𝟎𝟎, 𝟎𝟎 𝒅𝒂𝑵. 𝒄𝒎
(15+35)
2. 17500,00.𝑟 3 2. 17500,00
3000,00 = → 𝑟 = √ 𝜋. = 1,549 ≈ 𝟏, 𝟓𝟓 𝒄𝒎
𝜋 𝑟4 3000,00
2. 17500,00. 15 2. 7500,00. 35
𝜑 = 807692,308. = 807692,308. → 𝜑 = 0,035846 𝑟𝑑 ≈ 2,053825𝑜 .
𝜋. 1,554 𝜋. 1,554
EXEMPLO E4.5 Um eixo de seção transversal tubular circular deverá ser construído com
um aço que apresenta E=2100000,00 daN/cm2, fy= 3500 daN/cm2 e ν=0,3. A relação
entre os raios, interno e externo, é dada por rint = 0,85rext. Esse eixo transmitirá potência
de um motor (188 CV a 3600 rpm) a uma bomba hidráulica. Se o comprimento do eixo é
de 30 cm, pede-se I) Dimensionar o eixo; II) Determinar o valor do deslocamento angular
total, φ; III) Traçar o diagrama de distribuição de tensões tangenciais nas paredes do
componente. Utilizar γ= 1,15.
I) DIMENSIONAMENTO
• Cálculo do módulo de elasticidade transversal:
𝐸 2100000,00
𝐺 = 2(1+𝜈) = 2(1+0,0,30) = 807692,308 𝑑𝑎𝑁/𝑐𝑚2
• Tensão admissível:
𝑓𝑦 3500
𝜏̅ = = = 3043,478 𝑑𝑎𝑁/𝑐𝑚2
𝛾 1,15
3 3670,326
𝑟𝑒𝑥𝑡 = √3043,478. = 1,171 ≈ 𝟏, 𝟐𝟎𝒄𝒎 (𝑎𝑟𝑟𝑒𝑑𝑜𝑛𝑑𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 ↑)
0,750831
𝑟𝑖𝑛𝑡 = 0,85𝑟𝑒𝑥𝑡 = 0,85. 1,20 = 1,020𝑐𝑚 ≈ 𝟏, 𝟎𝟎𝒄𝒎 (𝑎𝑟𝑟𝑒𝑑. 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜 ↓ 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎𝑛ç𝑎)
II) Deslocamento angular total (giro):
𝑀 𝑀
𝜃 = 𝐺 𝐼𝑡 ; 𝜑 = 𝜃. 𝑙 𝑒 𝜑 = 𝐺 𝐼𝑡 . 𝑙
𝑝 𝑝
2. 3670,325
𝜑 = 𝜋.807692,308 (1,204−1,004) . 30 = 0,080838 𝑟𝑑 ≈ 4,631676 𝑜
• Face Interna
𝑀𝑡 . 𝑟𝑖𝑛𝑡 𝑟 1,00
𝜏𝑖𝑛𝑡 = = 𝜏𝑒𝑥𝑡 (𝑟𝑖𝑛𝑡 ) = 2611,701 (1,20) = 𝟐𝟏𝟕𝟔, 𝟒𝟏𝟕 𝒅𝒂𝑵/𝒄𝒎𝟐
𝐼𝑝 𝑒𝑥𝑡
Figura 5.1 - Gráfico da relação elástica linear entre as tensões de cisalhamento e as distorções.
Da Eq. 1.15 e de maneira genérica, tem-se que:
𝑀𝑡 𝑟
𝜏= (5.2)
𝐼𝑝
𝑴𝒕 𝒓
𝜸= (5.3)
𝑮 𝑰𝒑
Nesse caso, o trabalho realizado pela carga externa é dado pela área sob o diagrama
Mt – φ, ou seja:
𝑀𝑡 𝜑
𝑊= (6.1)
2
Observe-se que a Eq. 6.1 difere do conceito fundamental de trabalho (produto carga
aplicada pelo deslocamento provocado) uma vez que o valor do carregamento deve ser
dividido por dois.
Essa divisão é necessária, uma vez que o carregamento parte de zero e alcança o
seu máximo, Mti, o qual precede o descarregamento. Com isso, a carga média deve
multiplicar o deslocamento para a determinação do valor do trabalho realizado pela carga
externa.
Como referido, o valor do trabalho realizado pela carga externa deve ser igual ao
valor da energia potencial elástica, U, armazenada no sólido. Assim, tem-se que:
𝑊=𝑈 (6.2)
Substituindo na Eq. 6.2 o valor de φ, dado pela Eq. 1.13 e considerando a Eq. 6.1,
tem-se:
𝑀𝑡. 𝑀𝑡 𝒕 𝑴 𝟐𝒍
𝑼=𝑊= ( 𝑙) = 𝟐𝑮𝑰 (6.3)
2 𝐺𝐼𝑝 𝒑
As Eq. 6.3 e 6.4 são de extrema utilidade ao estudo dos teoremas energéticos, os
quais possibilitam, dentre outras coisas, os cálculos de deslocamentos e a solução de
certos problemas hiperestáticos.
Observe-se que, na Fig. 7.1 a utilização da letra h, para a definição do lado de maior
valor foi evitada, uma vez que essa terminologia ocasionaria certa conexão à altura da
seção transversal, fato que não se verificaria no caso da seção estar posicionada com o
lado de maior valor na direção horizontal.
b/c 1.00 1.50 1.75 2.00 2.50 3.00 4.00 6.00 8.00 10.00 100.00
α 0.208 0.231 0.239 0.246 0.258 0.267 0.282 0.299 0.307 0.313 0.333
β 0.141 0.196 0.214 0.229 0.249 0.263 0.281 0.299 0.307 0.313 0.333
η 1.000 0.859 0.820 0.795 0.766 0.753 0.745 0.743 0.742 0.742 0.742
resultando que:
3 10000,00
𝒄 = √0,246.1043,478 = 3,390 𝑐𝑚 𝑒 𝒃 = 𝟐𝒄 = 𝟔, 𝟕𝟖𝟎𝒄𝒎.
Substituindo os valores:
0,005 20000,00
= 0,229 807692,308.2 𝑐 4
50,0
4 20000,00 𝑥 50,0
𝒄 = √0,005𝑥0,229𝑥807692,308 𝑥 2 = 4,822 ≈ 4,82 𝑐𝑚 𝑒 𝒃 = 𝟗, 𝟔𝟒 𝒄𝒎.
EXEMPLO 7-2 A viga engastada com seção transversal de (10x30) cm e vão de 200 cm,
ilustrada na Fig. E7.2, encontra-se submetida a uma força vertical de valor P= 25000,00
daN aplicada na extremidade livre. Essa extremidade encontra-se solicitada por uma
força axial trativa, de mesmo valor, assim como por um momento torçor, Mt =2500000,0
daN.cm. Se fy=4300,0 daN, pede-se verificar a estabilidade do ponto A, situado no centro
do lado superior da viga e junto ao engastamento, segundo o critério de von Mises. Para
o problema, adotar σy=-P/10,0 daN/cm2.
SOLUÇÃO:
a) Tensões normais na seção:
• Devidas à carga concentrada, P:
𝑃 25000,0
𝜎𝑛 (𝑝) = 𝐴 = = 83,3333 𝑑𝑎𝑁/𝑐𝑚2
300,0
• Devidas ao corte:
f) Invariantes:
• Tensor σij:
𝑑𝑎𝑁 𝑑𝑎𝑁 2
𝐼1 = 916,66670 ; 𝐼2 = −1,407199106𝑥107 (𝑐𝑚2 )
𝑐𝑚2
𝑑𝑎𝑁 3
𝐼3 = −1,887154809𝑥1010 (𝑐𝑚2 )
• Tensor sij:
𝑑𝑎𝑁 2 𝑑𝑎𝑁 3
𝐽2 = 1,435208368𝑥107 (𝑐𝑚2 ) ; 𝐽3 = −1,451471698𝑥1010 (𝑐𝑚2 )
g) Tensões principais:
𝜎 3 − I1 𝜎 2 + I2 𝜎 − I3 = 0
• Ângulo de similaridade:
cos(3𝜃) = −0,693566362 → 𝜃 = 0,779075 𝑟𝑑
• Tensão Octaédrica:
𝐼1 𝑑𝑎𝑁
𝜎𝑜𝑐𝑡 = = 305,5556
3 𝑐𝑚2
• Tensões Principais:
𝑑𝑎𝑁 𝑑𝑎𝑁 𝑑𝑎𝑁
𝜎1 = 3 418,2808 𝑐𝑚2 ; 𝜎2 = 1 411,0138 𝑐𝑚2 ; 𝜎3 = −3 912,6278 𝑐𝑚2
O módulo de resistência à torção, WT, tem dimensão volumétrica é (m3). Por outro
lado, o giro unitário ou deformação angular unitária, θ, pode ser escrita da maneira que
segue:
𝑀
𝜃 = 𝐺.𝐼𝑇 (7.5)
𝑇
• SEÇÕES RETANGULARES
Para as seções transversais retangulares, as tensões e deformações angulares
unitárias, são dadas por meio da Eq. 7.4 e 7.5, com os coeficientes α e β, tabelados (Tab.
7.1), conforme segue:
𝑀
𝜏𝑚á𝑥 = 𝑊𝑇 ;
𝑇
𝑊𝑇 = 𝛼. 𝑐 2 . 𝑏 (7.7)
𝑀
𝜏𝑚á𝑥 = 𝛼.𝑐 2𝑇.𝑏 (7.1)
𝐼𝑇 = 𝛽. 𝑐 3 𝑏 (7.8)
𝑀
𝜃 = 𝐺.𝐼𝑇 ;
𝑇
𝑀
𝜃 = 𝛽.𝐺.𝑐𝑇3𝑏 (7.3)
𝑐3
𝑊𝑇 = 20 (7.9)
20 𝑀𝑇
𝜏𝑚á𝑥 = (7.10)
𝑐3
√3 𝑐 4
𝐼𝑇 = (7.11)
80
80.√3 𝑀𝑇
𝜃= (7.12)
3. 𝐺. 𝑐 4
𝑥2 𝑦2
• SEÇÃO ELIPSOIDAL (a ≥ b e + 𝑏2 = 1):
𝑎2
𝑀 𝑀
𝜏𝑚á𝑥 = 𝑊𝑇 ; 𝜃 = 𝐺.𝐼𝑇 ;
𝑇 𝑇
com:
𝜋𝑎𝑏 2
𝑊𝑇 = e: (7.13)
2
𝜋 𝑎3 𝑏 3
𝐼𝑇 = (7.14)
𝑎2 +𝑏 2
As Eq. 8.1 e 8.3 formam um sistema de duas equações a duas incógnitas, o qual
pode ser resolvido facilmente, de maneira a possibilitar a determinação das incógnitas.
Por exemplo, utilizando a Eq.8.1, pode-se escrever que:
e:
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GENE292 - RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II 28
COMPONENTES ESTRUTURAIS SUBMETIDOS À TORÇÃO
𝑀𝑡 .𝐺1 . 𝐼𝑝(1) . 𝑙2
𝑀𝑟1 = (8.6)
(𝐺2 . 𝐼𝑝(2) 𝑙1 +𝐺1 . 𝐼𝑝(1) 𝑙2 )
Ainda, se os materiais dos eixos forem iguais, a Eq. 8.6 fica reduzida a:
𝐼𝑝(1)
𝑀𝑟1 = 𝑀𝑡 . . 𝑙2 (8.7)
𝐼𝑝(2) 𝑙1 + 𝐼𝑝(1) 𝑙2
Condição de compatibilidade:
𝑀𝑟1 𝑀 𝑀𝑟1 𝑀
𝑙 = 𝐺.𝐼𝑟3 𝑙2 ou: 𝑟2
30,0 = 807692,308 20,0
𝐺.𝐼𝑝(1) 1 𝑝(2) 807692,308 .61,359 .14,732
• Eixo 2:
𝑀𝑟2 𝑟2 26478,306. 1,75
𝜏𝑚á𝑥(2) = = = 3145,332 𝑑𝑎𝑁/𝑐𝑚2
𝐼𝑝(2) 14,732
𝑓𝑦 𝒅𝒂𝑵
3145,332 = 1,20 𝑒: 𝑓𝑦 = 3774, 398 ≈ 𝟑𝟕𝟕𝟓, 𝟎𝟎 𝒄𝒎𝟐
SOLUÇÃO:
a) Módulos de elasticidade transversal (módulo de cisalhamento):
• Eixo1
𝐸 1,8𝑥106
1
𝐺1 = 2(1+𝜈 = 2(1+0,28) = 703125,000 𝑑𝑎𝑁/𝑐𝑚2
) 1
• Eixo 2
𝐸 2,1𝑥106
2
𝐺2 = 2(1+𝜈 = 2(1+0,30) = 807692,308 𝑑𝑎𝑁/𝑐𝑚2
) 2
Simplificando:
50 000,00.𝑎4 .𝛽1 𝐺1 𝑙2
𝑀𝑟1 = 𝑏.𝑐 3.𝛽
2 .𝐺2 .𝑙1 +𝑎4 𝛽1 𝐺1 𝑙2
d) Momentos reativos
Com β1=0,141, β2= 0,229, a= 5,0 cm, b= 4,0 cm, c= 2,0 cm, l1= 50,0 cm, l2= 40,0 cm,
juntamente com os valores de G calculados, tem=se:
50 000,0. 5,04 . 0,141. 703125,0. 40,0
𝑀𝑟1 = 4,0. 2,03 . 0,229. 807692,308. 50,0 + 5,04 . 0,141. 703125,0. 40,0
Sendo:
tem-se:
Este exercício deverá ser analisado após os estudos dos critérios de escoamento e de ruptura.
EXEMPLO E8.3 Para o eixo de seções mistas, apresentado na Fig. E8.3.1, pede-se:
a) Dimensionar as seções transversais AA’ e BB’, de tal maneira que a Tensão
Equivalente de von Mises em cada um deles não supere 80% da tensão de escoamento
do aço, fy; b) Traçar os diagramas tensões de cisalhamento nas seções AA’ e BB’. O
problema deve ser resolvido bidimensionalmente.
Dados: E =2,10x106 daN/cm2; υ=0,29; fy=2500,00 daN/cm2; Mt=90200,00 daN.cm.
𝜎𝑥 𝜎 2
𝜎1 = + √( 2𝑥 ) + 𝜏𝑥𝑦 2 = 0 + √0 + 𝜏𝑥𝑦 2 = 𝜏𝑥𝑦 (a)
2
𝜎𝑥 𝜎 2
𝜎2 = − √( 2𝑥 ) + 𝜏𝑥𝑦 2 = 0 − √0 + 𝜏𝑥𝑦 2 = −𝜏𝑥𝑦 (b)
2
𝜎𝑒𝑞 ≤ 𝜎̅ (d)
𝑛𝑜 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒
2000,00
√3𝜏𝑥𝑦 ≤ 2000,00 ⏞
→ 𝜏𝑥𝑦 = (e)
√3
• Eixo 2:
2𝑀𝑟2
𝜏𝑥𝑦 = (h)
𝜋𝑟 3
Figura E8.3.2 – Distribuição de tensões cisalhantes nas seções transversais dos eixos.
• Alumínio:
𝐸 7,0𝑥105
𝑎𝑙𝑢𝑚
𝐺𝑎𝑙𝑢𝑚 = 2(1+𝜈 = 2(1+0,25) = 280 000,000 𝑑𝑎𝑁/𝑐𝑚2
𝑎𝑙𝑢𝑚 )
𝜃 = 0,00163397 𝑟𝑑/𝑐𝑚
c) Rotação (giro) total, φ, na extremidade direita.
𝜑 = 𝜃. 𝑙 = 0,00163397 . 30,0
𝝋 = 𝟎, 𝟎𝟒𝟗𝟎𝟏𝟗𝟏 𝒓𝒅
d) Tensões de cisalhamento:
• Núcleo de aço:
𝑀𝑡(𝑎ç𝑜) . 𝑟𝑎ç𝑜 (𝜃.𝐺𝑎ç𝑜 .𝐼𝑝(𝑎ç𝑜) ). 𝑟𝑎ç𝑜
𝜏𝑎ç𝑜 = =
𝐼𝑝(𝑎ç𝑜) 𝐼𝑝(𝑎ç𝑜)
𝝉𝒂ç𝒐 = 𝜃. 𝐺𝑎ç𝑜 . 𝑟𝑎ç𝑜 = 0,00163397. 813 953,488. 2,0 = 𝟐𝟔𝟓𝟗, 𝟗𝟓𝟏 𝒅𝒂𝑵/𝒄𝒎𝟐
• Camisa de alumínio:
Face externa:
𝑀𝑡 . 𝑟(𝑒𝑥𝑡,𝑎𝑙𝑢𝑚) (𝜃.𝐺𝑎𝑙𝑢𝑚 .𝐼𝑝(𝑎𝑙𝑢𝑚) . 𝑟(𝑒𝑥𝑡,𝑎𝑙𝑢𝑚) )
𝜏𝑒𝑥𝑡,𝑎𝑙𝑢𝑚 = =
𝐼𝑝(𝑎𝑙𝑢𝑚) 𝐼𝑝(𝑎𝑙𝑢𝑚)
𝝉𝒆𝒙𝒕,𝒂𝒍𝒖𝒎 = 𝜃. 𝐺𝑎𝑙𝑢𝑚 . 𝑟(𝑒𝑥𝑡,𝑎𝑙𝑢𝑚) = 0,00163397. 280 000,0. 2,5 = 𝟏𝟏𝟒𝟑, 𝟕𝟕𝟗 𝒅𝒂𝑵/𝒄𝒎𝟐
Face interna:
𝝉𝒊𝒏𝒕,𝒂𝒍𝒖𝒎 = 𝜃. 𝐺𝑎𝑙𝑢𝑚 . 𝑟(𝑖𝑛𝑡,𝑎𝑙𝑢𝑚) = 0,00163397. 280 000,0. 2,0 = 𝟗𝟏𝟓, 𝟎𝟐𝟑 𝒅𝒂𝑵/𝒄𝒎𝟐
e) Diagrama de tensões de cisalhamento:
EXERCÍCIO E8.5. Dois componentes de seção transversal quadrada de lado ai, são
submetidos à torção por um momento torçor Mt = 50 000,00 daN.cm conforme ilustrado
na Fig. E8.5. O primeiro deles é tubular e o segundo maciço. Para o problema pede-se
determinar os valores dos momentos de engastamento, Mr, em ambas as extremidades
do conjunto, utilizando a formulação dos Momentos Polares de Inércia. Dados:
Eixo 1: E1= 1 800 000,00 daN/cm2; ν1=0,28; seção tubular: aext = 4,0 cm; aint. = 2,0 cm;
Eixo 2: E2= 2 100 000,00 daN/cm2; ν1=0,30; seção maciça: a = 2,0 cm.
Figura E8.5 – Sistema de eixos com seções transversais quadradas, tubular e maciça.
SOLUÇÃO
• Momentos Polares de Inércia:
Eixo 1:
𝑎1 .𝑎1 3 𝑎2 .𝑎2 3 1
𝐼𝑃(1) = 𝐼𝑧(1) + 𝐼𝑦(1) = 2. ( − ) = 6 (𝑎1 4 − 𝑎2 4 ) (1)
12 12
Eixo 2:
𝑎2 .𝑎2 3 𝑎2 4
𝐼𝑃(2) = 𝐼𝑧(2) + 𝐼𝑦(2) = 2. ( )= (2)
12 6
Resolvendo para os valores de Mt, a1, a2, G1, G2, l1 e l2 em (8), tem-se que:
𝑴𝒓𝟏 = 𝟒𝟓𝟔𝟑𝟏, 𝟖𝟐𝟓𝟐𝟕𝟏𝟒𝟗𝟐𝟐𝟑 ≈ 𝟒𝟓𝟔𝟑𝟏, 𝟖𝟐𝟓 𝒅𝒂𝑵. 𝒄𝒎
Substituindo em (7), juntamente com Mt= 50000,00 da.cm:
𝑴𝒓𝟐 = 𝟒𝟑𝟔𝟖, 𝟏𝟕𝟒𝟕𝟐𝟖𝟓𝟎𝟕𝟕𝟔𝟔 ≈ 𝟒𝟑𝟔𝟖, 𝟏𝟕𝟓 𝒅𝒂𝑵. 𝒄𝒎
© LUIZ EDUARDO T. FERREIRA. DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS: Lei n. 9.610/1998
TEXTO PROVISÓRIO EM FASE DE REVISÃO - 26/10/2022
GENE292 - RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II 36
COMPONENTES ESTRUTURAIS SUBMETIDOS À TORÇÃO
Com isso, o eixo de número dois passa a ser solicitado pelo momento torçor Mt2.
Suponha-se, finalmente, que o último eixo esteja engastado, de maneira a produzir uma
reação de apoio Mr.
transmitido ao eixo 2, Mt2, é calculado com o valor dessa força e do raio da segunda
engrenagem, r2 (ou seja, Mt2= Ft. r2)
Esse conceito, espelhado por uma equação singela, pode ser estendido à um
número indefinido de eixos e de engrenagens, para a determinação dos esforços de
torção ou para o dimensionamento dos componentes.
onde Gi são os módulos de elasticidade transversal dos materiais dos eixos e Ipi, os
momentos polares de inércia dos mesmos.
Por sua vez, os giros totais na posição de contato das engrenagens podem ser
calculados como segue:
𝜑1 = 𝜃1 𝑙1 𝑒: 𝜑2 = 𝜃2 𝑙2 (9.3)
A compatibilidade de rotações no ponto de contato (2) requer que:
𝜑1 𝑟1 = 𝜑2 𝑟2 (9.4)
o que permite escrever, com o auxílio das Eq. 5.6, 5.7 e 5.8, que:
𝑀𝑡1 𝑙1 𝑀𝑡2 𝑙2
𝑟 = 𝑟 (9.5)
𝐺1 𝐼𝑝1 1 𝐺2 𝐼𝑝2 2
5000,0 𝑀
𝑡2 5000,0. 15,0
= 15,0 → 𝑀𝑡2 = = 10000,0 𝑑𝑎𝑁. 𝑐𝑚
7,5 7,5
Condição de projeto:
𝜏𝑚á𝑥 ≤ 𝜏̅
16. 5000,0 3 16. 5000,0
3000,0 = → 𝑑=√ = 2,040 ≈ 𝟐, 𝟏 𝒄𝒎 (𝑖𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑒𝑛𝑢𝑛𝑐𝑖𝑎𝑑𝑜).
𝜋. 𝑑3 𝜋.3000,0
c) Rotação Total
Seção em B: φB=0.
Momento polar de inércia do eixo:
𝜋 𝑟34 𝜋 1,154
𝐼𝑝(3) = = = 2,747 𝑐𝑚4
2 2
𝑀 7142,875
𝜑3(𝐸4−𝐸3) = 𝐺.𝐼 𝑙3 = 20,0 = 0,064387 𝑟𝑑 (𝑖𝑔𝑛𝑜𝑟𝑎𝑟 𝑜 𝑠𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑜).
𝑝(3) 807692,308. 2,747
• Eixo Ex2: Os giros dos eixos Ex3 e Ex2 não seguem princípios de compatibilidade
de rotações, uma vez que as engrenagens E4 e E3 apresentarem raios diferentes.
Entretanto, a torção ao longo do eixo Ex2 é constante.
Momento polar de inércia do eixo:
𝜋 𝑟24 𝜋 1,054
𝐼𝑝(2) = = = 1,909 𝑐𝑚4
2 2
𝑀 5000,00
𝜑2(𝐸4−𝐸3) = 𝐺.𝐼 𝑙2 = 30,0 = 0,097284 𝑟𝑑 (𝑖𝑔𝑛𝑜𝑟𝑎𝑟 𝑜 𝑠𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑜).
𝑝(2) 807692,308.1,909
• Eixo Ex1: Os giros dos eixos Ex2 e Ex1 também não seguem princípios de
compatibilidade de rotações, uma vez que as engrenagens E2 e E1 também
apresentam raios diferentes. Entretanto, a torção é constante ao longo do eixo
Ex1.
Momento polar de inércia do eixo:
𝐼𝑝(1) = 𝐼𝑝(2) = 1,909𝑐𝑚4
𝑀 5000,00
𝜑1(𝐴) = 𝐺.𝐼 𝑙1 = 15,0 = 0,048642 𝑟𝑑 (𝑖𝑔𝑛𝑜𝑟𝑎𝑟 𝑜 𝑠𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑜).
𝑝(3) 807692,308. 1,909
Outros tipos de molas não serão abordadas no contexto deste texto, em virtude das
características introdutórias guardadas pelo mesmo.
Figura 10.2 – Mola helicoidal de espiras fechadas: A) Força que solicita a mola à abertura; B)
Seções adjacentes indicando as solicitações de torção.
e:
𝐹 4𝐹
𝜏(2) = 𝐴 = 𝜋𝑑2 (10.2)
ou:
16.𝐹.𝑅 4𝑚−1 0,615
𝜏= 𝐶 𝑐𝑜𝑚: 𝐶 = (4𝑚−4 + ) (10.6)
𝜋𝑑3 𝑚
Ainda:
𝐹.𝑅3 𝑑𝛼
𝑑𝛿 = 𝑅𝑑𝜑 = (10.8)
𝐺.𝐼𝑝
Por outro lado, para uma seção transversal quadrada de lado a, o deslocamento é
calculado com a Eq. 10.11:
2𝜋.𝑛.𝐹.𝑅3
𝛿= (10.11)
𝛽.𝑎4 𝐺
EXEMPLO E8.1 Uma mola helicoidal cilíndrica com 6 espiras fechadas e de seção
transversal circular, é solicitada à tração por uma força F= 500,00 daN. Se o raio da mola
é de 5,00 cm e o diâmetro da barra que a constitui é de 2,5 cm pede-se: a) Determinar o
valor da máxima tensão de cisalhamento que atua na mola; b) O deslocamento axial
sofrido pela mesma. Dados: E= 2,10x106 daN/cm2 e ν=0,30.
SOLUÇÃO:
a) Máxima tensão de cisalhamento:
• Coeficiente de correção da tensão:
2𝑅 5,00 4𝑚−1 0,615 16−1 0,615
𝑚= = 2. =4 𝑒 𝐶 = 4𝑚−4 + = 16−4 + = 1,40375
𝑑 2,5 𝑚 4
• Tensão de cisalhamento:
16.𝐹.𝑅 16. 500,00. 5,00
𝜏= 𝐶= . 1,40375 = 1143,878 𝑑𝑎𝑁/𝑐𝑚2
𝜋𝑑3 𝜋.2,53
b) Deslocamento axial:
• Módulo de cisalhamento:
𝐸 2100000,00
𝐺 = 2(1+𝜈) = = 807692,308 𝑑𝑎𝑁/𝑐𝑚2
2(1+0,30)
EXEMPLO E8.2 Refazer o exemplo E8.1, entretanto para uma seção transversal
quadrada, com lado a= 2,50 cm, considerando: a) O coeficiente C dado pela Eq. 4.6,
admitindo-se a aproximação d=a; b) A ponderação do coeficiente C, considerando-se as
áreas das seções transversais.
SOLUÇÃO:
a) Aproximação a=d
• Máxima tensão de cisalhamento:
𝐹.𝑅 500,00. 5,00
𝜏 = 𝛼𝑎3 𝐶 = 1,404 = 1080,00 𝑑𝑎𝑁/𝑐𝑚2
0,208.2,53
• Deslocamento axial:
2𝜋.𝑛.𝐹.𝑅3 2𝜋. 6. 500,00. 53
𝛿= = = 0,530 𝑐𝑚
𝛽.𝑎4 𝐺 0,141. 2,54 .807692,308