Você está na página 1de 12

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA – CCET

DEPARTAMENTO DE FÍSICA

Disciplina: Experimentos de Física II (DEFI0217 – Turma: 01)

Docente: Alan Silva de Menezes

Cordas Vibrantes e Ondas Estacionárias


10/11/2023

Discente(s):

Deyvison Carlos Almeida Pimenta

Ruan Rhayson Becquerel

Ezequias Costa Serra

São Luís – MA

2023.2
Sumário
Objetivo ......................................................................................................................................... 3
Resumo.......................................................................................................................................... 3
Introdução Teórica ........................................................................................................................ 3
Ondas Mecânicas ...................................................................................................................... 3
Equação das Cordas Vibrantes .................................................................................................. 3
Ondas Estacionárias .................................................................................................................. 5
Procedimento Experimental .......................................................................................................... 7
Materiais.................................................................................................................................... 7
Metodologia da Prática Experimental ....................................................................................... 8
Resultados e Discussões .............................................................................................................. 10
Dados Obtidos ......................................................................................................................... 10
Tratamento de Dados .............................................................................................................. 10
Conclusão .................................................................................................................................... 12
Referências Bibliográficas .......................................................................................................... 12
Objetivo

Determinar experimentalmente e indiretamente a densidade linear 𝜇 de um fio por meio


de um aparato adequado e da equação das cordas vibrantes num regime de ondas estacionarias.

Resumo

Nesse experimento foram realizadas medidas da frequência 𝑓 de uma onda senoidal


transversal num fio, assim como da tensão 𝑇 a que ele está sujeito, e mantendo o número de
ventres 𝑛 constante conforme se varia 𝑓 e 𝑇, de forma a encontrar a densidade linear de massa 𝜇
da corda. O resultado encontrado para 𝜇 foi aceitável, visto que o modelo utilizado ajustou-se
bem aos dados, tendo uma correlação de 99,814 %.

Introdução Teórica

Ondas Mecânicas

As ondas são uma parte comum e essencial do ambiente humano. As ondas luminosas,
as ondas na água e outros tipos de ondas estão em toda parte, e podemos controla-las para conduzir
informações ou transpor energia de um local para outro [2]. Num sentido bastante amplo, uma
onda é qualquer sinal que se transmite de um ponto a outro de um meio, com velocidade definida.
Em geral, fala-se de onda quando a transmissão do sinal entre dois pontos distantes ocorre sem
que haja transporte direto de matéria de um desses ponto a outro [1].
Dentre os tipos de onda pode-se destacar as ondas mecânicas; como as ondas sonoras, as
aquáticas, assim como as ondas em um instrumento musical de cordas quando as tocamos. Estas
últimas, propagam-se através de um meio elástico, e podem ser originadas da perturbação inicial
em um ponto do meio material, que devido ás propriedades elásticas deste, a perturbação se
propaga através dele.
A nível microscópico, a propagação das ondas na corda se dá pelas forças entre os átomos.
Cada átomo exerce uma força sobre os átomos próximos e é através desta força que o movimento
do átomo é transmitido para os átomos vizinhos [2].
As ondas mecânicas numa corda tensa são um tipo de onda transversal, uma vez que a
direção de propagação é perpendicular a direção de movimento da onda. E é terminantemente
diferente das ondas numa mola comprimida (ou refratada), já que a direção de propagação é a
mesma da direção de movimento da onda; esse tipo de onda é chamado de onda longitudinal.

Equação das Cordas Vibrantes

Dentro do modelo ondulatório unidimensional, existe o modelo de equação de ondas se


propagando em uma corda, chamado de equação das cordas vibrantes, e serve para exprimir o
comportamento das ondas transversais de uma corda distendida, como as que encontramos em
instrumentos musicais de cordas, como: violino, piano, violão, harpa, etc.
A equação de ondas unidimensional é dada por:
1 𝜕 𝑦 𝜕 𝑦
∙ − =0 (1)
𝑣 𝜕𝑡 𝜕𝑥
Onde:
𝑦 ≡ 𝑦(𝑥, 𝑡) é o perfil da onda.
E admite os seguintes sentidos de propagação para o perfil de onda:

 Para a direita:
𝑦 ≡ 𝑦(𝑥 − 𝑣 ∙ 𝑡) (2)
 Para a esquerda:
𝑦 ≡ 𝑦(𝑥 + 𝑣 ∙ 𝑡) (3)

Considere uma corda distendida em que se toma a posição de equilíbrio horizontal da


corda como direção 𝑂𝑥; em que dado um ponto qualquer da corda, uma porção da corda a
esquerda desse ponto exerce sobre a porção a direita uma força de tensão de modulo 𝑇, e vice-
versa, conforme a Figura 1. Dessa forma, define-se a tensão 𝑇 de equilíbrio, constante ao longo
da corda; corda essa suposta uniforme.

Figura 1: Representação da Tensão na corda.

Seja 𝜇 a densidade linear de massa da corda: um elemento de comprimento infinitesimal


∆𝑥 da corda possui a seguinte massa:
∆𝑚 = 𝜇 ∙ ∆𝑥 (4)
Ao se criar um deslocamento transversal num ponto da corda, este teria geralmente duas
componentes (e o sistema estaria no ℝ ), mas vamo-nos limitar a deslocamentos num dado plano,
que pode ser tomado como o plano 𝑂𝑥𝑦.
O deslocamento de um ponto 𝑥 da corda de sua posição de equilíbrio será então 𝑦(𝑥, 𝑡).
E assim como num sistema com grande número de massas acopladas a molas, a variação de
comprimento da corda é desprezível, e a magnitude da tensão 𝑇 permanece a mesma, com muito
boa aproximação. Da mesma forma que o caso das massas acopladas, as forças que atuam sobre
um elemento da corda serão devidas á variação na direção da tensão 𝑇, que introduz uma
componente transversal de força restauradora na direção de 𝑦.

Figura 2: Variação na direção da tensão.


Conforme a Figura 2, a componente 𝑦 da tensão no ponto 𝑥 + ∆𝑥, devida á porção da
corda a direita de 𝑥 + ∆𝑥, é dada por:
𝜕𝑦
𝑇 ∙ 𝑠𝑒𝑛(𝜃) ≈ 𝑇 ∙ 𝑡𝑔(𝜃) = 𝑇 ∙ (5)
𝜕𝑥
Em que 𝜃 é o ângulo entre a tangente á corda e o eixo 𝑂𝑥 e, para pequenos deslocamentos,
implica 𝜃 ≪ 1, de modo que 𝑠𝑒𝑛(𝜃) ≈ 𝑡𝑔(𝜃), que é o coeficiente angular do perfil da corda,
dado por 𝜕𝑦⁄𝜕𝑥 .
Na (5), todas as grandezas são calculadas no ponto 𝑥 + ∆𝑥 da corda. No ponto 𝑥,
conforme a Figura 2, temos uma força análoga, mas de sinal contrário, devida á porção da corda
á esquerda de 𝑥. Logo a força vertical resultante sobre o elemento ∆𝑥 da corda é dado por:
𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝜕𝑦 𝜕𝑦 (𝑥 + ∆𝑥, 𝑡) − (𝑥, 𝑡)
𝑇∙ (𝑥 + ∆𝑥, 𝑡) − 𝑇 ∙ (𝑥, 𝑡) = 𝑇 ∙ ∆𝑥 ∙ 𝜕𝑥 𝜕𝑥 (6)
𝜕𝑥 𝜕𝑥 ∆𝑥

Onde o 1° termo é a força no ponto 𝑥 + ∆𝑥, e o 2° termo é a força análoga no ponto 𝑥.


Para ∆𝑥 infinitésimo, lembrando a definição de derivada parcial, a expressão entre
( , )
colchetes na (6) pode ser substituída por , de modo que obtemos:

( , )
Força vertical sobre ∆𝑥 = 𝑇 ∙ ∙ ∆𝑥 (7)

Pela 2ª Lei de Newton, esta força é o produto da massa de ∆𝑥, dada pela (4), pela
aceleração desse elemento da corda, dada pela (6). Logo, a equação de movimento da corda é:
𝜕 𝑦(𝑥, 𝑡) 𝜕 𝑦(𝑥, 𝑡)
𝜇 ∙ ∆𝑥 ∙ =𝑇∙ ∙ ∆𝑥 (8)
𝜕𝑡 𝜕𝑥
ou seja,
𝜕 𝑦(𝑥, 𝑡) 𝜕 𝑦(𝑥, 𝑡)
𝜇∙ =𝑇∙ (9)
𝜕𝑡 𝜕𝑥
o que equivale a equação de ondas unidimensional dada em (1), com

𝑇
𝑣= (10)
𝜇
Ondas Estacionárias

Ao considerar que mais de uma onda viaje numa corda, tem-se a superposição de ondas;
no qual há uma combinação linear das ondas para formar uma nova onda. Dentro deste modelo
de equações obtido da superposição de ondas numa corda, obtêm-se como um caso especial
resultante da interferência de duas ondas senoidais de mesma frequência 𝑓, propagando-se em
sentidos opostos, a onda estacionaria.
Uma onda estacionaria é uma onda em que a sua amplitude é nula em certos pontos
(chamados nós) independendo do tempo 𝑡 , somente da posição 𝑥 em que esse ponto da corda se
encontra. Dessa forma, há regiões na corda em que os pontos desta oscilam entre os extremos de
sua amplitude (pontos esses chamados de ventres), como pode ser visto na Figura 3.
Figura 3: Representação pictórica dos nós e ventres numa onda estacionária. n representa o número de ventres.

Como exemplo realista, pode-se considerar a interferência de ondas obtida por uma onda
propagando-se num sentido, com a reflexão da mesma viajando em sentido oposto após colidir
na extremidade fixa da corda. A exemplo, considere um estudante sacudindo uma extremidade da
corda, de forma que a outra extremidade da corda se encontre presa. Neste caso há a interferência
entre a onda criada pelo estudante com a onda refletida pela extremidade fixa da corda.
Obviamente sabe-se que a corda só irá apresentar um formato de ondas estacionarias se:
1) A frequência que o estudante move a mão sacudindo a corda for igual ou próxima de
uma das frequências admissíveis pela corda para a situação de ondas estacionarias;

2) O fornecimento de energia fornecido pela estudante deve compensar a perda


energética da corda.
Para tanto, esta condição dada no exemplo do estudante é conhecida como uma situação
mais especifica para o caso das ondas estacionarias; chamado de Modos Normais de Vibração
de uma corda sujeira á Ressonância.
A condição de Modos Normais de Vibração se dá por conta da corda ter comprimento
finito e estar presa em ambas as extremidades (ainda que o estudante movimente a mão junto a
corda, supõe-se que ela não se distancie muito de um ponto fixo do espaço).
Já a condição de Ressonância dá-se em virtude de se ter uma força externa periódica
imprimindo movimento á corda: a força devida á mão do estudante.
É de interesse especificar que trata-se da situação de Modos Normais de Vibração e de
Ressonância neste exemplo, visto que o experimento tratado nesta pratica também o é.
Dada uma onda senoidal propagando-se numa corda com velocidade 𝑣 para a esquerda:

𝑦 (𝑥, 𝑡) = 𝐴 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝑘(𝑥 + 𝑣 ∙ 𝑡) = 𝐴 ∙ 𝑠𝑒𝑛(𝑘 ∙ 𝑥 + 𝜔 ∙ 𝑡) (11)


Após ela colidir com uma extremidade fixa, como por exemplo uma parede a que está
presa, esta sofre uma reflexão e volta com sentido contrário e mesma velocidade 𝑣.

𝑦 (𝑥, 𝑡) = −𝐴 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝑘(−𝑥 + 𝑣 ∙ 𝑡) = 𝐴 ∙ 𝑠𝑒𝑛(𝑘 ∙ 𝑥 − 𝜔 ∙ 𝑡) (12)


Onde:

 𝐴 é a amplitude da onda senoidal;


 𝑘 = 2𝜋⁄𝜆 é o número de onda, sendo 𝜆 o comprimento de onda;
 𝜔 = 𝑘𝑣 = 2𝜋𝑓 = 2𝜋/𝜏 é a frequência angular, sendo 𝑓 a frequência da onda e 𝜏 o
período temporal da onda.
Lembrando que vale a seguinte relação entre o comprimento de onda 𝜆, a velocidade 𝑣,
o período 𝜏 e a frequência 𝑓:
𝜆 = 𝑣 ∙ 𝜏 = 𝑣/𝑓 (13)
Ao considerar a superposição dessas duas ondas numa corda, tem-se:
𝑦 ≡ 𝑦(𝑥, 𝑡) = 𝑦 + 𝑦 = 2 ∙ 𝐴 ∙ 𝑠𝑒𝑛(𝑘 ∙ 𝑥) ∙ cos (𝜔 ∙ 𝑡) (14)
E para essa mesma onda propagando-se numa corda de comprimento 𝐿, com suas
extremidades presas, vale a seguinte relação:
𝑛𝜆
𝐿= , (15)
2
em que 𝑛 é o número de ventres.
Ao combinar as equações (10) e (15) por meio de (13), tem-se:

2𝐿 𝑇 1
= ∙ (16)
𝑛 𝜇 𝑓
De forma que explicitando a densidade linear 𝜇 , tem-se:
𝑛 ∙𝑇
𝜇= (17)
4∙𝐿 ∙𝑓
Explicitando a tensão 𝑇 em função da frequência ao quadrado 𝑓 , tem-se:
4∙𝜇∙𝐿
𝑇= ∙𝑓 (18)
𝑛

Procedimento Experimental

Materiais

Os materiais utilizados estão listados abaixo:

 Gerador de vibração (Figuras 4 e 7);

Figura 4: Imagem do Gerador de vibração.

Aparelho gerador de vibrações/oscilações mecânicas.


 Gerador digital de sinal senoidal (Figuras 5 e 7);

Figura 5: Imagem do Gerador digital de sinal senoidal utilizado no experimento.

Dispositivo gerador de sinal senoidal digital com frequência ajustável, e


intensidade da onda (amplitude) também ajustável. (foi utilizado 50% da intensidade
máxima do dispositivo).

 Suportes metálicos para fios com roldanas acopladas (Figuras 7 e 8);


 Fio de Nylon (Figuras 7 e 8);
 Dinamômetro (Figura 8);
Equipamento utilizado para medida a tensão no fio.

 Régua de 1 metro (Figura 7).

Metodologia da Prática Experimental

O experimento consiste em passar o fio de nylon (Fio 1) pelo orifício do Gerador de


vibração (ver Figura 4), e fixar dois pontos do fio (em P e Q, conforme a Figura 6) de forma que
o comprimento do fio entre esses pontos permaneça constante, com comprimento 𝐿 = 1 metro; o
que pode ser obtido por meio da régua. Desta forma uma extremidade do fio fica presa a um
suporte (Figura 6), enquanto o outro ponto é fixo numa roldana (Figuras 6 e 8); assim é possível
definir a tensão a qual o fio está sujeito variando a força no dinamômetro, uma vez que uma
extremidade do fio 1 está presa ao dinamômetro que está preso ao suporte metálico por meio de
outro fio (Fio 2) de comprimento regulável, cuja variação de comprimento nele implica
diretamente na variação da tensão sofrida pelo primeiro fio (ver Figura 6), e que pode ser
mensurada no dinamômetro.
Toda a discussão acima acerca do experimento pode ser representada pelo diagrama
esquemático abaixo:
Figura 6: Representação esquemática do experimento.

Uma vez montado experimento, tem-se como objetivo determinar a densidade linear do
fio.
Por meio do Gerador digital de sinal senoidal ligado ao Gerador de vibração é possível
pôr o fio a oscilar gerando ondas estacionarias com número de ventres 𝑛, que para este
experimento escolheu-se 𝑛 = 5. Variando a tensão do fio de 0,2 𝑁(Newton) á 1,4 𝑁, com
incrementos de 0,2 𝑁, realizou-se 7 medidas. Para cada uma delas variou-se a frequência no
Gerador digital de sinal senoidal, de forma a manter o número 𝑛 de ventres constante (𝑛 = 5), e
com o seu melhor formato. Os dados obtidos são apresentados no próximo tópico: numa tabela.
As imagens da pratica experimental podem ser vistas logo abaixo:

Figura 7: foto 1 da pratica experimental.


Figura 8: foto 2 da pratica experimental.

Resultados e Discussões

Dados Obtidos

Dada a tabela abaixo com as 7 medidas de tensão 𝑇 (em Newtons) e frequência 𝑓 (em
Hertz = 1/segundos).

k-ésima medida Tensão (𝑁) Frequência (𝐻𝑧)

1 0,2 42
2 0,4 58
3 0,6 69
4 0,8 81
5 1 92
6 1,2 101
7 1,4 109
Tabela 1: Dados obtidos no experimento.

Tratamento de Dados

A partir dos dados da Tabela 1 é possível criar uma reta de ajuste por meio da regressão
por mínimos quadrados, conforme a equação (18). Basta relacionar 𝑇 com 𝑓 .
Tal processo pode ser visto no seguinte gráfico (Figura 9) abaixo:

Figura 9: Gráfico de 𝑇 × 𝑓 .

Como a equação da reta de regressão 𝑦 = 𝑎 + 𝑏 ∙ 𝑥 (vista na Figura 9) e a equação (18)


se relacionam, o coeficiente angular 𝑏 é dado por:
4∙𝜇∙𝐿
𝑏 = 1,1715 ∙ 10 ± 2,06499 ∙ 10 = (19)
𝑛
Dessa forma, a partir da igualdade da equação (19), é possível isolar 𝜇 , resultando em:
𝑏∙𝑛 (1,1715 ∙ 10 ± 2,06499 ∙ 10 ) ∙ 𝑛
𝜇= = (20)
4∙𝐿 4∙𝐿
De forma que a densidade linear de massa 𝜇 pode ser dada em:

 𝑘𝑔/𝑚 (quilograma por metro):


𝑘𝑔
𝜇 = (7,32188 ± 0,129062) ∙ 10 (21)
𝑚

 𝑔/𝑐𝑚 (grama por centímetro):


𝑔
𝜇 = (7,321875 ± 0,129062) ∙ 10 (22)
𝑐𝑚
Conclusão

Por meio deste experimento de cordas vibrantes e ondas estacionarias é possível verificar
que tratasse na verdade de um caso de Modos Normais de Vibração de uma corda sujeira á
Ressonância; como discutido na Introdução Teórica. É interessante que o fornecimento constante
de energia para o fio por meio de gerador de vibrações supre a perda energética do fio de forma
que este possa manter uma condição estacionaria em seu formato.
Dado que o comprimento da corda é fixo, somente frequências especificas geraram um
mesmo número fixo de ventres 𝑛. E como o gerador digital de sinal senoidal é o responsável por
definir a frequência 𝑓, é neste que reside o maior erro sistemático do experimento, visto que o
incremento em que ele pode variar a frequência é de 1 𝐻𝑧. Outros erros também compensaram
para se obter um resultado não tão preciso, como os erros associados a má conduta humana, mas
esses não são tão significativos quanto o já citado.
Dada as considerações acima; o experimento apresentou um resultado satisfatório,
obtendo uma correlação de 99,814 % entre os dados medidos e o modelo teórico utilizado para
o ajuste linear.
Essa prática experimental mostrou-se eficaz para o entendimento das nuances acerca das
propriedades ondulatórias, principalmente por ser possível interagir com uma das questões mais
fascinantes e instigadoras da física que é o fenômeno de interferência das ondas, principalmente
por se tratar de um modelo simplificado que pode ser usado para entender a interferência de ondas
eletromagnéticas.

Referências Bibliográficas

[1] NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica vol. 2: Fluidos, Oscilações e Ondas,
Calor. Edição 4ª. São Paulo: Edgard Blücher LTDA, 2002.
[2] RESNICK, Robert; HALLYDAY, David; KRANE, S. Kenneth. Física 2. Edição 5ª. Rio de
Janeiro: LTC, 2003.
Museu das Comunicações. Onda Estacionaria. Disponível em: <
https://www.cmm.gov.mo/por/exhibition/secondfloor/moreinfo/2_11_0_StandingWave.html

>. Acessado em: 04 de junho de 2023.


[1] Autor não mencionado. Ondas. Só Física. Disponível em: <https://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatori
[2] DE ALMEIDA, Frederico Borges. Ondas. Conceito, natureza e tipos de ondas. Mundo Educação. Disponível em
[3] HELERBROCK, Rafael. Ondas estacionárias: características, exercícios. Mundo Educação. Disponível em: <ht
[4] TEIXEIRA, Mariane Mendes. Interferência de ondas. Mundo Educação. Disponível em: <https://mundoeducaca
[5] Autor não mencionado. Ressonância. Só Física. Disponível em: <https://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondula

Você também pode gostar