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INSTITUTO OCEANOGRÁFICO
DISCIPLINA: IOF-210 Introdução à Dinâmica da Atmosfera e dos Oceanos
1.1) Partindo dos conceitos do número de Rossby e número de Froude obter o raio
de deformação interno, comentando sobre as suposições feitas.
Da definição de t:
𝑈
L=
Da definição de SF:
2 .𝑔.𝐻
U= √ 0
1 2 .𝑔.𝐻
L=
√ 0
= Ri
1
• L >> Rd são movimentos de larga-escala.
São usados para planejar a distância entre estações em um cruzeiro oceanográfico.
2) SISTEMAS DE REFERÊNCIA
Ωv = Ωsenθ
f = f0 + βy
2
onde f0 = 2Ωsenθ0 e β = cosθ0.
𝑅
Com base nos dados da questão anterior, caso utilizemos o termo constante e o
termo linear da expansão para o valor de Coriolis, as equações são ditas escritas no plano
beta.
As equações no plano beta são capazes de reproduzir muitos aspectos da dinâmica
na esfera, contudo mantendo a simplicidade de se trabalhar em coordenadas cartesianas.
Note que, trabalhando na região equatorial, temos que f0 = 0 e, consequentemente, sobra
apenas o termo linear da expansão da força de Coriolis. Neste caso, as equações são ditas
no plano beta equatorial.
3) VORTICIDADE
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Matematicamente ela é expressa como o rotacional do vetor de movimento do
fluido:
= x r’
3.2) Nos fluidos geofísicos, como a vorticidade pode ser induzida? Exemplificar.
𝐷𝑝 𝐷𝑝
= fP, mas se fP = 0 =0
𝐷𝑡 𝐷𝑡
3
ou, apenas, a conservação de volume. Ela é muito útil para estimar a escala da velocidade
vertical em função da escala do movimento.
A 1ª, 2ª e 3ª leis de Newton são utilizadas na conservação da quantidade de
movimento linear.
As conservações de energia importantes para a oceanografia são as de calor e
mecânicas. Conservação de calor é mais importante quando se discute sobre distribuição
de temperatura. A conservação de energia mecânica será considerada no tratamento de
ondas. Devemos lembrar, também, que o número de Froude, para análise da relevância
da estratificação, leva em consideração as energias cinética e potencial, cujo a soma deve
manter-se constante.
A conservação do momento angular é usada no estudo de vorticidade.
A lei de gravitação de Newton é aplicada, principalmente, no estudo das marés
astronômicas e na distribuição de pressão hidrostática.
As forças podem ser divididas em duas classes: as primárias são aquelas que
causam movimentos; as secundárias são aquelas resultantes de movimentos.
As forças primárias são:
(1) Gravitacional: tanto a terrestre, responsável pelas pressões, quanto as
decorrentes do Sol e da Lua, afetando as marés;
(2) Vento: que pode ser tanto tangencial (fricção) quanto normal (pressão);
(3) Pressão atmosférica; e
(4) Forças sísmicas: Decorrentes de movimentos do fundo (placas tectônicas).
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na manifestação média das moléculas de água e não de seu movimento individual, na
maioria dos casos. Em termos pragmáticos, é possível analisar a movimentação geral das
grandes correntes em vez de uma análise individualizada de para onde escoa suas
partículas de água.
1 𝑑𝜌 𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜕𝑤
= −( + + )
𝜌 𝑑𝑡 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
𝐷𝜌
≈0
𝐷𝑡
𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜕𝑤
∇.𝑽 = + +
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
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No cenário hipotético em que o fluido é incompressível, ou seja, onde é valida a
Equação da Conservação de Densidade, a Equação da Continuidade se reduz a:
∇.𝑽 = 0
Velocidades em m/s
Figura 1
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Rearranjando a Equação da Continuidade:
𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜕𝑤 𝜕𝑤 𝜕𝑢 𝜕𝑣
∇.𝑽 = + + = 0 → = −( + )
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧 𝜕𝑧 𝜕𝑥 𝜕𝑦
Substituindo os valores:
𝜕𝑤 𝜕𝑢 𝜕𝑣
| = −( | + | ) = −(−5 × 10−8 − 8.7 × 10−8 ) = 13.7 × 10−8 /𝑠
𝜕𝑧 E 𝜕𝑥 E 𝜕𝑦 E
Com mais algumas informações sobre a análise vertical que estamos fazendo, é
possível integrar a expressão anterior e calcular a velocidade vertical. Considerando, por
exemplo, que estamos analisando uma profundidade de 50 metros, ao se integrar:
0
𝜕𝑤
𝑤=∫ | dz = − 6.8𝜇m/s
-50m 𝜕𝑧 E
7
y y
→
V
p(x, y, z, t)
→
V
x
x 0 p(t)
0
Figura 2