Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AULAS 22 e 23
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Planejamento da Aula
• Resistência ao cisalhamento
• Estados de tensões. Círculo de Mohr. Pólo (ou Origem
dos Planos).
• Deformações. Coeficiente de Poisson.
• Ruptura dos maciços terrosos. Critérios de ruptura.
Critério de Mohr-Coulomb. Envoltória de resistência:
coesão e atrito interno. Definições. Fatores influenciantes.
• Comportamento dos solos arenosos e argilosos.
• Aplicações em estabilidade de taludes, muros de arrimo,
fundações.
• Compressibilidade e Adensamento unidirecional
• Conceito de compressibilidade.
• Analogia mecânica de Terzaghi.
• Teoria(s) do adensamento. Hipóteses simplificadoras.
Equação diferencial do fenômeno.
• Coeficiente de adensamento, Coeficiente de decréscimo
de volume, Índice de compressão, Tensão de pré-
adensamento.
• Cálculo dos recalques.
Fontes de Consulta:
• Cisalhamento
• Círculo de Mohr
◦ Definição das tensões
◦ Definição dos planos
◦ Representação bidimensional dos elementos
Introdução
As tensões em uma massa de solo são o resultado de
seu peso próprio, aplicação de carregamentos externos
ou alterações no meio físico (variação no nível freático,
intemperismo, mudança de geometria).
Introdução
Superfície de
Ruptura (SR)
Região instável
Região estável
• Estabilidade de taludes (aterros, cortes e barragens)
Tal
São situações que envolvem
sempre em sua análise, o
deslizamento de uma parte do
maciço em relação a outra.
Ruptura por Cisalhamento (caso real)
Tensões Médias:
Tensões em Meios Particulados
Tensões Normais: Serão resistidas
em parte pelas partículas do solo e
em parte pela água presente no
solo;
=σ3
=σ2
𝟐 𝟐
𝟏 𝟑 𝟐 𝟏 𝟑
𝟐 𝟐
Que é uma equação do tipo: 𝟎 𝟎 , ou seja, a equação de
uma circunferência.
Fazendo a correspondência entre os
termos das equações, percebe-se que no caso
da equação, y0 = 0 e portanto, a circunferência
tem o centro no eixo das abcissas.
Então, na figura, as coordenadas do centro são:
E o raio é:
= 𝟑
SÓLIDO ÁGUA AR
Resistência ao cisalhamento
Fatores de segurança determinísticos e as respectivas
condições de estabilidade de encostas
Representação dos Estados de
Tensões no Círculo de Mohr
ADENSAMENTO
Fontes de Consulta:
Aulas Mecânica dos Solos – Prof. Dr. Romero César Gomes
Aulas Mecânica dos Solos – Prof. Sérgio Velloso
PINTO, C.S. CURSO BÁSICO DE MECÂNICA DOS SOLOS. 3 ED.
SÃO PAULO: OFICINA DE TEXTOS, 2006.
DAS, B. M. Fundamentos de Engenharia Geotécnica. São Paulo:
Thomson. Learning, 2007. 560 p.
CRAIG, R.F. Mecânica dos Solos. Rio de Janeiro, LTC, 2007.
VARGAS, M. Introdução à Mecânica dos Solos.. São Paulo: Ed.
Universidade de São Paulo, 1977.
CAPUTO, H.P. Mecânica dos Solos e suas Aplicações. 1 ed. Rio de
Janeiro: Livro Técnico, 1967.
Figuras: Prof. Dr. Romero César Gomes
(Mestrado Profissional em Geotecnia – UFOP-MG)
TENSÕES, PROPAGAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
DAS PRESSÕES
• Fundamentos do adensamento
Deformações verticais ⇒ adensamento unidimensional ⇒ compressão vertical ⇒ recalques por adensamento (δ)
Natureza do Adensamento dos Solos
Recalque (mm)
tempo
ÍNDICE DE VAZIOS
TENSÃO EFETIVA
Hipóteses Simplificadas de Terzaghi:
a) ε = 0,4 e εf = 0,8
b) ΔH = 20 cm H = 2,0 m
e1 = 0,8 e2 = 0,3
d) ui = 25 tf/m² u = 10 tf/m²
RESPOSTAS
a) 0,5 = 50%
b) 0,36 = 36%
c) 0,78 = 78%
d) 0,6 = 60%
Argilas Normalmente
adensadas, Pré-adensadas e
Sub-adensadas
Definição de campo de Tensão de Pré-Adensamento
(Pa)
= 1 tf/m3 = 10kN/m3
Definição de laboratório de Tensão de Pré-
Adensamento (Pa)
https://slideplayer.com.br/slide/3662826/
e2
e1
Pa
Imaginando que foi derramado um aterro de 2 m
de espessura em cima do solo anteriormente
considerado. Calcular σ, μ e σ’ na cota – 5,0 m.
Considerando a situação inicial, ou seja solo em
repouso durante “milhões de anos” imagina que houve
uma escavação de 1,0 m de espessura. Calcular σ, μ e
σ’ na cota – 5,0 m.
e2
e1
Pa
IGUAL = NORMALMENTE
ADENSADO = EQUILÍBRIO
Resumindo:
Quando σ’ = Pa
NORMALMENTE ADENSADO
(ADENSOU COMPLETAMENTE)
Quando σ’ ˃ Pa
solo SUB-ADENSADO
(HOUVE UMA SOBRECARGA)
Quando σ’ < Pa
solo PRÉ-ADENSADO
(HOUVE UMA ESCAVAÇÃO)
A tensão correspondente a mudança de comportamento
Tensão de pré-adensamento
(Pa)
↓
Máxima tensão efetiva sofrida pelo solo
No trecho inicial, de menor compressibilidade, o
solo está, na realidade, sendo submetido a um
processo de recompressão. No trecho seguinte, o solo
está sendo carregado, pela primeira vez, para valores
de tensão efetiva maiores do que os máximos que o
depósito já foi submetido.
Assim sendo, o limite entre os dois trechos é
definido por um valor de tensão efetiva correspondente
à máxima tensão efetiva que o solo foi submetido em
toda sua história. A esta tensão efetiva dá-se o nome
de tensão efetiva de pré-adensamento.
Exercício 1
Espessura: 10,0 m
= 1,85 tf/m3
Pa = 3,0 tf/m2 (definido a partir do ensaio de
adensamento)
Exercício 2
Espessura: 8,0 m
= 1,9 tf/m3
Pa = 4,0 tf/m2 (definido a partir do ensaio de
adensamento)
Exercício 3
- 1,5 m
argila siltosa = 1,7 tf/m3 Pa = 2 tf/m²
- 3,0 m
- 6,5 m
argila orgânica
= 1,5 tf/m3 Pa = 3,85 tf/m²
- 10,0 m
Exercício 4
Verificar os estados de adensamento da camada de
argila saturada sob os eixos A e B, conforme perfil
abaixo. Considerar:
Pa = 3,0 tf/m2 e = 2,0 tf/m3
A B
-6m
- 12 m
Exercício 5
Verificar o estágio de adensamento que se
encontram as camadas de argila siltosa e argila
orgânica na seguinte situação: