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aplicados a Estabilidade
de Taludes
Prof. Dr. Klinger Senra
Apresentação do professor
• Engenheiro civil pela UFV;
• Mestre em Geotecnia (ênfase em Mecânica das Rochas) pela UFV;
• Doutor em Geotecnia (ênfase em Estabilidade de Taludes) pela UFV;
• Professor universitário;
• Sócio-proprietário PKS Educação Geotécnica;
• Consultor em Estabilidade de Taludes.
Redes sociais:
YouTube: https://www.youtube.com/@ProfessorKlingerSenra (Professor Klinger Senra | Geotecnia)
Instagram: https://www.instagram.com/klingersenra (@klingersenra)
Facebook: https://www.facebook.com/geotecklingersenra (Geotecnica - Klinger Senra)
LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/klinger-senra-estabilidade-de-taludes-46466b147/ (Klinger Senra - Estabilidade de Taludes)
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Indicação de livros
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Indicação de livros
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Indicação de livros
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Sugestão para iniciantes
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Introdução
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Introdução
Encostas
Taludes construídos:
Minas a céu aberto
Taludes construídos:
Barragens
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Introdução
Causas da desestabilização de taludes:
1- Redução dos parâmetros de resistência do
solo/rocha: intemperismo químico ou físico;
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Introdução
Causas da desestabilização de taludes:
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Introdução
Causas da desestabilização de taludes:
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Fator de segurança
𝝉𝑹
𝑭𝑺 =
𝝉𝑨
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Garantia de estabilidade de taludes
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Caracterização dos materiais que compõem o maciço
1- Física;
2 – Mecânica;
3 – Hidráulica.
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Tensões geostáticas
Tensão normal:
ΣN
(σ) =
Á𝑟𝑒𝑎
Onde N = forças normais.
Tensão cisalhante:
ΣT
(τ) =
Á𝑟𝑒𝑎
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Tensões geostáticas
𝐅 Peso γ .V γ.A.h
σ= = = = → σ = 𝛄. h
𝐀 Área A A
𝑃
*γ =
𝑉
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Tensões geostáticas
Em solos com diferentes camadas:
σ = 𝛴 𝛾𝑖 . ℎ𝑖
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Tensões geostáticas
𝒖 = 𝜸𝒘 . 𝒉
É a pressão que a água exerce nos vazios do solo.
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Tensões geostáticas
Tensão efetiva (σ’):
σ’ = σ − u
É a tensão ou resistência do solo através do embricamento ou contato da parte sólida do solo, ou
seja, tensão transmitida pelos contatos das partículas sólidas.
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Tensões horizontais
σ𝒉 = k . σ𝒗
A tensão horizontal será menor ou maior que a vertical em função do estado de empuxo em que o
maciço se encontrar.
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Tensões induzidas (Acréscimos de tensão)
Bulbos de tensão:
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Tensões induzidas (Acréscimos de tensão)
Solução de Boussinesq para carga concentrada
• Determina os acréscimos das tensões verticais resultantes, em qualquer ponto, da aplicação da carga
pontual Q.
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PINTO (2006)
Tensões induzidas (Acréscimos de tensão)
Solução de Newmark para carga distribuída
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PINTO (2006)
Tensões induzidas (Acréscimos de tensão)
Cargas distribuídas
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Água nos solos
Um dos fatores que mais interferem na
estabilidade de taludes.
𝝉𝑹
𝑭𝑺 =
𝝉𝑨
Ciclo hidrológico:
Envolve processos de precipitação (chuva ou
neve), condensação e evaporação.
Do volume de água que cai na superfície do solo,
parte se infiltra e parte flui superficialmente
GERSCOVICH (2016).
(runoff), ou fica retida em depressões superficiais. 27
Água nos solos
Infiltração:
Quando uma determinada quantidade de água chega à superfície de um solo não saturado, inicia-se um
processo de infiltração, essencialmente vertical, em decorrência da ação conjunta de forças capilares e
gravitacionais.
A taxa de infiltração depende da condutividade hidráulica do solo superficial e da intensidade de chuva,
entre outros fatores.
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Ou determinação indireta por ensaios de
Água nos solos adensamento
𝒂. 𝑳 𝒉i
𝒌= 𝒍𝒏 ( ቇ
𝑨. ∆𝒕 𝒉f
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Ensaio de carga variável
Ensaio de carga constante
Água nos solos
Determinação da condutividade hidráulica
Em laboratório
Ensaio de carga variável
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Água nos solos
Determinação da condutividade hidráulica
Em campo
- Mais precisos pois apresentam as condições do solo in situ.
- Exemplos:
- Ensaio de bombeamento;
- Dissipação em Ensaio de CPTu e;
- Infiltração em Sondagens.
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Água nos solos
Pressão negativa (sucção)
Na região saturada por capilaridade, a sucção varia linearmente e corresponde ao produto entre a altura da
coluna d’água (hw) e o peso específico da água (γw ):
𝝍 = −(𝛾𝑤 𝑥 ℎ𝑤 )
Na região não saturada, a sucção está diretamente relacionada ao volume de água presente nos vazios, o qual
pode ser quantificado em termos de grau de saturação (S), teor de umidade gravimétrico (ω) ou teor de
umidade volumétrico (θ), que é o parâmetro mais adotado na prática, definido como a relação entre o volume
de água e o volume de total.
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Água nos solos
Pressão negativa (sucção)
𝑉𝑤
𝜃=
𝑉
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Água nos solos
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Água nos solos
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Água nos solos
Como traçar uma rede de fluxo:
• Método gráfico;
• Protótipos em laboratório;
• Modelagens numéricas:
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Água nos solos
A partir de uma rede de fluxo, pode-se determinar:
• Gradientes;
• Vazões;
• Cargas e pressões.
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Água em maciços rochosos
Segundo Terzaghi (1962), a influência danosa da água em taludes rochosos pode ser devida:
- Ao aumento da pressão neutra nos materiais de preenchimento de descontinuidades e/ou alteração química
desses materiais, ocasionando redução na resistência ao cisalhamento;
- À pressão hidrostática nas paredes das descontinuidades (subpressão), com redução da pressão
efetiva sobre elas e consequente perda de resistência ao cisalhamento ao longo das superfícies potenciais
de ruptura, e verificada com frequência na prática dos estudos de estabilidade de taludes;
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Água em maciços rochosos
Escoamento em meios fraturados:
Os principais parâmetros que influenciam o escoamento são:
O mecanismo de ruptura ocorre, na grande maioria dos casos, por cisalhamento, devido aos deslocamentos
entre as partículas que os constituem.
Para respondê-la, deve-se equacionar diversas solicitações envolvidas na obra e verificar se o solo resiste a
estas solicitações, determinando-se a resistência ao cisalhamento mobilizada pelo solo.
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Resistência ao cisalhamento dos solos
Em Mecânica dos Solos, a resistência ao cisalhamento envolve duas componentes: atrito e coesão.
O atrito é função da interação entre duas superfícies na região de contato. A parcela da resistência devido ao
atrito pode ser simplificadamente demonstrada pela analogia com o problema de deslizamento de um corpo
sobre uma superfície plana horizontal.
τ = σ . tg ϕ
onde “ϕ” é o ângulo de atrito interno do solo, “σ” é a tensão normal e “τ” a tensão de cisalhamento.
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Resistência ao cisalhamento dos solos
A coesão (c) consiste na parcela de resistência de um solo que existe independentemente de quaisquer
tensões aplicadas e que se mantém, ainda que não necessariamente a longo prazo, se todas as tensões
aplicadas ao solo forem removidas.
A cimentação entre partículas proporcionada por estas fontes responde por altos valores de coesão.
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Resistência ao cisalhamento dos solos
Utilizando a mesma analogia empregada no item anterior, suponha que a superfície de contato entre os
corpos esteja colada, conforme esquema da figura abaixo.
Nesta situação quando N = 0, existe uma parcela da resistência ao cisalhamento entre as partículas que é
independente da força normal aplicada. Esta parcela é definida como coesão verdadeira.
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Resistência ao cisalhamento dos solos
Nos solos chamados c-ϕ, estão presentes os fenômenos de atrito e coesão, portanto, determina-se a
resistência ao cisalhamento dos solos (τ).
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Resistência ao cisalhamento dos solos
Ensaios laboratoriais
Dois ensaios mais comuns:
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Fonte: Marangon (2018)
Resistência ao cisalhamento dos solos
Ensaio de cisalhamento direto
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Resistência ao cisalhamento dos solos
Ensaio de cisalhamento direto
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Resistência ao cisalhamento dos solos
Ensaio de compressão triaxial
O ensaio de compressão triaxial convencional consiste na aplicação de um
estado hidrostático de tensões e de um carregamento axial sobre um corpo
de prova cilíndrico do solo.
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Resistência ao cisalhamento dos solos
Estimativa de parâmetros por NSPT
Atrito de areias
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Resistência ao cisalhamento dos solos
Estimativa de parâmetros por NSPT
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Resistência ao cisalhamento dos solos
Estimativa de parâmetros por NSPT
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Resistência ao cisalhamento dos solos
Estimativa de parâmetros por NSPT
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Resistência ao cisalhamento dos solos
Estimativa de parâmetros por NSPT
São Luís-MA
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Resistência ao cisalhamento dos solos
Estimativa de parâmetros por NSPT
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Resistência ao cisalhamento dos solos
Estimativa de parâmetros por NSPT
TCC Rafaela Gomes:
Estimativas de literatura: CONCLUSÃO
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Resistência ao cisalhamento dos solos
Estimativa de parâmetros por NSPT
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Resistência ao cisalhamento dos solos
Estimativa de parâmetros por NSPT
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Resistência ao cisalhamento em maciços rochosos
Maciço rochoso:
Constituído por rocha intacta e por descontinuidades.
Na maioria das vezes, a ruptura ocorrerá pelas descontinuidades.
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Resistência ao cisalhamento em maciços rochosos
Ensaio de compressão triaxial em rochas
No caso de rochas, é muitas vezes difícil definir o que seja um estado de ruptura; no entanto, é comum se
associar este estado às tensões correspondentes ao pico da curva tensão - deformação. Cabe lembrar que após
o pico da curva tensão - deformação a rocha não perde completamente sua capacidade de resistência, podendo
atingir um estado de tensões denominado residual.
Vários critérios têm sido introduzidos na definição da resistência da rocha intacta:
- Critério de Mohr-Coulomb;
- Critério de Griffith: critério de iniciação de fratura, e não de ruptura, descrevendo o que acontece com o
material microscopicamente. Baseado no estudo da resistência à tração da rocha;
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Resistência ao cisalhamento em maciços rochosos
Critérios de ruptura atrelados a rochas
onde:
σ1 : Tensão principal maior;
σ3 : Tensão principal menor;
m e s : Constantes do material, onde s =1 para a rocha intacta;
σc : Resistência à compressão simples da rocha intacta.
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Resistência ao cisalhamento em maciços rochosos
Critérios de ruptura atrelados a rochas
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Resistência ao cisalhamento em maciços rochosos
Influência das descontinuidades
Importância de:
• Orientação;
• Espaçamento;
• Persistência;
• Rugosidade;
• Resistência à compressão da
parede;
• Abertura;
• Material de preenchimento.
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Resistência ao cisalhamento em maciços rochosos
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Resistência ao cisalhamento em maciços rochosos
Ensaios em descontinuidades em laboratório
- Compressão triaxial;
- Cisalhamento direto.
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Resistência ao cisalhamento em maciços rochosos
Estes parâmetros apresentados possuem sua subjetividade.
Critérios de utilização comum na mineração.
Cada caso deve ser analisado em conjunto com outros fatores, como perfis geológico-geotécnicos, histórico de
rupturas locais, etc.
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GeoStudio 2021.4
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• PINTO, C. S. Curso básico de mecânica dos solos em 16 aulas. Oficina de Textos, 2006.
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