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4 – Exercícios
5 - Bibliografia
Para aplicação da mecânica dos sólidos
deformáveis considera-se que os solos são
constituídos de partículas e que as forças
aplicadas são transmitidas de partícula a
partícula e também suportadas pela água dos
vazios.
Planos P e Q
P é o plano real e Q um
plano idealizado
Placa
Áreas de contato entre grãos
TENSÃO NORMAL
∑
=
∑
=
Tensão real no contato entre grãos
= ∙
Diagrama sem presença de NA
Tensão devido ao peso próprio do solo a uma dada profundidade
= ∙
Profundidade
considerada
Tensão Peso
vertical específico
3m
A pressão da água dos vazios do solo, abaixo do nível da água não depende da
porosidade do solo, mas apenas da profundidade do ponto considerado. Assim
no ponto B a pressão de água é representada por:
NT
NA Pressão neutra
ou
z = ∙ Hidrostática
no ponto B
B
Em vista da existência da pressão neutra (hidrostática)
Terzaghi constatou que a tensão total num dado plano
é o resultado da soma de duas parcelas:
1) A tensão devido ao contato entre as partículas
= tensão efetiva (σ’)
σ = tensão total
σ‘ = tensão efetiva
σ = σ’ + u
u = pressão neutra (ou poro-pressão)
Observações quanto à nomenclatura:
σ’ = σ - u
Sendo σ a tensão total e u a pressão neutra.
•Observação importante:
O solo se deforma
Analogia mecânica do princípio das tensões efetivas
σv σ’v u
= +
σh σ’h = K ⋅ σ’v u
O coeficiente K=1 no caso da poro-pressão (ou pressão neutra u). Para a
água K=1, pois sua resistência ao cisalhamento é nula para fins de
engenharia geotécnica. Desta forma temos para o princípio das tensões
efetivas:
σv = σ’v + u
σh = σ’h + u = K ⋅ σ’v + u
Aplicação do peso específico aparente no cálculo de tensões
vertivais e horizontais, efetivas e totais.
• Considerando-se que:
(a) (b)
Caso B: o solo está saturado, mas não submerso, portanto estando todos
os seus vazios preenchidos por água a condição é saturada.
Aplicação do peso específico aparente no cálculo de tensões
vertivais e horizontais, efetivas e totais.
Ou ainda:
σv = σ’v + u = γsub ⋅ z + γw⋅z = γsat ⋅ z, uma vez que γsub = γsat - γw
Algumas relações para determinação do peso específico do solo:
onde:
γnat = peso específico aparente natural do solo;
γd = peso específico aparente seco do solo;
w = umidade natural do solo.
onde:
Ws = peso do solo;
Vt = volume total;
Dr = densidade relativa dos sólidos = ρs/ρw ( sendo ρs a massa
específica dos sólidos);
e = índice de vazios;
γw = peso específico da água.
Aplicação do peso específico aparente no cálculo de tensões
vertivais e horizontais, efetivas e totais.
γsub1 = 19 – 10 = 9 kN/m³
σ’ = 1X 19 + 2 x 9 + 4 x 6 = 61 kPa
γsub2 = 16 – 10 = 6 kN/m³
Observação:
σv = σvo + ∆σv
Exercício 1: Calcular as tensões verticais totais, efetivas e pressão
neutra nos pontos A, B, C e D considerando o perfil geotécnico abaixo.
Cota 0,0m A
Exercício 3:
Considerando o perfil apresentado no exercício 1 e a posição do NA como
estando na cota -7,0m, calcule as tensões efetivas horizontais.
Considere para os cálculos os seguintes valores de K (coeficiente de empuxo):
• Kareia = 0,426;
• Kargila mole = 0,577;
• Ksolo residual = 0,530.
Craig, R. F., 2007, Mecânica dos Solos, 7ª Edição,
Editora LTC.