Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
- Tensões no solo
- Capilaridade
A
1. Tensões no Solo
1.1 Conceito de tensões num meio particulado
Como se dá as tensões num meio particulado
A
T T T
1. Tensões no Solo
1.1 Conceito de tensões num meio particulado
2. Cálculo das Tensões In Situ
2. Cálculo das Tensões In Situ
2.1 Tensões devidas ao peso próprio (tensão total “σ”)
Considere dois blocos de pesos P1 e P2, superpostos. As
tensões de contato desses blocos sobre uma superfície horizontal
são assim determinadas:
Peso total do prisma Volumes
P1 h1
𝑵𝑵. 𝑨𝑨.
Argila
5m siltosa
Argila‘
6m zw
mole
Areia
7m
fofa
𝛾𝛾𝑤𝑤 h
𝑵𝑵. 𝑨𝑨. u (kPa) A
Argila
5m siltosa
50 kPA
Argila‘
6m
mole
zw 𝒖𝒖 = 𝜸𝜸𝒘𝒘 × 𝒉𝒉
110 kPA
z (m)
Areia
7m
fofa 180 kPA
Se um tubo fosse inserido no solo até a
face inferior da camada de areia, qual zw = (5 + 6 +7) m = 18 m
seria a altura da coluna de água no
u = 18 m x 10 kN/m³ = 180 kPa
tubo?
2. Cálculo das Tensões In Situ
2.3 Tensão Efetiva (σ’)
O conceito de tensão efetiva pode ser visualizado imaginando-
se uma esponja cúbica, colocada num recipiente com água. Na
situação inicial, em repouso, as tensões resultam do peso da esponja
e da pressão da água.
N.A
2. Cálculo das Tensões In Situ
2.3 Tensão Efetiva (σ’)
Ao se colocar um peso sobre a esponja, um acréscimo de tensão
lhe é aplicada.
N.A
2. Cálculo das Tensões In Situ
2.3 Tensão Efetiva (σ’)
Ao se colocar um peso sobre a esponja, um acréscimo de tensão
lhe é aplicada.
A esponja se
N.A deforma!
2. Cálculo das Tensões In Situ
2.3 Tensão Efetiva (σ’)
Se, ao invés de se colocar o peso, o nível da água fosse elevado,
de tal forma que o acréscimo de pressão sobre a esponja fosse a
mesma que aquela aplicada pelo peso colocado anteriormente.
N.A
Esponja em repouso
2. Cálculo das Tensões In Situ
2.3 Tensão Efetiva (σ’)
Se, ao invés de se colocar o peso, o nível da água fosse elevado,
de tal forma que o acréscimo de pressão sobre a esponja fosse a
mesma que aquela aplicada pelo peso colocado anteriormente.
As tensões na água no interior da esponja seriam igualmente
majoradas desse valor, e a esponja não se deformaria.
∆u
A pressão da água atua N.A ∆u
u
u ∆u
também nos vazios da
u
esponja. P = P ∆u u
Partícula
u ∆u
u
∆u u u
N.A
P = P
Podemos concluir...
σ = γn x h
σ' = σ −u
u = γw x h
σ' = γsub x h
2. Cálculo das Tensões In Situ
2.3 Tensão Efetiva (σ’)
2. Cálculo das Tensões In Situ
P1 h1 P1 𝛾𝛾𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 h1
𝛾𝛾𝑤𝑤 h
A h2 A A 𝛾𝛾𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 h2
P2 P2
𝝈𝝈 = 𝜸𝜸𝟏𝟏 × 𝒉𝒉𝟏𝟏 + 𝜸𝜸𝟐𝟐 × 𝒉𝒉𝟐𝟐 +...+ 𝜸𝜸𝒏𝒏 × 𝒉𝒉𝒏𝒏 𝒖𝒖 = 𝜸𝜸𝒘𝒘 × 𝒉𝒉 𝝈𝝈𝝈 = 𝜸𝜸𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔 × 𝒉𝒉𝟏𝟏 + 𝜸𝜸𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝟐𝟐 × 𝒉𝒉𝟐𝟐 +...+ 𝜸𝜸𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔 𝒏𝒏 × 𝒉𝒉𝒏𝒏
𝝈𝝈𝝈 = 𝝈𝝈 - u
2. Cálculo das Tensões In Situ
Exercício 1
Determine as tensões totais, efetivas e neutras nos pontos A,
B e C (Brajan Das, 2015)
A
𝜸𝜸𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔 = 16,5 kN/m³
6m
B
Lençol freático
𝜸𝜸𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔 = 19,25 kN/m³
13m
C
2. Cálculo das Tensões In Situ
Exercício 2
Quantos metros de altura o lençol freático deve aumentar para
que a tensão efetiva em C seja de 190 kN/m²? (Brajan Das, 2015)
A
𝜸𝜸𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔 = 16,5 kN/m³
6m
B
Lençol freático
𝜸𝜸𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔 = 19,25 kN/m³
13m
C
2. Cálculo das Tensões In Situ
Exercício 2
Quantos metros de altura o lençol freático deve aumentar para
que a tensão efetiva em C seja de 190 kN/m²? (Brajan Das, 2015)
A
𝜸𝜸𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔 = 16,5 kN/m³ 6-h
B
6m
Lençol freático
h
C
3. Fenômeno de Capilaridade
3. Fenômeno de Capilaridade
3.1 Capilaridade
• É a elevação da água entre os interstícios de pequenas dimensões
deixados pelas partículas solidas
Efeito capilar
Exemplo de Capilaridade
3. Fenômeno de Capilaridade
3.1 Capilaridade
• É a elevação da água entre os interstícios de pequenas dimensões
deixados pelas partículas solidas
Efeito capilar
Exemplo de Capilaridade
3. Fenômeno de Capilaridade
3.2 O que é tensão superficial?
O fenômeno capilar está associado a tensão
superficial.
Membrana
3. Fenômeno de Capilaridade
3.2 O que é tensão superficial?
O fenômeno capilar está associado a tensão
superficial.
Lagarto Basilisco
3. Fenômeno de Capilaridade
3.2 O que é tensão superficial?
3. Fenômeno de Capilaridade
3.2 O que é tensão superficial?
• Entendendo a camada superficial a água.
( + ) ( + )
H H
104,5º
( - )
Molécula de H2O
Atrações intermoleculares
3. Fenômeno de Capilaridade
3.2 O que é tensão superficial?
• Entendendo a camada superficial a água.
ar ar
Distribuição das forças em
todas as direções
3. Fenômeno de Capilaridade
3.2 O que é tensão superficial?
• Entendendo a camada superficial a água.
ar ar
Maior atração entre as
partículas superficiais
2r
γw . (π.r²) . hc = Ts . (2.π.r)
hc
γw . r. hc = 2 .Ts
2 .Ts
hc =
γw . r
Quanto maior o raio, menor é a altura capitar
3. Fenômeno de Capilaridade
3.4 Efeito capilar no solo
Vazios do solo
Partículas de solo
3. Fenômeno de Capilaridade
3.4 Efeito capilar no solo
A água percola
pelos poros
3. Fenômeno de Capilaridade
3.4 Efeito capilar no solo
3. Fenômeno de Capilaridade
3.4 Efeito capilar no solo
Membrana contrátil
3. Fenômeno de Capilaridade
3.4 Efeito capilar no solo
Menisco Capilar
T T
T
T
T
T
F COESÃO APARENTE
F COESÃO APARENTE
2 .Ts
hc =
γw . r
3. Fenômeno de Capilaridade
3.5 Cálculo da altura capilar no solo
Fórmula de Hazen:
Onde:
C = constante
e = índice de vazios
d10 = diâmetro efetivo’
σ' = σ −u
u=γw.h
3. Fenômeno de Capilaridade
3.6 Tensão Efetiva e capilaridade
A Relação Geral entre tensão total, tensão efetiva e
poropressão é determinada pela seguinte equação:
σ' = σ −u
A poropressão u em um ponto qualquer totalmente
saturado pela ascensão capilar é igual a:
u=γw.h
3. Fenômeno de Capilaridade
3.6 Tensão Efetiva e capilaridade
Se a saturação causada por ação capilar for parcial, pode-se aproximar
por:
𝒖𝒖 = −(𝑺𝑺). 𝜸𝜸𝒘𝒘 . 𝒉𝒉
Onde:
S = Grau de saturação do solo
3. Fenômeno de Capilaridade
Exercício 3
Um perfil de solo é mostrado na figura a seguir. Determine a tensão
efetiva nos pontos A, B e C.
A
γs = 26 kN/m³
e = 0,5
1,83m γd
B Areia siltosa
Zona Capilar
0,91m S = 50%
γn
C
Argila
BIBLIOGRAFIA