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Esta nota é baseada principalmente no livro texto Raymond A. Serway e John W. Jewett, Jr.
15.1, 15.2, 15.3, 15.4), e minhas próprias adições.
Princípios de Física 5ª edição, Vol. 2 ( Se
vocês descobrem algo que não faz sentido, é muito provável que seja meu erro. Por favor me
escrevam sheng.fong [a] ufabc.edu.br.
1 Pressão
No geral, o intervalo de tempo necessário para que uma substância mude sua forma em resposta a
uma força externa determina se devemos tratar ela como um sólido, um líquido ou um gás. Um
sólido mantém sua forma e tamanho por muito tempo. Um líquido tem um volume denido mas
nenhuma forma denida. Um gás não tem forma denida e seu volume depende do recipiente que
o conna. Chamamos ambos líquido e gás de um uido que pode uir facilmente.
1
Figura 2: Forças exercidas pelo uido num corpo submerso.
Imagine aplicar uma força contra a superfície de um corpo na superfície na Terra (conforme na
Figura 1). No geral, a força possui componentes paralelos F~k e perpendiculares F~⊥ à superfície.
F~k é chamado força de cisalhamento. A distinção entre sólidos e uidos reside na forma com a
qual cada um deles respondem à ação de uma força de cisalhamento. Ao aplicarmos uma força de
cisalhamento num:
sólido, este pode deformar, mas atinge um ponto de equilíbrio, graças às forças tangenciais
internas que anulam a força de cisalhamento;
uido (não viscoso), este não consegue equilibrar a força de cisalhamento e continua a escoar
enquanto essa força é aplicada.
Portanto, o único força que pode existir em um uido é perpendicular a uma superfície F~⊥ . Por
isso, as forças exercidas pelo uido num corpo submerso são perpendiculares (conforme na Figura
1
2). Essa força se espalha sobre a área da superfície e é relacionada a uma grandeza chamada
pressão. Para uma força perpendicular de módulo F atuando sobre uma área A, denimos a
pressão como sendo:
F
P ≡ . (1)
A
Se a pressão variar de um ponto a outro sobre uma superfície, devemos tomar uma área innitesimal
dA, onde atua uma força perpendicular de módulo dF , de modo que:
dF
P = . (2)
dA
1A força se origina das colisões das moléculas do uido com a superfície.
2
A unidade de pressão no SI é o pascal (Pa):
1 Pa ≡ 1 N/m2 . (3)
Observe que pressão e força são grandezas diferentes. Podemos ter uma pressão muito grande a
partir de uma força relativamente pequena ao diminuir a área sobre a qual a força é aplicada.
Por exemplo, precisamos força pequena para perfurar uma superfície com uma agulha ou cortar
vegetais com a borda aada de uma faca. Por outro lado, sapatos de neve permitem que a força
sobre a neve causada pelo peso da pessoa se espalhe sobre uma área maior, reduzindo a pressão
de modo que a superfície de neve não ceda.
Ex. 1: Os quatro pneus de um automóvel são inados a uma pressão de 200 kPa. Cada pneu tem
2
uma área de 0,024 m em contato com o solo. Determine o peso do automóvel.
O peso do automóvel é
F = PA
= 4 × 200 × 103 Pa 0, 024 m2
= 1, 9 × 104 N.
Por que podemos sentar numa cadeira de pregos ou deitar numa cama de pregos sem machu-
car? Assista https://youtu.be/Qnpm-OHEsnY.
A atmosfera (o ar é um uido) exerce pressão sobre a superfície da Terra e sobre todos os corpos
que estão na superfície. Consideraremos a pressão atmosférica como
Patm = 1, 000 atm ≡ 1, 013 × 105 Pa. (4)
Como a pressão atmosférica é responsável pela ação das ventosas, dos canudinhos e dos
aspiradores de pó?
6
Ex. 2: Estime a massa total da atmosfera da Terra. (O raio da Terra é 6, 37 × 10 m, e a pressão
5
atmosférica na superfície é 1, 013×10 Pa. Suponha que a aceleração gravitacional é constante
2
g = 9, 80 m/s .)
A força da atmosfera na superfície da Terra é
F = PA
2
= 1, 013 × 105 Pa 4π 6, 37 × 106 m
= 5, 165 × 1019 N.
3
Podemos estimar a massa total da atmosfera usando a aceleração gravitacional constante
F
m ≈
g
5, 165 × 1019 N
=
9, 80 m/s2
= 5, 27 × 1018 kg.
X
Fy = 0,
P A − P0 A − M g = 0,
Mg
P = P0 + . (5)
A
Como a massa do líquido é M = ρV = ρAh, temos:
P = P0 + ρgh. (6)
Por que uma represa tem espessura mais grossa na parte inferior?
Da equação (6), concluímos que uma mudança na pressão aplicada a um uido é transmitida
sem diminuição para todos os pontos no uido e para as paredes do recipiente. Esse comportamento
é chamado lei de Pascal. Usamos lei de Pascal quando apertamos os lados do tubo de pasta de
4
Figura 3: Uma parcela de uido é selecionada em um volume maior de uido.
dente. Uma aplicação importante das leis acima é na prensa hidráulica ilustrada na Figura 4. Uma
força F~1 é aplicada em um pequeno pistão de área A1 . A pressão é transmitida por um líquido
~2
para um pistão maior de área A2 , e a força F é exercida pelo líquido nesse pistão. Como a pressão
é a mesma em ambos os pistões, vemos que:
F1 F2
P = = . (7)
A1 A2
Portanto, podemos ter uma força F2 maior com uma força aplicada F1 pequena se A1 A2 :
A1
F1 = F2 . (8)
A2
Esse princípio é também aplicado no freios hidráulicos, elevadores de carros, macacos hidráulicos
e empilhadeiras.
Ex. 3: Em um elevador de carros na Figura 4, o ar comprimido exerce uma força sobre um pistão
pequeno que tem seção transversal circular e raio de 5,00 cm. Essa pressão é transmitida
por um líquido incompressível para um pistão que tem raio de 15,0 cm.
(a) Que força o ar comprimido deve exercer para levantar um carro que pesa 13 300 N?
A força é
A1
F1 = F2
A2
2
π (5, 00 × 10−2 m)
1, 33 × 104 N
= 2
π (15, 0 × 10−2 m)
= 1, 48 × 103 N.
5
Figura 4: Uma prensa hidráulica.
F1
P =
A1
1, 48 × 103 N
=
π (5, 00 × 10−2 m)2
= 1, 88 × 105 Pa.
(c) Considere o elevador como um sistema não isolado e mostre que a transferência de
energia de entrada é igual em módulo à transferência de energia de saída.
Conforme o uido é modelado como incompressível, o volume do cilindro pelo qual o
pistão da entrada se movimenta deve igualar-se ao daquele no qual o pistão da saída se
move:
V1 = V2 ,
A1 ∆x1 = A2 ∆x2 ,
∆x1 A2
= .
∆x2 A1
A razão entre o trabalho de entrada e de saída é:
W1 F1 ∆x1
=
W2 F2 ∆x2
A1 A2
=
A2 A1
= 1,
6
Figura 5: Na mesa, temos três vasos com a mesma área da base são cheio até o mesmo nível de
líquido. As forçãs dos vasos sobre a mesa são iguais ou não?
onde usamos F1 /F2 = A1 /A2 e ∆x1 /∆x2 = A2 /A1 . Portanto, a energia é conservada.
Se o uido é compressível, o que acontecerá? Nesse caso, V1 > V2 =⇒ ∆x1 /∆x2 >
A2 /A1 . Portanto, W1 /W2 > 1, isto é, a energia de entrada é maior do que a energia
de saída. Para onde foi a energia? Foi comprimir o uido!
Agora, vamos considerar três vasos A, B, C com a mesma área da base são cheio até o mesmo nível
de líquido como mostrado na Figura 5. Quais das seguintes são verdadeiras?
Se colocarmos os três vasos na mesa, quais são às forças dos vasos sobre a mesa? Como
há mais água no vaso A, a força (pressão) tem que ser o maior para o vaso A, seguido pelo
vaso C e o vaso B. Como resolver esse paradoxo hidrostático? (Dica: Qual é a força total
dó líquido sobre o vaso?)
Ex. 4: Uma piscina tem dimensões 30,0 m×10,0 m e fundo plano. Quando ela é cheia até uma
profundidade de H = 2, 00 m com água doce com densidade ρ = 1, 00 × 103 kg/m3 , quais são
a pressão e a força exercidas pela água sobre (a) o fundo? (b) cada lado?
7
(a) A pressão exercida pela água sobre o fundo é:
Pf = ρgH
= 1, 00 × 103 kg/m3 9, 80 m/s2 (2, 00 m)
= 1, 96 × 104 Pa.
A força exercida pela água sobre o fundo é:
Ff = Pf Af
= 1, 96 × 104 Pa (30, 0 m × 10, 0 m)
= 5, 88 × 106 N.
(b) Escolhemos o eixo vertical y, com y=0 no fundo da piscina, a pressão exercida pela
água sobre os lados varia com a profundidade h=H −y é:
Pl = ρg (H − y) .
Como a pressão varia com a profundidade, a força innitesimal dF sobre uma área
innitesimal dA = ldy é dF = Pl dA = Pl ldy . Portanto, a força total exercida pela água
sobre o lado ` é:
Z H
Fl = Pl ldy
0
Z H
= ρgl (H − y) dy
0
H
y2
= ρgl Hy −
2 0
1
= ρglH 2 .
2
A força total no lado l = 30, 0 m é:
1
F` = ρglH 2 = 5, 88 × 105 N,
2
e a força total no lado l = 10, 0 m é:
1
F` = ρglH 2 = 1, 96 × 105 N.
2
Podemos resolver (b) sem cálculo? Como a pressão varia lineamente com a profundi-
H 1
dade, temos Pmédia = ρg × 2 = 2 ρgH . Então, a forca na parede é
1 1
F = Pmédia A = ρgH (`H) = ρglH 2 .
2 2
8
Figura 6: Um aparelho para medir a pressão exercida por um uido.
3 Medições de pressão
Podemos medira a pressão exercida por um uido com um aparelho simples conforme na Figura
6. O uido pressiona o topo do pistão da área A e comprime a mola por uma distância ∆x. Se
sabemos a constante da mola, podemos determinar a força:
F = k∆x. (9)
Então, a pressão é:
F k∆x
P = = . (10)
A A
A pressão barométrica é a pressão atual da atmosfera. Podemos medir ela com o barômetro
de mercúrio inventado por Torricelli conforme na Figura 7. A pressão no ponto A deve igualar a
pressão no ponto B:
onde a densidade de mercúrio é ρHg = 13, 6 × 103 kg/m3 . Para uma atmosfera de pressão Patm =
1, 013 × 105 Pa, temos
Patm
h =
ρHg g
1, 013 × 105 Pa
=
(13, 6 × 103 kg/m3 ) (9, 80 m/s2 )
= 0, 760 m. (12)
9
Figura 7: Um barômetro de mercúrio.
As vezes, é escrito:
Ex. 5: Se usarmos barômetro de aguá de densidade ρ = 1, 00 × 103 kg/m3 , qual é a altura da coluna
da água para uma atmosfera de pressão?
Temos:
Patm
h =
ρg
1, 013 × 105 Pa
=
(1, 00 × 103 kg/m3 ) (9, 80 m/s2 )
= 10, 3 m.
Na superfície da Terra, o Super Homem tenta beber água por um canudo de compri-
mento de 12,0 m com sua enorme força da sucção. Isso é possível?
Ex. 6: A pressão atmosférica normal é 1, 00 atm. A aproximação de uma tempestade faz com que
a altura de um barômetro de mercúrio caia 20,0 mm de sua altura normal. Qual é a pressão
atmosférica (em unidade de atm)?
Para a pressão atmosférica normal, temos Patm = ρHg gh com h = 0, 760 m. A aproximação
10
Figura 8: Um manômetro de tubo aberto.
0
de uma tempestade, temos Patm = ρHg g (h − 0, 0200 m). Portanto, temos:
0
Patm ρHg g (h − 0, 0200 m)
= ,
Patm ρHg gh
0 0, 0200 m
Patm = 1− Patm
h
0, 0200 m
= 1− Patm
0, 760 m
= 0, 974 atm.
PA = PB =⇒ P = P0 + ρgh. (14)
é chamada pressão manométrica. Por exemplo, a pressão que medimos no pneu é uma pressão
manométrica.
11
Figura 9: A força de empuxo sobre um corpo é igual ao peso do uido deslocado por aquele corpo.
~ = F~g ,
B (16)
onde o módulo de F~g é igual ao peso da água no bolsão. Imagine agora substituir o bolsão de água
por uma bola de praia do mesmo tamanho. A força resultante aplicada pelo uido em volta da
bola é a mesma como na equação (16). Portanto, temos o princípio de Arquimedes:
O módulo da força de empuxo sobre um corpo é sempre igual ao peso do uido deslocado
por aquele corpo.
Para entender a origem da força de empuxo, considere um cubo sólido imerso em um líquido
como na Figura 10. A pressão na base do cubo causa uma força para cima igual a Pfundo A, onde
A é a área da face da base. A pressão no topo do cubo causa uma força para baixo igual a Ptopo A.
~ com módulo:
A resultante dessas duas forças é a força de empuxo B
B = (Pfundo − Ptopo ) A
= (ρfluido ghfundo − ρfluido ghtopo ) A
= ρfluido ghA
= ρfluido Vdesl g, (17)
onde Vdesl = Ah é o volume do uido deslocado pelo cubo. Como massa de uido deslocada é
Mdesl = ρfluido Vdesl , temos:
B = Mdesl g, (18)
12
Figura 10: As forças externas atuando sobre um cubo imerso são a gravitacional F~g e a de empuxo
~.
B
Para um corpo com densidade ρobj e volume V totalmente submerso, a força resultante vertical
sobre ele é:
X
Fy = B − Fg
= ρfluido gV − ρobj gV
= (ρfluido − ρobj ) gV. (19)
3
Um uido pode ser um líquido ou um gás. A densidade do humano é 985 kg/m . Portanto,
utuamos na água mas não no ar.
Agora considere um corpo de volume V e densidade ρobj < ρfluido em equilíbrio estático utuando
na superfície de um uido, isto é, um corpo que está parcialmente submerso. Nesse caso, a força
de empuxo para cima é equilibrada pela força gravitacional para baixo,
X
Fy = B − Fg = 0,
B = Fg ,
ρfluido Vdesl g = ρobj V g,
Vdesl ρobj
= . (20)
V ρfluido
13
Portanto, a fração do volume do corpo sob a superfície do uido é igual à razão entre a densidade
do corpo e a densidade do uido.
3
Ex. 7: Uma bola de tênis de mesa tem diâmetro de 3,80 cm e densidade média de 0,0840 g/cm .
Que força é necessária para mantê-la completamente submersa na água (ρagua = 1, 00 ×
103 kg/m3 )?
A bola está em equilíbrio e a força resultante (vertical) nela é:
X
Fy = B − Fg − F = 0,
onde B é força de empuxo, Fg é o peso da bola e F é força necessária para mantê-la com-
pletamente submersa na água. Se ela car submersa completamente, a força de empuxo
é:
B = ρágua Vbola g.
O peso dela é:
Fg = ρbola Vbola g.
Portanto, temos:
Ex. 8: A força gravitacional exercida sobre um objeto sólido é 5,00 N. Quando ele é suspenso por
uma balança com mola e submerso na água (ρágua = 1, 00 × 103 kg/m3 ), a balança marca
3,50 N. Encontre a densidade do objeto.
O objeto está em equilíbrio e a força resultante (vertical) nele é:
X
Fy = B − Fg + F = 0,
onde B é força de empuxo, Fg é o peso do objeto e F é força na balança quando ele ca
submerso na água. Se ele car submerso completamente, a força de empuxo é:
B = ρágua Vobjeto g.
14
O peso dela é:
Fg = ρobjeto Vobjeto g
Fg
=⇒ Vobjeto = .
ρobjeto g
Substituímos a relação acima no B e temos:
ρágua Fg
B = .
ρobjeto
Usando a condição de equilíbrio, temos:
ρágua Fg
B= = Fg − F,
ρobjeto
ρágua Fg
=⇒ ρobjeto =
Fg − F
(1, 00 × 103 kg/m3 ) (5, 00 N)
=
5, 00 N − 3, 50 N
= 3, 33 × 103 kg/m3 .
Ex. 9: Um cubo de madeira com dimensão de aresta de l =20,0 cm e densidade de 650 kg/m3 utua
3 3
na água (ρágua = 1, 00 × 10 kg/m ).
(a) Qual é a distância da superfície horizontal de cima do cubo até o nível da água?
P
Como o cubo está utuando Fy = B − Fg = 0, temos:
B = Fg ,
ρágua Vdesl g = ρcubo Vcubo g,
ρcubo
Vdesl = Vcubo .
ρágua
O volume submerso é Vdesl = Ahsubmerso = l2 hsubmerso e o volume do cubo é Vcubo = l3 .
Portanto, temos:
ρcubo 3 ρcubo
l2 hsubmerso = l =⇒ hsubmerso = l.
ρágua ρágua
Finalmente, a distância da superfície horizontal de cima do cubo até o nível da água é:
ρcubo
l − hsubmerso = 1− l
ρágua
650 kg/m3
= 1− (20, 0 cm)
1, 00 × 103 kg/m3
= 7, 00 cm.
15
(b) Que massa de chumbo deveria ser colocada sobre o cubo de modo que seu topo que
nivelado com a superfície da água?
Nesse caso, temos:
X
Fy = B − Fg − FPb = 0,
onde FPb é o peso de chumbo. Como o cubo ca submerso completamente, a força de
empuxo é B = ρágua Vcubo g . Portanto, temos:
FPb = B − Fg ,
MPb g = ρágua Vcubo g − ρcubo Vcubo g,
MPb = (ρágua − ρcubo ) Vcubo
= 1, 00 × 103 kg/m3 − 650 kg/m3 (0, 200 m)3
= 2, 80 kg.
Ex. 10: Uma placa de isopor tem uma espessura h, e densidade ρs . Quando um nadador de massa
m repousa sobre ela, a placa utua na água doce com densidade ρágua ao mesmo nível da
superfície da água. Encontre a área da placa.
Nesse caso, temos:
X
Fy = B − Fg − Fn = 0,
ondeFn = mg é o peso do nadador. Como o cubo ca submerso completamente, a força de
empuxo é B = ρágua Vplaca g = ρágua Aplaca hg . Portanto, temos:
B = Fg + Fn ,
ρágua Aplaca hg = ρs Aplaca hg + mg,
m
=⇒ Aplaca = .
(ρágua − ρs ) h
Ex. 11: Temos um gancho preso a uma parede vertical por uma ventoso da área A. Quanto peso
o gancho pode suportar se o coeciente de atrito estático da ventosa com a parede é µ?
Despreze o peso do gancho e a ventosa.
O peso máxima que o gancho pode aguentar é igual à força de atrito estático máxima:
Fg = Famax = µFN .
Podemos determinar a força normal pela pressão atmosférica
FN = Patm A.
Então,
Fg = µPatm A.
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