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Resumão

Abril

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Física

Hidrostática: Pressão, Teorema de Stevin e Teorema de Pascal

Resumo

Massa específica ou densidade absoluta (µ)


Sejam m1, m2, ..., mn as massas de porções de uma substância pura em uma mesma temperatura e submetida
à mesma pressão. Sendo V1, V2, ..., Vn os respectivos volumes, podemos verificar que:
𝑚1 𝑚2 𝑚𝑛
= =⋯= = 𝜇 (𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒)
𝑉1 𝑉2 𝑉𝑛

Por definição, a constante m é a massa específica ou densidade absoluta da substância.


Do exposto, concluímos que: Em pressão e temperatura constantes, uma substância pura tem massa
específica (m) constante e calculada pela divisão da massa considerada (m) pelo volume correspondente (V):

𝑚
𝜇=
𝑉

𝑘𝑔
Unidade (SI): [ µ ] = .
𝑚³

Densidade do corpo (d)


Por definição, a densidade de um corpo (d) é o quociente de sua massa (m) pelo volume delimitado por sua
superfície externa (Vext):
𝑚
𝑑=
𝑉𝑒𝑥𝑡

Densidade relativa
Por definição, chama-se densidade de uma substância A relativa a outra B o quociente das respectivas
massas específicas das substâncias A e B quando à mesma temperatura e pressão:
𝜇𝐴
𝑑𝐴𝐵 =
𝜇𝐵

Se os volumes das substâncias consideradas forem iguais (VA = VB = V), teremos:


𝑚𝐴
𝑑𝐴𝐵 =
𝑚𝐵

Observe que a densidade relativa, por ser definida pelo quociente de grandezas medidas nas mesmas
unidades, é uma quantidade adimensional.

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Física

Pressão
É a grandeza escalar que corresponde à razão entre a resultante perpendicular (normal) das forças e sua área
de atuação.

Figura 1 – Pressão. Fonte: Tópicos de Física – Vol.1 – 21ª Ed. 2012.

Por definição, a pressão média (p m) que F exerce na superfície φ é obtida dividindo-se o módulo da
componente normal de F em relação a f (Fn) pela correspondente área A:

|𝐹⃗𝑛 |
𝑃𝑚 =
𝐴
Convém destacar que apenas e tão somente a componente normal da força exerce pressão na superfície. A
componente tangencial exerce outro efeito, denominado cisalhamento.

Unidade (SI): N/m² = Pa (Pascal).

Obs.: 1 atm ≈ 1.105 Pa

Teorema de Stevin

Figura 2 - Lei de Stevin. Fonte: Tópicos de Física – Vol.1 – 21ª Ed. 2012.

Consideremos um líquido de massa específica μ, em equilíbrio no recipiente da figura. Os pontos A e B do


líquido estão situados a uma distância hA e hB, respectivamente, da superfície do líquido.
Pode-se mostrar que:

𝑃𝐴 = 𝑃𝐵 + 𝜇𝑔∆ℎ
ou

𝑃𝐴 = 𝑃𝐵 + 𝑑𝑔∆ℎ

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Física

Obs¹.: Se o ponto B estiver na superfície do líquido, a pressão exercida pelo ar é a pressão atmosférica P0, e
a equação acima toma a forma PA = P0 + μg∆h, onde ∆h é a altura (desnível) entre a superfície e o ponto A.

Obs².: A pressão atmosférica suporta uma coluna de 10 m de água. Isso quer dizer que uma pessoa a 20 m
de profundidade tem uma pressão de aproximadamente 3 atm (1 atm do ar e 2 atm pela água).

Princípio de Pascal

O Princípio de Pascal enuncia-se da seguinte forma:


“A diferença de pressão entre dois pontos de um flúido homogêneo em equilíbrio é constante, dependendo
apenas do desnível entre esses pontos. Logo, se produzirmos uma variação de pressão num ponto de um
flúido em equilíbrio, essa variação se transmite a todo o flúido”
ou seja, todos os pontos do fluido sofrem a mesma variação de pressão. Uma aplicação prática é a prensa
hidráulica.

Figura 3 – Princípio de Pascal. Fonte: Tópicos de Física – Vol.1 – 21ª Ed. 2012.

Assim, se F1 e F2 são as magnitudes das forças sobre os pistões de áreas A 1 e A2, respectivamente, temos:
𝐹1 𝐹2
=
𝐴1 𝐴2

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Física

Exercícios

1. (Uece 2019) Projetos de edifícios esbeltos e com alturas que podem chegar até 150 metros têm
gerado um novo tipo de demanda para os centros de pesquisa e universidades que fazem ensaios
aerodinâmicos. Nesses ensaios, uma versão em escala reduzida do edifício é construída e submetida
a condições de vento controladas em um equipamento de laboratório chamado túnel de vento, tal como
o túnel de vento que existe na UECE. Considere que, em um desses ensaios, uma dada superfície do
N
prédio (edifício em escala reduzida) é submetida a uma pressão, pela ação do vento, de 0,1  . Caso
m2
essa superfície tenha área de 100,0 cm , a força total devido ao vento nessa área é, em N, igual a
2

a) 10
b)
10-3
c) 1
d) 10-2

2. (Uece 2019) Considere uma situação em que uma pessoa segura um prego metálico com os dedos,
de modo que a ponta desse prego fique pressionada pelo polegar e a cabeça pelo indicador. Assumindo
que a haste do prego esteja em uma direção normal às superfícies de contato entre os dedos e o prego,
é correto afirmar que
a) a força que atua na ponta do prego é maior que a atuante na cabeça.
b) a pressão do metal sobre o indicador é maior que sobre o polegar.
c) a pressão do metal sobre o indicador é menor que sobre o polegar.
d) a força que atua na ponta do prego é menor que a atuante na cabeça.

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Física

3. (Usf 2018) Um manual de instruções de um aparelho medidor de pressão (esfigmomanômetro) traz as


seguintes informações para o uso correto do aparelho:
• Sente-se em uma cadeira que tenha encosto.
• Coloque seu braço sobre uma mesa de modo que a braçadeira esteja no mesmo nível que seu
coração.
• Coloque os dois pés no chão.

Das alternativas a seguir, assinale a que apresenta o princípio físico que tem relação direta com a
posição correta da braçadeira.
a) Se um corpo está em equilíbrio sob a ação exclusiva de três forças não paralelas, então elas
deverão ser concorrentes.
b) Pontos de um mesmo líquido em equilíbrio situados em um mesmo plano horizontal recebem
pressões iguais.
c) As alturas alcançadas por dois líquidos imiscíveis em um par de vasos comunicantes são
inversamente proporcionais às suas massas específicas.
d) Um líquido confinado transmite integralmente, a todos os seus pontos, os acréscimos de pressão
que recebe.
e) Todo corpo mergulhado em um fluido recebe um empuxo vertical, de baixo para cima, cuja
intensidade é igual ao peso do fluido deslocado.

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Física

4. (Unicamp 2019) Drones vêm sendo utilizados por empresas americanas para monitorar o ambiente
subaquático. Esses drones podem substituir mergulhadores, sendo capazes de realizar mergulhos de
até cinquenta metros de profundidade e operar por até duas horas e meia.
Frequentemente esses drones são usados para medir a temperatura da água (T) em função da
profundidade (d), a partir da superfície (d = 0), como no caso ilustrado no gráfico a seguir (dados
adaptados).

Considere que a densidade da água é ρ = 1.000  kg⁄m3 e constante para todas as profundidades
medidas pelo drone. Qual é a diferença de pressão hidrostática entre a superfície e uma profundidade
para a qual a temperatura da água é T = 19 °C?
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Dados: Se necessário, use aceleração da gravidade g = 10 m s , aproxime π = 3,0 e 1 atm = 10 Pa.
a) 1,4 × 103  Pa.
b) 2,0 × 104  Pa.
c) 4,0 × 104  Pa.
d) 7,0 × 104  Pa.

5. (Eear 2018) Em um sistema de vasos comunicantes, são colocados dois líquidos imiscíveis, água com
densidade de 1.0g/cm³ e óleo com densidade de 0.85g/cm³. Após os líquidos atingirem o equilíbrio
hidrostático, observa-se, numa das extremidades do vaso, um dos líquidos isolados, que fica a 20cm
acima do nível de separação, conforme pode ser observado na figura.

Determine o valor de x, em cm, que corresponde à altura acima do nível de separação e identifique o
líquido que atinge a altura x.
a) 8.5; óleo
b) 8.5; água
c) 17,0; óleo
d) 17,0; água

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Física

6. (Uece 2018) Considere um tanque cilíndrico com água e cuja pressão no fundo é 105 N/m².
Considerando a aceleração da gravidade como 10m/s² e a densidade da água 1kg/L, é correto afirmar
que a altura da coluna de água é, em metros,
a) 1
b) 10
c) 0.1
d) 100

7. (Unesp 2018) No processo de respiração, o ar flui para dentro e para fora dos pulmões devido às
diferenças de pressão, de modo que, quando não há fluxo de ar, a pressão no interior dos alvéolos é
igual à pressão atmosférica. Na inspiração, o volume da cavidade torácica aumenta, reduzindo a
pressão alveolar de um valor próximo ao de uma coluna de 2,0cm de H2O (água). Considerando a
aceleração gravitacional igual a 10 m/s² e a massa específica da água igual a 1,0 x 10³ kg/m³, a variação
da pressão hidrostática correspondente a uma coluna de 2,0 cm de H2O é
a) 2,0 x 101 Pa.
b) 0,5 x 10³ Pa.
c) 0,5 x 10² Pa.
d) 2,0 x 10² Pa.
e) 2,0 x 10³ Pa.

8. (Eear 2017) Uma prensa hidráulica possui ramos com áreas iguais a 15cm² e 60cm²/ Se aplicarmos
uma força de intensidade F1 = 8N sobre o êmbolo de menor área, a força transmitida ao êmbolo de
maior área será:
F1
a) 4
F1
b) 2
2 F1
c)
4 F1
d)

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Física

9. (Uema 2016) Em uma feira cultural escolar, foi apresentada a figura a seguir, que representa um
elevador hidráulico usado em postos de lavagem de carros. Seu funcionamento se baseia no princípio
de Pascal.

Os alunos expositores tiveram de explicar aos visitantes o funcionamento físico do elevador hidráulico.
Considerando que F1 e F2 são forças e A1 e A2 são áreas, a expressão matemática que embasou a
explicação dos expositores é
a) F1 = (A1 ⋅ F2 )⁄A2
b) F1 = (A2 ⋅ F2 )⁄A1
c) F1 = (A1 ⋅ A2 )⁄F2
d) F1 = A1 ⁄(A2⋅ F2 )
e) F1 = A2⁄(A1⋅ F2 )

10. (Enem 2013) Para oferecer acessibilidade aos portadores de dificuldade de locomoção, é utilizado, em
ônibus e automóveis, o elevador hidráulico. Nesse dispositivo é usada uma bomba elétrica, para forçar
um fluido a passar de uma tubulação estreita para outra mais larga, e dessa forma acionar um pistão
que movimenta a plataforma. Considere um elevador hidráulico cuja área da cabeça do pistão seja
cinco vezes maior do que a área da tubulação que sai da bomba. Desprezando o atrito e considerando
uma aceleração gravitacional de 10m/s2, deseja-se elevar uma pessoa de 65kg em uma cadeira de
rodas de 15kg sobre a plataforma de 20kg.
Qual deve ser a força exercida pelo motor da bomba sobre o fluido, para que o cadeirante seja elevado
com velocidade constante?
a) 20N
b) 100N
c) 200N
d) 1000N
e) 5000N

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Física

Gabarito

1. B
A força será dada por:
N
F = P  A = 0,1  100  10−4 m2
m2
 F = 10−3 N

2. C
F
Da relação P = , podemos concluir que a pressão exercida é maior na superfície de menor área. Logo, o
A
indicador sofrerá uma pressão menor do que o polegar.

3. B
A braçadeira deve estar no mesmo nível que o coração para efetuar a medida da pressão sanguínea
realizada pelo órgão nas suas artérias, pois para a mesma altura em um mesmo líquido as pressões são
iguais.

4. D
De acordo com o gráfico:
T = 19 C  d = 7 m

Portanto, pela lei de Stevin, vem:


ΔP = ρgh = 1000  10  7
 ΔP = 7  104 Pa

5. D
Como a água possui maior densidade, ela é o líquido que fica mais abaixo e atinge a altura x.

Igualando as pressões na altura da linha tracejada, temos:


Póleo = Págua
P0 + ρóleo  g  hóleo = P0 + ρágua  g  hágua  ρóleo  hóleo = ρágua  hágua
0,85  20 = 1 x
 x = 17 cm

6. B
d = 1kg L = 103 kg m3

Pela Lei de Stevin, temos:


P = dgh
105 = 103  10  h
 h = 10 m

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Física

7. D
P = dgh
P = 103  10  2  10−2
 P = 2  102 Pa

8. D
F1 F F F 60
= 2  1 = 2  15  F2 = 60  F1  F2 = F1  F2 = 4 F1
A1 A 2 15 60 15

9. A
Pelo Princípio de Pascal, as pressões nos dois êmbolos são iguais, portanto:
p1 = p2

Como a pressão é a razão entre força e área, temos:


F1 F
= 2
A1 A 2

F = (A1  F2 ) A 2
Portanto: 1

10. C
O módulo do peso (P) do conjunto a ser elevado é:
( )
P = mpessoa + mcad + mplat g  P = ( 65 + 15 + 20 )10 = 1.000 N.

Como a velocidade é constante, aplicando a expressão do Princípio de Pascal:


Fmotor P F 1.000
=  motor = 
A tub Apistão A tub 5  A tub
Fmotor = 200 N.

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Física

Hidrostática: Teorema de Arquimedes

Resumo

Princípio de Arquimedes
Consideremos um corpo sólido cilíndrico circular, de área da base A e altura h, totalmente imerso num fluido
em equilíbrio, cuja densidade é d (Figura 1). Por simetria, vemos que as forças sobre a superfície lateral do
cilindro se equilibram duas a duas [pressões (p, p) e (p´,p´) na figura]. Entretanto, a pressão p 2 exercida pelo
fluido sobre a base inferior é maior do que a pressão p 1 sobre a base superior. Pelo teorema de Stevin:

p2 – p1 =dgh

Figura 1. Princípio de Arquimedes.

Logo, a resultante das forças superficiais exercidas pelo fluido sobre o cilindro será uma força vertical 𝐸⃗ ,
dirigida para cima, com:
𝐸 = 𝑝2 𝐴 − 𝑝1 𝐴 = 𝑑𝑔ℎ𝐴 = 𝑑𝑉𝑔 = 𝑚𝑔

onde V = ha é o volume do cilindro e m = dV é a massa de fluido deslocada pelo cilindro. Por conseguinte, o
módulo da força E, que se chama empuxo, é dada por:
𝐸 = 𝑑𝑉𝑔

Obs.: - d é a densidade do fluido (dfluido);


- V é o volume do corpo que está submerso no fluido;
- g é a intensidade do campo gravitacional local.

Com essas observações feitas, vamos reescrever o módulo do empuxo para não esquecermos desses
detalhes importantes!
𝐸 = 𝑑𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 . 𝑉𝑠𝑢𝑏𝑚𝑒𝑟𝑠𝑜 . 𝑔

Obs.: Perceba caro leitor que o empuxo é igual ao peso do volume do fluido deslocado

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Física

Uma verificação da lei do empuxo


Consideremos a situação representada na Figura 2, em que se tem uma balança de travessão de braços iguais
em equilíbrio. Nessas condições, o peso pendente na extremidade esquerda do travessão tem intensidade
igual à do peso pendente na extremidade direita.

Figura 2. Tópicos da Física – Vol.1 – 21 ª Ed. 2012.

Admitamos, agora, a situação representada na Figura 3. Introduzindo o corpo de ferro não poroso
(dependurado no prato esquerdo) em um recipiente contendo água, verificamos certo desequilíbrio da
balança. Isso ocorre porque, ao ser imerso na água, o corpo de ferro recebe desta uma força vertical e dirigida
para cima – o empuxo –, que provoca uma redução na intensidade da força que traciona a extremidade
esquerda do travessão.

Figura 3. Tópicos da Física – Vol.1 – 21 ª Ed. 2012.

Na situação mostrada na Figura 4, o travessão encontra- se novamente em equilíbrio, tendo retornado à sua
posição inicial. Para isso, foi necessário reduzir a intensidade do peso pendente à direita, retirando-se um dos
massores do prato.

Figura 4. Tópicos da Física – Vol.1 – 21 ª Ed. 2012.

Supondo que a retirada de um massor do prato à direita tenha sido suficiente para recolocar o travessão na
horizontal, podemos afirmar que a intensidade do peso desse objeto é igual à do empuxo recebido pelo corpo
de ferro imerso na água.

2
Física

Exercícios

1. (Ufjf-pism 2 2019) Conta a lenda que, no século III a.C., Herão, rei de Siracusa, havia pedido a
Arquimedes que verificasse se teria sido enganado por um ourives, ao desconfiar que este havia
misturado prata na confecção de uma coroa de ouro. Sentado numa banheira, Arquimedes imaginou
um método de resolver o problema – e, saltando da banheira, saiu correndo nu para casa gritando
“Eureka, eureka”. A ideia de Arquimedes permite explicar, por exemplo, a flutuação de navios, o sobe e
desce dos submarinos, ou o movimento de balões. A solução do problema ficou conhecida como o
“Princípio de Arquimedes”, cujo enunciado é: todo corpo imerso completa ou parcialmente num fluido
recebe deste uma força resultante vertical denominada “empuxo”, que tem:
a) módulo proporcional ao peso da fração imersa do corpo.
b) módulo proporcional ao volume do corpo imerso.
c) módulo proporcional à massa total do fluido no qual o corpo está imerso.
d) módulo proporcional ao volume de fluido deslocado.
e) módulo proporcional ao peso total do fluido no qual o corpo está imerso.

2. Em um experimento realizado para determinar a densidade da água de um lago, foram utilizados alguns
materiais conforme ilustrado: um dinamômetro D com graduação de 0 N a 50 N e um cubo maciço e
homogêneo de 10 cm de aresta e 3 kg de massa. Inicialmente, foi conferida a calibração do
dinamômetro, constatando-se a leitura de 30 N quando o cubo era preso ao dinamômetro e suspenso
no ar. Ao mergulhar o cubo na água do lago, até que metade do seu volume ficasse submersa, foi
registrada a leitura de 24 N no dinamômetro.

Considerando que a aceleração da gravidade local é de 10 m/s², a densidade da água do lago, em


g/cm³, é
a) 0,6
b) 1,2
c) 1,5
d) 2,4
e) 4,8

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Física

3. (G1 - cftmg 2019) O empuxo é um fenômeno bastante familiar. Um exemplo é a facilidade relativa com
que você pode se levantar de dentro de uma piscina em comparação com tentar se levantar de fora da
água, ou seja, no ar. De acordo com o princípio de Arquimedes, que define empuxo, marque a
proposição correta.
a) Quando um corpo flutua na água, o empuxo recebido por ele é menor do que o seu peso.
b) Dois objetos de mesmo volume, quando imersos em líquidos de densidades diferentes, sofrem
empuxos iguais.
c) O princípio de Arquimedes é válido para corpos mergulhados em líquidos e não pode ser aplicado
para gases.
d) Um corpo total ou parcialmente imerso em um fluido sofre uma força vertical para cima e igual em
módulo ao peso do fluido deslocado.
e) Um corpo totalmente imerso em um fluido sofre a ação do empuxo, sendo ele uma força horizontal
para a direita e com módulo igual ao peso.

4. (G1 - cps 2019) Os estudos de hidrostática de Arquimedes (288-212 a.C.) o levaram a conclusão de
que corpos imersos em um líquido, total ou parcialmente, sofrem a ação de uma força vertical, voltada
para cima, denominada empuxo. Devido às características dessa força, o empuxo opõe-se à ação do
peso, que atua sobre todos os corpos. Quando um corpo se encontra totalmente submerso, a relação
entre a força peso e a força de empuxo reduz-se a um confronto entre densidades: a do corpo e a do
líquido no qual ele se encontra submerso. Para obter o empuxo necessário, alguns peixes ósseos
possuem um órgão denominado bexiga natatória que os auxilia no controle de sua flutuação sem o
auxílio de suas nadadeiras, devido à presença de gás em seu interior. Quando um peixe desse tipo
apresenta problemas na bexiga natatória e não consegue manter o gás aprisionado, terá dificuldades
em manter-se a uma mesma profundidade e também em aproximar-se da superfície, tendendo a ficar
no fundo.

Para o peixe, nessas condições, podemos concluir corretamente que o


a) seu peso é nulo.
b) empuxo é nulo.
c) empuxo é maior que seu peso.
d) empuxo é igual ao seu peso.
e) empuxo é menor que seu peso.

4
Física

5. (Uma pedra cujo peso vale 500 N é mergulhada e mantida submersa dentro d’água em equilíbrio por
meio de um fio inextensível e de massa desprezível. Este fio está preso a uma barra fixa como mostra
a figura. Sabe-se que a tensão no fio vale 300 N. Marque a opção que indica corretamente a densidade
da pedra em kg/m³.
Dados: densidade da água = 1 g/cm³ e g=10 m/s²

a) 200
b) 800
c) 2000
d) 2500
e) 2800

6. (Ebmsp 2017) A prática de atividade física na água aquecida traz muitos efeitos terapêuticos
benéficos, como o relaxamento, a analgesia, a redução do impacto nas articulações. Desprezando os
efeitos da variação da temperatura e da variação do volume corporal durante a inspiração e a expiração
e sabendo que
2
- o módulo da aceleração da gravidade local é igual a 10 m s ,
3
- a densidades da água é igual a 1,00 g cm ,
3
- a densidade do corpo humano é igual a 0,93 g cm ,

determine o módulo do peso de um objeto que deverá ficar emerso sobre uma pessoa, com massa

igual a 70,0 kg, para mantê-la completamente submersa e em equilíbrio, flutuando horizontalmente
sob a superfície da água de uma piscina térmica.
a) 62,3 N
b) 93,2 N
c) 70,0 N
d) 52,7 N
e) 50,0 N

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Física

7. (Pucrs 2016) Para responder à questão, analise a situação representada na figura abaixo, na qual uma
esfera de isopor encontra-se totalmente submersa em um recipiente contendo água. Um fio ideal tem
uma de suas extremidades presa à esfera, e a outra está fixada no fundo do recipiente. O sistema está
em equilíbrio mecânico.

Considerando que as forças que atuam na esfera sejam o peso (P), o empuxo (E) e a tensão (T), a
alternativa que melhor relaciona suas intensidades é
a) E =P+T
b) E P+T
c) P =E+T
d) P E+T

e) P=E e T =0

8. (Imed 2016) Uma criança brincando com uma balança de verdureiro, instrumento utilizado para a
medição de massas, mergulha e tira uma caneca de porcelana de uma bacia cheia de água. Fora da
água, a balança registra uma massa de 360 g para a caneca e, mergulhada totalmente, uma massa de
320g.

Com base nessas informações, qual a força de empuxo sobre a caneca quando ela está totalmente
mergulhada? Considere a aceleração da gravidade igual a 10m/s2.
a) 0,4 N.
b) 1,2 N.
c) 3,2 N.
d) 3,6 N.
e) 4,0 N.

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Física

9. (G1 - cftmg 2016) Dois blocos A e B de mesmas dimensões e materiais diferentes são pendurados no
teto por fios de mesmo comprimento e mergulhados em uma cuba cheia de água, conforme a figura
abaixo. Cortando-se os fios, observa-se que A permanece na mesma posição dentro da água, enquanto
B vai para o fundo.

Com relação a esse fato, pode-se afirmar que a densidade do bloco


a) B é menor que a de A
b) A é menor que a de B.
c) A é menor que a da água.
d) B é menor que a da água.
e) B é igual a de A.

10. (Unesp 2012) A maioria dos peixes ósseos possui uma estrutura chamada vesícula gasosa ou bexiga
natatória, que tem a função de ajudar na flutuação do peixe. Um desses peixes está em repouso na
água, com a força peso, aplicada pela Terra, e o empuxo, exercido pela água, equilibrando-se, como
mostra a figura 1. Desprezando a força exercida pelo movimento das nadadeiras, considere que, ao
aumentar o volume ocupado pelos gases na bexiga natatória, sem que a massa do peixe varie
significativamente, o volume do corpo do peixe também aumente. Assim, o módulo do empuxo supera
o da força peso, e o peixe sobe (figura 2).

Na situação descrita, o módulo do empuxo aumenta, porque


a) é inversamente proporcional à variação do volume do corpo do peixe.
b) a intensidade da força peso, que age sobre o peixe, diminui significativamente.
c) a densidade da água na região ao redor do peixe aumenta.
d) depende da densidade do corpo do peixe, que também aumenta.
e) o módulo da força peso da quantidade de água deslocada pelo corpo do peixe aumenta.

7
Física

Gabarito

1. D
O empuxo tem módulo igual ao peso de líquido deslocado pela inserção do corpo. Mas o volume
deslocado de líquido é igual ao volume imerso de sólido. Assim:
E = Plíq = mlíq g = ρlíq Vi g  E = ρlíq gVi
Essa expressão mostra que o empuxo tem módulo proporcional ao volume do corpo que se encontra
imerso no líquido.

2. B
Dados: 3 kg = 3000 g; P = 30 N; Vl = V/2; a = 10 cm; T = 24 N; g = 10 m/s²
Calculando o volume do cubo: V = a³ = 10³ cm³ = 10-3 m³
A figura mostra as forças que agem no cubo, quando mergulhado na água do lago.

Do equilíbrio, temos:

T + E = P → E = P – T = 30 – 24 = 6 N

Da expressão do empuxo:

𝟏𝟎−𝟑 𝒌𝒈 𝒈
𝑬 = 𝝆á𝒈𝒖𝒂 . 𝑽𝒊𝒎𝒆𝒓𝒔𝒐 . 𝒈 → 𝟔 = 𝝆á𝒈𝒖𝒂 . . 𝟏𝟎 → 𝝆á𝒈𝒖𝒂 = 𝟏𝟐𝟎𝟎 𝟑 = 𝟏, 𝟐
𝟐 𝒎 𝒄𝒎𝟑

3. D
Análise das alternativas:
a) Falsa. O corpo em equilíbrio que flutua em um fluido tem os módulos do empuxo e do peso iguais.
b) Falsa. O módulo do empuxo depende da massa específica do líquido, do volume de líquido deslocado
pelo corpo e da aceleração gravitacional, assim ao mudar de líquido, temos alteração da intensidade
do empuxo.
c) Falsa. O princípio de Arquimedes envolve qualquer fluido seja líquido ou gasoso.
d) Verdadeira. A alternativa representa o enunciado do princípio de Arquimedes.
e) Falsa. O vetor que representa o empuxo é sempre vertical e com sentido para cima.

8
Física

4. E
Se o peixe não consegue aprisionar gás, seu volume imerso não é suficiente para provocar um empuxo
necessário para equilibrar ou superar o peso. Assim ele desce porque o empuxo é menor que seu peso.

5. D
O equilíbrio de forças nos fornece o empuxo:
E = P – T → E = 500 – 300 = 200 N
Com o empuxo, podemos descobrir o volume da pedra:
𝑬 𝟐𝟎𝟎
𝑬 = 𝝁𝒍í𝒒. . 𝑽. 𝒈 → 𝑽 = = = 𝟎, 𝟎𝟐 𝒎𝟑
𝝁𝒍𝒊𝒒. . 𝒈 𝟏𝟎𝟎𝟎. 𝟏𝟎
Logo, a massa específica da pedra será:
𝒎 𝟓𝟎 𝒌𝒈
𝝁= = = 𝟐𝟓𝟎𝟎 𝟑
𝑽 𝟎, 𝟎𝟐 𝒎

6. D
m mpessoa 70
d=  dpessoa =  0,93 =  v = 75,27 cm3
v v pessoa v

E = Ppessoa + Pbloco
dágua  v pessoa  g = mp  g + Pb
P
dágua  v pessoa = mp + b
g
P
1 75,27 = 70 + b
g
Pb
= 75,27 − 70
g
Pb
= 5,27
10
Pb = 52,7 N

7. A
De acordo com o diagrama de corpo livre, as forças que atuam na esfera são:

Os módulos das forças Empuxo, Tração e Peso se relacionam entre si de acordo com a equação de
equilíbrio:
E =P+T

9
Física

8. A
O módulo do empuxo é a diferença entre o peso medido fora da água e o peso aparente medido para a
caneca totalmente mergulhada na água.
( )
E = P − Pap  E = m − map g  E = ( 0,36 kg − 0,32 kg )  10 m / s2  E = 0,4 N

9. B
O bloco A continua na mesma posição: sua densidade é igual à da água;
O bloco B vai para o fundo: sua densidade é maior que a da água.
Assim:
dA = dág
  dA  dB
dB  dág

10. E
De acordo com o teorema de Arquimedes, a intensidade do empuxo é igual à intensidade do peso de
líquido deslocado. Ao aumentar o volume da bexiga natatória, o peixe aumenta o volume de líquido
deslocado, aumentando, consequentemente, o módulo da força peso da quantidade de água deslocada.

10
Física

Equilíbrio de corpos extensos

Resumo

Equilíbrio do corpo extenso


Tratar um corpo como um ponto material equivale a admitir que, na situação em que está sendo estudado, só
interessa considerar a possibilidade de ele adquirir algum movimento de translação, já que não se pode
caracterizar o movimento de rotação de um corpo puntiforme. Por isso, dizemos que o equilíbrio de um ponto
material é de translação.

O corpo extenso, por sua vez, pode apresentar tanto o movimento de translação como o de rotação. Por esse
motivo, o estudo do equilíbrio do corpo extenso requer duas análises: um referente à translação e outro
referente à rotação.

Para um corpo extenso estar em equilíbrio, é necessário satisfazer duas condições: um referente ao equilíbrio
de translação e outra ao equilíbrio de rotação.

Condição de equilíbrio de translação


A condição de equilíbrio de translação de um corpo extenso (centro de massa em repouso ou em movimento
retilíneo e uniforme) é que a resultante das forças externas atuantes no corpo seja nula:

𝐅⃗𝐞𝐱𝐭 = ⃗𝟎⃗

Condição de equilíbrio de rotação


A condição de equilíbrio de rotação de um corpo extensivo sob a ação de um corpo extenso sob a ação de
um sistema de forças coplanares é que a soma algébrica dos momentos escalares de todas as forças em
relação a qualquer eixo perpendicular ao plano das forças seja nula:

𝚺𝐌 = 𝟎
A condição de equilíbrio de rotação pode ser expressa de outra maneira. Considerando todos os momentos
em módulo, podemos escrever que a soma de todos os momentos horários (∑ 𝑀𝐻 ) é igual à soma de todos
os momentos anti-horários (∑ 𝑀𝐴𝐻 ):

𝚺𝑴𝑯 = 𝚺𝑴𝑨𝑯

Que parada é essa de “momento de uma força”?


⃗⃗⃗⃗𝟎) em relação a um eixo
Momento de uma força (𝑴
Procuraremos aqui uma grandeza capaz de medir a eficiência de uma força em produzir rotação em um corpo.
Para isso, vamos considerar uma situação prática.
Situação: A gangorra é um sistema que permite investigar a eficiência de uma força em produzir rotação:

Figura 1. Fonte: Tópicos de Física – Vol.1 – 21ª Ed. 2012.

1
Física

Na gangorra da Figura 1, temos dois meninos (A e B) sentados em pontos diferentes da gangorra. Nota que
a gangorra não está rotacionando. Isso significa que ela está em um equilíbrio de rotação. Sendo o peso do
garoto A é o dobro do peso do garoto B, é necessário que a distância de B até o eixo E seja o dobro da distância
de A até esse mesmo eixo para que ambos fiquem em equilíbrio.
Agora, podemos montar uma definição a partir do observado

Definição
Podemos concluir que a eficiência de uma força em produzir rotação em um corpo é tanto maior quanto
maiores forem sua intensidade e a distância entre a reta que passa pela força – denominada linha de ação –
e o eixo de rotação do corpo. A grandeza física que mede essa eficiência é denominada momento ou torque.
Para definir de forma escalar essa grandeza, considere um corpo sob a ação da força F e um eixo de rotação
(real ou imaginário) perpendicular ao plano da figura e passando pelo ponto O (polo do momento/ponto de
apoio/fulcro/ponto de giro/ponto de rotação/eixo de rotação). A força F e o ponto O estão no plano do papel.
A distância d, de O até a linha de ação de F, denomina -se braço de F em relação a O. Assim, definimos:

O módulo do momento escalar ou torque (M) da força F em relação


a O é o produto da intensidade dessa força pelo
seu braço em relação a O, precedido de um sinal
algébrico arbitrário:
𝐌 = 𝐅 .𝐝

Unidade (SI): [M] = N.m

Mas... A situação da gangorra desconsiderou o peso da própria gangorra. Seria possível o próprio peso da
gangorra gerar uma rotação? Claro!

Momento de uma força feito pela própria barra


Se a situação analisada não desconsiderar o Peso ou a massa da barra, então temos mais uma Força para
gerar Momento além das forças sendo feitas na barra. Mas onde vamos marcar esse Peso da barra? Afinal,
é preciso de uma força e uma distância para se calcular o Momento. Bom... A Força Peso da barra será
marcada no centro de massa da barra.

Centro de massa (CM): ponto em que se pode admitir que a massa está concentrada. Para uma figura
homogênea, esse ponto é o centro geométrico do corpo.
Por exemplo, o centro de massa de um quadrado é no encontro de suas diagonais, do círculo é no seu centro
e no triângulo é no baricentro. O centro de massa pode ser calculado para uma figura linear, plana ou
volumétrica. Observe o centro de massa de algumas geometrias regulares.

Figura 2. Fonte: Tópicos de Física – Vol.1 – 21ª Ed. 2012.

2
Física a)
b)
estável, eseu centrodegravidade(CG) estáacima de O.
estável, eseu CGumpouco abaixodeO.
c) indiferente, e seu CGestáemO.
d) estável, eseu CGestá próximoaochão. Ovalor deF, capazdemanter o sistem
Exercícios e) instável, eseu CGestáabaixode O. a) 30N b) 36N c) 2N

8. F0434 Uma barra de peso desprezível está em equilíbrio na


Gabarito
1. posiçãoestá
Uma barra de peso desprezível horizoem
ntal,equilíbrio
conformeoe squ
na emaaseghorizontal,
posição uir. conforme o esquema a seguir.
E1. Resolvido
E2. Resolvido
E3. Resolvido
E4. Resolvido
E5. Resolvido
E6.
As massas de 90kg e 1,5kg
As semaencontram
ssas de 90kg em e
sua extremidade,
1,5kg sendo
se encontra m em que o ponto de apoio está a 40cm
sua
da extremidade direita. Qual
extremoid
valor danddistância
ade, se o que o po“x”,
nto do apoio
de a atéaa 40cm
poio está extremidade
da esquerda, para manter
extremidade direita.
a barra em equilíbrio?
a) 240cm Qual o valor da distância “x”, do apoio até a extremidade
esquerda, paramanter abarraemequilíbrio?
b) 120cm
a) 240cm b) 120cm c) 1,5cm d) 2/3cm
c) 1,5cm FRes=0
9. F0435 Antes de se tornar uma celebridade, apresentando seu
d) 2/3cm
3
Fcos60º=P+ 8,8. 10
inesquecível programa de TV, nosso querido Bozoca trabalhou
e) 2/6cm 1
em uma fábrica. Às vezes, na hora do almoço ou em algum 3
F. =8,8. 10 + 200
outro intervalo de seu trabalho, Bozo ficava imaginando quais 2
problemas de física poderia “bolar”, a fim de aproveitar o F=(8.800 + 200). 2
2. Após uma aula sobre o “Princípio
tempo. Emdas umaAlavancas”,
dessas oportun alguns estudantes
idades formulou o segresolveram
uinte F=18.000N
testar seus conheci-
p roblem a: na figura é repre senta do o portão homogêneo de E7. Para girar no sentido horário as possív
mentos num playground, determinando a massa de um deles. Para tanto, quatro F4 e F5,sentaram-se
mas aquela que utiliza melhor
uma fábrica, apoiado na parede emBe preso emA. Sendo o
estrategicamente na gangorra homogênea da ilustração, de secção transversal
peso desse portão igual a 6,0.10 N, calcule o módulo da força
3 constante, com
(distância oeponto
perp ndicular da reta suporte
de apoio em seu centro,queeaatingiram o equilíbrio
paredeexercenopontoBdaporta. quando se encontravam sentados
giro - nas
cen parafuso) éaF4.
posições
tro do
indicadas na figura. E8. N B ® para cim a
NA ® parabaixo
MRB = 0

Física / Módulo 08

Dessa forma, se esses estudantes assimilaram corretamente o tal princípio, chegaram à conclusão de
que a massa desconhecida, do estudante sentado próximo à extremidade B, é:
a) indeterminável, sem o conhecimento do comprimento da gangorra.
b) 108kg
c) 63kg
d) 54kg
e) 36kg

3
Física

3. A barra homogênea de peso P=2000N está em equilíbrio sobre dois apoios. A força de reação no ponto
B vale:

a) 2000N
b) 1000N
c) 1500N
d) 1250N
e) 2250N

4. Um sistema é constituído por seis moedas idênticas fixadas sobre uma régua de massa desprezível
que está apoiada na superfície horizontal de uma mesa, conforme ilustrado abaixo. Observe que, na
régua, estão marcados pontos equidistantes, numerados de 0 a 6.

Ao se deslocar a régua da esquerda para a direita, o sistema permanecerá em equilíbrio na horizontal


até que determinado ponto da régua atinja a extremidade da mesa. De acordo com a ilustração, esse
ponto está representado pelo seguinte número:
a) 4
b) 3
c) 2
d) 1
e) 5

4
Física

5. Em um experimento, um professor levou para a sala de aula um saco de arroz, um pedaço de madeira
triangular e uma barra de ferro cilíndrica e homogênea. Ele propôs que fizessem a medição da massa
da barra utilizando esses objetos. Para isso, os alunos fizeram marcações na barra, dividindo-a em oito
partes iguais, e em seguida apoiaram-na sobre a base triangular, com o saco de arroz pendurado em
uma de suas extremidades, até atingir a situação de equilíbrio.

Nessa situação, qual foi a massa da barra obtida pelos alunos?


a) 3,00 kg
b) 3,75 kg
c) 5,00 kg
d) 6,00 kg
e) 15,00 kg

6. (G1 - cps 2015) A Op Art ou “arte óptica” é um segmento do Cubismo abstrato que valoriza a ideia de
mais visualização e menos expressão. É por esse motivo que alguns artistas dessa vertente do
Cubismo escolheram o móbile como base de sua arte. No móbile representado, considere que os
“passarinhos” tenham a mesma massa e que as barras horizontais e os fios tenham massas
desprezíveis.

Para que o móbile permaneça equilibrado, conforme a figura, a barra maior que sustenta todo o
conjunto deve receber um fio que a pendure, atado ao ponto numerado por
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

5
Física

7. (Uerj 2014) A figura abaixo ilustra uma ferramenta utilizada para apertar ou desapertar determinadas
peças metálicas.

Para apertar uma peça, aplicando-se a menor intensidade de força possível, essa ferramenta deve ser
segurada de acordo com o esquema indicado em:

a) b) c)

Nenhuma das alternativas.


d) e)

8. Em Física, um determinado corpo, ao ser analisado, pode ser considerado como sendo um ponto
material ou um corpo extenso. Considerar um corpo como ponto material equivale a admitir que, na
situação física em que está sendo analisado, ele só poderá apresentar movimento de translação, uma
vez que não se pode admitir o movimento de rotação para um único ponto. Por outro lado, o corpo
extenso pode apresentar tanto movimento de translação quanto movimento de rotação.
Com base no texto e em seus conhecimentos, analise as afirmativas a seguir:
I. Um corpo extenso está em equilíbrio de translação apenas quando seu centro de massa está em
repouso em relação a um determinado referencial inercial.
II. A condição de equilíbrio de translação de um corpo extenso é que a soma das forças externas que
atuam no corpo seja nula.
III. A condição de equilíbrio de rotação de um corpo extenso sob a ação de um conjunto de forças
coplanares é que o momento resultante em relação a qualquer eixo perpendicular ao plano das
forças seja nulo.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
a) I.
b) II.
c) I e III.
d) II e III.
e) I, II e III.

6
Física

9. Marcelo decidiu construir uma gangorra para poder brincar com seu filho. Sobre um cavalete, ele apoiou
uma tábua de modo que, quando ambos se sentassem, estando cada um em um dos extremos da tábua
e sem tocar os pés no chão, a gangorra pudesse ficar equilibrada horizontalmente, sem pender para
nenhum dos lados. Considerou também o fato de que seu peso era três vezes maior que o de seu filho,
e que a distância entre os locais onde ele e o filho deveriam se sentar era de 3,2 m. De acordo com
essas considerações, a distância entre o ponto onde o filho de Marcelo deve se sentar e o ponto de
apoio da tábua no cavalete é, aproximadamente, de:
Dados: Despreze o peso da tábua, bem como as dimensões dos corpos de Marcelo e de seu filho.
a) 0,8 m.
b) 1,2 m.
c) 1,6 m.
d) 2,0 m.
e) 2,4 m.

10. (Enem PPL 2013) Retirar a roda de um carro é uma tarefa facilitada por algumas características da
ferramenta utilizada, habitualmente denominada chave de roda. As figuras representam alguns
modelos de chaves de roda:

Em condições usuais, qual desses modelos permite a retirada da roda com mais facilidade?
a) 1, em função de o momento da força ser menor.
b) 1, em função da ação de um binário de forças.
c) 2, em função de o braço da força aplicada ser maior.
d) 3, em função de o braço da força aplicada poder variar.
e) 3, em função de o momento da força produzida ser maior.

7
Física

Gabarito

1. D
Pelo principio do momento de força em relação ao eixo temos: M = F . d
M1 = M2
F1 . d1 = F2 . d2
90 . x = 1,5 . 40
2
x = cm
3

2. D
Pelo principio do momento de força em relação ao eixo temos: M = F . d
M1 + M2 = M3 + M4
54 . 2,5 + 36 . 1,5 = 27 . 2,0 + x . 2,5
x = 54 kg

3. D

4. D
A figura representa a situação quando a régua está na iminência de tombar.

No equilíbrio:

M P = M5P  5 P d = P ( 6 − d)  5 d = 6 − d  d = 1  x = 1.

8
Física

5. E
Na barra agem as três forças mostradas na figura: peso do saco arroz (Pa ), o peso da barra (Pb ),

agindo no centro de gravidade pois a barra é homogênea e a normal (N), no ponto de apoio.

Adotando o polo no ponto de apoio, chamando de u o comprimento de cada divisão e fazendo o


somatório dos momentos, temos:

MP = MP  m b g ( u ) = m a g (3 u )  m b = 3 (5 )  m b = 15 kg.
b a

6. C
Quando suspensa, a barra maior sofrerá em cada extremidade uma tração de intensidade igual à do
triplo do peso de cada passarinho. Então, por simetria, ela deve receber um fio que a pendure, atado ao
seu ponto médio, ou seja, o ponto de número 3.

7. D

Quanto maior o braço da alavanca (distância da linha de ação da força ao apoio), menor a intensidade
da força para se obter o mesmo torque.

8. D
I. Incorreta. Para estar em equilíbrio de translação, a resultante das forças externa sobre o corpo deve
ser nula. Assim, o centro de massa do corpo está em repouso ou em MRU.
II. Correta. Justificada no item anterior.
III. Correta. Para haver equilíbrio de rotação, o torque resultante das forças externas deve ser nulo.

9. E
O enunciado sugere a figura a seguir.

Para haver equilíbrio de rotação, o momento horário é igual ao momento anti-horário.

MP = M3P  Pd = 3P ( 3,2 − d)  d = 9,6 − 3d  4d = 9,6  d = 2,4 m.

9
Física

10. B
Para forças de mesma intensidade (F), aplicadas perpendicularmente nas extremidades das alavancas,
para os três modelos, 1, 2 e 3, temos os respectivos momentos:

M1 = F  40

M2 = F  30  M1  M2  M3 .
M = F  25
 3

10

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