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Departamento de Física e Química

Laboratório de Física II Turma:


170-SP6-M

EXPERIMENTO 8 –DENSIDADE DE LÍQUIDOS E


PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES

Docente: Prof. Dr. Carlos Alberto Picone

Engenharia Mecânica - 2021/2

Discentes:
Gustavo Henrique Martins Guimarães RA: 212051423
José Eduardo Rovati Martins RA: 212051385
Matheus Cesar Silva Gava RA: 212053256
Paulo Henrique Angioletto Gomes da Silva RA: 212052853

Ilha Solteira - SP
Junho, 2022
SUMÁRIO

1. RESUMO ..................................................................................................................... 3

2. OBJETIVO ................................................................................................................... 4

3. INTRODUÇÃO TEÓRICA ......................................................................................... 5

3.1 Densidade de líquidos............................................................................................. 5

3.1.1 Lei de Pascal .................................................................................................... 5

3.1.2 Lei de Stevin .................................................................................................... 6

3.2 Principio de Arquimedes ........................................................................................ 7

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ....................................................................... 9

4.1 Densidade de Líquidos ........................................................................................... 9

4.1.1 Procedimentos ................................................................................................. 9

4.1.2 Materiais Utilizados......................................................................................... 9

4.2 Princípio de Arquimedes ...................................................................................... 11

4.2.1 Procedimentos ............................................................................................... 11

4.2.2 Materiais Utilizados....................................................................................... 11

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES .............................................................................. 12

5.1 Densidade de Líquidos ......................................................................................... 12

5.1 Princípio de Arquimedes ...................................................................................... 15

6. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 19

7. ANEXO ...................................................................................................................... 20

8. REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 21
3

1. RESUMO

O Princípio de Pascal estabelece que a pressão aplicada num ponto de um


fluido em repouso transmite-se integralmente a todos os pontos do fluido.
Lei de Stevin estabelece que a pressão absoluta num ponto de um líquido
homogêneo incompressível, de densidade ρ e a profundidade h, é igual a
pressão atmosférica (exercida sobre a superfície desse líquido) mais pressão
efetiva, e não depende da forma do recipiente. No experimento foram
utilizados um tubo em formato de U, um béquer com óleo e um recipiente
com água, também foi utilizado uma balança, onde foi pesado 20 ml de óleo,
a partir disso foi calculo sua densidade que é 0,8 g/cm3. Na parte A do
experimento foi obtido valor teórico da densidade do óleo ρóleo t =
0,8 g/cm3 , o valor experimental ρóleo e = 0,765g/cm3 e seu erro percentual
de 4,4%.
Na segunda parte do experimento, foi utilizado uma proveta, uma mola e
cinco massas diferentes com o intuito de calcular a constante da mola e o
empuxo atuante sobre as referidas massas quando estas, suspensa pela mola,
estão imersas em água. Portanto, foi encontrado constantes de mola K que
N
variaram de 9,042 a 9,894 , os empuxos para cada material que variaram
m

de 0,0412 a 0,1060 N, valores volumes teóricos de chumbo, alumínio, latão


de 1 a 4 ( 7,183 ∙ 10−6 , 7,51 ∙ 10−6 , 8,3241 ∙ 10−6 , 6,9392 ∙ 10−6 , 5,5326 ∙
10−6 , 7,183 ∙ 10−6 𝑐𝑚3 ) respectivamente para cada material e valores de
volume experimental (6,968 ∙ 10−6 , 7,441 ∙ 10−6 , 10,45 ∙ 10−6 , 7,039 ∙
10−6 , 5,265 ∙ 10−6 , 4,213 ∙ 10−6 𝑐𝑚3 ). Onde os erros percentuais aceitos
foram de 0,9 a 1,43%, e um erro de 25%.
4

2. OBJETIVO

Medir a densidade de um óleo. Determinação experimental dos valores do


empuxo de um corpo totalmente imerso em água e da densidade média de
um corpo flutuante
5

3. INTRODUÇÃO TEÓRICA

3.1 Densidade de líquidos

A densidade de um líquido mesmo quando é submetido a diferentes pressões


varia muito pouco. Por isso na estática dos fluidos podemos tratar um líquido
como um fluido incompressível.

3.1.1 Lei de Pascal

Segundo a lei de Pascal a pressão aplicada sobre a superfície de um fluído


fechado é transmitida para todos os pontos do fluído e sua fórmula é a
seguinte.
P = F/A [1]

Ou seja, é a pressão, em razão da força, aplicada sobre a área ou superfície.


Nesse sentido, a unidade de medida utilizada para expressar essa grandeza
escalar é Pa (pascal).
A variação infinitesimal da pressão em função de h fornece a relação dp/dh
= - ρg, onde ρg é a densidade de força gravitacional. Integrando esta relação
entre os pontos h1 e h2, temos:

p1 −p2 = ρg (h1 − h2) [2]

Uma importante relação a ser considerada é sobre a densidade de um líquido,


de tal modo que pode ser descrito como a massa pelo volume:

m
ρ= [3]
V
6

3.1.2 Lei de Stevin

Segundo a lei de Stevin a pressão no interior de um fluído aumenta


linearmente com a profundidade, se um recipiente é formado por diversos
ramos que comunicam entre si, continua valendo que a superfície livre de
um líquido que ocupa as diferentes partes do recipiente é horizontal, ou seja,
o líquido sobe à mesma altura h em todos os ramos do recipiente, dada pela
fórmula apresentada a seguir.

p = p0 + ρ1 ρgh1 = p0 + ρ2 ρgh2 [4]

Ou
h1 /h2 = ρ1 /ρ2 [5]

Se em dois ramos de um tubo em U temos dois líquidos de densidades


diferentes ρ1 ≠ ρ2 , que não se misturam, eles subirão a alturas diferentes em
relação a um plano AB que passa pelo mesmo fluído.

Para o coeficiente angular da reta, que corresponde ao valor da densidade


experimental, foi utilizado a fórmula (05) a seguir.

y2 − y1 [6]
a=
x2 − x1

E para o cálculo do erro percentual foi utilizado

|ValorTeorico − ValorExperimental |
E% = × 100 [7]
ValorTeorico
7

3.2 Principio de Arquimedes

Um corpo imerso em um líquido tem peso aparente menor que seu peso
verdadeiro. Caso o corpo tenha densidade menor que a do liquido, o mesmo
flutuará deixando uma parte imersa e outra parte emersa. Esses fatos podem
ser explicados pelo Princípio de Arquimedes. Este princípio estabelece que
um corpo está sujeito a ação do empuxo, uma força de mesma direção, mas
sentido contrário ao do da força Peso, que é dada pela equação:

𝐸 = 𝜌𝑔𝑉𝑑 [8]

onde 𝜌 é a densidade do fluido e 𝑉𝑑 é o volume do fluido deslocado.


O empuxo é a resultante de todas as forças atuantes sobre o corpo imerso em
um liquido. É de conhecimento prévio sobre fluidos que a pressão é maior
conforme a profundidade do liquido (Lei de Steven), ou seja, 𝑃 = 𝜌𝑔ℎ. Se
essa pressão é exercida sobre toda a área de um corpo imerso, é evidente que
a pressão resultante será de baixo para cima.

Com o intuito de calcular-se a constante elástica dessa mola através da Lei


de Hooke, F = k∆x , onde mg = F adotou-se uma referencia na escala
vertical e cada massa foi pendurada e mediu-se a distensão da mola.

mg
K= [10]
x

Considerando que as forças aplicadas sobre um corpo submerso são 𝐹1 =


𝑘∆𝑥 ′ (x’ é a elongação da mola com o corpo imerso), 𝐸 = 𝜌𝑔𝑉𝑓 e 𝑊 = 𝑚𝑔,
relaciona-se todas da seguinte forma:
8

W = F1 + E [11]

Da equação do empuxo, 𝐸 = 𝜌𝑔𝑉𝑓 , pode-se escrever o volume sólido do


corpo:
K
Vs = x′ [12]
(ρs − ρl ) ∙ g
9

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1 Densidade de Líquidos

4.1.1 Procedimentos

Inicialmente foi calculado a densidade de 20 ml de óleo, após isso foi dado


início ao experimento, utilizando um tubo em formato de U que possuía uma
escala milimetrada foi adicionado água até uma determinada altura marcada,
após isso com todo cuido adicionamos meio centímetro de óleo em um lado
do tubo com o auxílio de uma seringa, e marcamos as respectivas alturas, foi
adicionado cerca de 2,5 cm de óleo, sendo 0,5 cm por vez, para cada fez que
foi adicionado foi marcado na tabela a altura h0, h1 e h2. Após todas as
medidas coletadas foi tirado a média entre elas.

4.1.2 Materiais Utilizados

Para a realização do experimento foram utilizados os seguintes


equipamentos: tubo em U fixo em um suporte com escala milimetrada,
recipiente com água, seringa, béquer e óleo, como mostrado na Figura 1.
10

Figura 1 – Materiais utilizados no primeiro experimento

Legenda: 1- recipiente com água, 2 - tubo em Formato de U


e escala milimetrada, 3 – béquer, seringa e óleo.
Fonte: Elaborado pelos autores

Balança digital de precisão 0,01 g, utilizada para pesar a massa de uma


determinada quantidade de óleo e calcular sua densidade, como indicado na
figura 2.

Figura 2- Balança digital

Fonte: Elaborado pelos autores


11

4.2 Princípio de Arquimedes


4.2.1 Procedimentos

Tendo em mãos 5 massas diferentes, obteve-se a massa de todas pela


balança, usadas no cálculo da densidade. Em um suporte foi preso uma mola.
Encheu-se a proveta de água até certo nível para tomá-lo como referência.
Penduraram-se as massas na mola novamente e as mesmas foram
mergulhadas na água de modo que a mola não ficasse imersa, mas somente
as massas. Para cada massa mediu-se o novo volume da água indicado na
proveta. Isso foi necessário para calcular o volume de cada massa.

4.2.2 Materiais Utilizados

Para a realização do experimento foram utilizados os seguintes


equipamentos: uma mola, uma proveta, suporte para mola cinco massas de
matérias diferentes e a balança já mostrada, como mostrado na Figura 3.

Figura 3 - Materiais utilizados no experimento

Legenda: 1–mola, 2-proveta, 3-massas, 4-régua, 5-régua com espelho


Fonte: Elaborado pelos autores
12

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

5.1 Densidade de Líquidos

Nesta primeira parte d relatório, primeiramente foi adicionado água no tudo


em formato de U até a marcação já indicada no papel milimetrado de 14,0
cm (h0) que corresponde ao nível inicial da água. Em seguida é adicionado
gotas de óleo em um lado do tudo de modo que o tamanho da coluna de óleo
seja igual a 0,5 cm, e repetido cinco vezes de modo que o último valor da
altura da coluna de óleo seja de 2,5 cm. Ao adicionar óleo a cada etapa é
medido o valor da altura do óleo (h2) e a altura da água (h1) em relação ao
nível inicial da água e registrado na Tabela 1.

Tabela 1 – Resultados encontrados experimento de hidrostática


Nº medidas (h0 + h1 )cm (h0 + h2 )cm h0 (cm) h1 (cm) h2 (cm)
1 14,2 14,5 14,0 0,2 0,5
2 14,4 14,7 14,0 0,4 0,7
3 14,6 15,0 14,0 0,6 1,0
4 14,8 15,3 14,0 0,8 1,3
5 15,0 15,5 14,0 1,0 1,5
Média 14,6 15,0 14,0 0,6 1,0
Fonte: Elaborado pelos autores

Após a elaboração do experimento e disposição dos dados na Tabela 1,


considerando que a densidade da água é 1 g/cm3 , é elaborado um gráfico de
h2 em função de h1 , em seguida determinar a densidade do óleo pelo
coeficiente angular da reta.
13

Gráfico 1 – h2 em função de h1

Fonte: Elaborado pelos autores


14

Após a elaboração do gráfico, é selecionado dois pontos de fácil localização


no gráfico,
𝑃1 = (0,6 ; 0,304)
𝑃2 = (1,3 ; 0,84)

Aplicando a equação [6], é encontrado o coeficiente angular da reta, que


corresponde ao valor da densidade experimental

0,84 − 0,304
𝑎=
1,3 − 0,6
𝑎 = 0,765
Logo,
ρóleo e = 0,765 g/cm3

Para o valor teórico da densidade do óleo, é encontrado pela equação [3],

15,58
ρóleo t =
20
ρóleo t = 0,8 g/cm3

Assim é encontrado o erro percentual entre os valores,

|0,8 − 0,765|
E% = ∙ 100
0,8
E% = 4,4%

Após realizado a parte A do experimento, para fins didáticos os resultados


podem ser organizados na Tabela 2.
15

Tabela 2 – Dados obtidos no experimento


ρóleo t (g/cm3 ) ρóleo e (g/cm3 ) E%
0,8 0,765 4,4%
Fonte: Elaborado pelos autores

Pelos resultados obtidos pode-se analisar que o valor da densidade do óleo


experimental de 0,8 g/cm3 é bem próximo ao valor experimental de 0,765
g/cm3, totalizando um erro percentual de 4,4%, demonstrando que o valor
obtido experimentalmente através da elaboração do gráfico é corresponde a
uma boa aproximação do valor teórico, mostrando que o experimento foi
realizado de maneira correta.

5.1 Princípio de Arquimedes

Na segunda parte da prática, temos o experimento sobre o princípio de


Arquimedes que busca encontrar os valores da densidade e volume e
relacioná-los ao empuxo. Antes de iniciar o experimento, foram coletados
alguns dados como o alongamento da mola no ar para cada peso (x), o
alongamento da mola na água para cada peso (x′), suas respectivas massas
(m) e o volume de água deslocado marcado na proveta quando o corpo dentro
da água (Vd), os dados foram registrados na Tabela 3.
16

Tabela 3 – Dados iniciais princípio de Arquimedes


Material Massa (g) x (cm) x′ (cm) Vd (ml)
Chumbo 81,17 15,0 14,2 78
Alumínio 20,30 9,0 8,2 78
Latão 1 72,67 14,3 13,2 78
Latão 2 60,58 13,0 12,3 77
Latão 3 48,30 11,7 11,1 75
Latão 4 36,15 10,5 10,2 75
Fonte: Elaborado pelos autores

Inicialmente é calculado a constante de mola K experimental utilizando uma


massa presa a mola e a elongação da mola, pela equação [10],

81,17 ∙ 9,8 ∙ 103


K= → K = 9,70 N/M (chumbo)
0,082
20,3 ∙ 9,8 ∙ 103
K= → K = 9,042 N/M (aluminio)
0,022
72,67 ∙ 9,8 ∙ 103
K= → K = 9,623 N/M (latão 1)
0,0074
60,58 ∙ 9,8 ∙ 103
K= → K = 9,894 N/M (latão 2)
0,061
48,30 ∙ 9,8 ∙ 103
K= → K = 9,466 N/M (latão 3)
0,050
36,15 ∙ 9,8 ∙ 103
K= → K = 9,579 N/M (latão 4)
0,032

Tendo encontrados podemos os valores de K da mola em cada material, é


possível assumir um valor médio.
̅ = (9,7 + 9,042 + 9,623 + 9,894 + 9,466 + 9,579)/5
𝐾
̅ = 9,55 N/M
𝐾
17

Com as massas imersas na água, é calculado o valor do empuxo para cada


uma pela equação [8];
E = ρliq ∙ g ∙ Vd
Echumbo = 1000 ∙ 9,8 ∙ (6,988 ∙ 10−6 ) → Echumbo = 0,068 N
Ealuminio = 1000 ∙ 9,8 ∙ (7,441 ∙ 10−6 ) → Echumbo = 0,079 N
Elatão 1 = 1000 ∙ 9,8 ∙ (10,45 ∙ 10−6 ) → Elatão 1 = 0,1060 N
Elatão 2 = 1000 ∙ 9,8 ∙ (7,039 ∙ 10−6 ) → Elatão 2 = 0,0689 N
Elatão 3 = 1000 ∙ 9,8 ∙ (5,265 ∙ 10−6 ) → Elatão 3 = 0,0515 N
Elatão 4 = 1000 ∙ 9,8 ∙ (4,213 ∙ 10−6 ) → Elatão 4 = 0,0412 N

Pode-se conferir que os objetos estavam totalmente submersos, e ofereceram


valores pequenos de empuxo por conta do seu menor volume.
Prosseguindo com o experimento é encontrado os volumes teóricos de cada
material de acordo com a equação [3],

81,17
VT chumbo = = 7,18 cm3 → VT chumbo = 7,183 m3
11,3
20,30
VT aluminio = = 7,51 cm3 → VT aluminio = 7,51 ∙ 10−6 m3
2,7
72,67
VT latão 1 = = 8,32 cm3 → VT latão 1 = 8,32 ∙ 10−6 m3
8,73
60,58
VT latão 2 = = 6,93 cm3 → VT latão 2 = 6,93 ∙ 10−6 m3
8,73
48,30
VT latão 3 = = 5,53 cm3 → VT latão 3 = 5,53 ∙ 10−6 m3
8,73
36,15
VT latão 4 = = 4,14 cm3 → VT latão 4 = 4,14 ∙ 10−6 m3
8,73

No próximo passo, é calculado o volume experimental pela relação da


constante de mola, densidades do líquido e do sólido através da equação [12],
18

9,7
𝑉𝐸 𝑐ℎ𝑢𝑚𝑏𝑜 = 3
∙ 0,074 = 6,968 𝑚3
(10,3 ∙ 10 ) ∙ 9,81
9,042
𝑉𝐸 𝑎𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑖𝑜 = 3
∙ 0,014 = 7,441 ∙ 10−6 𝑐𝑚3
(1,7 ∙ 10 ) ∙ 9,81
9,623
𝑉𝐸 𝑙𝑎𝑡ã𝑜 1 = ∙ 0,064 = 10,45 ∙ 10−6 𝑐𝑚3
(7,73 ∙ 103 ) ∙ 9,81
9,894
𝑉𝐸 𝑙𝑎𝑡ã𝑜 2 = 3
∙ 0,055 = 7,039 ∙ 10−6 𝑐𝑚3
(7,73 ∙ 10 ) ∙ 9,81
9,466
𝑉𝐸 𝑙𝑎𝑡ã𝑜 3 = ∙ 0,043 = 5,265 ∙ 10−6 𝑐𝑚3
(7,73 ∙ 103 ) ∙ 9,81
9,579
𝑉𝐸 𝑙𝑎𝑡ã𝑜 4 = 3
∙ 0,034 = 4,213 ∙ 10−6 𝑐𝑚3
(7,73 ∙ 10 ) ∙ 9,81

Tendo os valores teóricos e experimentais em mãos, é calculado o erro


percentual entre eles.

|6,968 − 7,183|
𝐸%𝑐ℎ𝑢𝑚𝑏𝑜 = × 100 → 𝐸%𝑐ℎ𝑢𝑚𝑏𝑜 = 2,9 %
7,189
|7,441 − 7,51|
𝐸%𝑐ℎ𝑢𝑚𝑏𝑜 = × 100 → 𝐸%𝑐ℎ𝑢𝑚𝑏𝑜 = 0,9 %
7,51
|10,45 − 8,3241|
𝐸%𝑙𝑎𝑡ã𝑜 1 = × 100 → 𝐸%𝑙𝑎𝑡ã𝑜 1 = 25 %
8,324
|7,039 − 6,9392|
𝐸%𝑙𝑎𝑡ã𝑜 2 = × 100 → 𝐸%𝑙𝑎𝑡ã𝑜 2 = 1,43 %
7,189
|5,265 − 5,33|
𝐸%𝑙𝑎𝑡ã𝑜 3 = × 100 → 𝐸%𝑙𝑎𝑡ã𝑜 3 = 0,95 %
5,33
|4,213 − 4,1408|
𝐸%𝑙𝑎𝑡ã𝑜 4 = × 100 → 𝐸%𝑙𝑎𝑡ã𝑜 4 = 0,47 %
4,1408

A partir dos resultados obtidos. podemos observar que os erros percentuais


foram pequenos o que pode revelar um bom procedimento experimental feito
pelo grupo com exceção do erro de 25%.
19

6. CONCLUSÃO

Na parte A do experimento foi obtido valor teórico da densidade do óleo


g
ρóleo t = 0,8 g/cm3 , o valor experimental ρóleo e = 0,765 e seu erro
cm3

percentual de 4,4%. Na segunda parte do experimento, foi encontrado


N
constantes de mola K que variaram de 9,042 a 9,894 , os empuxos para
m

cada material que variaram de 0,0412 a 0,1060 N, valores volumes teóricos


de chumbo, alumínio, latão de 1 a 4 ( 7,183 ∙ 10−6 , 7,51 ∙ 10−6 , 8,3241 ∙
10−6 , 6,9392 ∙ 10−6 , 5,5326 ∙ 10−6 , 7,183 ∙ 10−6 𝑐𝑚3 ) respectivamente
para cada material e valores de volume experimental (6,968 ∙ 10−6 , 7,441 ∙
10−6 , 10,45 ∙ 10−6 , 7,039 ∙ 10−6 , 5,265 ∙ 10−6 , 4,213 ∙ 10−6 𝑐𝑚3 ). Onde os
erros percentuais aceitos foram de 0,9 a 1,43%, e um erro de 25%.
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7. ANEXO

1) Uma estatueta de ouro de 15kg está sendo elevada do fundo do mar por
um navio. Qual a tensão no cabo de sustentação?
a) Completamente Submersa
𝑇+𝐸 =𝑃
𝑇 = 𝑚 ∙ 𝑔 − 𝑑𝑙 ∙ 𝑔 ∙ 𝑉
15
𝑇 = 15 ∙ 9,8 − 1000 ∙ 9,8 ∙
19300
𝑇 = 139,384 𝑁
b) Fora da água
𝑇=𝑃
𝑇 =𝑚∙𝑔
𝑇 = 15 ∙ 9,8
𝑇 = 147 𝑁
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8. REFERÊNCIAS

[1] CARVALHO, C. L. Apostila da Disciplina Laboratório de Física – II.


Ilha Solteira, 2019. pág. 18 a 22.

[2] NAGASHIMA, H.N.; Apostila de Laboratório de Física I. DFQ


Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP, 2020.

[3] YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física II. Pearson


Educación, 2008.

[4] HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física.


9.ed. Rio de Janeiro: LTC, v.2, 2012.

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