Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FENÔMENOS DE
TRANSPORTE
AULA 2
CONVERSA INICIAL
astrônomo, engenheiro e
inventor grego, que nasceu em 287 a.C. e foi assassinado na invasão
Romana a
Siracusa em 212 a.C., estabeleceu as primeiras noções corretas sobre o
equilíbrio dos
A natureza dos fluidos é tal que, quando suas partes são colocadas
uniformemente e de
maneira contínua, aquela que está menos pressionada é
deslocada pela que recebe maior
seja comprimido
por um agente externo.
Os corpos que são forçados para cima em um fluido recebem esta
força ao longo de uma
de seus
estudos sobre o princípio da prensa hidráulica, estabeleceu o axioma definitivo
da
equações da
hidrostática também se aplicam a fluidos que se deslocam em conjunto, ou seja,
sem
haver deslocamentos relativos das partículas, sendo que neste caso o fluido
está em equilíbrio
forças de massa.
massa do mesmo.
paralela a esta
superfície.
P = m. g
Em que:
volume e, então, a
expressão se converterá em:
Ϫ = ρ. g
Em que:
Ϫ = peso específico, que é o peso por volume unitário do fluido,
cuja unidade é (kg.m/s2)/m3
ρ = massa
específica, que é a massa por volume unitário do fluido, cuja unidade é kg/m3.
dp = ρ. (Fx.dx
+ Fy.dy + Fz.dz)
Fx = 0, Fy = 0 e Fz = g
dp = - ρ.g.dz
estes pontos,
respectivamente, as pressões p0 e p1, como segue:
p1 – p0 = - ρ.
g. (z1 – z0)
p1 – p0 = ρ. g. (z0 – z1)
p1 = p0 +
ρ. g. (z0 – z1)
p1 = p0 + ϫ. h
peso da coluna
de fluido acima deste ponto.
p1 = patm + ϫ. h
p1 = pabs + ϫ.
H
Figura 5 – Vaso fechado
indústria.
Figura 6 – Exemplo 1
p1 = patm + ϫ.
h
Lembrando que ϫ = ρ.
g
p1 = patm + ρ.
g. h
p1 = 1,429 atm
em um vaso de 6m de profundidade,
sabendo que a altura do leite vai até 1 m do topo do vaso e que
sua densidade é
de 1,03.103 kg/m3. Há como dado adicional que a pressão
manométrica do vaso é
de 0,95 atm.
Figura 7 – Exemplo 2
p1 = pabs + ϫ.
h
Lembrando que ϫ = ρ.
g
p1 = pabs + ρ.
g. h = (pman + patm) + ρ. g. h
p1 = 2,43 atm
Observe que a altura da coluna de leite é de 5m, pois a altura
total do vaso é de 6m e o leite fica
TEMA 2 – HIDRODINÂMICA
Leonardo di ser Piero da Vinci, conhecido como Leonardo da Vinci, que viveu entre os
séculos
época. Somente no
século XVII, Benedetto Castelli, matemático e abade beneditino do Mosteiro de
Monte Cassino, dedicado orientado e posterior amigo e contribuidor nas
pesquisas de Galileo Galilei,
repercussão.
guardarão uma
proporcionalidade com as seções, sendo esta relação de proporcionalidade dada
pela
razão entre suas velocidades e pela razão entre suas respectivas seções.
Uma
vez que a vazão (Q) é entendida como a velocidade (v) multiplicada pela área
(A) da seção
transversal ao vetor de deslocamento do fluido, temos então que:
Q1 = Q2
v1. A1 = v2. A2
Figura 10 – Exemplo 1
½”
= 12,7. 10-3m
seções transversais.
Assim:
Q1 = A1. v1
v1 = 3,94 m/s
Repare, pelos
valores de v1 e v2, que, diminuindo a seção transversal do duto para a sua
metade,
ocorre um aumento da velocidade de escoamento de aproximadamente 4
vezes a velocidade inicial.
Figura 11 – Exemplo 2
Aplicando a definição de vazão para a primeira seção transversal,
teremos:
Q1 = A1. v1
5 = 2. v1
v1 = 2,5 m/s
hidrodinâmica e descobriu o
papel da perda de carga no fluxo dos fluidos. Postulou que o aumento
na velocidade de um fluido ocorre simultaneamente com uma diminuição
na sua pressão estática ou
Crédito: CC/PD.
ao longo da tubulação e
a altura do escoamento, dada pela diferença nas cotas da entrada e da
saída da
tubulação ao longo do eixo z.
Como o líquido está em movimento apresentando uma vazão constante, como já visto no
princípio da continuidade, em um circuito no qual haverá uma altura do escoamento e variação da
área de seção transversal de entrada e de saída da tubulação, ele possuirá energia potencial
gravitacional e energia cinética. Dessa forma, para os pontos 1 e 2 quaisquer ao longo do
Sabendo que:
e
E que:
m = ρ. V
Teremos:
P1.V1 = P2.V2
P1.V1 + U1 = P2. V2
+ U2
Portanto:
pressão de 20
bar, determinar a pressão de escoamento no ponto 2. Tem-se como dado do fluido
Para
a resolução primeiro é necessário trabalhar com um único sistema de unidades,
sendo
preferencialmente usado o SI.
1” = 2,54. 10-3m
diâmetro do tubo,
temos, pelo princípio da continuidade, como determinar as velocidades nos
pontos
1 e 2.
Q1 = Q2
v1. A1 = v2. A2
Em que:
E, portanto:
Q1 = v1. A1
v1. A1 = v2. A2
v2 = 16,3 m/s
P2 = 7158,5
kgf/m2 = 0,702 bar
escoamento em tubos.
potencial.
Portanto, a expressão ficará:
4.1 CONCEITO
acessórios na
linha de escoamento, como válvulas e curvas, e da turbulência devida às
mudanças de
direção do traçado.
Figura 14 – Tubulação com acidentes de linha
Crédito: Mirexon/Shutterstock.
do
comprimento da tubulação e da velocidade de escoamento.
Pavimentos de Paris, onde desenvolveu diversos trabalhos na área de hidráulica, dentre eles se
destacado a Lei de Darcy para escoamento de meios porosos e a Julius Ludwig Weisbach,
tubulação.
A velocidade média do fluxo, dada em m/s, é obtida pela vazão (Q) por unidade de área da
seção transversal molhada, ou seja, inundada pelo fluido.
do número
de Reynolds (Re), para vários valores da rugosidade relativa obtida pelo
quociente entre a
rugosidade e o diâmetro de tubulações (ε / D). Este
gráfico é hoje conhecido como Diagrama de
104.
Portanto:
0,026.
contração ou
expansão (A2), do gráfico a seguir.
seguir.
linha, calcular a
perda de carga localizada para cada um e posteriormente somar todas.
5.1 METODOLOGIA
Para fazer uma adequada seleção de bombas para linhas de
escoamento de fluidos devemos
ter primeiro a exata compreensão do tipo de
instalação, dos acessórios presentes e das
características do fluido que está
escoando.
altura
de sucção (HS).
altura de recalque da
instalação (HR). A unidade usual de HM é metros de coluna
de água (mca):
HM = HS + HR
reservatório de sucção.
do fluido do reservatório.
h = Δz = (z2 – z1)
HS = hS + hLS + hSS
HS = - hS + hLS + hSS
Em que:
HR = hR + hLR + hSR
Em que:
Em que:
calculado.
FINALIZANDO