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DISPLINA: FISICA II
FLUIDOS
SALINÓPOLIS
2021
Física II Fluidos
Para se ter uma definição mais precisa do que é um fluido, precisamos especificar os
diferentes tipos de tensões que agem nele. A tensão pode ser caracterizada como a razão
entre a superfície e a força aplicada. Existe dois tipos de tensões: as tensões tangencias e
as normais.
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mg
F2
F1
Figura 2: Um tanque de água no qual um certo volume de água está contido em um cilindro
imaginário com base horizontal de área A.
O cilindro está submetido a três forças: F 1 que age sobre a superfície superior do
cilindro, F 2 que age sobre a superfície inferior do cilindro e a força gravitacional que
age sobre a água mg , o equilíbrio dessas forças pode ser escrito:
F 2=¿ F +mg ¿.
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Como queremos uma equação incluindo pressões, sabemos que pressão é igual a força
F
sobre área p= , logo vimos que F= p × A . Conhecemos também a massa especifica
A
m
ρ= , logo a massa vai ser m=ρ ×V , como o volume depende da altura, a massa da
V
água do cilindro é m=ρA ( y 1− y 2 ). Substituindo na equação, temos:
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4. Medindo pressão
O barômetro de mercúrio
Um dos primeiros instrumentos de medida de pressão com base em coluna de fluido
desenvolvido por Torricelli para medir a pressão da atmosfera. É um tubo de vidro,
fechado em uma das pontas que depois de enchido com mercúrio, é virado em um
recipiente contendo mercúrio. A coluna de mercúrio no tubo vertical, sofre redução de
altura por causa da fuga do fluido, diminuindo o comprimento indicado por h. Isso
provoca o aparecimento de um espaço, que é ocupado por seu vapor. Determinamos a
pressão atmosférica Patm em termos da altura h da coluna de mercúrio.
P0= ρgh
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5. Princípio de Pascal
É uma lei da hidrostática que envolve a variação de pressão hidráulica num fluido em
repouso.
“O aumento da pressão exercida em um líquido em equilíbrio é transmitido
integralmente a todos os pontos do líquido bem como às paredes do recipiente em que
ele está contido.”
Observe a figura abaixo que mostra o princípio de Pascal e o macaco hidráulico:
Figura 5: Um macaco hidráulico pode ser usado para amplificar a força, mas não o trabalho, que
é o mesmo para as forças de entrada e saída.
Figura 6: Ao comprimir, o fluido contido dentro da bexiga furada fica sujeito ao aumento
de pressão
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6. Princípio de Arquimedes
“Um corpo é imerso em um fluido em equilíbrio recebe uma força vertical para cima
denominada empuxo, mas de sentido contrário ao peso da porção deslocada de fluido e
aplicada no ponto onde estava localizado o centro de massa desta porção de fluido.”
O princípio de Arquimedes diz que todo corpo totalmente imerso ou parcialmente
imerso em um líquido qualquer, fica submisso a uma força vertical de baixo para cima,
igual ao peso da porção de líquido mudado pelo corpo. Essa força é a força de empuxo
F E =mf × g
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Quando um corpo flutua em um fluido, o módulo F E da força do empuxo que age sobre o
corpo igual ao módulo F g da força gravitacional a que o corpo está sujeito. Logo afirmamos
F E =F g, como F E =mf × g, nossa equação vai ficar da seguinte forma:
F g=mf × g
O peso aparente de um corpo sobre o qual atua, um empuxo está relacionado ao peso
real através da seguinte equação:
peso ap=peso−F E
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Uma linha de um fluxo é a trajetória seguida por uma partícula do fluido. Um tubo de
fluxo é um feixe de linhas de fluxo. O escoamento no interior de um tubo de fluxo
obedece a equação da continuidade. Como mostra a figura abaixo:
Figura 8: Ao se mover, um elemento do fluido traça uma linha de fluxo. O vetor velocidade do
elemento é a tangente à linha de fluxo em todos os pontos.
8. Equação da continuidade
Observe a figura abaixo, a trajetória feita pelo fluido tem duas áreas diferentes: A1 > A2 ,
em um intervalo de tempo Δt, um volume ΔV do fluido entre pela área A1, aderindo que
o fluido é incompressível, então o mesmo volume ΔV terá de sair pela área A2.
Figura 9: https://static.mundoeducacao.uol.com.br/equacao-continuidade.jpg 8
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∆S
A área feita pelo fluido pode ser dado, pela equação da velocidade média, V = que
∆t
modificando temos,∆ S=V ×∆ t , em que V é a velocidade de escoamento. Se considerar
as marcações nas pontas da figura como os volumes ocupados pelo fluido em
movimento e sabendo que eles são iguais, temos:
V 1=V 2
A1 ×∆ S= A2 ×∆ S
A1 ×V 1 ×∆ t= A 1 ×V 2 × ∆ t
A1 ×V 1= A 2 ×V 2
Essa equação mostra que a velocidade do escoamento aumenta quando a área da reta
onde o fluido escoa é restrita, um exemplo é quando fechamos com o dedo a ponta de
uma mangueira de água
A figura abaixo vai mostrar um tubo de fluxo no qual a área de seção reta aumenta de
A1 para A2 no sentido do escoamento:
Figura 10: Um tubo de fluxo é definido pelas linhas de fluxo que o envolvem. A vazão é a
mesma em todas as retas de um tubo de fluxo
Sabemos que com o aumento da área a velocidade diminui, essa figura nos mostra a
velocidade de escoamento é maior. Assim reescrevemos a equação da continuidade:
RV =A V =constante
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9. Equação de Bernoulli
Figura 11: Um fluido escoa com vazão constante através de um comprimento L de um tubo, da
extremidade de entrada até a extremidade de saída.
1 2 1 2
P1 + ρV 1+ pg y 1=P2 + ρ V 2+ pg y 2
2 2
1 2
Como a quantidade de P+ ρ V + pgy é a mesma em todos os pontos em um fluxo,
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outra forma de escrever a equação de Bernoulli é,
1 2
P+ ρ V + pgy =constante
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10. REFERENCIAS
HALLIDAY, D.; RESNICK, R; WALKER, J. Fundamentos da Física. 9.ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2012. v. 2.
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