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EXERCÍCIO - ÍNDICES FÍSICOS DOS SOLOS
Deseja-se construir um aterro cujo material será proveniente de uma área de empréstimo com
3.000m³. O peso específico natural desse solo é de 17,8kN/m³ e a umidade natural é de 15,8%.
No aterro a ser executado com esse material, o peso específico seco será de 16,8kN/m³ e o teor
de umidade do solo compactado deverá ser de 18%.
Qual o volume de aterro poderá ser construído com esse material?
Qual o volume de água a ser acrescentado?
EXERCÍCIO - ÍNDICES FÍSICOS DOS SOLOS
EXERCÍCIO - ÍNDICES FÍSICOS DOS SOLOS
• Sua empresa foi contratada para construir um aterro com 30 m de largura e 2 m de espessura com solo
argilo-arenoso transportado em caminhões de uma determinada área de empréstimo. A umidade natural
desse material é 15% e o índice de vazios de 0,7. Ao ser movimentado e carregado nos caminhões, o índice
de vazios passa a ser 1,2. De acordo com a Especificação Técnica o aterro deve ser construído com um peso
específico seco de 18kN/m³ e Gs = 2,7. Para 1 km de aterro, determine:
- O peso específico seco do solo na área de empréstimo (condição natural)
- O número de caminhões carregados de solo para a construção do aterro (considere o volume de cada
caminhão igual a 10m³)
- O peso de água que cada caminhão carrega durante o transporte
- Grau de saturação do solo in situ
EXERCÍCIO - ÍNDICES FÍSICOS DOS SOLOS
PRINCÍPIOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
Aspectos Gerais
• Para que uma análise de estabilidade seja realizada de maneira eficiente,
deve haver a representação correta das condições a serem analisadas.
• Situação 2
Solo argiloso de Não há tempo Aumento da
Aumento rápido (1s)
baixa suficiente para a poropressão
da tensão normal e
permeabilidade saída de água da existente na massa
cisalhante
massa de solo de solo
PRINCÍPIOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
• Se os carregamentos normais e cisalhantes forem por um determinado
período, o estado do solo argiloso pode mudar da condição não drenada
para a condição drenada;
• A diferença entre a condição drenada e não drenada é o tempo;
• Ensaios de cisalhamento direto apresentam dificuldades para representar a
condição não drenada, devido a velocidade de execução do ensaio,
principalmente para solos granulares;
• Ensaios triaxiais são mais adequados à condição não-drenada, porque a
drenagem do CP pode ser impedida totalmente com utilização de
membranas impermeáveis e/ou fechamento das válvulas, por exemplo.
PRINCÍPIOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
Tensão Total e Tensão Efetiva
Material trifásico
Solo Meio descontínuo
(sólido+líquida+gasosa
Aplicáveis as Teorias da
Material contínuo,
Mecânica dos Solos Elasticidade e
homogêneo e isotrópico
Plasticidade
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Tensões no Solo
Fundações
Superfície de
ruptura
Resistência ao
cisalhamento
mobilizada
Na ruptura, tensões cisalhantes ao longo da superfície de ruptura (resistência ao cisalhamento
mobilizada) atingem a resistência ao cisalhamento
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Os solos geralmente se rompem devido às forças cisalhantes que atuam na massa
Muro de
arrimo
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Os solos geralmente se rompem devido às forças cisalhantes que atuam na massa
Resistência
Muro de cisalhante
arrimo mobilizada
Superfície de
ruptura
Superfície de ruptura
Ângulo de atrito
Coesão
tf
c
s
s
tf é a máxima tensão cisalhante que o solo suporta sem que ocorra a ruptura, sob
uma tensão normal s.
RESISTÊNCIA tAO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Critério de Ruptura
de Mohr-Coulomb
t f c's ' tan '
(em termos de
’ s ' s u
tensões efetivas)
u = poropressão ou
Coesão pressão neutra
efetiva Ângulo de
tf atrito efetivo
c’
s’ s’
tf é a máxima tensão cisalhante que o solo suporta sem que ocorra a ruptura, sob
uma tensão efetiva normal s’.
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
t
Resistência ao
cisalhamento
consiste em duas
componentes: tf
t f c's ' f tan '
coesiva e atrito. s’f tan ’ Componente de atrito
’
c’ c’
s’f s'
Y
Y
X X
s’
Elementos de solos em diferentes pontos
Y ~ estável
X ~ limite da ruptura
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
O solo não será cisalhado caso
o círculo de Mohr estiver
localizado abaixo da envoltória.
NT
s
sc
Y sc
sc sc+s
Inicialmente, o círculo s
de Mohr é um ponto
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Conforme o carregamento
avança, o círculo de Mohr se
torna maior…
NT
s
sc
Y sc
sc
… e finalmente a ruptura
ocorre quando o círculo toca a
envoltória de resistência
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
s’1 Envoltória de
resistência
s’
s’3 s’3
t (s’, tf)
q (90 – q)
s’1
’ q
s 3' s 1' s 3' s 1' s’
2
PD = Pólo
Entretanto,
q 45 + ’/2
90 – q ’ = q
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
sv sv’ u
Círculo de Mohr em
sh s h’
termos de tensões u
totais e efetivas
X
= X
+ X
s h’ s v’ sh sv s ou s’
u
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
sv sv’ u
Envoltórias de ruptura
sh s h’ u
em termos de tensões
totais e efetivas
X
= X
+ X
c’ c
s h’ sv’ sh u sv s ou s’
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
(c, ou c’, ’)
Vane test
Penetrômetro de bolso
Ensaio de cisalhamento direto Pressiômetro
Ensaios Triaxiais Piezocone
Standard penetration test
…
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Especificações de ensaios
Amostra representativa
do solo
z z
svc svc + s
svc svc + s
svc t
0
Amostra Passo 1 svc
representativa Colocar o corpo de prova Passo 2
das condições de no equipamento e aplicar a Aplicar as tensões correspondentes
campo tensão confinante às tensões de campo
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
15kN/m³ 20
Especificações de ensaios
svc + s 3
shc shc
svc + s
20kN/m³
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Ensaio de Cisalhamento Direto
• Consiste na aplicação de um
estado hidrostático de tensões e
de um carregamento axial sobre
um corpo de prova cilíndrico do
solo (CP).
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO Tensão desviadora
DOS SOLOS sc Passo 2
(s = q)
Passo 1
Tipos de ensaio Triaxial
sc sc
sc sc
sc+ q
sc
Tensão confinante (sc) Cisalhamento (carregamento)
A válvula de drenagem está aberta? A válvula de drenagem está aberta?
Ensaio CD Ensaio UU
Ensaio CU
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Pistão (aplicação da tensão desviadora)
Ensaio Triaxial
O-ring
Membrana
impermeável Plano de ruptura
Solo
Pedra
Célula de porosa
confinamento
Amostra de solo
água rompida
Pressão da célula
Contra pressão Poropressão ou
variação do volume
pedestal
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Ensaio Triaxial
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Preparação das amostras (amostras indeformadas)
Ensaio Triaxial
Extensômetro para
medição do
deslocamento vertical
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Trajetória de Tensões
• Representação de cada círculo
de Mohr por apenas um ponto
de coordenadas (p x q), que
permite representar mais
claramente diferentes estados
de tensões do solo durante um
carregamento. A curva que une
os pontos no diagrama p x q é
chamada de trajetória de
tensões.
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Trajetória de Tensões
(𝜎1 − 𝜎3 )ൗ
2
(𝜎1 + 𝜎3 )
Total, s = Neutra, u + Efetiva, s’
Passo 1: Final da consolidação
nsaio consolidado drenado (CD)
Passo 3: Na ruptura
sVC + sf s’Vf = sVC + sf = s’1f
s1 = sVC + s
s3 = shC
Tempo
Compressão
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
s3c
Desviadora, sd
Tensão confinante =
Ensaio consolidado drenado (CD)
s ou s’
s3a s3b s3c s1a s1b s1c
(sd)fa (s )
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Ensaio consolidado drenado (CD)
Mohr – Coulomb
envoltória ruptura
s ou s’
s3a s1a
(sd)fa
Portanto, um ensaio CD seria suficiente para determiner fd de uma areia ou uma argila
normalmente adensada (NA)
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Ensaio consolidado drenado (CD)
t OC NC
Envoltória de ruptura
c s ou s’
s3 s1 sc
(sd)f
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Ensaio consolidado drenado (CD)
Argila mole
t t = resistência ao cisalhamento
drenada (in situ)
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Ensaio consolidado drenado (CD)
t
Núcleo
t = resistência drenada do
núcleo de argila
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Ensaio consolidado drenado (CD)
Sem drenagem sC = s3
Ensaio não drenado
uc = B s3
Aumento na célula de
Aumento da poropressão pressão
devido ao aumento da
pressão na célula Parâmetro de poropressão
(B) de Skempton
Nota: Se o solo estiver totalmente saturado, então B = 1 (assim, uc = s3)
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Passo 3: Durante a aplicação da tensão axial
s’1 = s3 + sd - uc ud
s3 + sd
Sem drenagem s3
= + s’3 = s3 - uc ud
Ensaio não drenado
uc ± ud
ud = Asd
Aumento da poropressão Aumento da tensão
devido ao aumento da desviadora
tensão desviadora
Parâmetro de poropressão
(A) de Skempton
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Combinando os passos 2 e 3
u = uc + ud
u = B s3 + Asd
Drenagem 0
Passo 3: Na ruptura
sVC + sf s’Vf = sVC + sf ± uf = s’1f
consolidação
Expansão
Variação do volume da
amostra
Tempo
Compressão
Tensão desviatória, sd
Areia densa ou argila
sobreadensada
(sd)f
Areia fofa ou argila
Ensaio não drenado (CU)
Relação tensão-
deformação durante Deformação axial
o cisalhamento +
Areia fofa ou argila
normalmente adensada
u
Deformação axial
-
Desviadora, sd
Tensão confinante = s3a
s3
Ensaio não drenado (CU)
Como (sd)fa
determinar Tensões totais na ruptura
os Deformação axial
parâmetros
Mohr – Coulomb
cu
ce
Cisalhante, t
envoltória de ruptura
ccu
s ou s’
s3a s3b s1a s1b
(s )
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Como determinar os parâmetros c e
Envoltória de ruptura
s’1 = s3 + (sd)f - uf
Ensaio não drenado (CU)
(tensões efetivas)
Shear stress, t
ufb
C’ ccu s’3b ufa
s’1b s or s’
s’3a s3a s3b s’1a s1a s1b
(sd)fa
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Envoltória de ruptura
Para areia e (tensões efetivas) Envoltória de ruptura
argila
Ensaio não drenado (CU)
s ou s’
s3a s3a s1a s1a
(sd)fa
Portanto, um ensaio CU seria suficiente para determinar cu e ’= d de uma areia ou uma
argila normalmente adensada (NA)
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Exemplo: Aterro construído rapidamente sobre um depósito de argila mole
Ensaio não drenado (CU)
Argila mole
t t = resistência ao cisalhamento
não drenada (in situ)
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Exemplo: Rebaixamento rápido do reservatório de uma barragem de terra
Ensaio não drenado (CU)
t
Núcleo
Observação:
Os parâmetro de tensões totais obtidos dos ensaios CU podem ser utilizados em
problemas de estabilidade onde o solo tornou-se totalmente consolidado e está em
equilíbrio com o estado de tensões existente. Entretanto, por algum motivo, tensões
adicionais foram aplicadas rapidamente, sem que ocorra drenagem.
Análise de dados
sC = s3
s3 + sd
Ensaio não drenado (UU)
A × H = A0 × H0
A0
A ×(H0 – H) = A0 × H0 A
A ×(1 – H/H0) = A0
1 z
Total, s = Neutra, u + Efetiva, s’
Passo 1: Imediatamente após amostragem s’V0 = ur
0
0 -ur s’h0 = ur
Ensaio não drenado (UU)
s’
s’3 sf s’1
Total, s = Neutra, u + Efetiva, s’
Passo 4: Na ruptura s’Vf = sC + sf + ur - sc uf = s’1f
sC + sf
Sem drenagem sC -ur sc ± uf
s’hf = sC + ur - sc uf
= s’3f
Ensaio não drenado (UU)
Envoltória de ruptura, u = 0
t
cu ub
ua
s’3 s3a s3b s’1 s1a s1b s ou s’
sf
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Argila mole
t t = resistência ao cisalhamento
não drenada (in situ)
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
Exemplo: Grande barragem de terra construída rapidamente sem alteração no teor de
Ensaio não drenado (UU)
água da argila
t
Núcleo
Observação:
Testes UU simulam condições de curto prazo no campo.
COMPORTAMENTOS TÍPICOS DE ALGUNS SOLOS
• Alguns comportamentos típicos de solos compactados (CRUZ, 1996)
Grupo I:
Solos lateríticos argilosos, residuais maduros e/ou colúvio. Camada mais superficial do perfil de
intemperismo. Podem ser solos transportados ou não. Originários de rochas ígneas intrusivas e
extrusivas ou de rochas metamórficas.
• Baixa densidade natural;
• Alta porosidade;
• Baixo grau de saturação;
• Umidade natural próxima da ótima do PN.
COMPORTAMENTOS TÍPICOS DE ALGUNS SOLOS
• Alguns comportamentos típicos de solos compactados (CRUZ, 1996)
Grupo I:
q
COMPORTAMENTOS TÍPICOS DE ALGUNS SOLOS
• Alguns comportamentos típicos de solos compactados (CRUZ, 1996)
Grupo II:
Solos saprolíticos, residuais jovens. Segunda camada do perfil de intemperismo.
Frequentemente heterogêneos. Originários de rochas ígneas intrusivas e extrusivas ou de
rochas metamórficas.
• São compactos;
• Mais siltosos;
• Boa trabalhabilidade;
• Alta umidade natural;
• Produto final da compactação é mais heterogêneo.
COMPORTAMENTOS TÍPICOS DE ALGUNS SOLOS
• Alguns comportamentos típicos de solos compactados (CRUZ, 1996)
Grupo II:
q
COMPORTAMENTOS TÍPICOS DE ALGUNS SOLOS
• Alguns comportamentos típicos de solos compactados (CRUZ, 1996)
Grupo III:
Solos lateríticos arenosos, às vezes identificados como colúvio. Solos mais transportados e
podem ser encontrados misturados com outros solos. Frequentemente heterogêneos.
Originários do intemperismo de arenitos, mas com parcela de argila proveniente de basalto.
• São homogeneamente porosos;
• Baixa densidade;
• Umidade natural próxima da ótima do PN;
• Boa trabalhabilidade para níveis de umidade próximos ao LP (no lado seco).
COMPORTAMENTOS TÍPICOS DE ALGUNS SOLOS
• Alguns comportamentos típicos de solos compactados (CRUZ, 1996)
Grupo III:
q
COMPORTAMENTOS TÍPICOS DE ALGUNS SOLOS
• Alguns comportamentos típicos de solos compactados (CRUZ, 1996)
Grupo IV:
Solos transportados, às vezes identificados como colúvio, originários de sedimentos. Podem
apresentar-se mais ou menos argilosos, siltosos ou arenosos. Muito ou pouco laterizados.
Originários de rochas sedimentares ou metamórficas.
• Teores de umidade variáveis e diferentes graus de saturação, ou em condições uniformes;
• Podem ocorrer naturalmente em altas densidades;
• Trabalhabilidade depende das condições naturais de umidade e densidade.
COMPORTAMENTOS TÍPICOS DE ALGUNS SOLOS
• Alguns comportamentos típicos de solos compactados (CRUZ, 1996)
Grupo IV:
q
COMPORTAMENTOS TÍPICOS DE ALGUNS SOLOS
• Alguns comportamentos típicos de solos compactados (CRUZ, 1996)
Grupo V:
Solos naturais pré-adensados, saturados ou quase saturados.
q
COMPORTAMENTOS TÍPICOS DE ALGUNS SOLOS
• Alguns comportamentos típicos de solos compactados (CRUZ, 1996)
Grupo VI:
Pouco comum em solos compactados.
Comportamento observado em solos arenosos, com fração argila abaixo de 15% a 20%.
Quando compactados em densidades mais baixas e saturados.
COMPORTAMENTOS TÍPICOS DE ALGUNS SOLOS
• Alguns comportamentos típicos de solos compactados (CRUZ, 1996)
Grupo VI:
q
COMPACTAÇÃO DE SOLOS
O que é?
• Densificação do solo por meio de equipamento mecânico.
Qual a função?
• Aumentar o contato entre grãos do solo;
• Tornar o aterro mais homogêneo.
O solo é um sistema composto de grãos sólidos e vazios, os quais podem estar preenchidos por
água e/ou ar. Quando se executa uma obra de engenharia, impõe-se no solo uma variação no
estado de tensão que acarreta em deformações;
A natureza das deformações pode ser subdividida em 3 categorias: deformações elásticas, plásticas
ou viscosas:
105
DEFORMAÇÕES
Essas deformações estão associadas a:
Adensamento de solo redução dos seus vazios com o tempo, devido a saída da água do
seu interior;
Este processo pode ocorrer devido a um acréscimo de solicitação sobre o solo, seja pela
edificação de uma estrutura, construção de um aterro, rebaixamento do nível de água do
lençol freático ou drenagem do solo, entre outros;
A teoria
107
do adensamento trata de como os recalques evoluem com o tempo;
DEFORMAÇÕES
HIPÓTESES DA TEORIA DO ADENSAMENTO:
- solo saturado;
- compressão unidimensional;
- fluxo de água unidimensional;
- solo homogêneo;
- água e sólidos incompressíveis;
- as propriedades do solo permanecem constantes durante o processo;
- o índice de vazios varia linearmente com a tensão efetiva.
108
RELAÇÃO TENSÃO - DEFORMAÇÃO
Todos os materiais sofrem deformação quando sujeitos a uma mudança de esforço. A deformação
dos solos, principalmente os solos finos, não é instantânea, isto é, não ocorre imediatamente após a
aplicação da solicitação, mas sim com o tempo. As deformações do solo, geralmente são uniformes,
podem não ser prejudiciais ao solo, mas podem comprometer as estruturas implantadas sobre ele;
Recalques diferenciais provocam nas estruturas esforços adicionais que comprometem a sua
própria estabilidade;
Para estimativa da ordem de grandeza dos recalques por adensamento, além do reconhecimento
do subsolo, devemos conhecer ainda a distribuição das pressões produzidas em cada um dos pontos
do terreno, pela carga da obra, e as propriedades dos solos.
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RELAÇÃO TENSÃO - DEFORMAÇÃO
110
RECALQUES DIFERENCIAIS
111
PARÂMETROS DE COMPRESSIBILIDADE
112
PARÂMETROS DE COMPRESSIBILIDADE
113
RECALQUES
114
RECALQUES
115
RECALQUES
116
RECALQUES EM BARRAGENS
• Estimativa dos recalques com base em curvas de compressibilidade
de diversos materiais utilizados para construção de barragens.
• Modelagem numérica.
117
RECALQUES EM BARRAGENS
118
RECALQUES EM BARRAGENS
119
RECALQUES EM BARRAGENS
• Exercício: 187,00
Calcular os
recalques nos 160,00
pontos 1 a 9.
124,00
97,00
Massas específicas:
Enrocamento e materiais granulares: 2,2 t/m³
Argila compactada: 2,0 t/m³
120
RECALQUES EM BARRAGENS
• Exercício:
Calcular os recalques nos pontos 1 a 9.
121