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diálogos
mapeando
diálogos
ferramentas essenciais
para a mudança social
Copyright © 2008 by Marianne Mille Bojer, Heiko Roehl, Marianne Knuth e Colleen Magner.
Direitos de tradução em português licenciados pelo editor em língua inglesa, Taos Institute
Publications
Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida – em qualquer meio ou forma,
seja digital, fotocópia, gravação etc – nem apropriada ou estocada em banco de dados, sem a
autorização dos detentores dos direitos autorais.
Produção editorial
Anna Carla Ferreira
Copidesque
Rodrigo Peixoto
Revisão
Clarissa Luz
Capa, projeto gráfico de miolo e diagramação
Ilustrarte Design e Produção Editorial
Imagem de capa
iStockphoto | johnwoodcock
CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
M254
Mapeando diálogos : ferramentas essenciais para a mudança social / Marianne
Mille Bojer... [et al.] ; tradução de Leonora Corsini. – Rio de Janeiro : Instituto Noos,
2010.
Anexos
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-86132-17-9
CDD: 658.4022
CDU: 005.56
São Paulo/Frankfurt/Harare/Joanesburgo
Marianne Mille Bojer
Heiko Roehl
Marianne Knuth
Colleen Magner
Sumário
Preâmbulo 11
Introdução 13
I. Fundamentos 19
Clareza de propósito 19
Boas perguntas 20
Participação e participantes 21
Estrutura essencial do processo 22
Princípios 24
Seleção das ferramentas 25
O facilitador 25
Espaço físico 31
II. Ferramentas 33
Características do método 33
Propósito do diálogo 35
Contexto do diálogo 36
Investigação Apreciativa 40
Laboratório de Mudança 51
O Círculo 60
Democracia Profunda 71
Busca do Futuro 80
Escola para a Paz Palestino-Israelense 89
Tecnologia do Espaço Aberto 98
Planejamento de Cenários 108
Diálogo Sustentado 119
O World Café 130
Ferramentas adicionais 139
Diálogo de Bohm 139
Conselhos de Cidadãos 142
Comunidades de Prática 144
Ecologia Profunda 145
Facilitação Dinâmica e Criação de Alternativas 146
Grupos Focais 147
10 • Mapeando diálogos
Dicionário do diálogo
A definição de dicionário mais corrente para diálogo é simplesmente:
interação entre duas ou mais pessoas. Para os profissionais do diálo-
go, no entanto, o significado é bem mais profundo e distinto. David
Bohm voltou às origens etimológicas da palavra, que deriva do ra-
dical grego “dia”, que significa “através”; e “logos”, que equivale à
“palavra” ou “significado”; assim, sua definição de diálogo é: signifi-
cado que flui através das pessoas. Tal acepção mais ampla engloba
elementos como ênfase nas questões, nas perguntas, na cocriação,
na escuta, na revelação das suposições de cada um, na suspensão do
julgamento e numa busca coletiva pela verdade. Bill Isaacs diz que o
diálogo é conversa “com um centro, não com lados”.
O que o diálogo não é?
Advocacy. Advocacy é o ato de pedir ou argumentar fortemente em
favor de uma determinada causa, ideia ou política.
Conferência. Conferência é uma reunião formal para consulta ou
discussão.
Consulta. Numa consulta, a parte com poder para atuar solicita a
outra pessoa ou grupo aconselhamento ou opinião para tomar uma
decisão. O tomador de decisão geralmente retém o poder de aceitar
ou não o conselho.
Debate. Um debate é uma discussão normalmente focada em duas
perspectivas opostas, para que um lado saia vitorioso. O lado ganha-
dor é aquele com as melhores articulações, ideias e argumentos.
Discussão. De maneira oposta ao diálogo, Bohm aponta que a raiz
da palavra discussão, “cuss” equivale à raiz de “percussão” e “con-
cussão” — significando quebrar, romper. A discussão é geralmente
uma consideração racional e analítica de um tópico por um grupo,
quebrando o problema em suas partes constitutivas para melhor
entendê-lo.
Negociação. Uma negociação é uma discussão que tem o objetivo
de produzir um acordo. Os diferentes lados trazem seus interesses
à mesa de negociações, que acaba tendo um caráter transacional e
de barganha.
Tertúlia. É uma reunião periódica, não estruturada e informal que
envolve uma conversa sem um objetivo concreto.
I. Fundamentos
Clareza de propósito
Boas perguntas
Participação e participantes
O fluxo da divergência
1
Groan Zone no original (N.T.).
24 • Mapeando diálogos
Princípios
O facilitador
Espaço físico
Características do método
Propósito do diálogo
Situação
Alta complexidade Resolução de problemas
tal abordagem.
Situação conflitual Construir relacionamentos
36 • Mapeando diálogos
Contexto do diálogo
Situação pacífica Compartilhar conhecimentos
Participantes
Microcosmo/multidisciplinar Construir capacidades
tação
Facili-
se o processo requer um facilitador especificamente treinado para
O segmento que trata de contexto nas características do método
abrange: a situação geral do processo, quem são os participantes e
Ferramentas • 37
Complexidade da situação
Conflito na situação
Tamanho do grupo
Representação sistêmica
Diversidade do poder
Diversidade cultural
Visão geral
As etapas do processo IA
O processo IA
Processo IA
Descoberta
O que dá vida?
(O melhor do que é)
Apreciando o
núcleo positivo
Destino Sonho
Como empoderar, O que poderia ser?
aprender e ajustar/ Escolha de Tópico O que o mundo está
improvisar? pedindo?
Afirmativo
Sustentando Vislumbrando
resultados
Desenho
Como seria
o ideal?
Coconstruindo
Aplicações
A-pre-ci-ar (verbo):
valorizar; ato de reconhecer o melhor nas pessoas ou no mundo ao
redor; afirmação dos pontos positivos passados e presentes, êxitos
e potenciais; perceber o que confere vida (saúde, vitalidade, excelên-
cia) aos sistemas vivos; aumentar o valor, por ex., a economia está
apreciada em valor.
In-ves-ti-gar (verbo):
Ato de exploração e descoberta visando a formulação de perguntas;
estar aberto a novos potenciais e possibilidades.
incluídas. Mesmo que tal aplicação possa ser vista como um proces-
so isolado, ela está muito bem ancorada num formato que permite
às organizações ou comunidades criarem juntas um futuro deseja-
do com base no melhor do passado. Muitas vezes, a Conferência IA
é apenas o começo de um processo contínuo de análise e construção
de pontos de força e de possibilidades. E pode envolver públicos de
cinquenta a duas mil pessoas.
Em segundo lugar, a Investigação Apreciativa também pode ser
um processo contínuo de entrevistas e diálogos dentro de um sis-
tema (organização, comunidade ou cidade). O caso que apresenta-
remos a seguir exemplifica esse tipo de processo.
Por último, os princípios da IA podem ser integrados em for-
matos muito simples, embora potentes, em quase todos os tipos
de workshops e outros encontros, seguindo seu princípio básico de
formular perguntas apreciativas, além da narrativa de histórias,
como agentes poderosos para o engajamento e o envolvimento das
pessoas. Uma premissa básica é aprender a arte de fazer pergun-
tas apreciativas que tragam à tona histórias atraentes ou perguntas
que ajudem a vislumbrar o futuro.
Comentário
Conscientização üü
Resolução de problemas ü
Construir relações üü
Compartilhar conhecimento üü
Inovação üü
Propósito Visão compartilhada üüü
Construção de capacidades ü
Desenv. pessoal/Liderança üü
Lidar com conflitos ü
Planejamento/Ação estratégica üüü
Tomada de decisões üü
Situação pacífica üüü
Situação conflitual ü
Situação
Alta complexidade üü
Baixa complexidade üüü
Pequeno grupo (≤ 30) üüü
Grande grupo (≥ 30) üüü
Múltiplas partes interessadas ü
Participantes e
Grupo de pares üüü
facilitadores
Div. por níveis de poder ü
Div. por cultura üü
Requisitos específicos de facilitação ü
Fontes
Visão geral
O Laboratório de Mudança
Co-Sentir Co-Criar
Reunindo um microcosmo
Institucionalizando inovações
estratégico do sistema
Mergulhando no sistema:
entrevistas-diálogo, visitas à Protótipos e pilotos
comunidade, pessoas de recurso, das inovações
jornadas de aprendizagem
Co-Presenciar
Aplicações
Comentário
Conscientização
Resolução de problemas
Construir relações
Compartilhar conhecimento
Inovação
Propósito Visão compartilhada
Construção de capacidades
Desenv. pessoal/Liderança
Lidar com conflitos
Planejamento/Ação estratégica
Tomada de decisões
Situação pacífica
Situação conflitual
Situação
Alta complexidade
Baixa complexidade
Pequeno grupo (≤ 30)
Grande grupo (≥ 30)
Múltiplas partes interessadas
Participantes e
Grupo de pares
facilitadores
Div. por níveis de poder
Fontes
Visão geral
2
Talking piece, no original, é uma adaptação do bastão usado pelos índios da
América do Norte em suas rodas de conversa (N.T.).
Ferramentas • 61
Intenção
Tal como ocorre com a maior parte das ferramentas e dos pro-
cessos de um bom diálogo, o ponto de partida é o propósito e a
intenção. A intenção irá determinar quem deve ser convidado a
participar, quando, onde e por quanto tempo seguirão se reunin-
do, bem como sobre que questões irão conversar.
Quanto mais clara for a intenção, quanto maior o comprome-
timento com ela, mais forte será o círculo. Existem círculos de
liderança, nos quais as pessoas se juntam para apoiar umas as
outras em suas respectivas práticas de liderança, e também cír-
culos que se formam para resolver uma questão específica, como
incrementar um programa em uma empresa ou trabalhar coleti-
vamente para aumentar a segurança de um bairro da cidade. Pode
ser um grupo de trabalhadores que se reúne para conversar com
os patrões e tentar encontrar a melhor forma de lidar com a ne-
cessidade de demitir pessoas para reduzir custos, ou um grupo de
sem-teto reunido com membros de alguma congregação religiosa
local para juntos encontrarem as melhores maneiras de ajudá-los.
Às vezes, o círculo é simplesmente uma ferramenta usada den-
tro de um processo maior no curso de um workshop, ou em reuniões
semanais ou mensais de uma empresa ou de uma comunidade.
62 • Mapeando diálogos
O anfitrião
O guardião
Componentes do Círculo
Preparação pessoal
Boas-
-vindas
Despedida Check-in
Check-out
Centro
Guardião Acordos
Três
práticas Intenção
Um modelo de assembleia
Três práticas
Aplicações
Comentário
Conscientização
Resolução de problemas
Construir relações
Compartilhar conhecimento
Inovação
Propósito Visão compartilhada
Construção de capacidades
Desenv. pessoal/liderança
Lidar com conflitos
Planejamento/Ação estratégica
Tomada de decisões
Situação pacífica
Situação conflitual
Situação
Alta complexidade
Baixa complexidade
Pequeno grupo (≤ 30)
Grande grupo (≥ 30)
Múltiplas partes interessadas
Participantes
e facilitadores
Grupo de pares
Diversidade de níveis de poder
Diversidade de culturas
Requisitos específicos de facilitação
Fontes
BALDWIN, Christina. Calling the Circle: The First and Future Culture, 1994.
http://www.peerspirit.com
http://www.fromthefourdirections.org
Democracia Profunda
Visão geral
Aplicações
Comentário
o conflito costuma ser contido até que seja tarde demais para resol-
vê-lo ou para se conseguir chegar a uma solução pacífica. A ideia
aqui é tentar explicitá-lo o mais cedo possível, para que seja me-
nos doloroso e explosivo, e gerador de transformação. Isso é feito
ajudando as pessoas a se expressarem honestamente umas para as
outras a partir das ferramentas de facilitação dos cinco passos.
Conscientização
Resolução de problemas
Construir relações
Compartilhar conhecimento
Inovação
Propósito Visão partilhada
Construção de capacidades
Desenv. pessoal/Liderança
Lidar com conflitos
Planejamento/Ação estratégica
Tomada de decisões
Situação pacífica
Situação conflitual
Situação
Alta complexidade
Baixa complexidade
Pequeno grupo (≤ 30)
Grande grupo (≥ 30)
Múltiplas partes interessadas
Participantes e
Grupo de pares
facilitadores
Div. por níveis de poder
Div. por cultura
Requisitos de facilitação específicos
Ferramentas • 79
Fontes
www.deep-democracy.net
Busca do Futuro
Visão geral
O processo
Dia 1, Tarde
Foco no passado: grupos misturados sentam-se para compar-
tilhar histórias de vida e discutir marcos importantes viven-
ciados ao longo de um determinado número de anos. Cada
participante faz um desenho que represente sua experiên-
cia em enormes flipcharts dispostos nas paredes, divididos
nas categorias sociedade/indivíduo. O resultado final será
uma série de experiências representadas graficamente nos
flipcharts. Esta galeria transmite a todos os presentes um
sentido de experiências coletivas de passado, bem como um
paralelo entre trajetórias individuais e em sociedade.
Foco no presente, tendências de futuro: reunido, o grupo faz uma
revisão das tendências que atualmente afetam nossas vidas
e comunidades. Essas experiências são documentadas pelo
facilitador em um “mapa mental”. Quando todas as experiên-
cias tiverem sido mapeadas, os participantes recebem peque-
nos círculos adesivos coloridos para “votar” nas tendências
que lhes parecem mais importantes. A sessão termina ofe-
recendo aos participantes a oportunidade de refletir sobre o
extraordinário diagrama de complexidade até o dia seguinte.
Aplicações
Exemplos de caso
Comentário
Fontes
Conscientização
Resolução de problemas
Construir relações
Compartilhar conhecimento
Inovação
Propósito Visão partilhada
Construção de capacidades
Desenv. pessoal/Liderança
Lidar com conflitos
Planejamento/Ação estratégica
Tomada de decisões
88 • Mapeando diálogos
Situação pacífica
Situação conflitual
Situação
Alta complexidade
Baixa complexidade
Pequeno grupo (≤ 30)
Grande grupo (≥ 30)
Múltiplas partes interessadas
Participantes
e facilitadores
Grupo de pares
Div. por níveis de poder
Div. por cultura
Requisitos específicos de facilitação
Escola para a Paz Palestino-Israelense
Visão geral
O processo
Conscientização
Resolução de problemas
Construir relações
Compartilhar conhecimento
Inovação
Propósito Visão partilhada
Construção de capacidades
Desenv. pessoal/Liderança
Lidar com conflitos
Planejamento/Ação estratégica
Tomada de decisões
Situação pacífica
Situação conflitual
Situação
Alta complexidade
Baixa complexidade
Pequeno grupo (≤ 30)
Grande grupo (≥ 30)
Múltiplas partes interessadas
Participantes
e facilitadores
Grupo de pares
Div. por níveis de poder
Div. por cultura
Requisitos específicos de facilitação
92 • Mapeando diálogos
Aplicações
Comentário
Fontes
Visão geral
Como funciona
Quatro Princípios
• “As pessoas que vierem são as pessoas certas.” Este princípio con-
vida os participantes a abrirem mão de sua necessidade de
100 • Mapeando diálogos
Uma lei
9:30-11:00
11:00-13:00
13:00-14:00 Almoço
14:00-15:30
16:00-17:30
17:30-18:00 Convergência
Aplicações
Dois exemplos
Comentário
Conscientização üü
Resolução de Problemas üüü
Construir Relações üü
Compartilhar Conhecimento üüü
Inovação üü
Propósito
Visão Partilhada üü
Construção de Capacidades üü
Desenv. Pessoal/Liderança üü
Lidar com Conflitos üü
Planejamento/Ação Estratégica üüü
Tomada de Decisões üü
Situação Pacífica üü
Situação Conflitual ü
Situação
Alta Complexidade üü
Baixa Complexidade üü
Pequeno Grupo (≤ 30) üü
Participantes e Facilitadores
Fontes
OWEN, Harrison. Expanding our now: the story of Open Space Technology,
1997.
OWEN, Harrison. Open Space Technology: A user’s guide, 1997.
http://www.openspaceworld.com
Planejamento de Cenários
Visão geral
Controle
3. Opções 4. Decisões
Incerteza Certeza
Ausência de controle
O processo
Priorizando cenários
Incerteza 1
Incerteza 2
Previsibilidade
Incerteza 4
Incerteza 3
Impacto potencial
c. Desenvolvendo cenários
“O paraíso dos
“Madiba” ricos, o inferno
dos pobres”
Baixa Alta
corrupção corrupção
e. Tomando decisões
Aplicações
Comentário
Conscientização
Resolução de problemas
Construir relações
Compartilhar conhecimento
Inovação
Propósito Visão partilhada
Construção de capacidades
Desenv. pessoal/Liderança
Lidar com conflitos
Planejamento/Ação estratégica
Tomada de decisões
Situação pacífica
Situação conflitual
Situação
Alta complexidade
Baixa complexidade
Pequeno grupo (≤ 30)
Grande grupo (≥ 30)
Múltiplas partes interessadas
Participantes e
Grupo de pares
facilitadores
Div. por níveis de poder
Div. por cultura
Requisitos específicos de facilitação
118 • Mapeando diálogos
Fontes
HANSEN, Morten et al. What’s Your Strategy for Managing Knowledge? In:
Harvard Business Review: 106-117, 1999.
ILLBURY, Chantel; SUNTER, Clem. The Mind of a Fox: Scenario Planning
in Action, 2001.
SCHWARTZ, Peter. The Art of the Long View: Planning for an Uncertain
World, 1991.
VAN DER HEIJDEN, Kees. The Art of Strategic Conversation, 1996.
KAHANE, Adam. Solving Tough Problems, 2004.
SENGE, Peter et al. The 5th Discipline Fieldbook, 1994.
Diálogo Sustentado
Visão geral
Aplicações
Comentário
Conscientização üüü
Resolução de Problemas üü
Construir Relações üüü
Compartilhar Conhecimento üüü
Inovação ü
Propósito
Visão Partilhada üü
Construção de Capacidades ü
Desenv. Pessoal/Liderança üü
Lidar com Conflitos üü
Planejamento/Ação Estratégica üü
Tomada de Decisões ü
128 • Mapeando diálogos
Situação Pacífica ü
Situação Conflitual üü
Situação
Alta Complexidade üü
Baixa Complexidade ü
Pequeno Grupo (≤ 30) üüü
Participantes e Facilitadores
Fontes
Visão geral
Aplicações
Comentário
Conscientização
Resolução de problemas
Construir relações
Compartilhar conhecimento
Inovação
Propósito Visão partilhada
Construção de capacidades
Desenv. pessoal/Liderança
Lidar com conflitos
Planejamento/Ação estratégica
Tomada de decisões
Situação pacífica
Situação conflitual
Situação
Alta complexidade
Baixa complexidade
Pequeno grupo (≤ 30)
Grande grupo (≥ 30)
Múltiplas partes interessadas
Participantes e
Grupo de pares
facilitadores
Div. por níveis de poder
Div. por cultura
Requisitos específicos de facilitação
Fontes
BROWN, Juanita; ISAACS, David. The World Café: Shaping our Futures
through Conversations that Matter, 2005.
http://www.theworldcafe.com
Ferramentas adicionais
Diálogo de Bohm
Fontes
BOHM, David. On Dialogue, 1996.
BOHM, David; FACTOR, Donald; GARRETT, Peter. Dialogue: a Proposal,
1991.
www.laetusinpraesens.org
Conselhos de Cidadãos
Fontes
Comunidades de Prática
Fontes
Ecologia Profunda
Fontes
Fontes
www.ToBE.net
www.SocietysBreakthrough.com
Grupos focais
Facilitação Gráfica
Fontes
www.groveconsulting.com
www.biggerpicture.dk
Jornadas de Aprendizagem
Fontes
www.listeningproject.info
www.dialogonleadership.org
Ferramentas • 151
Diálogo Socrático
Fontes
www.socraticmethod.net
Fontes
http://www.evaluationtrust.org/tools/story.html
Teatro do Oprimido
Fontes
Fontes
www.americaspeaks.org
III. Epílogo: Conversas Africanas
Conversas vivas
O Lekgotla
ocidentais isso pode soar opressivo, mas nessa cultura não é visto
como sacrifício, pois o que é bom para a coletividade está comple-
tamente interligado ao que é bom para o indivíduo. A concepção
é de que cada um deveria ter o máximo grau de liberdade sempre
que não for à custa da liberdade dos outros.
Por meio desse processo contínuo de conversa em comunidade
é criado um nível de clareza compartilhada em torno dos princí-
pios e do senso de certo e errado. Tais princípios são, então, aplica-
dos pelas deliberações do Lekgotla para determinar o que deveria
ser feito em um contexto particular. Não existe uma lei configuran-
do uma regulamentação padronizada para cada situação.
Extraindo ensinamentos
Desenvolvimento pessoal/
Planejamento estratégico/
Construção de capacidade
Resolução do problema
Geração de consciência
Construção de relações
Compartilhamento de
Visão compartilhada
Capacidade de lidar
Tomada de decisão
conhecimento
com conflitos
Liderança
Inovação
de Ação
Investigação Apreciativa
Laboratório de Mudança
O Círculo
Democracia Profunda
Busca do Futuro
Escola Israelense-Palestina para a Paz
Tecnologia do Espaço Aberto
Planejamento de Cenário
Diálogo Sustentado
World Café
Anexo B
Visão geral para avaliação do contexto
Requisitos de treinamento
Diversos níveis de poder
Diversidade cultural
Baixa complexidade
Situação conflitual
Alta complexidade
Situação de paz
multidisciplinar
Grupo de pares
Pequeno grupo
Grande grupo
Microcosmo/
específico
(até 30)
Investigação Apreciativa
Laboratório de Mudança
O Círculo
Democracia Profunda
Busca do Futuro
Escola Israelense-Palestina para a Paz
Tecnologia do Espaço Aberto
Planejamento de Cenário
Diálogo Sustentado
World Café
Este livro foi impresso no Rio de Janeiro, pela Milograph,
para o Instituto Noos, em fevereiro de 2011.
A tipografia usada foi a ADScala 10,5/13.
O papel de miolo é offset 75g/m2,
e o de capa é cartão 250g/m2.