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COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL – CAMPUS JUAZEIRO

Disciplina: Mecânica dos Solos I


Professor (a): Raliny Mota
Aluno (a): ______________________________________________________________

LISTA DE EXERCÍCIOS 9 – RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO


1) Uma amostra de solo sem coesão foi submetida a um ensaio de cisalhamento direto
obtendo-se uma tensão normal de 6,3 kPa, esse solo sofreu ruptura quando a sua
tensão cisalhante alcançou 5,98 kPa. De acordo com os resultados de ensaio determine
o ângulo de atrito interno deste solo?
2) De acordo com a envoltória de resistência representada no gráfico abaixo. Sabendo
que a tensão atuante foi uma tensão cisalhante de 25kPa. Encontre o ângulo de atrito
interno e verifique a estabilidade do solo, considerando que a coesão é de 12,5 kPa, a
σn1= 40Kpa e τ1=35 kPa.

3) Uma amostra de areia submetida a um ensaio de compressão triaxial rompeu quando


as tensões principais eram 1,5 kgf/cm² e 5,6 kgf/cm². Utilizando o diagrama de Mohr,
determinar o ângulo de atrito interno do material, e o ângulo ∝ do plano de ruptura
com a direção da tensão principal menor.
4) Uma amostra de solo foi submetida a um ensaio de resistência não consolidado e não
drenado, obtendo-se uma tensão principal maior de 1,10 kgf/cm², e uma tensão
principal menor de 0,24 kgf/cm². De acordo com os dados fornecidos, encontre:
a. o valor do ângulo de atrito interno;
b. o valor das tensões num plano que forma ∝ com a horizontal
5) As tensões principais de um elemento de solo são 100 KPa e 240 KPa. Determine:
a. As tensões que atuam num plano que determina um ângulo de 30° com o plano
principal maior;
b. A inclinação do plano em que a tensão de normal é de 200 kPa, e a tensão de
cisalhamento nesse plano;
c. Os planos em que ocorre a tensão cisalhante de 35 kPa e as tensões normais;
d. O ângulo de atrito interno, e as tensões que nele atuam;
6) A lei de resistência ao cisalhamento de um maciço de argila é τ = 1,5 kgf/cm². Se
for realizado o ensaio de compressão simples em um corpo de prova indeformado
desta argila, pergunta-se quais as tensões atuantes num plano que forma um ângulo
de 20º com a horizontal. SIGMA 3 = 0
7) Na realização de um ensaio de resistência a compressão triaxial obteve-se uma tensão
principal secundária de 150 KN/m² e uma tensão desviadora de 185 KN/m².
Determine a tensão normal no plano de máxima tensão de cisalhamento: DIFERENÇA SIGMA 1 E
SIGMA 3
8) Dois ensaios de compressão triaxial foram feitos com uma areia, com os seguintes
resultados: ensaio 1: σ3 = 100 kPa, (σ1- σ3)=300 kPa; ensaio 2: σ3 = 250 kPa, (σ1-
σ3)=750 kPa. Fazendo-se um ensaio de cisalhamento direto nessa areia, com a mesma
compacidade, e com uma tensão normal aplicada de 250 kPa, com que tensão de
cisalhamento deve ocorrer a ruptura? COESÃO NULA
9) Uma amostra de solo consolidado com coesão nula, após teste de ensaio triaxial,
chegou a falha sob as seguintes condições:
σ3= 220 KN/m²
Δσ=375 KN/m²
Determine o ângulo de atrito interno do material, o ângulo que o plano de ruptura
forma com o plano principal maior, a tensão normal e a tensão cisalhante.
10) Um corpo de prova de uma areia saturada, com coesão nula, foi adensado sob uma
condição de confinamento de 95 KN/m². A tensão axial foi aumentada até o momento
em que o corpo de prova se rompeu, quando a tensão desviadora axial atingiu 75,5
KN/m². Defina os parâmetros de resistência ao cisalhamento, tensão normal, tensão
cisalhante, ângulo na falha e ângulo de atrito, para os seguintes casos:
a. O ensaio realizado foi ensaio drenado e as condições de ruptura com relação
as tensões aplicadas são as mesmas do pressuposto acima.
b. Realizou-se um ensaio onde a drenagem foi impedida e a poropressão no
momento da ruptura foi de 39 KN/m². TENSÃO PRINCIPAL MENOR
11) Explique porque o cisalhamento das areias na grande maioria dos casos se dá de forma
drenada:
12) O ensaio de resistência ao cisalhamento mais largamente utilizado e adequado para
todos os tipos de solo é o chamado ensaio triaxial. Há várias possibilidades de ensaios
com o equipamento triaxial, explique as condições de ensaio não adensado e não
drenado, adensado não drenado, e por fim, adensado drenado.
𝜏
FÓRMULAS: 𝜏 = 𝐶 + 𝜎 × 𝑡𝑔𝜙 𝐹𝑠 =
𝜏𝑀
𝜎1 +𝜎3 𝜎1 −𝜎3 𝜎1 −𝜎3
𝜎𝛼 = + × (𝐶𝑜𝑠2𝛼) 𝜏𝛼 = (𝑆𝑒𝑛2𝛼)
2 2 2
𝜎1 −𝜎3 𝜙
𝜙 = 𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛 ( ) 𝛼 = 45° +
𝜎1 +𝜎3 2

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