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Sólidos I
Flexão
Mesma intensidade e
sentidos opostos!
Convenção de Sinais:
Equação (1)
Equação (2)
Método Gráfico para Construir Diagramas de
Força Cortante e Momento Fletor
Carga Distribuída:
A equação (1) determina que a inclinação no diagrama de
forças de cisalhamento é igual ao negativo da intensidade da
carga distribuída.
Já a equação (2) estabelece que a inclinação no diagrama dos
momentos fletores é igual à força de cisalhamento.
𝑑𝑀
Em particular, se uma força de cisalhamento é nula, = 0,
𝑑𝑥
indica que um ponto de força de cisalhamento igual a zero
corresponde a um ponto de máximo (ou mínimo) momento
fletor.
Método Gráfico para Construir Diagramas de
Força Cortante e Momento Fletor
Carga Distribuída:
As equações (1) e (2) podem ser reescritas em formas de
cálculos de áreas. Baseando-se na figura, podemos integrar
entre dois pontos B e C para obtermos a área.
Equação (3)
Equação (4)
Método Gráfico para Construir Diagramas de
Força Cortante e Momento Fletor
Carga Distribuída:
A equação (3) determina que a variação das forças de
cisalhamento entre os pontos B e C é igual ao negativo da área
sob a curva de carregamento distribuído entre esses dois
pontos.
Já a equação (4) determina a variação dos momentos fletores
entre B e C é igual à área sob a curva no diagrama de forças
de cisalhamento, na região compreendida por BC.
Dessa forma, podemos estabelecer que, se a curva de
carregamento 𝑤 = 𝑤(𝑥) é um polinômio de grau 𝑛, então 𝑉 =
𝑉(𝑥) será uma curva de grau 𝑛 + 1 e M = 𝑀(𝑥) será uma curva
de grau 𝑛 + 2.
Método Gráfico para Construir Diagramas de
Força Cortante e Momento Fletor
Método Gráfico para Construir Diagramas de
Força Cortante e Momento Fletor
Força Concentrada:
Fazendo um diagrama de corpo livre de um
pequeno seguimento da viga que envolve o ponto
de aplicação de uma das forças.
vigas
vigas
viga
Projeto de Vigas
1. Reações de apoio
•Equilíbrio
2. Esforços internos
•Força cortante V(x)
•Momento fletor M(x)
•Diagramas
AB BC
AB
BC
Projeto de Vigas
1. Reações de apoio
•Equilíbrio
2. Esforços internos
•Força cortante V(x)
•Momento fletor M(x)
•Diagramas
V(x)
M(x)
Projeto de Vigas
1. Reações de apoio
•Equilíbrio
2. Esforços internos
V(x) M(x) •Força cortante V(x)
•Momento fletor M(x)
•Diagramas
3. Tensões
•Tensão normal (s)
•Tensão cisalhante (t)
•Verificação: smax < sadm
tmax < tadm
Projeto de Vigas
1. Reações de apoio
•Equilíbrio
2. Esforços internos
V(x) M(x) •Força cortante V(x)
•Momento fletor M(x)
•Diagramas
3. Tensões
•Tensão normal (s)
•Tensão cisalhante (t)
•Verificação: smax < sadm
tmax < tadm
4. Deflexão
•Deslocamento v(x)
•Rotação q(x)
•Verificação: vmax < vadm
Tensão normal e de cisalhamento
V
Eixo longitudinal M M
V
(+)
M s
V t
Força cisalhante (V) Tensão cisalhante (t)
Momento fletor (M) Tensão normal (s)
Flexão Normal
Material homogêneo, elástico linear e seções transversais
simétricas
Momento positivo
z
Eixo longitudinal
x y
M M
Flexão Normal
Material homogêneo, elástico linear e seções transversais
simétricas
Momento negativo
z
Eixo longitudinal
x y
Momento negativo
z
Eixo longitudinal
x y
Após a deformação
Antes da deformação
Após a deformação
Antes da deformação
Deformação por Flexão de uma Seção Simétrica
Adotaremos 3 premissas de como a tensão deforma o material.
1ª - O eixo longitudinal (x), que se encontra no interior da superfície
neutra, não sofre qualquer mudança no comprimento. Ou seja, o
momento tenderá a deformar a viga de modo que essa linha torna-
se uma curva localizado no plano de simetria x-y.
Deformação por Flexão de uma Seção Simétrica
Agora, adotaremos 3 premissas de como a tensão deforma o
material.
𝑦 𝜎𝑚á𝑥
𝑀 = න 𝑦 𝑑𝐹 = න 𝑦 𝜎 𝑑𝐴 = න 𝑦 𝜎𝑚á𝑥 𝑑𝐴 ⇒ 𝑀= න 𝑦 2 𝑑𝐴
𝐴 𝐴 𝐴 𝑐 𝑐 𝐴
A Fórmula da Flexão
𝜎𝑚á𝑥
𝑀= න 𝑦 2 𝑑𝐴
𝑐 𝐴
Nessa expressão, a integral representa o momento de inércia
𝐼 da área de seção transversal, calculada em torno do eixo
neutro.
Logo, podemos determinar a tensão máxima da seguinte
forma:
Onde:
𝜎𝑚á𝑥 – Tensão normal máxima no elemento, que ocorre em um ponto na
área da seção transversal mais afastada do eixo neutro.
𝑀 – Momento interno resultante, determinado pelo método das seções e
M𝑐 pelas equações de equilíbrio e calculada em torno do eixo neutro da
𝜎máx = seção transversal.
I 𝐼 – Momento de inércia da área da seção transversal calculada em torno
do eixo neutro.
𝑐 – Distância perpendicular do eixo neutro a um ponto mais afastado do
eixo neutro, onde 𝜎𝑚á𝑥 age.
A Fórmula da Flexão
M𝑐
𝜎máx =
I
𝜎𝑚á𝑥 𝜎
Sabendo que = − , a tensão normal em uma distância
𝑐 𝑦
intermediária 𝑦 pode ser determinada pela seguinte equação.
𝑀𝑦
𝜎=−
𝐼
Qualquer das duas equações em vermelho é denominada
Fórmula da Flexão.
Essa fórmula é usada para determinar a tensão normal em
um elemento reto, com seção transversal simétrica em relação
a um eixo, e momento aplicado perpendicularmente a esse
eixo.
Exercícios
Ex.6: A viga tem seção transversal retangular e está sujeita à
distribuição de tensão mostrada na figura. Determine o
momento interno M na seção provocado pela distribuição de
tensão.
Exercícios
Ex.7: A viga simplesmente apoiada, conforme mostrada na
figura. Determine a tensão de flexão máxima absoluta na viga
e represente a distribuição de tensão na seção transversal
dessa localização.
Perfil da área
transversal
Exercícios
Ex.8: A viga mostrada na figura tem área de seção
transversal em forma de um canal. Determine a tensão de
flexão máxima que ocorre na viga na seção 𝑎 − 𝑎.
Exercícios
Ex.9: O elemento com seção transversal retangular (Figura a)
foi projetado para resistir a um momento de 40 N.m. Para
aumentar sua resistência e rigidez, foi proposta a adição de
duas pequenas nervuras em sua parte inferior (Figura b).
Determine a tensão normal máxima no elemento para ambos
os casos.
Vigas Compostas
São vigas construídas com dois ou mais materiais diferentes.
Madeira com chapas de aço Concreto com hastes de aço
𝐸1 𝜖 𝑑𝑧 𝑑𝑦 = 𝐸2 𝜖 𝑛 𝑑𝑧 𝑑𝑦
𝐸1
𝑛=
𝐸2
Esse número adimensional 𝑛 é denominado Fator de
Transformação.
Vigas Compostas
𝑑𝐹 = 𝜎 𝑑𝐴 = 𝜎 ′ 𝑑𝐴′
𝜎 𝑑𝑧 𝑑𝑦 = 𝜎 ′ 𝑛 𝑑𝑧 𝑑𝑦
𝜎 = 𝑛 𝜎′
Exemplo
Ex. 10: Uma viga composta é feita de madeira e reforçada com
uma tira de aço localizada em sua parte inferior. Ela tem a
área de seção transversal mostrada na figura a seguir. Se for
submetida a um momento fletor 𝑀 = 2 𝑘𝑁. 𝑚 , determine a
tensão normal nos pontos 𝐵 e 𝐶. Considere 𝐸𝑎ç𝑜 = 200 𝐺𝑃𝑎 e
𝐸𝑚𝑎𝑑 = 12 𝐺𝑃𝑎. Além disso, determina as tensões no Aço e na
Madeira na junção desses materiais.
Exemplo
Ex. 11: Para reforçar uma viga de aço, uma tábua de carvalho
foi colocada entre seus flanges, como mostrado na figura. Se a
tensão normal admissível para o aço for 𝜎𝑎𝑑𝑚 𝑎ç𝑜 = 168 𝑀𝑃𝑎
e para a madeira for 𝜎𝑎𝑑𝑚 𝑚𝑎𝑑 = 21 𝑀𝑃𝑎 , determine o
momento fletor máximo que a viga pode suportar com e sem o
reforço de madeira. Considere 𝐸𝑎ç𝑜 = 200 𝐺𝑃𝑎, 𝐸𝑚𝑎𝑑 = 12 𝐺𝑃𝑎.
O momento de inércia da viga de aço é 𝐼𝑧 = 7,93𝑥106 𝑚𝑚4 , e
sua área de seção transversal é 𝐴 = 5.493,75 𝑚𝑚².
Vigas de Concreto Armado
Todas as vigas sujeitas a flexão pura devem resistir a tensão
de tração e compressão. Porém, o concreto é muito susceptível
a fratura quando está sob tração, portanto, por si só, não seria
adequado para resistir a um momento fletor.
Com o objetivo de contornar essa deficiência, os engenheiros
colocam hastes de reforço de aço no interior das vigas de
concreto no local onde o concreto está sob tração.
Para maior efetividade, essas hastes são localizadas o mais
longe possível do eixo neutro da viga, de modo que o momento
criado pelas forças desenvolvidas nas hastes seja maior em
torno do eixo neutro. Mas, deve-se tomar cuidado para não
expor as hastes de aço.
Vigas de Concreto Armado
My = 15000x50=750000Nmm
x
Exemplos
Ex. 13: Uma força de 15.000 𝑁 é aplicada à borda do elemento.
Despreze o peso do elemento e determine o estado de tensão
nos pontos B e C.
My = 15000x50=750000Nmm
x
Exemplos
Ex. 14: Um pilar de aço está submetido a um esforço normal
de compressão 𝑁 = 600 𝑘𝑁 juntamente com um momento
fletor 𝑀 = 50 𝑘𝑁. 𝑚 , conforme mostra a figura. Calcular a
posição da linha neutra, a tensão normal máxima de
compressão e a tensão máxima de tração, se houver.
Exemplos
Ex. 15: Determine a máxima excentricidade (𝑒𝑚á𝑥 ) de uma
força de compressão atuando sobre o eixo 𝑦, de forma que não
ocorra tensão de tração na seção mostrada na figura.
Flexão Oblíqua
Ocorre quando o momento não atua segundo um eixo
principal.
Flexão Oblíqua
Linha Neutra
Flexão Assimétrica (Oblíqua)
Momento aplicado ao longo do eixo principal
Podemos expressar a tensão normal resultante em qualquer
ponto na seção transversal, em termos gerais, como
σ = tensão normal no ponto
y, z = coordenadas do ponto medidas em relação a x, y, z
Mz y M yz My, Mz = componentes do momento interno resultante
s =− + direcionados ao longo dos eixos y e z
Iz Iy Iy, Iz = momentos principais de inércia calculados
em torno dos eixos y e z
Flexão Assimétrica (Oblíqua)
Orientação do eixo neutro
O ângulo 𝛼 do eixo neutro pode ser determinado aplicando 𝜎 =
0. Temos
Iz
tg = tgq
Iy
Exemplos
Ex. 16: A seção transversal retangular mostrada na figura
está sujeita a um momento fletor 𝑀 = 12 𝑘𝑁. 𝑚. Determine a
tensão normal desenvolvida em cada canto da seção e
especifique a orientação do eixo neutro.
Exemplos
Ex. 17: Uma viga em 𝑇 está sujeita a um momento fletor de
15 𝑘𝑁. 𝑚. Determine a tensão normal máxima na viga e a
orientação do eixo neutro.