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Forças internas

Objetivos

• Usar o método das seções para determinar as cargas internas


em um ponto específico de um membro.

• Mostrar como obter a força cortante e o momento fletor


(cargas internas) ao longo de um membro e expressar o
resultado graficamente, na forma de diagramas dessa força e
desse momento.

• Analisar as forças e a geometria de cabos suportando diversos


tipos de cargas.
Cargas internas
desenvolvidas em
membros estruturais
• Para projetar um membro estrutural ou mecânico, é preciso
conhecer as cargas atuando dentro do membro, a fim de
garantir que o material possa resistir a elas.

• As cargas internas podem ser determinadas usando o método


das seções.
Cargas internas
desenvolvidas em
membros estruturais
• Em duas dimensões, mostramos, portanto, que existem três
resultantes das cargas internas; porém, em três dimensões,
resultantes internas gerais de força e de momento de binário
atuarão na seção.
Cargas internas
desenvolvidas em
membros estruturais

Para problemas em duas


dimensões, os engenheiros
geralmente usam uma convenção
de sinal para informar as três
cargas internas, N, V e M.
Cargas internas
desenvolvidas em
membros estruturais
Convenção de sinal. Para problemas em duas
dimensões, os engenheiros geralmente usam
uma convenção de sinal para informar as
três cargas internas, N, V e M. Embora essa
convenção de sinal possa ser atribuída
arbitrariamente, a mais aceita será usada
aqui (Figura 7.3). A força normal é
considerada positiva se criar tração, uma
força cortante positiva fará com que o
segmento da viga sobre o qual atua gire no
sentido horário, e um momento fletor
positivo tenderá a curvar o segmento no qual
ele atua de uma maneira côncava para cima.
As cargas opostas a essas são consideradas
negativas.
Equações e diagramas de
força cortante e de
momento fletor
• Vigas são membros estruturais projetados para suportar
cargas aplicadas perpendicularmente a seus eixos.

• Em geral, elas são longas e retas, e possuem área da seção


transversal constante.

• Normalmente são classificadas de acordo com a forma como


são apoiadas.

• Por exemplo, uma viga que é simplesmente apoiada tem


um pino em uma extremidade e um rolete na outra, como na
figura a seguir, ao passo que uma viga em balanço é engastada
em uma extremidade e livre na outra.
Equações e diagramas de
força cortante e de
momento fletor
Equações e diagramas de
força cortante e de
momento fletor
Em geral, as funções de força cortante e de momento fletor
serão descontínuas, ou suas inclinações serão descontínuas,
em pontos onde uma carga distribuída varia ou onde forças
ou momentos de binário concentrados são aplicados. Por
causa disso, essas funções precisam ser determinadas para
cada segmento da viga localizado entre duas descontinuidades de
carga quaisquer. Por exemplo, segmentos com comprimentos x1,
x2 e x3 terão de ser usados para descrever a variação de V
e de M ao longo do comprimento da viga na Figura 7.9a.
Essas funções serão válidas somente dentro das regiões de
0 até a para x1, de a até b para x2 e de b até L
para x3. Se as funções resultantes de x forem representadas
em gráficos, eles serão chamados de diagrama de força cortante e
diagrama de momento fl etor (figuras 7.9b e 7.9c, respectivamente).
Equações e diagramas de
força cortante e de
momento fletor

• Se as funções resultantes de x forem representadas em gráficos,


eles serão chamados de diagrama de força cortante e
diagrama de momento fletor:
Equações e diagramas de
força cortante e de
momento fletor
Relações entre carga
distribuída, força cortante
e momento fletor

• Considere a viga AD mostrada na figura abaixo, que está sujeita


a uma carga arbitrária w = w(x) e uma série de forças e de
momentos de binário concentrados.
Relações entre carga
distribuída, força cortante
e momento fletor
• Um diagrama de corpo livre para um pequeno segmento da viga
tendo um comprimento Δx é escolhido em um ponto x ao
longo da viga, que não está sujeito a uma força ou a um
momento de binário concentrado:
Relações entre carga
distribuída, força cortante
e momento fletor
• Se aplicarmos a equação de equilíbrio de forças ao segmento,
então:
[[[[[]]]]]]]8

• Dividindo por Δx e fazendo Δx 0, obtemos:


Relações entre carga
distribuída, força cortante
e momento fletor

• Se reescrevermos a equação anterior na forma dV = w(x)dx e


realizarmos a integração entre dois pontos quaisquer B e C na
viga, veremos que:
Relações entre carga
distribuída, força cortante
e momento fletor

• Se aplicarmos a equação de equilíbrio de momentos em relação


ao ponto O no diagrama de corpo livre, obtemos:

• Dividindo os dois lados dessa equação por Δx e fazendo Δx 0,


obtemos:
Relações entre carga
distribuída, força cortante
e momento fletor

• Se a equação anterior for reescrita na forma dM = ʃV dx e


integrada entre dois pontos B e C quaisquer na viga, temos:

• Esses dois casos especiais criam descontinuidades nos


diagramas de força cortante e de momento fletor e, como
resultado, cada um merece tratamento separado.
Relações entre carga
distribuída, força cortante
e momento fletor

• Um diagrama de corpo livre de um segmento pequeno da viga,


tomado sob uma das forças, é mostrado abaixo:
Relações entre carga
distribuída, força cortante
e momento fletor

• Se removermos um segmento da viga que está localizado no


momento de binário M0, o resultado é o diagrama de corpo
livre mostrado abaixo:
Cabos

• Cabos flexíveis e correntes combinam resistência com leveza e


frequentemente são usados em estruturas para suportar e
transmitir cargas de um membro para outro.

• Três casos serão considerados na análise a seguir.

• Em cada caso, vamos supor que o cabo seja perfeitamente


flexível e inextensível.

• Por sua flexibilidade, o cabo não oferece resistência à curvatura


e, portanto, a força de tração atuando no cabo é sempre
tangente a ele em pontos ao longo de seu comprimento.
Cabos

• Sendo inextensível, o cabo tem um comprimento constante


tanto antes quanto depois de a carga ser aplicada.

• Como resultado, quando a carga é aplicada, a geometria do


cabo permanece inalterada, e o cabo ou um segmento dele
pode ser tratado como um corpo rígido.

Cabo sujeito a cargas concentradas

• Quando um cabo de peso desprezível suporta várias cargas


concentradas, ele assume a forma de vários segmentos de linha
reta, cada um sujeito a uma força de tração constante.
Cabos

Cabo sujeito a cargas concentradas

• Considere, por exemplo, o cabo mostrado na figura abaixo, em


que as distâncias h, L1, L2 e L3 e as cargas P1 e P2 são
conhecidas:
Quando um cabo de peso desprezível suporta várias cargas concentradas, ele
assume a forma de vários segmentos de linha reta, cada um sujeito a uma força de
tração constante. Considere, por exemplo, o cabo mostrado na Figura 7.18, em que
as distâncias h, L1, L2 e L3 e as cargas P1 e P2 são conhecidas. O problema aqui é
determinar as nove incógnitas consistindo na tração em cada um dos três
segmentos, as quatro componentes das reações em A e B, e as duas flechas, yC e yD,
nos pontos C e D.

Para a solução, podemos escrever duas equações de equilíbrio de força em cada um dos
pontos A, B, C e D. Isso resulta em um total de oito equações. * Para completar a solução,
precisamos saber algo sobre a geometria do cabo a fim de obter a nona equação
necessária.
Por exemplo, se o comprimento total do cabo L for especificado, então o teorema de
Pitágoras pode ser usado para relacionar cada um dos três comprimentos segmentais,
escritos em termos de h, yC, Conforme mostraremos no exemplo a seguir, as oito
equações de equilíbrio também podem ser escritas para o cabo inteiro, ou qualquer parte
dele. Mas não mais que oito equações independentes estão disponíveis. Cada um dos
segmentos do cabo permanece aproximadamente reto enquanto apoiam o peso desses
semáforos.
Cabos

Cabo sujeito a uma carga distribuída

• Agora, vamos considerar o cabo sem peso mostrado na figura


abaixo, que está sujeito a uma carga distribuída w = w(x), que é
medida na direção x:
Cabos

Cabo sujeito a uma carga distribuída

• O diagrama de corpo livre de um segmento pequeno do cabo


tendo um comprimento Δs é mostrado na figura abaixo:
Cabos

Cabo sujeito a uma carga distribuída

• O diagrama de corpo livre de um segmento pequeno do cabo


tendo um comprimento Δs é mostrado na figura abaixo:
Cabos
Cabos
Cabos

Cabos sujeitos ao seu próprio peso

• Consideraremos uma função de carga generalizada w = w(s) que


atua ao longo do cabo:
Cabos

Cabos sujeitos ao seu próprio peso

• Consideraremos uma função de carga generalizada w = w(s) que


atua ao longo do cabo:

Quando o peso do cabo se torna importante na análise de forças, a função de carga ao


longo do cabo será uma função do comprimento do arco s, em vez do comprimento
projetado x.
Cabos

Cabos sujeitos ao seu próprio peso

• O diagrama de corpo livre para um segmento pequeno Δs do


cabo é mostrado na figura abaixo:
Cabos
Cabos
Cabos
Cabos
Cabos
Cabos
Cabos
Cabos
Cabos

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