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ETANOL

1. O QUE É?

O etanol (C2H6O), denominado também como álcool etílico, ou apenas álcool como é
conhecido popularmente, é uma substância pura constituída por uma molécula formada por
dois átomos de carbono, cinco de hidrogênio e um grupo hidroxila. É um combustível
derivado de cereais e vegetais, dessa forma é considerado uma fonte de energia alternativa
e renovável, pode gerar risco de incêndio e explosão se reagir com agentes oxidantes fortes
como ácido nítrico, nitrato de prata, nitrato de mercúrio ou perclorato de magnésio.
É o biocombustível mais utilizado pelos brasileiros, pois serve como uma alternativa
à gasolina para os automóveis. O Brasil é o segundo maior produtor mundial, ficando atrás
apenas dos Estados Unidos. Lá, é extraído principalmente do milho, enquanto no Brasil
utiliza-se a cana-de-açúcar. É utilizado no Brasil desde o fim da década de 1970, sob as
formas de etanol anidro e etanol hidratado. A diferença entre ambos se deve apenas à
concentração de água em sua composição. O anidro tem o teor de água equivalente a
0,5%, enquanto o hidratado apresenta teor de 5%.
Com isso, percebemos que o etanol anidro contém muito mais álcool do que água
na composição, o que o torna praticamente um álcool puro. Por isso, ele é destinado a
outras finalidades, como a produção de tintas, solventes, entre outros. Para torná-lo um
combustível, é preciso realizar um processo de refino antes, sendo utilizado para a
produção de gasolina C, substância produzida a partir da mistura entre a gasolina A (a
gasolina pura) e o etanol. Dessa mistura, a quantidade de álcool anidro varia de 20% a
25%. Tanto a gasolina A quanto o álcool anidro não podem ser vendidos diretamente ao
consumidor final.
Já o álcool hidratado pode ser usado diretamente como combustível (e é o que
encontramos no posto de abastecimento), já que contém mais água na composição.

1.1 Etanol de segunda geração(2EG)


O etanol de segunda geração (E2G) é um biocombustível avançado que tem a
mesma composição química do etanol comum (E1G). A diferença é que ele utiliza o bagaço
restante da produção do açúcar e etanol comum para a produção de mais etanol.
Esse reaproveitamento acontece por meio de processos como pré-tratamento e hidrólise,
que permitem o acesso aos açúcares ainda contidos nas fibras. Isso torna o processo ainda
mais sustentável, ampliando em até 50% a capacidade de produção com a mesma área
plantada!
Quando comparado ao etanol comum (E1G), o etanol de segunda geração (E2G)
apresenta um índice 80% menor de emissão de gases do efeito estufa. Quando comparado
à gasolina, esse índice sobe para 93%.

2. PROPRIEDADES QUÍMICAS

O etanol é um composto orgânico que faz parte da família dos álcoois, sua fórmula
molecular é: CH3 - CH2 – OH (C2H6O). Sua forma se dá por dois átomos de carbono
ligados a cinco átomos de hidrogênio e a uma hidroxila (OH). É um composto saturado, por
tanto todas as suas ligações são simples. É necessário uma menor quantidade de energia
para as ligações simples serem quebradas e assim facilitam reações químicas.

FIGURA (FÓRMULA ESTRUTURAL DO ETANOL)

A presença da hidroxila em sua composição, faz com que o etanol se torne uma
substância polar, ou seja, que possua pólos eletrônicos distintos em sua cadeia, isso ocorre
por conta da presença do oxigênio. Essa característica que o álcool possui, faz com que ele
se misture com líquidos que também são polares, dentre eles a água. Por conta da
presença dessa hidroxila, as moléculas têm uma força de atração intermolecular muito forte,
pois realizam ligações de hidrogênio.

FIGURA (PONTES DE HIDROGÊNIO DO ETANOL)

A molécula do etanol é considerada pequena e muito leve, já que sua massa molar é
de aproximadamente 46,07 g/mol, e a composição em massa de sua molécula é de 52,24%
de Carbono, 13,13% de Hidrogênio e 34,73% de Oxigênio.O etanol é considerado um
composto orgânico, pois ele é formado por cadeias de carbono. Dessa forma ele é
encontrado mais facilmente em estado líquido ou gasoso, ao contrário dos compostos
inorgânicos.
Entre os compostos orgânicos, o etanol faz parte da família dos álcoois, compostos
em que o carbono saturado, liga-se com a hidroxila. Sua nomenclatura se dá partir de uma
junção do prefixo "etano", comum a todos os compostos orgânicos com dois átomos de
carbono em sua cadeia, com o sufixo "ol", relativo à todos os álcoois que possuem apenas
uma hidroxila em sua formação. O mais correto, então, é chamar esse composto de Etanol,
e não de “álcool” como é conhecido popularmente, pois álcool é qualquer elemento orgânico
que possui a hidroxila "OH" ligada a um carbono saturado, como por exemplo o metanol,
butanol e propanol.
Em sua formação, o etanol possui poucos elementos químicos em sua formação, e
possui também uma cadeia com apenas dois átomos de carbono, então por conta disso ele
é um composto orgânico muito leve,e se comparado com a gasolina, que possui cadeias
entre quatro e doze carbonos, e com o diesel, que possui mais de doze carbonos, ele pode
ser considerado o mais leve dos combustíveis comuns. Por conta disso , ele fica fácil de ser
obtido, e que na teoria polua menos, porém na prática isso depende do motor do veículo.
A leveza do etanol também contribui para seu estado natural ser líquido e por
possuir um baixo ponto de ebulição (78,4°C).
Assim como qualquer outro composto químico, a massa molar do etanol se calcula
da seguinte forma: soma-se o número de massa de cada um dos elementos de sua
formação. Tendo como fórmula molecular C2H6O, é somado duas vezes o número de
massa do carbono (2 x 12), com seis vezes o número de massa do hidrogênio (6 x 1), mais
o número de massa do oxigênio (15,99), resultando então em 46,07 u (unidade de medida).
A quantidade de energia que um combustível gera em sua queima dentro do motor,
se denomina poder calorífico. Essa propriedade está relacionada com a quantidade de
energia interna que cada substância contém. Se seu poder calorífico for alto,
consequentemente sua energia será alta também e dessa forma seu rendimento será
melhor.
O poder calorífico do etanol (etanol hidratado) é de 5.380 kilocalorias por litro (kcal/l).
Se compararmos com a gasolina, por exemplo, esse valor corresponde a cerca de 70% do
poder calorífico, calculado em 8.325 kcal/l. E por conta disso o litro do etanol percorre cerca
de 70% da distância que o litro da gasolina faz. Um dos motivos que se dá para que o poder
calorífico do etanol seja baixo, é a pouca quantidade de hidrogênio em sua cadeia, já que
ele é o átomo com maior poder calorífico que existe, e a presença do oxigênio que tem um
baixo poder calorífico.

3. MÉTODOS DE PRODUÇÃO

Para a produção do etanol, várias espécies vegetais podem ser utilizadas, algumas
como o milho, arroz, cevada, mandioca, batata e a cana de açúcar. No Brasil, o que mais se
utiliza é a cana de açúcar, apresentada também como uma alternativa para a geração de
eletricidade a partir do resíduo em forma de bagaço. Cada tonelada de cana-de-açúcar
produz 70 litros de etanol, e também 140 kg de bagaço de cana.
A cana de açúcar é a matéria-prima mais simples e produtiva para essa produção, o
que dá ao Brasil uma grande vantagem, para ser um dos maiores produtores do
combustível no mundo. A produtividade média de geração de 17 etanol por hectare de
cana, por exemplo, é de 7500 litros, enquanto a mesma área de milho, principal matéria
prima do álcool produzido por fermentação nos Estados Unidos, produz 3 mil litros do
combustível.

Para iniciar a produção do etanol, a partir da cana de açúcar, é necessário fazer o


plantio. Dessa forma, o primeiro passo é selecionar a melhor opção de cana de açúcar,
conforme o clima e a região, buscando resistência e produtividade. Após essa seleção, e o
preparo do solo, a etapa do plantio pode ser feita com a ajuda de máquinas, o que otimiza o
processo. Para colher, é preciso esperar entre 12 e 15 meses.
Dando continuidade ao processo, o próximo passo é a colheita, para otimizar a
colheita máquinas podem trabalhar ininterruptamente para alimentar a produção. Cada área
de plantio suporta de cinco a seis ciclos de colheita. Já cortada, a cana é colocada em
caminhões e transportada até a usina.
Ao chegar na indústria se inicia, o processo industrial da produção de etanol que é
feito, a partir de 6 etapas: Moagem, eliminação de impurezas, fermentação, destilação,
desidratação e armazenamento.

● Moagem: ao chegar às usinas, a cana é moída por rolos trituradores,


produzindo um líquido chamado melaço. Cerca de 70% do produto original
vira esse caldo, enquanto 30% da parte sólida se transforma em bagaço. Do
melaço, fabrica-se o etanol e o açúcar, enquanto o bagaço pode ser utilizado
na produção de etanol de segunda geração (E2G) e na geração de energia
na usina.
● Eliminação de impurezas: o melaço passa por uma peneira. Depois, segue
para a decantação, para eliminação das impurezas minerais e vegetais.
Depois da decantação, o melaço recebe o nome de caldo clarificado. Parte
desse caldo é destinada à produção de açúcar e parte é reservada à
produção de etanol.
● Fermentação: o caldo é destinado às formas DORNAS (tanques) na qual é
misturado a um fermento composto por leveduras – micro-organismos que se
alimentam do açúcar presente no caldo. As leveduras quebram as moléculas
de sacarose, produzindo etanol e gás carbônico. Como resultado, é
produzido o vinho, chamado também de vinho fermentado.
● Destilação: o vinho apresenta aproximadamente 10% de etanol em sua
composição. Na destilação ocorre a separação do etanol de outros
compostos por diferença de volatilidade. Para esse processo ocorrer, o vinho
é enviado para as colunas de destilação, nas quais é aquecido até evaporar.
Depois acontece a condensação (transformação em líquido). Com isso, está
pronto o álcool hidratado, usado como etanol combustível, com grau alcoólico
de cerca de 96%.
● Desidratação: com o álcool hidratado preparado, basta retirar o restante de
água contido nele para a produção do álcool anidro. Essa é a etapa da
desidratação, em que podem ser utilizadas diversas técnicas.
● Armazenamento: o etanol anidro e hidratado são armazenados em enormes
tanques, até serem levados por caminhões que os transportam até as
distribuidoras.
FIG
URA (PROCESSO DE PRODUÇÃO DO ETANOL)

4. VANTAGENS E DESVANTAGENS

As vantagens que a produção de etanol apresenta são inúmeras: ganhos


ambientais, redução de custos, preservação do meio ambiente, sustentabilidade,
substituição de combustíveis fósseis e até obtenção de energia. O etanol é visto como uma
alternativa para diminuir problemas ambientais e energéticos no mundo em razão da
escassez e alta dos preços dos combustíveis fósseis e principalmente por conta da poluição
por eles causada.
Segundo dados da IEA (Agência Internacional de Energia), a utilização de etanol a
partir da cana reduz em média 89% das emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa,
como o gás carbônico, metano e óxido nitroso. Isso se dá, por conta do fato da cana de
açúcar absorver gás carbônico para a fotossíntese, criando um balanço entre a criação de
matéria prima e a queima do combustível.
O Brasil se destaca no que se refere à produção de etanol, por apresentar
vantagens na tecnologia de produção, liderança na agricultura de energia e mercado de
biocombustíveis sem ampliar a área desmatada ou reduzir a área destinada à produção de
alimentos. Além da matriz energética brasileira ser um exemplo de sustentabilidade, pois
enquanto a média mundial é o uso de apenas 14% de fontes renováveis, o Brasil utiliza
46,8% dessas fontes. As externalidades positivas do etanol foram responsáveis pelo
aumento na demanda da utilização do álcool combustível, uma vez que os carros movidos a
álcool colaboram para uma menor poluição atmosférica.
Os resíduos gerados na produção de etanol, como no caso o bagaço e a palha da
cana são matérias primas para a produção de energia térmica, mecânica e principalmente a
elétrica (bioeletricidade). Ao longo do processo industrial no setor sucroalcooleiro a cana
quando é moída, origina um resíduo denominado bagaço que pode ser queimado para a
geração de vapor utilizado nos equipamentos industriais
Outra vantagem desse processo é o fornecimento de energia, que é utilizada para
todo o processo da Usina e essa mesma energia que é utilizada dentro das Usinas é
também fornecida a outras empresas que recebem esse benefício, gerando lucros e
apresentando um grande índice de rotatividade.
FIGURA (PRODUTOS A PARTIR DO PROCESSAMENTO DA CANA)

Uma desvantagem é que só pode ser utilizado por carros com motor flex. Nesses
motores, há uma diferença de potência exercida quando se utiliza gasolina ou etanol. Por
exemplo, o Volkswagen Gol 1.0 Flex 2021, produz 84 cavalos de potência com etanol e 75
cavalos com gasolina. Essa diferença ocorre devido à proporção ar/combustível da gasolina
é de 15 para 1, ou seja, são necessários 15 mols de O2 para a queima de 1 mol de octana,
enquanto o álcool atinge a combustão completa com a proporção de 9 mols de 02 para 1 de
etanol.
Outra desvantagem do uso do etanol é que ele é cerca de 30% menos eficiente que
a gasolina. Assim, dessa forma é necessário abastecer uma maior quantidade de álcool
para percorrer a mesma distância que a gasolina. Porém, aparece uma vantagem na
utilização do etanol se o preço for até 70% do preço da gasolina.
Além disso, outra desvantagem que ele apresenta é a sua eficiência em
temperaturas baixas, dar partida no automóvel em dias mais frios pode ocasionar em
complicações, pois o etanol perde a sua capacidade de combustão abaixo dos 13°C. Em
temperaturas negativas existe a possibilidade do combustível congelar e danificar o veículo.
O preço do combustível também pode ser uma desvantagem, pois mesmo sendo
mais barato que a gasolina, variações no preço do etanol podem ocorrer por conta da
produção, caso haja algum problema com a matéria prima, como a seca ou algum tipo de
praga, o preço do combustível pode subir, já que o litro varia de acordo com a produção.

5. APLICAÇÕES E USOS

O etanol pode ser aplicado e utilizado de diversas maneiras. Ele é muito utilizado na
indústria como etanol anidro, que é sua forma pura, sendo matéria prima de tintas,
solventes, aerossóis, etc.
Além disso de ser utilizado como combustível misturado à gasolina, em proporção
obrigatória no Brasil de 20%, ou ainda no diesel, de forma opcional e que chega a
aproximadamente 8%. Já o etanol hidratado (etanol com cerca de 5% de água), é aplicado
e utilizado na produção de bebidas, alimentos, cosméticos, aromatizantes, produtos de
limpeza, remédios, vacinas, além de ser utilizado em combustível de veículos. O Brasil é até
hoje o único país que utiliza 100% de álcool hidratado nos tanques.
Entre os motores de veículos, o etanol é utilizado principalmente em motores de
ignição por centelha (ciclo otto). Esses tipos de motores utilizam a vela de ignição que lança
uma faísca elétrica que queima o combustível, gerando energia para o veículo se
movimentar. Esses tipos de motores, geralmente são movidos a etanol ou gasolina, e tem
uma presença maior em veículos leves, como automóveis e motocicletas.
Um outro tipo de motor veicular é o de combustão por compressão (ciclo diesel),
embora o combustível melhor adaptado a esses motores de combustão por compreensão
seja o diesel, por queimar mais facilmente devido a sua baixa temperatura de autoignição, o
etanol anidro tem ganhado força e cada vez mais é utilizado nesses motores, e os principais
motivos para isso acontecer seria: ser mais barato, e um impacto menor ao meio ambiente.
Foi lançada no Brasil pela Embraer, em 2005, a primeira aeronave que foi produzida
em série movida a etanol hidratado, a Ipanema EMB 202A. Com um monomotor de
pequeno porte, tem o seu uso em lavouras para a para pulverização. Apesar de mais caro e
de realizar menos tempo de voo se comparado com a gasolina de aviação, o litro do etanol
é quase três vezes mais barato que o combustível aéreo.

6. ETANOL NO MERCADO

6.1 Etano a partir da cana-de-açúcar no mercado

De acordo com um levantamento publicado dia 24/02, pela União da Indústria de


Cana-de-açúcar (Unica), na primeira quinzena de fevereiro de 2022 não houve
processamento de cana-de-açúcar por parte das unidades produtoras da região Centro-Sul.
Porém, mesmo assim foram fabricados 157,24 milhões de litros de etanol a partir do milho,
representando um aumento de 38,8% em relação ao mesmo período do ano de 2021. Do
total produzido, o etanol hidratado representa 107,61 milhões de litros, e o anidro 49,63
milhões de litros.
Entretanto, por conta do reprocessamento de etanol realizado por usinas de cana-
de-açúcar, o saldo da quinzena é 30 milhões de litros da produção de anidro, e 129 milhões
de litros a de hidratado, com o anidro tendo uma queda de 25,5% e o hidratado tendo uma
alta de 40% em relação a safra de 2020/21, conforme mostra a tabela a seguir.

FIGURA(TABELA SAFRA 2021/22 1° QUINZENA DE FEVEREIRO)


Dessa maneira, a safra 2021/22 acumula 27,04 bilhões de litros de etanol
produzidos, dos quais 3,04 bilhões são provenientes do processamento do grão, o que
representa uma queda de 8,9% no acúmulo de litros de etanol.

FIGURA (TABELA SAFRA 2021/22, POSIÇÃO ACUMULADA DE ABRIL DE 2021 A


FEVEREIRO DE 2022)

Em relação a comercialização, foi apurado pelo UNICA que, as vendas de hidratado


no mercado interno alcançaram 569,57 milhões de litros. Esse volume representa uma alta
de 21,64% sobre o que foi apurado na segunda quinzena de janeiro (468,23 milhões de
litros). Já a quantidade comercializada de etanol anidro na primeira quinzena de fevereiro
de 2022 com 449,44 milhões de litros vendidos, registrou um aumento de 18,17% sobre a
quinzena passada, com 380,33 milhões de litros.

6.2 Etanol a partir do milho no mercado


A União Nacional de Etanol de Milho (Unem) revisou a perspectiva de produção de
etanol de milho na safra 2022/23 para 4,5 bilhões de litros, um aumento de 31% em
comparação com a safra anterior que totalizou uma produção de 3,43 bilhões de litros de
etanol, além de que em relação à última expectativa de produção, de 4,2 bilhões de litros
houve um aumento de 7%. Também deve sofrer um aumento o volume de milho
processado pelas usinas, de 7,98 milhões de toneladas para 10,38 milhões de toneladas,
alta de 30%.
Com a revisão das projeções, o etanol de milho deverá ampliar sua participação na
produção total do biocombustível, passando de 12,5% para 15%. Na safra 2021/22, o Brasil
produziu 27,53 bilhões de litros de etanol, somando o biocombustível à base de cana-de-
açúcar e o de milho. Segundo dados do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia
Agropecuária), se estima uma produção de 30 bilhões de litros para a próxima temporada.
Para o presidente-executivo da Unem, Guilherme Nolasco, o setor de etanol de
milho está em processo de expansão e isso já pode ser observado na oferta de produtos e
na participação que está tendo no mercado. "O etanol de milho se consolidou como uma
alternativa para a verticalização da produção de milho, agregação de valor e, desde a última
safra, como um importante equalizador no mercado de combustível. Com a quebra na safra
de cana-de-açúcar, o etanol de milho diminuiu o impacto da menor oferta e está viabilizando
a produção ao longo de todo o ano", explica Nolasco.
7. BIBLIOGRAFIA

https://www.ecycle.com.br/etanol/

https://cetesb.sp.gov.br/laboratorios/wp-content/uploads/sites/24/2020/12/Etanol.pdf

https://www.raizen.com.br/blog/etanol#:~:text=Existem%20dois%20tipos%20b
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https://brasilescola.uol.com.br/geografia/etanol.htm

https://www.novacana.com/etanol/propriedades-fisico-quimicas#:~:text=O%20etanol
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https://www.estudopratico.com.br/etanol-vantagens-e-desvantagens/

https://brt.ifsp.edu.br/phocadownload/userupload/213354/IFMAN170005%20CANA%20DE
%20ACAR%20A%20PRODUO%20DE%20ETANOL%20E%20SEUS%20BENEFCIOS.pdf

https://www.novacana.com/etanol/fabricacao

https://www.novacana.com/etanol/aplicacoes

https://www.udop.com.br/noticia/2022/05/04/brasil-devera-produzir-31-a-mais-de-etanol-de-
milho-na-safra-2022-23.html

https://www.novacana.com/n/etanol/mercado/atualizacao-producao-etanol-2021-22-
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https://www.novacana.com/pdf/24022022110242_Unica-240222_NC.pdf

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