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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR ULISSES CABRAL

GUSTAVO SOTTORIVA

ÁLCOOL

Trabalho de Educação
Física pelo Colégio
Estadual Professor
Ulisses Cabral. Ministrado
pela professora Juliana
Prigol aos alunos do
terceiro ano do Ensino
Médio, turma 301.

ANTÔNIO PRADO, AGOSTO DE 2021.


A palavra álcool deriva do arábico al-kuhul, que se refere a um fino pó de
antimônio, produzido pela destilação do antimônio, e usado como maquiagem
para os olhos.

A palavra álcool deriva do arábico al-kuhul, que se refere a um fino pó de


antimônio, produzido pela destilação do antimônio, e usado como maquiagem
para os olhos. Os alquimistas medievais ampliaram o uso do termo para referir-
se a todos os produtos da destilação e isto levou ao atual significado da
palavra.

Álcool é um termo genérico para designar uma família de substâncias químicas


orgânicas de propriedade comuns. Os membros desta família incluem: etanol,
metanol, isopropanol entre outros.

A substância mais ingerida desta família é o etanol, substância lícita, produzida


desde a antiguidade pela fermentação de açúcares presentes em cereais,
raízes e frutas.

O processo de fermentação alcoólica compreende uma sequência de reações


químicas na qual alguns tipos de açúcares, dentre eles, a glicose, frutose e
sacarose, são degradados pelo fungo Saccaromyces cerevisiae produzindo
álcool e gás carbônico.

A principal matéria prima utilizada é a cana-de-açúcar, mas podem também ser


usadas outras matérias como o milho, a mandioca e o eucalipto. Após o corte,
é feito o transporte da matéria para a usina, onde ocorre a lavagem e a
moagem seguida da filtragem, de onde são obtidos a garapa e o bagaço. A
garapa é aquecida, formando um líquido viscoso e rico em açúcar, o melaço.

Depois, adiciona-se ao melaço um pouco de água e ácido, de onde obtemos o


mosto. Após 50 horas de fermentação 13% do mosto torna-se álcool e é
enviado para a destilação.

Para obter o álcool etílico a partir da mistura é feita uma destilação fracionada.
Para o álcool puro ou anidro, retira-se a água excedente. O processo consiste
na adição de cal vivo à mistura que ao entrar em reação com a água forma o
hidróxido de cálcio que não é solúvel em álcool, assim formando uma mistura
heterogênea que é separada. O álcool produzido é quantificado através de
medidores de vazão ou tanques calibrados e depois enviados para o
armazenamento, onde aguardam a posterior remoção por meio de caminhões
para a comercialização. Cada litro de álcool obtido na destilação produz cerca
de 12 litros de resíduos que recebem o nome de vinhaça e são aproveitados
como fertilizante no próprio canavial.
A reação de hidratação do eteno (H2C=CH2) ocorre em meio ácido, na
presença de quantidade estequiométrica de água, resultando em etanol.
Enquanto o etanol obtido por fermentação apresenta 5 % de água, resultado da
formação de azeótropo, o etanol formado pela via química não apresenta água.

O álcool possui diversos usos, indo desde produto de limpeza a até


combustível de automóveis, mas seus usos vão muito além disso já que se
pode realizar diversas coisas com ele, desde impedir que o vidro congele,
acender lenha de maneira mais fácil e até mesmo consumi-lo dependendo do
tipo do mesmo.

Curiosidades:

- O Brasil é o único país do mundo que tem carros bicombustíveis em sua frota
e um dos únicos países do mundo que possuem etanol como opção de
combustíveis para automóveis, uma das vantagens é o fato de a quantidade de
gases emitidos serem menores que os provenientes da queima do petróleo, ser
mais barato que a gasolina e gerar mais potência, nos carros atuais os carros
que utilizam álcool não sofrem mais para dar a partida, mas antigamente,
devido aos carros não terem sistemas de injeção muito sofisticados, em dias
frios os motores sofriam muito a gerar combustão, problema que foi resolvido
com o auxilio de um injetor de gasolina, que misturava um pouco de gasolina
ao álcool, para facilitar a ignição do automóvel.

- O remédio Biotônico que prometia abrir o apetite, tinha em sua composição


cerca de 10% de álcool etílico, que foi por sua vez, retirado da fórmula em
2001.

Enól
Enóis são álcoois que apresentam um ou mais radicais hidroxila (‒OH) ligados
à átomos de carbono insaturados. Os enóis não são estáveis e que se
transformam imediatamente no seu tautômero, um composto carbonílico, que
dependendo da posição da dupla ligação, pode ser uma cetona ou um aldeído.

Devido a uma questão de estabilidade, álcoois vinílicos como são os enóis,


encontram-se em equilíbrio dinâmico com um isômero (aldeído ou cetona), ao
sofrerem migração do hidrogênio com deslocamento de elétrons gerando as
formas carboniladas (carbonila C=O). Esse equilíbrio é denominado
tautomerismo ceto-enólico quando ocorre em enóis secundários e aldo-enólico
quando ocorre em enóis vicinais. O tautomerismo (também chamado
tautomeria) ceto-enólico foi observado pela primeira vez por K. Meyer, no
acetoacetato de etilo. Na grande maioria das vezes, está deslocado para a
forma ceto ou aldo, isto é, sempre tem muito mais aldeído ou cetona do que
enol.

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