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Trabalho de química Aluna: Maria Eloyse|1°B

Função química é um agrupamento de substâncias que apresentam propriedades


semelhantes. Essas propriedades são chamadas de funcionais, pois determinam o
comportamento das substâncias.
As principais funções químicas inorgânicas são: ácidos, bases, sais e óxidos.
Ácidos
Os ácidos são compostos formados por ligações covalentes, onde há o
compartilhamento de elétrons. Segundo o químico Svante Arrhenius (1859-1927) esses
compostos liberam íons H+ quando estão em contato com a água.
Como identificar um ácido?
A fórmula geral de um ácido é HxA, onde A representa o ânion, H é o hidrogênio e x é o
número de átomos desse elemento presente na molécula.
Hoje, sabemos que em contato com a água um ácido libera como único cátion o H+ e
forma o íon hidrônio na ionização. Além disso, os ácidos ao se ionizarem em solução
aquosa são capazes de conduzir eletricidade...
A força de um ácido é medida pela capacidade de ionizar-se em contato com a água.
Quanto mais moléculas de ácidos se ionizam em água mais forte é o ácido.
Exemplo: HCl é um ácido forte, pois possui grau de ionização de 92%. Já o H2CO3 é um
ácido fraco, pois apenas 0,18% das moléculas de ácido são ionizadas em solução.
Classificação dos ácidos
Podemos classificar os ácidos de acordo com o número de hidrogênios ionizáveis em:
Monoácido: possui apenas um hidrogênio ionizável, como o HCN;
Diácido: possui dois hidrogênios ionizáveis, como o H2SO3;
Triácido: possui três hidrogênios ionizáveis, como o H3PO4;
Tetrácido: possui quatro hidrogênios ionizáveis, como o H4P2O7.
Os sais são compostos produzidos a partir da reação que ocorre entre um ácido e uma
base. Os sais sob condições ambientais aparecem como sólidos cristalinos com altos
pontos de fusão e ebulição. Muitos sais podem absorver facilmente a umidade do
ambiente e, portanto, são chamados de higroscópicos. Embora alguns sais sejam bem
conhecidos e utilizados na alimentação, existem sais que são extremamente tóxicos.
•Os sais são classificados de acordo com o caráter apresentado em solução aquosa.
Sal neutro: formado por cátion de base forte e ânion de ácido forte ou cátion de base
fraca e ânion de ácido fraco.
Sais de ácidos carboxílicos
Um sal de ácido carboxílico é produzido quando um ácido carboxílico é colocado no
mesmo meio reacional que uma base inorgânica (substância composta por um metal
ou pelo cátion amônio associados ao grupo hidroxila) ou orgânica (como as aminas).
Inicialmente, temos a dissociação da base, ou seja, ocorre a separação do cátion (seja
ele formado por um metal ou pelo amônio) e do ânion hidróxido (OH-).
Juntamente com a dissociação da base, ocorre a ionização do ácido carboxílico, ou seja,
a formação do cátion hidrônio (formado a partir do hidrogênio da carboxila.
ÁCIDO CARBOXÍLICO + ÁLCOOL → ÉSTER + ÁGUA
A água (H2O) é formada pela união do hidroxila (OH) do ácido carboxílico com o
hidrogênio (H) do álcool. A cadeia carbônica do ácido e do álcool se unem para formar
a estrutura do éster.
Reação de esterificação
Por ser uma reação lenta, a velocidade da reação pode ser aumentada ao elevar a
temperatura e utilizar um catalisador. O processo mais conhecido para produção
industrial de ésteres é a Esterificação de Fischer.
A reação de esterificação é lenta, sendo necessário um aumento de temperatura e a
presença de um catalisador para acelerar a sua velocidade. Esse processo é
denominado de Esterificação de Fischer.
A reação inversa a uma esterificação recebe o nome de hidrólise de éster. Portanto, a
partir de éster e água são produzidos ácido carboxílico e álcool.
Para que servem os ésteres?
Os ésteres possuem cheiro e aroma agradáveis, daí decorre a sua principal aplicação.
Eles são substâncias flavorizantes, ou seja, são utilizados para aromatizar
artificialmente coisas como balinhas, sucos e xaropes.
Esses compostos aromatizantes são utilizados em alimentos, mas existem também os
triglicerídeos que são triésteres presentes em óleos e gorduras.L
O éster também consta na composição do biodiesel. A partir dos ésteres, ainda, surge o
sabão. Isso porque óleos e gorduras presentes podem ser usados na sua fabricação.
Os álcoois são uma função orgânica caracterizada pela presença do grupamento
hidroxila (–OH) ligado diretamente a um átomo de carbono saturado, ou seja, que
estabelece apenas ligações simples com outros átomos de carbono.
O etanol é o álcool mais importante, possuindo aplicação como combustível, agente
desinfetante e de limpeza, ingrediente de bebidas alcoólicas, solventes químicos, entre
outras. Outros álcoois de importância industrial e farmacêutica são o metanol, o
etilenoglicol e o colesterol.
•Ésteres — uma função orgânica caracterizada pela presença de um grupo R–COO–R’
Resumo sobre álcoois
Álcool é uma função orgânica caracterizada pela ligação entre o grupo hidroxila (–OH) e
um átomo de carbono saturado (estabelece apenas ligações simples).
A nomenclatura dos álcoois se dá de forma semelhante à dos hidrocarbonetos, mas
com a utilização do sufixo –ol.
Os álcoois podem ser classificados quanto à quantidade de hidroxilas em mono, di ou
poliálcool.
Também são caracterizados de acordo com o tipo de carbono a que a hidroxila está
unida, podendo ser primário, secundário ou terciário.
Os álcoois possuem inúmeros usos.
O etanol é o álcool de maior importância, sendo muito utilizado no meio hospitalar, em
produtos de limpeza, como biocombustível, em bebidas alcoólicas e em processos
industriais.
Álcoois são compostos orgânicos formados pela ligação entre um grupo hidroxila (–OH)
a um átomo de carbono saturado.
Estrutura geral dos álcoois.
Os álcoois são substância polares em razão da presença do grupo hidroxila e, por isso,
são solúveis em água. Moléculas de álcool que possuam extensa cadeia carbônica têm
a solubilidade diminuída em água.
Normalmente, os álcoois são líquidos se possuem até 11 carbonos. São inflamáveis e
menos densos do que a água.
Possuem elevada reatividade em razão da presença do grupamento hidroxila e
apresentam caráter levemente ácido, podendo reagir com metais.
Classificação dos álcoois
Os álcoois podem ser classificados quanto à quantidade de grupos hidroxilas e quanto
à posição desses grupos.
Classificação dos álcoois em relação à quantidade de grupos hidroxilas
Em relação à quantidade de grupos –OH, os álcoois podem ser:
Monoálcool: álcoois com apenas um grupo hidroxila.
Diálcool: álcoois com dois grupos hidroxila.
Poliálcool: álcoois com três ou mais grupamentos hidroxila.
O que é saponificação?
A saponificação é um caso específico da reação de hidrólise sofrida por ésteres em
meio básico (ou alcalino), em que o produto final é sal orgânico de caráter anfifílico
(caráteres polar e apolar bem desenvolvidos), o qual pode ser usado como sabão. A
palavra sapo vem do latim e significa “sabão”. Já o termo hidrólise faz referência à
“quebra pela água”, já que o sufixo -lise vem do grego, lysis, e significa “quebra”.
Resumo sobre saponificação
A saponificação é uma reação de hidrólise alcalina de um éster de ácido graxo (gordura
ou óleo), com a produção de sais de ácidos graxos (sabão) e glicerol.
O sal de ácido graxo é um produto de caráter anfifílico, ou seja, tem caráteres polar e
apolar bem desenvolvidos.
Em geral, utiliza-se o hidróxido de sódio ou o hidróxido de potássio como substância
alcalina na saponificação.
A saponificação ocorre por meio de um mecanismo de adição eletrofílica, seguido por
uma eliminação no carbono acílico (da carbonila).
O índice de saponificação é a quantidade, em miligramas, de base necessária para se
saponificar 1 miligrama de óleo ou gordura.
A origem do processo de saponificação é incerta, porém sabe-se que se iniciou pela
reação entre cinzas de plantas e gordura animal.
Como e quando ocorre a saponificação e a reação da esterificação?
A saponificação, para ocorrer, necessita de um éster de ácido graxo (triglicerídeo), ou
seja, gordura ou óleo. Sendo o triglicerídeo um éster, é possível sofrer hidrólise. Esta,
ocorrendo em meio básico (NaOH ou KOH como principais fontes alcalinas, embora
outras possam ser possíveis, como carbonatos de sódio e potássio, amônia e bases
orgânicas nitrogenadas), dá origem ao glicerol e a sais de ácidos graxos (sabão). Em
geral, a reação ocorre em aquecimento moderado (na faixa dos 60 °C).
Graxos de menor massa molecular requerem maiores quantidades de base para
saponificação, e, portanto, conclui-se que o índice de saponificação é inversamente
proporcional à massa molecular do triglicerídeo usado.
Ação de limpeza do sabonete
Os sabonetes são itens básicos de higiene pessoal. Manter a pele livre da sujeira
ambiental e das secreções do corpo é uma questão de bem-estar, já que o excesso de
oleosidade e impurezas provoca o acúmulo de células mortas na superfície da pele,
prejudica o viço, a textura e coloração da cútis e, por fim, suscita a proliferação das
bactérias que causam acne e irritações.
Além disso, caprichar na limpeza é o primeiro passo para usufruir dos benefícios de
todos os cosméticos. Felizmente, o sabonete vai além de um simples recurso de
higiene e, hoje, conta com diversas formulações capazes de hidratar, nutrir, fechar os
poros, controlar a produção de sebo, remover as células mortas e até amenizar os
sinais do tempo através de propriedades antienvelhecimento.
Agora que você já conhece o poder de um bom sabonete, deve se atentar à escolha
correta para usufruir dos resultados. O primeiro passo é conhecer o seu tipo de pele:
Normal: Pele suave, textura saudável, sem excesso de oleosidade ou ressecamento
Seca: Mais propensa à descamação, vermelhidão e surgimento de pequenas linhas e
fissuras, resultado da dificuldade em reter água.
Mista: Pele com aspecto oleoso e poros dilatados na “zona T” (testa, nariz e queixo),
além de aspecto ressecado nas bochechas e extremidades.
Oleosa: Apresenta uma produção de sebo maior do que o normal. Pele grossa e poros
dilatados são as maiores características.
De olho na individualidade de cada pele, a indústria investe em fórmulas capazes de
atender as demandas dos consumidores de forma mais assertiva:
· Sabonetes antissépticos: Realizam uma profunda limpeza com a ajuda de ativos com
ação antibacteriana. Geralmente, são utilizados para higienização das mãos ou em
casos específicos.
· Sabonetes hidratantes: Possuem baixa adstringência e fórmulas umectantes capazes
de aumentar a hidratação da pele e evitar a perda hídrica.
· Sabonetes para acne: Ácido salicílico e glicólico são ativos com ação queratolínica e
anti-inflamatória, que ajudam a evitar e tratar cravos e espinhas.
Outro ponto a considerar na hora de garantir um sabonete para chamar de seu é o pH
do produto. Isso significa que o hábito de usar o mesmo item pode mudar o pH da pele
e trazer prejuízos, uma vez que sabonetes corporais são mais abrasivos e alcalinos. Os
escolhidos para o rosto geralmente apresentam fórmulas líquidas ou em gel. Já os
sabonetes em barra são responsáveis por 60% das vendas e costumam ter o seu pH
entre 8 e 9, podendo, inclusive, ressecar a pele. Por este motivo, costuma ser escolhido
para realizar a limpeza corporal. O manto hidrolipídico nada mais é do que uma
barreira de proteção que evita a evaporação de água e a penetração de agentes
externos, como bactérias e poluição.
1.Superfície de contato:
Superfície de contato e velocidade da reação
Por exemplo, considere que pegamos dois comprimidos efervescentes e os colocamos
na água para reagir, com a distinção de que um está inteiro e o outro está triturado.
Qual irá terminar de reagir primeiro? Isso mesmo, o que está totalmente triturado. Isso
acontece porque a sua superfície de contato com a água é maior.
Um dos fatores para a ocorrência de uma reação é que as moléculas dos reagentes
devem colidir de modo efetivo. Quanto maior a superfície de contato, maior o número
de moléculas que irão colidir, aumentando também a probabilidade de ocorrerem
choques efetivos e, por fim, o aumento da velocidade da reação.
2.Temperatura:
Temperatura e velocidade da reação
Por exemplo, para desacelerar a reação de decomO dióxido de carbono é apolar devido
à geometria linear que faz com que o momento dipolar resultante da molécula seja
igual a zero. Em contrapartida, a água com sua geometria angular faz com que a
molécula seja polar devido o vetor do momento dipolar ser diferente de zero.
Momento dipolar A polaridade de uma molécula com mais de dois átomos é
determinada pelo pilha reto um com reto r subscrito com seta para a direita acima
(vetor momento dipolar resultante), em que são somados os vetores de cada ligação
polar da molécula. Porém, se quisermos acelerar o cozimento de um alimento,
colocamos em uma panela de pressão, que ocasiona temperaturas mais elevadas que o
ponto de ebulição da água em condições normais.
3.Concentração dos reagentes:
Por exemplo, o ar é formado por aproximadamente 20% de gás oxigênio, assim,
quando queimamos madeira para fazer uma fogueira, há também moléculas de outros
gases colidindo e atrapalhando a velocidade da reação. Agora, se colocássemos essa
madeira em brasas dentro de um frasco com gás oxigênio puro, a reação processar-se-
ia muito mais rapidamente.
Portanto, com o aumento da concentração de um dos reagentes (oxigênio), a reação
ocorreu mais depressa, porque houve o aumento do número de partículas reagentes,
aumentando também a quantidade de choques entre elas e a probabilidade de
ocorrerem colisões eficazes que resultem na ocorrência da reação.
4. Catalisadores:
Catalisadores e velocidade das reações
Os catalisadores são substâncias capazes de acelerar a velocidade das reações químicas
sem serem consumidos, ou seja, são totalmente regenerados no final do processo.
Por exemplo, um pirulito deixado exposto no ar irá demorar muito tempo para reagir,
mas quando colocado na boca, rapidamente ele é consumido. Isso acontece porque
existem enzimas no nosso organismo que atuam como catalisadoras, agindo sobre o
açúcar e criando estruturas que reagem mais facilmente com o oxigênio.
O açúcar do pirulito é consumido rapidamente graças às enzimas que agem como
catalisadoras.
Em indústrias, o uso de catalisadores é imprescindível para tornar economicamente
viável reações que demoram muito ou que geram poucos produtos.
Os catalisadores conseguem acelerar a reação química porque eles diminuem a energia
de ativação, isto é, a energia mínima necessária para que as moléculas colidam de
modo eficaz, produzindo o complexo ativado e os produtos. Quanto maior a energia de
ativação, mais dificil será para a reação ocorrer. O catalisador permite que a reação
ocorra com uma menor energia de ativação, aumentando a sua velocidade.
Polaridade das moléculas
De acordo com a polaridade, as moléculas são classificadas em polares e apolares. Ao
submeter uma molécula a um campo elétrico (polos positivo e negativo) e ocorrer uma
atração devido às cargas, essa molécula é considerada polar. Quando não há
orientação em direção ao campo elétrico, trata-se de uma molécula apolar.
Outra maneira de identificar a polaridade é através da soma dos vetores de cada
ligação polar da molécula, pois em uma molécula apolar, o momento dipolar resultante
(pilha reto um com reto r subscrito com seta para a direita acima) é igual a zero.
Quando pilha reto um com reto r subscrito com seta para a direita acima é diferente de
zero, a molécula é polar.
De maneira geral, dois fatores influenciam a polaridade das moléculas: a
eletronegatividade dos átomos e a geometria molecular.
Eletronegatividade dos átomos
A capacidade de um átomo atrair para si os elétrons compartilhados com outro átomo
em uma ligação covalente é chamada de eletronegatividade.
Veja o que acontece na formação do cloreto de hidrogênio:
Ácido clorídrico
Formação de ligação no cloreto de hidrogênio
De acordo com valores de eletronegatividade atribuídos ao hidrogênio e cloro, esses
são, respectivamente, 2,20 e 3,16. O cloro apresenta maior eletronegatividade e, por
isso, atrai o par de elétrons da ligação para si, provocando um desequilíbrio de cargas.
A molécula de HCl (ácido clorídrico) é polar, porque se forma um polo negativo no cloro
devido ao acúmulo de carga negativa e, consequentemente, o lado do hidrogênio
tende a ficar com carga positiva acumulada, formando um polo positivo.
O mesmo ocorre com o HF (ácido fluorídrico), HI (ácido iodídrico) e o HBr (ácido
bromídrico), que são moléculas diatômicas, cujos átomos possuem eletronegatividades
diferentes.
Moléculas apolares
Quando uma molécula é formada por apenas um tipo de elemento químico, não há
diferença de eletronegatividade, sendo assim, não se formam polos e a molécula é
classificada como apolar, independente de sua geometria.
Exemplos:
Moléculas apolares Estrutura
Hidrogênio, H2 Hidrogênio
Nitrogênio, N2 Nitrogênio
Fósforo, P4 Fósforo
Enxofre, S8 Enxofre
Uma exceção a essa regra é a molécula de ozônio, O3.
Ozônio
Ressonância na molécula de ozônio
Embora seja formada apenas por átomos de oxigênio, sua geometria angular apresenta
pequena polaridade devido à ressonância entre os pares de elétrons emparelhados e
livres na molécula.
Geometria molecular
As ligações covalentes polares são formadas pelo compartilhamento desigual de
elétrons entre os átomos ligantes.
Entretanto, não só a presença desse tipo de ligação faz com que uma molécula seja
polar. É necessário levar em consideração a maneira como os átomos se organizam
para formar a estrutura.
Quando há diferença de eletronegatividade entre os átomos, a geometria determina se
a molécula é polar ou apolar.
O dióxido de carbono é apolar devido à geometria linear que faz com que o momento
dipolar resultante da molécula seja igual a zero. Em contrapartida, a água com sua
geometria angular faz com que a molécula seja polar devido o vetor do momento
dipolar ser diferente de zero.
Momento dipolar
Os polos de uma molécula referem-se à carga parcial, representada por reto delta,
visto que os elétrons são compartilhados e não transferidos de um átomo para outro.
A polaridade de uma molécula com mais de dois átomos é determinada pelo pilha reto
um com reto r subscrito com seta para a direita acima (vetor momento dipolar
resultante), em que são somados os vetores de cada ligação polar da molécula.
Quando o resultado é nulo, a molécula é apolar e, caso contrário, polar.
Exemplo 1: Molécula de dióxido de carbono, CO2.
Elemento Eletronegatividade
Carbono 2,55
Oxigênio 3,44
O CO2 tem duas ligações polares, pois o oxigênio é mais eletronegativo que o
carbono.
Como a molécula é linear, a atração eletrônica do oxigênio “da esquerda” é
contrabalançada pela atração do oxigênio “da direita” e, como resultado, temos uma
molécula apolar.
Polaridade do dióxido de carbono
Reto um com seta para a direita sobrescrito com 1 subscrito espaço mais espaço reto
um com seta para a direita sobrescrito com 2 subscrito espaço igual a reto um com seta
para a direita sobrescrito com reto r subscrito espaço seta dupla para a direita espaço
reto um com seta para a direita sobrescrito com reto r subscrito espaço igual a 0
Em outras palavras, o momento dipolar resultante é nulo, pois os vetores possuem:
Mesma intensidade (ligações iguais).
Mesma direção.
Sentidos contrários.
Exemplo 2: Molécula de água, H2O.
Elemento Eletronegatividade
Hidrogênio 2,20
Oxigênio 3,44
A água tem duas ligações polares, pois o oxigênio é mais eletronegativo que o
hidrogênio.
Na geometria angular da água, o lado dos hidrogênios é eletropositivo, e o oxigênio,
eletronegativo.
Polaridade da água
Reto um com seta para a direita sobrescrito com 1 subscrito espaço mais espaço reto
um com seta para a direita sobrescrito com 2 subscrito espaço igual a reto um com seta
para a direita sobrescrito com reto r subscrito espaço seta dupla para a direita espaço
reto um com seta para a direita sobrescrito com reto r subscrito espaço não igual 0
Como os vetores não se cancelam, o vetor resultante é diferente de zero,
caracterizando uma molécula polar.
Forcas intermoleculares
Existem três tipos de forças intermoleculares, que são: dipolo permanente, dipolo
induzido e ligações de hidrogênio (antigamente chamada de pontes de hidrogênio).
Veja cada uma:
Ocorre em moléculas polares e apolares (que são aquelas em que os elétrons estão
distribuídos uniformemente, não havendo um dipolo elétrico na molécula).
No entanto, quando essas moléculas (ou átomos, como no caso dos gases nobres)
aproximam-se, pode acontecer que ocorram deformações nas nuvens de elétrons, pois
há atrações e repulsões entre os elétrons e os núcleos dos átomos. Essa deformação é
apenas temporária, mas forma regiões do átomo ou da molécula que ficam com maior
quantidade de elétrons, ou seja, são formados dipolos instantâneos.
Ao se aproximar de outras moléculas, esse dipolo instantâneo pode induzir a molécula
vizinha a também se polarizar e assim surgem forças atrativas, que são as forças de
dipolo induzido.
Atração intermolecular do tipo dipolo induzido
A força de dipolo induzido é a de menor intensidade e é também chamada de Força de
London. As forças intermoleculares existentes entre moléculas apolares foram
explicadas e relacionadas com o movimento dos elétrons pelo cientista: Fritz Wolfgang
London (1900-1954).
Ligações de Hidrogênio:
Essa é a força intermolecular mais intensa e é uma atração que ocorre entre o
hidrogênio e átomos de flúor, oxigênio e nitrogênio.
H→F
H→O
H→N
É esse tipo de força intermolecular que ocorre, por exemplo, entre as moléculas de
água. Tais moléculas são polares, sendo que o oxigênio possui carga parcial negativa
(δ-) e os hidrogênios possuem carga parcial positiva (δ+). Assim, acontece que um
hidrogênio de uma molécula de água é atraído pelo oxigênio de outra molécula de
água e assim por diante, formando ligações de hidrogênio.
Substâncias tensoativa ou detergentes
Química dos sabões e detergentes
Quando usamos sabões e detergentes, a parte apolar de suas moléculas liga-se à
gordura, enquanto a parte polar liga-se à água, proporcionando a remoção da sujeira.
Os sabonetes, xampus, sabões e detergentes possuem moléculas com
estruturas similares, que são capazes de interagir com a água e com a
gordura
Os sabonetes, xampus, sabões e detergentes possuem moléculas com estruturas
similares, que são capazes de interagir com a água e com a gordura
A água sozinha não consegue remover a gordura dos materiais. Isso acontece porque a
água é polar, conforme mostrado na imagem abaixo, em virtude da diferença de
eletronegatividade que existe entre os átomos de hidrogênio e oxigênio de suas
moléculas. Por outro lado, a gordura é apolar e, por isso, a água não dissolve as
gorduras.
Além disso, a água possui algo chamado de tensão superficial. Você poderá entender
melhor sobre isso no texto Tensão Superficial da Água, mas, basicamente, trata-se de
uma espécie de película ou membrana elástica que se forma na superfície da água, que
a impede de penetrar em tecidos e outros materiais para remover a sujeira. As
moléculas de água atraem-se em todas as direções por meio de ligações de hidrogênio,
mas as moléculas da superfície só interagem com moléculas do lado e abaixo, criando
uma diferença de forças de coesão, que faz com que as moléculas da superfície
contraiam-se e formem essa tensão superficial.
É aí que entram os sabões e detergentes (do latim detergere = limpar), que são
também chamados de agentes tensoativos, pois possuem a capacidade de diminuir a
tensão superficial da água e, além disso, interagem tanto com a água quanto com a
gordura. Como isso ocorre
Os sabões e detergentes possuem sais de ácidos graxos, que são longas moléculas
formadas por uma parte apolar (que é hidrofóbica – hidro = água; fobos = aversão) e
uma extremidade polar (hidrófila – hidro = água; filos = amigo). Abaixo temos uma
estrutura típica de um sabão:
Geralmente, os detergentes são sais de ácidos sulfônicos de cadeia longa:
Assim, a parte apolar dessas moléculas presentes nos sabões e detergentes interage
com a gordura, enquanto a extremidade polar interage com a água, agrupando-se na
forma de pequenos glóbulos, denominados de micelas, em que as partes hidrofílicas
ficam voltadas para a parte de fora da micela em contado com as moléculas de água, e
a gordura fica na parte interna, em contato com a parte apolar ou hidrofóbica,
processo semelhante.
Desse modo, as sujeiras gordurosas são aprisionadas no centro das micelas e podem
ser removidas. Outro ponto é que os detergentes e os sabões têm a capacidade de
diminuírem a tensão superficial da água, porque diminuem as interações entre as suas
moléculas, facilitando, assim, que ela penetre em vários materiais para remover a
sujeira.
Questões ambientais a serem pensadas na utilização dos produtos de limpeza
Quando se fala em produtos de limpeza, logo vem à mente o quanto eles podem
impactar negativamente o meio ambiente se não utilizados da forma correta e
escolhidos pelo principal requisito: qualidade.
Isso porque muitos produtos de limpeza possuem centenas de substâncias químicas
com efeitos tóxicos conhecidos e outros problemas em potencial, bem como, muitas
vezes, são utilizados em excesso e de forma inadequada, não colaborando em nada
com a natureza.
Pensando nestes fatores, resolvemos trazer alguns pontos importantes sobre este
assunto para explicar a você os possíveis danos que o mau uso dos produtos de
limpeza traz para o meio ambiente e à sua saúde, cuidados ideais para se ter no uso e
por que você deve contar com uma empresa amiga do meio ambiente para assegurar
maior sustentabilidade ao planeta.
Danos causados por mau uso dos produtos de limpeza em nós e no planeta
Dentre os perigos que os produtos de limpeza, mau utilizados, podem causar à saúde
humana, estão: danos a funções neurológicas e prejuízos ao sistema respiratório. Além
disso, alguns possuem toxinas carcinogênicas que podem ser extremamente
prejudiciais.
Para saber mais sobre como o mau uso dos produtos afeta a saúde das pessoas, clique
aqui.
Mas não é só isso. O mau uso de produtos de limpeza também pode prejudicar de
forma expressiva o planeta, e isso acontece logo depois que ele escoa pelo ralo e entra
em contato com o meio ambiente. O principal prejuízo ocorre pelo descarte errado do
mesmo, bem como pelos químicos presentes nos produtos que entram em contato
com a natureza.
Uma ação para eliminar os danos à saúde das pessoas e do lugar em que vivem é
excluir substâncias químicas que possuem efeitos nocivos em produtos de limpeza.
Mas, esse ainda será um longo processo de aprendizado.
Cuidados para se ter no uso de produtos de limpeza
Primeiramente, sabe-se que o uso de qualquer produto químico de forma exagerada e
sem controle técnico pode causar prejuízo para a nossa saúde e ao meio ambiente.
Mas, além disso, é necessário ter outros cuidados:
- Escolher os produtos mais adequados à sua necessidade
- Não misturar produtos químicos
- Contar com produtos profissionais
- Ter à disposição uma equipe especializada para o serviço
- Armazenar os produtos com segurança e responsabilidade
- Aprender a utilizar os produtos de forma segura
- Enxaguar as superfícies
- Comprar produtos amigos do meio ambiente
Além de proporcionar soluções ao bem-estar e à qualidade de vida das pessoas, a
busca pela sustentabilidade é uma constante na trajetória da WT. Uma melhoria
contínua dos processos, com fortalecimento de ações sustentáveis, que resultam em
benefícios também para o planeta.
Acreditamos que soluções inovadoras são capazes de fazer o bem para o melhor
mundo. Por isso, temos como pilares de nossos produtos e serviços:
- Bem-estar: qualquer ação que não comprometa o futuro ou agrida o meio ambiente
é parte do desenvolvimento sustentável, que gera bem-estar às pessoas em todos os
sentidos.
- Prevenção de desperdício: através da criação de ações sustentáveis, promoção de
campanhas e realização de manutenções periódicas pode-se prevenir qualquer tipo de
desperdício.
- Circularidade: utilizar produtos pelo maior período de tempo e reutilizá-los quando
atingirem o fim da sua vida útil sempre que possível, demonstrando que podemos
construir um mundo mais circular.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://m.brasilescola.uol.com.br/amp/quimica/reacoes-esterificacao.htm
https://www.manualdaquimica.com/amp/quimica-organica/reacao-saponificacao.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/quimica/alcoois.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/quimica/sais-acidos-carboxilicos.htm
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/quimica/acidos-carboxilicos
https://www.todamateria.com.br/esteres/ https://www.todamateria.com.br/funcoes-
quimicas/ https://semprebem.paguemenos.com.br/posts/beleza/sabonetes-o-que-
eles-entregam-alem-da-limpeza
https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/fatores-que-influenciam-
velocidade-das-reacoes.htm https://www.todamateria.com.br/polaridade-das-
moleculas/ https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/tipos-forcas-
intermoleculares.htm https://brasilescola.uol.com.br/quimica/quimica-dos-saboes-
detergentes.htm https://wtdistribuidora.com.br/blog/impactos-dos-produtos-de-
limpeza-ao-meio-ambiente

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