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MECÂNICA DOS SÓLIDOS

VIGAS
Uma viga é um elemento estrutural unidimensional de uma estrutura, vinculada a apoios que
resistem a carregamentos externos fundamentalmente transversais, isto é perpendicular ao eixo
longitudinal como se mostra na figura.

Elas podem ser de madeira, de metais ou concreto armado e a seção transversal reta da viga
pode ser constante ou variável ao longo de seu comprimento

Seções comuns na Engenharia são as retangulares, quadradas, em forma de I, em forma de


T, em forma de C, circulares etc.

As vigas podem estar vinculadas de diversas maneiras. Algumas dessas possibilidades estão
mostradas na figura e sua classificação segundo a estaticidade.
HIPOSTÁTICAS: (INSTÁVEIS)

Têm menos reações que equações de equilíbrio da estática

ISOSTÁTICAS (ESTATICAMENTE DETERMINADA)

Têm a mesma quantidade de reações de apoios que equações de equilíbrio da estática

No plano (ΣFx = 0; ΣFy = 0 e ΣMz = 0).

HIPERESTÁTICAS (ESTATICAMENTE INDETERMINADA)

Apresentam mais reações de apoio que equações de equilíbrio da estática, necessitando, portanto, de
equações auxiliares (de deformação, por exemplo).

Neste tema, serão estudadas as vigas biapoiadas isostáticas

CARREGAMENTOS DE UMA VIGA BIAPOIADA


SUBSTITUIÇÃO DE UMA CARGA DISTRIBUÍDA POR UMA CONCENTRADA

Em muitas situações em vigas biapoiadas, será importante fazer a substituição da carga distribuída pela
concentrada equivalente.
Essa substituição significa conhecer o vetor único (intensidade, direção, sentido e ponto de aplicação)
que representa uma carga concentrada capaz de substituir a carga distribuída provocando os mesmos efeitos
físicos no sistema.

A intensidade da carga concentrada equivalente será numericamente igual à área do retângulo (base x
altura) ou à área do triângulo retângulo (base x altura/2).
• Em relação ao centroide, o do retângulo localiza-se no encontro das diagonais, ou seja, a vertical passa pelo
ponto médio da base.
• Quando a carga distribuída for de acordo com um triângulo retângulo, o centroide localiza-se, em relação ao
ângulo reto, a 1/3 da base.

Exemplo:

Substituir o carregamento indicado pela carga equivalente correspondente

1)
2)

3)

ESFORÇOS INTERNOS

Já vimos como um sistema de forças, atuando sobre um elemento estrutural, encontra seu equilíbrio
através das reações de apoio que provocam.
Ao se estudar internamente as seções desse elemento estrutural, é possível perceber os efeitos
decorrentes das ações externas. Cada seção interna pode estar submetida aos seguintes efeitos: flexão,
torção e os esforços cortante e normal.

N: Esforço Normal Tende a afastar (tração - positivo) ou aproximar (compressão - negativo) as partes do
corpo na direção perpendicular à superfície de corte.

V: Esforço Cortante Tende a deslizar relativamente as partes do corpo numa direção paralela à superfície
virtual de corte.
M: Momento Fletor Tende girar relativamente as partes do corpo em torno de um eixo paralelo à superfície
virtual de corte.

T: Momento Torsor Tende girar relativamente as partes do corpo em torno da direção perpendicular à
superfície virtual de corte.

DETERMINAÇÃO DOS EFEITOS INTERNOS DE FLEXÃO E CISALHAMENTO EM UMA VIGA

Serão avaliados apenas os efeitos interno de cisalhamento (esforço cortante) e de flexão (momento
fletor).

Para obtenção dos esforços internos que agem sobre uma região especifica no interior de um corpo, é
necessário usar o método das seções. O método exige que seja feita uma seção ou “corte” imaginário
passando pela região onde as cargas internas deverão ser determinadas. Então as duas partes do corpo são
separadas e o diagrama de corpo livre de uma das partes é desenhado.

Com o corte da viga e a exposição da seção interna, os efeitos internos são indicados por M (momento
fletor) e V (esforço cortante).
Convênio de sinais dos esforços internos para elementos submetidos a um sistema de cargas
coplanares
Exercícios

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