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REVISAÇO

TURMA DE ELITE PETROBRAS

CONHECIMENTOS
ESPECÍFICOS
DE ENGENHARIA
MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO

AUTORA
MSC. PRISCILA MACHADO
DEZ/2021

@RESUMOSDEENGCIVIL
APRESENTAÇÃO
MEU NOME É PRISCILA ALVES DA SILVA MACHADO. SOU
GRADUADA ENGENHARIA CIVIL PELA UNIVERSIDADE
ESTADUAL DE MINAS GERAIS E MESTRE EM
CONSTRUÇÃO CIVIL PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MINAS GERAIS. ATUALMENTE SOU SERVIDORA
MUNICIPAL NO CARGO DE AUDITORA FISCAL DE OBRAS
E IDEALIZADORA DA PÁGINA @RESUMOSDEENGCIVIL.
JÁ FUI PROFESSORA EM CURSOS TÉCNICOS E
LECIONEI AULAS COMO PROFESSORA SUBSTITUTA NA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS PARA
TURMAS DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. PAREI DE
LECIONAR PARA DEDICAR AOS CONCURSOS,DESSA
MANEIRA ME DEDICO AOS ESTUDOS E CONTINUO
PRESTANDO DIVERSOS CERTAMES PARA SEMPRE
ESTAR ATUALIZADA SOBRE AS BANCAS. MEU
CONCURSO FIM É O CARGO DE PERITO DA POLÍCIA
FEDERAL, ATÉ LÁ CAMINHO COM VOCÊS COM O PAPEL
DE FACILITADORA NESSA JORNADA.

DEIXAREI ABAIXO MEUS CONTATOS PARA QUAISQUER


DÚVIDAS OU SUGESTÕES. TEREI O PRAZER EM ORIENTÁ-LOS
DA MELHOR FORMA POSSÍVEL NESTA CAMINHADA QUE
ESTAMOS INICIANDO.

@RESUMOSDEENGCIVIL
ENGPRIISMACHADRESUMOS@GMAIL.COM
Priscila Machado
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Ei, amigos, tudo bem? Nesse material será abordado de forma RESUMIDA os principais
tópicos das disciplinas de Materiais de Construção Civil, presente no item 5 do seu edital.
Lembrando, esse material é de RETA FINAL e não um curso sobre o assunto, então caso
tenha dificuldade na compreensão peço que recorra a outras fontes após a leitura.
O material foi estruturado após análise de questões antigas da CESPE/CEBRASPE e como
auxílio, foi utilizado NBRS e os seguintes livros:
BAUER, Luiz Alfredo Falcão.Materiais de Construção, 6° Edição. Volume 1 e
2.LCT.Rio de Janeiro, 2019.
WALID YAZIGI, A Técnica de Edificar,18ª edição. Editora Blucher, 2021.

1- AGLOMERANTES
São produtos com constituintes minerais que, para sua aplicação, se apresenta sob
forma pulverulenta e que na presença da água forma uma pasta com
propriedades aglutinantes. Exemplo: Argila, Cal, Gesso e Cimento

CLASSIFICAÇÃO DOS AGLOMERANTES

AGLOMERANTE Endurecem por reação química: ex:


EM RELAÇÃO A ATIVO GESSO, CAL E CIMENTO PORTLAND
REATIVIDADE AGLOMERANTE ENDURECEM POR SIMPLES SECAGEM.
INERTE Ex: ARGILAS.
endurecem por reações de hidratação ou
pela ação química Do anidrido carbônico
(CO2) “DIFUSÃO” presente na atmosfera e
AGLOMERANTE
que, após seu endurecimento, não resiste
AÉREO
AGENTE satisfatoriamente quando submetida à
RESPONSÁVEL ação da água. EX: CAL E GESSO.
PELO endurecer apenas pela reação com a água
ENDURECIMENTO AGLOMERANTE e que, após seu endurecimento, resiste
DA PASTA HIDRÁULICO satisfatoriamente quando submetida à
ação da água. EX: CIMENTO PORTLAND
QUANDO CONSTITUIDO POR UM ÚNICO
AGLOMERANTE PRODUTO AGLOMERANTE, MAS ADMITE
SIMPLES ATÉ 5% DE OUTROS PRODUTOS.
EX: CPI, CPI-S
COMPOSIÇÃO ADIÇÕES DE SUBPRODUTOS
AGLOMERANTE
(POZOLANA, ESCÓRIA DE ALTO FORNO)
COMPOSTO
com teores MAIORES A 5%.

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

PRODUTOS DOS AGLOMERANTES


CONCRETO
. TANTO A PASTA,
ARGAMASSA DO AGLOMERANTE
EX: ARGAMASSA DE CIMENTO A ARGAMASSA E
O CONCRETO
PODEM CONTER
ADITIVOS
QUÍMICOS E
ADIÇÕES
MINERAIS
PASTA DO AGREGADO AGREGADO
AGLOMERANTE MIÚDO GRAÚDO
EX: PASTA DE EX: AREIA EX: BRITA
CIMENTO

AGLOMERANTES ORGÂNICOS são aqueles Derivados do petróleo


(hidrocarbonetos), o Betume por exemplo é um aglomerante orgânico

CIMENTO PORTLAND
.

Ligante hidráulico obtido pela MOAGEM DE CLÍNQUER PORTLAND, ao qual se


adiciona, durante a fabricação a quantidade necessária de uma ou mais formas de
sulfato de cálcio e adições minerais. (ABNT NBR 16.697, 2018)
É obtido pela pulverização do clínquer, constituído de silicatos hidráulicos de cálcio
modificado por adições que modificam suas propriedades (METHA E MONTEIRO,
2014).

CIMENTO NATURAL CIMENTO ALUMINOSO


Aglomerante hidráulico obtido pela Aglomerante hidráulico constituído em
calcinação (queima abaixo do ponto sua maior parte de aluminado de
de fusão) e moagem de um calcário cálcio.
argiloso, denominado rocha de
cimento ou marga.

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

HIDRATAÇÃO DO CIMENTO
Liberação de Calor

Partículas de Presença de água


aglomerante
Ex: Cimento Portland
Formação de Gel

2- Ca(OH)2
(portlandita)

1- C-S-H
3- Vazio capilar
PASTA
ENDURECIDA Silicatos hidratados de cálcio
(C-S-H) e Hidróxido de cálcio
Ca(OH)2 “portlandita” Se
MORANVILLE (1992)
cristalizam formando etringita e
de placas hexagonais
superpostas

O enrijecimento da pasta é um processo bem lento, resultante de uma reação


química, física ou físico-química entre o aglomerante e a água e/ou CO2 e é dividido
em duas etapas: a pega e o endurecimento

PEGA ENDURECIMENTO
É um FENÔMENO QUÍMICO e que FENÔMENO FÍSICO, SEM alterar a
altera a constituição da pasta. É o constituição e consiste no instante de
momento em que a pasta adquire tempo em que a pasta apresenta
consistência rija e deixa de ser resistência mecânica.
trabalhável (perda da consistência
plástica).

FIM DA PEGA
FIM DO ENRIJECIMENTO
INÍCIO DO ENDURECIMENTO

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

PRODUTOS DO CIMENTO PORTLAND


-C3S, Alita;
SILICATO
-Responsável pela RESISTÊNCIA INICIAL “até o fim do primeiro
TRICÁLCICO mês de cura” (libera calor após a aplicação);
-Maior quantidade, grão incolor e equidimensionais.
C2S, Belita;
-Responsável pela RESISTÊNCIA EM IDADES POSTERIORES
SILICATO
“após 1 ano ou mais” (libera calor lentamente);
BICÁLCICO -Pode ter três ou mesmo quatro formas, grãos arredondados e
ferminados.

-C3A;
-Responsável pela pega, FORMA A ETRINGITA. “contribui para
ALUMINATO resistência só no primeiro dia” (libera calor rapidamente)
TRICÁLCICO -Proveniente da adição de gesso (gipsita), previne a pega
instantânea;
-Cristais retangulares, mas em fases vítreas congeladas, formando
uma fase intersticial
FERRO -C4AF;
ALUMINATO - Solução sólida que varia de C2F a C6A2F, sendo C4AF simplificada;
TETRACÁLCICO -Atua como fundente;
-Estudos relacionam a resistência ao ataque de águas agressivas

TIPOS DE ÁGUAS PRESENTE NA PASTA DE CIMENTO

Presente nos vazios e pode ser descrita como volume de


água que está livre de influência das forças de atração
ÁGUA CAPILAR
exercida pelas superfícies sólidas. sua secagem causa
perda de volume.
ÁGUA INTERLAMENAR Só é perdida por secagem forte (abaixo de 11% de umidade).
ÁGUA FISICAMENTE Água consumida e que pode ser perdida por secagem da
ADSORVIDA pasta (principal responsável da retração)
Parte da estrutura, não é perdida na secagem e é liberada
ÁGUA QUÍMICAMENTE
somente quando os produtos hidratados são decompostos por
COMBINADA
aquecimento
O grau de hidratação está ligado ao tempo e ao volume de vazios decorrentes
do adensamento incompleto (bolhas de ar incorporadas) e da água que excede
a hidratação. Contudo, essa água excedente ao participar da hidratação do
cimento ao longo tempo vai sendo incorporada a pasta de cimento e,
consequentemente, deixará de fazer parte do volume de vazios, reduzindo-os.

A cura do concreto é um conjunto de providências que visam evitar a


evaporação da água utilizada na mistura do concreto, devidamente medida para
reagir com o cimento, assegurando sua completa hidratação.

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MATERIAIS DE CONSSTRUÇÃO

TIPOS DE CIMENTO PORTLAND


PROPRIEDA
CIMENTO NOME ADIÇÃO QUANTIDADE DES UTILIZADO
DESTAQUE
Ele foi o
precursor
dos outros
cimentos,
pois
Mas admite até 5% diversas
Somente em
CP I COMUM NÃO de material pesquisas e
pesquisas.
pozolânico novos
produtos,
surgiram da
sua
composição
.
Construções
COMUM 6 – 10% de em gerais, mas
CP I-S COM SIM material pouco utilizado
ADIÇÕES carbonático por questão de
custo.
Construções
que
6% a 34% de Baixo calor necessitam de
COMPOSTO
escória de desprendimen
COM
CP II-E ADIÇÃO de
SIM 0-15% de hidratação e to de calor
ESCÓRIA material aumento da lento e que
carbonático resistência possam ser
atacadas por
sulfato.
11 a 25% de
Fíler Não é
COMPOSTO indicado para
COM
ADIÇÃO DE
SIM 0-15% de aplicação em
CP II- F material meios muito
FÍLER
carbonático) agressivos.

É ideal para
obras
6 a 14% material Confere ao
COMPOSTO subterrâneas,
pozolânico concreto
COM principalmente
ADIÇÃO DE
SIM 11-25% de menor
com presença
material permeabilid
CPII-Z POZOLANA
carbonático ade.
de água
(inclusive
marítimas)

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MATERIAIS DE CONTRUÇÃO

PROPRIEDADES
CIMENTO NOME ADIÇÃO QUANTIDADE UTILIZADO
DESTAQUE
Obras em
ambientes
agressivos,
com agregados
reativos, como
obras de
barragem
-Baixo calor de
(concreto
hidratação,
massa),
35 a 75% de concreto com
fundações,
escoria menor
conduções de
ESCÓRIA granulada de permeabilidade
DE ALTO
esgotos e
CP III alto forno e com maior
FORNO SIM efluentes
0-10% de durabilidade;
industriais,
material -Cimento
condução de
carbonático ecológico
líquidos
(fíler). -Resistente a
agressivos,
reação álcali
obras
agregado
submersas,
pavimentação
de estradas,
pistas e
aeroportos.
Menor
permeabilidade,
baixo calor de
hidratação e
maior
durabilidade,
diminui a
Aplicado em
difusibilidade
estruturas que
iônica, a
15 a 50% de necessitam de
porosidade
material um maior
capilar, melhora
CP IV POZOLÂNICO pozolânico desempenho
a
SIM 0-10% de frente a ação
trabalhabilidade
material de sulfatos e
e a resistência a
carbonático reações álcali-
compressão em
agregados.
idades
avançadas;
-Cimento
ecológico
-Resistente a
reação álcali-
agregado.

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

CIMENTO NOME ADIÇÃO QUANTIDADE PROPRIEDADES UTILIZADO


DESTAQUE
Artefatos
industriais que
Mas admite até Mais fino, necessitam de
CPV ALTA NÃO 10% de maior uma desforma
RESISTÊN material resistência nas rápida,
CIA INICIAL carbonático idades iniciais. concreto
protendido,
pisos
industriais e
argamassa
armada.

CIMENTOS RESISTENTE A SULFATO (RS)


Expansão ≤0,03% aos 56 dias
CIMENTOS BAIXO CALOR DE HIDRATAÇÃO (BC)
≤ 270J/g em 41h;
-Ensaio de calor de dissolução (garrafa de Langavant)

.
GESSO

AGLOMERANTE SIMPLES, AÉREO, obtido a partir da calcinação/ cozimento


(processo que desencadeia a desidratação total ou parcial) da rocha composta por
minerais de gipsita (sulfato hidratado de cálcio) CaSo42h2O.
O gesso é adicionado no momento da fabricação do cimento na forma de gipsita
natural misturado com o clínquer. O gesso age como um retardador de pega, ou
seja, retarda o início do endurecimento do cimento. Em falta da gipsita, pode-se
empregar o fosfogesso ou gesso químico.
Quando é utilizado como revestimento, o gesso possui poder de expansão
dimensional, por isso elimina o risco de fissuração de revestimentos e auxilia na
moldagem de componentes, pois preenche todos os vazios. além disso, proporciona
um excelente acabamento superficial.

PROPRIEDADES
a) pó branco com elevada finura (equivalente ao do cimento);
b) boa aderência em tijolos, pedras e metais. porém, em metais é instável permitindo a
corrosão do mesmo;
c) são bons isolantes acústicos e térmicos (possuem baixa condutividade acústica e
térmica);
d) resistência ao fogo (libera moléculas de água em contato com o fogo);
e) baixa retratibilidade (estabilidade volumétrica);
f) elevada plasticidade da pasta;
g) equilíbrio higroscópico (absorve e libera umidade)

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

GESSO-COLA
Produto destinado à colagem de elementos pré-fabricados de gesso na execução
de fechamentos (paredes e tetos) e pisos, em pó, CONSTITUÍDO POR 75 % DE
GESSO e pequenas quantidades de aditivos (retentores de água, reguladores de
pega, agentes de consistência, entre outros), podendo conter também cargas
inativas.
A cola de gesso possui excelente aderência entre blocos de gesso e com outros
materiais (concreto, cerâmica. Madeira, materiais fibrosos, etc)

CAL

Aglomerante cujo constituinte principal é o ÓXIDO DE CÁLCIO em presença natural


com o óxido de magnésio, hidratados ou não.

TIPOS DE CAL
CAL VIRGEM CAL EXTINTA CAL HIDRATADA CAL HIDRÁULICA

Cal resultante de
processos de Cal, sob a forma de
calcinação, da qual pó seco, obtida pela
Cal, sob a forma de
o constituinte Cal resultante da hidratação
pó seco, obtida pela
principal é o óxido exposição da cal adequada de cal
calcinação a uma
de cálcio ou óxido virgem ao ar ou à virgem, constituída
temperatura
de cálcio em água, portanto essencialmente de
próxima à da fusão
associação natural apresentando sinais hidróxido de cálcio
de calcário com
com o óxido de de hidratação e, ou de uma mistura
impurezas sílico-
magnésio, capaz eventualmente, de de hidróxido de
aluminosas,
de reagir com a recarbonatação. cálcio e hidróxido
formando silicatos,
água. Em função Apresenta de magnésio, ou
aluminatos e ferritas
dos teores dos proporções variadas ainda, de uma
de cálcio, que lhe
seus constituintes, de óxidos, hidróxidos mistura de
conferem um certo
pode ser designada e carbonatos de hidróxido de cálcio,
grau de
de: cálcica (ou cálcio e magnésio. hidróxido de
hidraulicidade.
altocálcio), magnésio e óxido
magnesiana ou de magnésio.
dolomítica.

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

CLASSIFICAÇÃO DA CAL

DE ACORDO COM A COMPOSIÇÃO DE ACORDO COM RENDIMENTO DA


PASTA
CAL CÁLCICA: mínimo de 75% de CAL GORDA: É aquela que possui
óxido de cálcio (melhor pega e maior rendimento maior que 1,82M²,
capacidade de sustentação); impurezas abaixo de 5%; É expansiva,
CAL MAGNESITA: mínimo 20% de homogênea e mais plástica.
magnésio (melhor plasticidade); CAL MAGRA: é aquela que possui
CAL DOLOMÍTICA: + 24% de rendimento menor que 1,82m²,
magnésio (usada na agricultura) . impurezas acima de 5%; Menor
(Provoca expansão durante o processo de volume, mais seca e grumosa.
hidratação)

CAL PARA CONSTRUÇÃO CIVIL

RESISTÊNCIA À
SIGLA DENOMINAÇÃO COMPRESSÃO AOS 28 DIAS
(MPA)
CAL HIDRATADA
CHI ≥ 0,1 a < 4
ESPECIAL
CAL HIDRATADA
CHII ≥4a<8
COMUM
CAL HIDRATADA COM
CHII ≥8
CARBONATOS

PROPRIEDADES

Melhora a consistência (rendimento), a trabalhabilidade (facilita a mistura,


trabalhabilidade), plasticidade, o potencial de aderência, impede a oxidação, atua
como agente bactericida e fungicida, possui a capacidade de retenção da água
e reduz a retração e a resistência mecânica da argamassa.

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

PRINCIPAIS ENSAIOS EM AGLOMERANTES

CIMENTO
MASSA ESPECÍFICA
FRASCO DE LE CHATELIER ou MÉTODO DO PICNOMETRO ;
CONSISTÊNCIA DA PASTA E TEMPO DE PEGA
APARELHO DE VICAT com a SONDA DE TETMAJER.
FINURA
-pelo TAMANHO MÁXIMO do grão (pelo meio da determinação da massa do material
retido na peneira com abertura de malha 75µm) por sedimentação;

-pelo valor da área específica (soma das áreas superficiais dos grãos contidos em
um grama de cimento). método blaine de permeabilidade ao ar;

a SUPERFÍCIE ESPECIFICA da amostra é determinada pela aplicação da FÓRMULA


DE KEYES
EXPANSABILIDADE
AGULHA DE LE CHATELIER

CAL
RETENÇÃO DE ÁGUA
FUNIL DE BUCHNER

PLASTICIDADE
PLASTICÍMETRO DE EMLEY.

GESSO
CONSISTÊNCIA NORMAL E TEMPO DE PEGA
APARELHO DE VICAT e AGULHA DE LE CHATELIER

AGLOMERANTES ESPECIAIS

CIMENTO KENNER: Aglomerante Aéreo; forma de pó super fino, proveniente de gesso


triturado alta densidade composta de gesso anidro, (calcinado ou "morto queimado"), o
conjunto das quais é acelerado pela adição de outros materiais.

.
CIMENTO SOREL: Aglomerante aéreo; Proveniente de uma mistura de magnésio, é
mais sustentável comparado ao cimento Portland; é duro, resistente a abrasão.

CIMENTO FURAN: -é uma RESINA que possui . tempo de pega de 1h e endurece em 6


dias; é indicada para ambientes que apresentam PROBABILIDADE DE CORROSÃO.

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

2- ADITIVOS
ADITIVOS
ADITIVOS PARA CONCRETO
ADITIVO CARACTERÍSTICAS
ACELERADOR DE
reduz o tempo de pega do concreto.
PEGA (AP)
ACELERADOR DE aumenta a taxa de desenvolvimento da resistência inicial, com ou
RESISTÊNCIA (AR) sem modificação do início de pega.
COMPENSADOR DE produz etringita ou hidróxido de cálcio e outros, levando ao
RETRAÇÃO (CR) aumento de volume, que induz o concreto a expandir e
compensar as forças de retração.
CONTROLADOR DE controla a hidratação do cimento.
HIDRATAÇÃO (CH)
INCORPORADOR DE incorpora intencionalmente, durante o amassamento do concreto,
AR (IA) uma quantidade controlada de microbolhas de ar separadas entre
si, uniformemente distribuídas, estáveis e que mantem estas
características no estado endurecido.
INCORPORADOR DE incorpora intencionalmente, durante o amassamento do concreto,
AR PARA uma quantidade controlada de microbolhas de ar para produzir
CONCRETO LEVE concretos com densidade abaixo de 2000kg/m³.
(IA-L)
MODIFICADOR DE Retém água dentro do concreto diminuindo o efeito de
VISCOSIDADE exsudação.
retentor de água
(MV-RT)
MODIFICADOR DE Reduz a segregação de concretos fluidos ou autoadensáveis e
VISCOSIDADE também permite desenvolver concretos submersos.
ANTISEGREGANTE
(MV-AS)
REDUTOR DE São aqueles que, sem modificar a consistência do
ÁGUA (RA) concreto, permitem reduzir o conteúdo de água, ou que ,
sem alterar a quantidade de água, modificam a
consistência do concreto, aumentando o abatimento e a
fluidez, ou, ainda, aditivo que produz esses dois efeitos
simultaneamente. Podem ser dos tipos RA1, RA1-A, RA1-R,
RA2, RA2-A e RA2-r.
REDUTOR DE Reduz a retração autógena, atundo na diminuição da
RETRAÇÃO (RR) tensão superficial da água presente na pasta/concreto.
REDUTOR DE Potencializa a diminuição da corrosão da armadura do
CORROSÃO (RC) concreto, por inibir a entrada de íons cloreto em seu interior.

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

ADITIVOS PARA CONCRETO


ADITIVO CARACTERÍSTICAS
REDUTOR DE Diminui a absorção capilar por efeito físico, quando a resistência
ABSORÇÃO à água sob pressao é limitada ou inexistente.
CAPILAR (RAC)
REDUTOR DE Diminui a permeabilidade capilar, por efeito de cristalização,
PERMEABILIDADE onde os compostos que bloqueia os poros são suficientemente
(RP) estáveis para resistir á água sob pressão.
ACELERADOR DE Altera imediatamente a reologia do concreto projetado,
PEGA PARA promovendo aderência ao substrato e, posteriormente acelera
CONCRETO hidratação do cimento aumentando as resistências iniciais.
PROJETADO (APP)
ADITIVOS PARA Grupo de aditivos que facilitam o processo de vibro prensagem
CONCRETO do concreto.
VIBROPRENSADO
(CVP)

A IMPORTÂNCIA DE ESTUDAR CIMENTO PARA ESSE CONCURSO:


CIMENTAÇÃO EM POÇOS DE PETRÓLEO
Após a descida da coluna de revestimento nos poços de petróleo, geralmente o
espaço anular entre a tubulação de revestimento e as paredes do poço é
PREENCHIDO COM CIMENTO, de modo a fixar a tubulação e evitar que haja
migração de fluidos entre as diversas zonas permeáveis atravessadas pelo poço, por
detrás do revestimento. A cimentação do espaço anular é realizada, basicamente,
mediante o bombeio de pasta de cimento e água, que é deslocada através da
própria tubulação de revestimento. Após o endurecimento da pasta, o cimento deve
ficar fortemente aderido à superfície externa do revestimento e à parede do poço, nos
intervalos previamente definidos.
ADITIVOS PARA PASTA DE CIMENTO UTILIZADA NA CIMENTAÇÃO
ADITIVO CARACTERÍSTICAS
ESTENDEDORES maior rendimento da pasta (mais leves) e maior altura (menor
pressão hidrostática). Funcionam por absorção de água (argila,
bentonita, silicatos) ou adição de agregados de baixa densidade
(pozolona, perlita, gilsonita
REDUTORES DE afinamento da pasta e adoção de maiores vazões com menores
FRICÇÃO (OU perdas de carga, causando melhor remoção do fluido de
DISPERSANTES) perfuração e um menor risco de fratura de formações

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

ADITIVOS PARA PASTA DE CIMENTO UTILIZADA NA CIMENTAÇÃO


ADITIVO CARACTERÍSTICAS
CONTROLADORES evitar a desidratação prematura da pasta frente às zonas
DE FILTRADO permeáveis, mantendo a bombeabilidade e impedindo que se
cause danos à pay zone. Sempre usados simultaneamente aos
dispersantes.

ANTIESPUMANTES (evitar aeração da pasta), adensantes, controladores de perda de


circulação, os descontaminantes, traçadores radioativos e
corantes para detectar a presença do cimento e areias de
granulometria controlada para evitar a degradação do cimento a
altas temperaturas.

O cimento Portland utilizado em OPERAÇÕES DE CIMENTAÇÃO de poços petrolíferos é


regulado por normas específicas e apresenta algumas particularidades: é permitida APENAS
A ADIÇÃO DE GESSO durante a sua fabricação, e o teor de C3A permitido no cimento é
menor do que nos cimentos comuns.
No Brasil são utilizados dois tipos de cimento: CIMENTO PORTLAND CLASSE G, que é
padronizado pelo Instituto Americano de Petróleo (API), pela Organização de Padronização
Internacional (ISO) e pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Cimento
Portland Classe Especial, que é padronizado pela ABNT. De acordo com a NBR 9831
(2020).
A pasta de cimentação deve ser projetada para que, no estado fluído apresente densidade,
trabalhabilidade, tempo de espessamento, perda de fluido e desenvolvimento de resistência
em acordo com as necessidades do poço. Ainda no estado fluído, a pasta não pode sofrer
pega durante seu bombeamento e apresentar água livre. A REOLOGIA é o principal
estudo relativo as pastas de cimento.

A reologia consiste no estudo do escoamento ou deformação de um material


quando submetido a uma tensão, o conceito é aplicado no estudo do comportamento
do concreto quando no estado fresco. As propriedades reológicas do concreto fresco,
em particular dos concretos de alto desempenho, são importantes principalmente no
período em que o material é lançado nas fôrmas e podem ser determinadas em qualquer
momento durante o período de indução da hidratação do cimento. Além disso, a
facilidade de aplicação, a consolidação, a durabilidade e a resistência do concreto
dependem dessas propriedades.

MIRANDA, C. R. Pastas de cimento de alta compacidade . para poços de petróleo– processo de formulação,
propriedades reológicas, resistência mecânica e química. Tese, Doutorado em Ciências dos Materiais, Instituto
Militar de Engenharia, IME, Ministério da Defesa, Exército Brasileiro, Rio de Janeiro, 2008.

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

3- SUBPRODUTOS PARA CONCRETOS


MATERIAIS POZOLÂNICOS

Materiais que possuem pouca ou nenhuma atividade aglomerante e, quando


finamente moídos e na presença de água, fixam o hidróxido de cálcio à temperatura
ambiente.
A atividade pozolânica em MATERIAIS UTILIZADOS COMO ADIÇÃO DEVE SER
≥75% AOS 28 DIAS.

A) NATURAIS
- Materiais de ortigam vulcânicas;
-Geralmente de caráter petrográfico ácido (maior que 65% de ácido de silício) de
origem sedimentar.
B) ARTIFICIAIS
-Materiais provenientes de tratamento térmico ou subprodutos industriais. Ex: cinzas
volantes
CARACTERÍSTICAS DOS CIMENTOS ADICIONADOS COM POZOLANA
- Consomem mais água;
-Possuem menor calor de hidratação;
-Correm um menor risco de fissurar por efeitos térmicos;
- Os poros são refinados (menor porosidade, menor permeabilidade),
- Reduz a carbonatação: pois diminui o ingresso de agentes nocivos “assim aumenta a
durabilidade”:
-Aumenta a resistência da matriz na zona de transição ;
-Diminui a reação álcali-agregado, pois parte dos álcalis é consumido pela reação pozolana
ESCÓRIA GRANULADA

É um material cimentante, gerado pela fusão e arrefecimento da escória de ferro


(um subproduto da produção do ferro e do aço) de um alto-forno em água ou vapor,
para produzir um produto vítreo granulado que é, então, seco e moído em um pó fino.

MATERIAIS CARBONÁTICOS OU DE EFEITO FÍLER

Os Materiais MENORES que a partícula do cimento (passantes


peneira número 200 (0,075mm) que quando adicionados devem possuir ≥75% DE
CaCO3.
-Desencadeiam efeito fíler (empacotamento das partículas).

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

4- AGREGADOS
Material particulado (granular), sem forma ou volume definido, isoesivo e inerte que
é utilizado como (60 a 80% do concreto é constituido de agregados), melhora na
resistência ao desgaste e reduz o custo do concreto.

CLASSIFICAÇÃO
EM RELAÇÃO A ORIGEM EM RELAÇÃO EM RELAÇÃO A MASSA
DIMENSÃO DO ESPECÍFICA
GRÃO
NATURAIS GRAÚDO NATURAIS/NORMAIS
-Forma natural (proveniente do -Passa na peneira massa unitária varia entre 2
intemperismo); de 75mm e fica e 3g/cm³
ex: areia de rio e seixos retido na peneira de - areia
rolados(pedregulho/cascalho) 4,75mm LEVES
INDUSTRIALIZADOS MIÚDO - massa unitária menor
Passam por processo industrial - Passa na peneira que 2 g/cm³;
(britagem) de 75mm e fica - escória de alto forno,
-ex: brita, pedra britada, pó-de retido na peneira de pedra pomes, argila
pedra, areia de brita, fíler, bica- 4,75mm expandida e vermiculita.
corrida, rachão, restolho PESADOS
RECLICLADOS massa unitária maior que
Resíduo de construção e demolição 3g/cm³
(RDC) (CLASSE A), argila -barita, hematita, limonita e
calcinada. magnetita.

MASSA ESPECÍFICA: Refere-se ao volume do material sólido excluindo todos os poros


MASSA ESPECÍFICA APARENTE: é a MASSA TOTAL DA UNIDADE DE VOLUME do
agregado no estado em que esse volume se encontra no instante da medição (INCLUINDO
OS POROS PERMEÁVEIS).

AREIA: UMIDADE E INCHAMENTO


- a UMIDADE, quando presente na superfície dos agregados, desencadea o
afastamento dos grãos, alterando o seu volume aparente;
- a água na superfície dos grãos se interconecta em função da tensão superficial,
gerando maior afastamento entre as partículas;
- INCHAMENTO é um fenômeno em que ocorre a variação do volume aparente da areia
no ESTADO ÚMIDO , provocado pela absorção de água livre pelos grãos, incidindo
na massa unitária;
ATENÇÃO: processo de inchamento é maior para areias mais fina (maior área
específica de contato).
UMIDADE CRÍTICA: é o teor de umidade a qual o crescimento do coeficiente de
inchamento é muito pequeno. Ou seja, ao se adicionar mais água o coeficiente de
inchamento começa a diminuir, até alcançar um valor limite (inchamento máximo). Nesse
momento a areia não absorve mais água e ela se encontra saturada.

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

MÓDULO DE FINURA DIMENSÃO MÁXIMA CARACTERÍSTICA


Soma das percentagens Grandeza correspondente à abertura nominal, em
RETIDAS ACUMULADAS milímetro, da malha da peneira da série normal ou
em massa de agregado, intermediária, na qual o agregado apresenta uma
em todas as peneiras da percentagem retida acumulada, em massa, igual ou
série normal, dividida por imediatamente inferior a 5%.
100. O módulo de finura é NBR 6811  dmáx  1,2 cobrimento nominal
uma grandeza YAZIGI, 2021DMÁX1/5 da menor dimensão da
adimensional e deverá ser peça em planta
apresentado com DMÁX3/4 da menor distância entre barras da
aproximação de 0,01. armadura
DMÁX1/3 DA ESPESSURA DA LAJE

CARACTERÍSTICAS DOS AGREGADOS


CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO EXEMPLOS
ARREDONDADOS Completamente erodido pela água ou pelo seixo de rio/
atrito. areia de rio
IRREGULAR Naturalmente irregular ou parcialmente outros
desgastado por atrito, com cantos seixos,opalas.
arredondados.
LAMELAR Material em que a espessura é pequena rochas
em relação às outras dimensões. laminadas
ANGULOSO Possuem arestas bem definidas formadas pedras
pela interseção de faces relativamente britadas em
planas. geral
ALONGADO Geralmente anguloso, em que o
comprimento é bem maior do que as
outras dimensões.
DISCÓIDE Comprimento muito maior do que a
largura e largura muito maior do que a
espessura.

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

A forma dos agregados é verificada pelo ensaio de ÍNDICE DE FORMA(IF), em que


a NBR 7211 limita sendo IF≤ 3 para CONCRETOS. A textura do agregado é
determinada por avaliação visual.
GRÃOS ANGULOSOS
GRÃOS ARREDONDADOS
E
E LISOS
ÁSPEROS(RUGOSOS)
CONSUMO DE ÁGUA MENOR MAIOR
TRABALHABILIDADE MAIOR MENOR
ADERÊNCIA À
MENOR MAIOR
PASTA
Areias de depósitos eólicos,
areias e pedregulhos de
Agregados britados
zonas marítimas e leitos de
rio

PROPRIEDADES DOS AGREGADOSCARACTERÍSTICAS DOS AGREGADOS

-Possui resistência a compressão muito superior à da


argamassas e de concretos, mas NÃO interferindo na
resistência de concretos com <100MPa ;
- Não apresenta, sob o ponto de vista da resistência,
qualquer restrição ao uso;
RESISTÊNCIA A
-Em concreto de alta resistência (superiores a 100MPa a
COMPRESSÃO
resistência dos grãos pode ser insuficiente, rompendo-se o
concreto por fratura dos grãos, nesses casos, a resistência
dos agregados deve ser verificada.
- Durante a Betonagem, alguns dos maiores grãos dos
agregados graúdos podem receber choques, mas os
RESISTÊNCIA A
esforços geram tensões muito abaixo das taxas de ruptura
TRAÇÃO E AO
dos agregados não precisando ser levadas em consideração
CHOQUE
na confecção de concretos.
Deve ser levada em conta quando o agregado for aplicado
RESISTÊNCIA À
em obras rodoviárias (pistas rodoviárias) , obras hídricas
ABRASÃO
(vertedouros, barragens)
RESISTÊNCIA A Não se necessita levar em conta para a aplicação em
FRAGIBILIDADE E AO concreto mesmo as rochas mais frágeis (como exemplo
ESMAGAMENTO basalto)
Influi na qualidade do concreto, ao lhe alterar a
FORMA DOS GRÃOS trabalhabilidade, em consequência em condicionantes de
bombeamento, lançamento e adensamento,

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

PROPRIEDADES DOS AGREGADOSCARACTERÍSTICAS DOS AGREGADOS

A deformação elástica do concreto depende da composição do


traço do concreto, especialmente da natureza dos agregados. A
deformação por retração diminui com: o aumento da resistência
característica do concreto; o aumento do módulo de elasticidade do
MÓDULO DE
agregado e o aumento do tamanho do agregado.
ELASTICIDADE
Quanto maior o módulo de elasticidade, maior o efeito de
contenção oferecido pelo agregado à fluência potencial da pasta
de cimento hidratado.
-EM REGRA: A fluência é uma função do teor em volume da pasta
de cimento no concreto,
o tamanho e a forma dos agregados seriam fatores que afetam a
fluência, no entanto, a principal influência, direta ou indireta, é o teor
de agregado, desde que se obtenha um adensamento pleno do
concreto.
- Os agregados leves apresentam fluência maior devido ao
módulo de elasticidade (que é menor) desses agregados, e a
velocidade da fluência com o tempo diminui menos lentamente
FLUÊNCIA
do que no caso de agregados normais, isso para o caso de
concretos com o mesmo teor de agregado. Porém, nos casos de
agregados leves há uma deformação elástica maior
A porosidade também é levada em consideração devido ao fato de
desempenhar uma função direta de troca de umidade no interior do
concreto. Essas trocas podem ser associadas com a fluência, criando
condições para fluência por secagem.
A retração é considerada uma deformação reológica medida em um
elemento exposto à temperatura constante e sem restrições de
deslocamentos. A deformação por retração, εsh(t), é usualmente
considerada como a soma da retração por secagem εsh,d(t) e a
retração endógena εsh,e(t). A deformação por secagem εsh,d(t)
ocorre em função da perda de parte da água adsorvida pela pasta
de cimento que é transferida para o ambiente externo como
consequência da umidade diferencial relativa. Muitos fatores
RETRAÇÃO
influenciam, tanto na magnitude, quanto na taxa de desenvolvimento
do fenômeno, seja amplificando ou atenuando seus mecanismos.
Fatores como: umidade relativa do ambiente externo, características
da pasta de cimento como, por exemplo, o grau de hidratação, o fator
água-cimento, o tipo e tamanho dos agregados e a geometria da peça
de concreto.

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

PRINCIPAIS ENSAIOS EM AGREGADOS PARA CONCRETO


MASSA ESPECÍFICA
É a relação entre a massa do agregado seco e seu volume, INCLUINDO os poros
permeáveis.
Determinada por meio do FRASCO AFERIDO DE 500CM³ ou PICNÔMETRO.
VOLUME DE VAZIOS- POSORIDADE INTERGRANULAR
Caracteriza o empacotameno dos agregados, sendo importante para o estudo de
dosagem em que se pode transformar as composições das argamassas e concretos dadas
em peso para volume e vice-versa .
ENSAIO DE MASSA UNITÁRIA (MANUALMENTE) e ENSAIO DE TAP DENSITY
(MECANICAMENTE)
ABSORÇÃO DE ÁGUA- POROSIDADE INTRAGRANULAR
ENSAIOS DE POROSIMETRIA POR INTRUSÃO DE MERCÚRIO e INDIRETAMENTE
PELA ABSORÇÃO DE ÁGUA

- No caso dos agregados miúdos o espaço intergranular é menor que nos


agregados graúdos;
- A mistura de agregados miúdos e graúdos, entretanto, apresentará, sempre, um
menor volume de vazios.
- Porosidade e índice de vazios quando reduzidos acompanhado do aumento da
compacidade, melhoram de forma significativa a resistência à compressão, a
permeabilidade e a durabilidade (exigindo menos consumo de cimento).

SUBSTÂNCIAS NOCIVAS e DELETÉRIAS são aquelas que estão presentes como constituintes
minoritários, tanto nos agregados graúdos quanto nos miúdos, porem são capazes de
prejudicar a trabalhabilidade, a pega e o endurecimento, assim como as características de
trabalhabilidade do concreto.

REAÇÃO ÁLCALI-AGREGADO

É uma reação química que ocorre no concreto envolvendo íons alcalinos do cimento
Portland e íons hidroxílica (Na2O e K2O) e certos constituintes que podem estar presentes no
agregado, podendo resultar em expansão e fissuração “pipocamentos” e exsudação de fluido
viscoso (álcalis silicosos para reação álcali-sílica). Um dos produtos formados na reação é
o gel higroscópico expansivo, cuja composição química inclui sílica, álcali e
ocasionalmente uma pequena quantidade de cálcio.
a reação álcali agregado é dividida em:
A) REAÇÃO ÁLCALI SÍLICA
B) AÇÃO ÁLCALI CARBONATO
CIMENTOS CONTRIBUEM PARA A MITIGAÇÃO DA REAÇÃO ÁLCALI-AGREGADO:
cimentos inibidores (com aditivos químicos) e cimentos com adição de escória, pozolana ou
sílica ativa .

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MATERIAIS DE CONTRUÇÃO

5- METAIS
São materiais que possuem estrutura cristalina no estado sólido, sedo as formas mais
usais de metais são o AÇO, O FERRO FUNDIDO e o FERRO FORJADO.

METAIS NA CONSTRUÇÃO

FERROSO NÃO FERROSO


AÇO CHUMBO, ZINCO,
ALUMÍNIO , COBRE
ETC

Vamos abordar em ênfase o AÇO, devido ao maior índice de cobrança nas questões
antigas da CESPE/CEBRASPE.
CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS
AÇOS- CARBONOS AÇOS DE BAIXA LIGA
Possuem sua resistência diretamente ligada -Além de ferro e carbono,
à porcentagem de carbono em sua elementos de ligas, tais como:
composição química (teor de carbono). cobre, cromo, níquel, molibdênio e
AÇOS BAIXO CARBONO vanádio, que permitem melhorar
teor de carbono menor ou igual a 0,29%; propriedades do aço, incluindo o
AÇOS MÉDIO CARBONO aumento da resistência mecânica.
teor de carbono entre 0,30% e 0,59%;
AÇOS ALTO CARBONO
teor e carbono variando entre 0,6% e
2,11%, algumas referências consideram
que o limite é de 2%.

QUANTO A MAIOR % de CARBONO NO AÇO, MAIOR é sua RESISTÊNCIA, MAIS


DURO ele é e MENOR é a sua DUCTILIDADE e sua SOLDABILIDADE.

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS METAIS/AÇOS

Capacidade de o material se deformar sob ação das cargas e é


DUCTILIDADE
o oposto de fragilidade.

Oposto de ductilidade, alguns aços podem se tornar frágeis por


ação de baixas temperaturas, efeitos térmicos locais. Os
FRAGIBILIDADE materiais frágeis rompem bruscamente, este comportamento
deve ser evitado.

É a capacidade de absorver energia mecânica em REGIME


RESILIÊNCIA
ELÁSTICO.
Capacidade de absorver energia mecânica com a
TENACIDADE
DEFORMAÇÃO ELÁSTICA + A PLÁSTICA.
DUREZA Resistência ao risco ou abrasão.

Provoca ruptura em tensões inferiores as obtidas em ensaio


FADIGA
estático devido ao efeito da ação repetitiva em grande número.

CONFORMAÇÃO EM AÇOS

Processo de obtenção de materiais, em especial ao aço é ocasionado pela aplicação


de uma força externa.
FORJAMENTO
Conformação por esforços compressivos tendendo a fazer o material assumir o
contorno da ferramenta conformadora, chamada de matriz ou estampo.
LAMINAÇÃO
Conjunto de processos em que se faz o material passar por aberturas entre
cilíndricos, reduzindo a seção, produtos podem ser placas, chapas e barras.
O esforço mecânico para laminar o aço a quente é menor do que para laminar
a frio, para uma mesma redução de área.
TREFILAÇÃO
Redução da seção transversal de uma barra, fio ou tubo “puxando-se” a peça
através de uma ferramenta com a forma de canal convergente.
EXTRUSÃO
Processo em que a peça é empurrada contra a matriz conformadora, com redução
da sua seção transversal. O produto pode ser uma barra, perfil ou tubo.
CONFORMAÇÃO DE CHAPAS
Compreende as operações de Embutimento, corte e dobramento.

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

ENSAIOS EM METAIS/AÇOS
QUANTO A INTEGRIDADE QUANTO A VELOCIDADE
DESTRUTIVOS ESTÁTICOS
Provavam a inutilização parcial ou total da peça. Carga aplicada lenta (estados
Ex: tração, dureza, fadiga, fluência, torção, flexão, de equilíbrio).
impacto, tenacidade e fratura. Ex: tração, compressão, flexão,
NÃO DESTRUTIVOS dureza e torção.
Não comprometem a integridade da peça. DINÂMICOS
Ex: raios-x, raios-y, Ultra-som, partículas Carga aplicada rapidamente ou
magnéticas, líquidos penetrantes, microdureza, ciclicamente.
tomografia. Ex: fadiga e impacto

Um assunto muito abordado pela CESPE/CEBRASPE é sobre o ENSAIO DE


TRAÇÃO em aço. Por isso, é importante conhecer os aspectos relacionado a esse
ensaio.

TIPOS DE RUPTURAS METAIS/AÇOS


MATERIALs FRÁGIL MATERIAL DÚCTIL MATERIAL DÚCTIL
Pouco se deforma antes Apresenta patamar de Sem patamar de
da ruptura. Obedece a lei escoamento definido. escoamento definido.
de Hooke até a ruptura. Ex: aços doces com Ex: maioria dos metais,
Ex: ferro fundido, baixo teor de carbono, aço CA60 (laminação à
concreto e vidro plano. classe a, como CA25 e frio).
CA50.

O aço 1 é um aço mais frágil, absorve mais energia no


regime elástico, sendo MAIS RESILIENTE.

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

DIAGRAMA TENSÃOXDEFORMAÇÃO

Além de conhecer os pontos do gráfico, é necessário entender as principais regiões


do gráfico:
a) FASE/REGIME ELÁSTICO
B) FASE/REGIME PLÁSTICO

-A REGIÃO ELÁSTICA inicia na origem e tem fim quando o aço atinge a chamada
resistência ao escoamento (fy);
Segue a Lei de Hooke: σ = E.ε
E: módulo de elasticidade do aço (E = 200.000 MPa);
ε: deformação específica;

LEI DE HOOKE: a tensão é DIRETAMENTE proporcional à deformação.


-A constante de proporcionalidade é o módulo de elasticidade (E).
-Nesse regime o descarregamento ocorre em uma reta paralela à inicial, sem
deformação

O início do REGIME PLÁSTICO é marcado pela resistência ao escoamento


(deformações crescentes sem variação de tensão; o valor constante dessa tensão);
-Nesse regime o descarregamento ocorre em uma reta paralela à inicial, com
deformação permanente ou residual.
MÓDULO DE ELASTICIDADE está relacionado a rigidez do material. Assim, quanto
maior o módulo de elasticidade MAIS RÍGIDO é o material.
Ex: o concreto possui maior módulo de elasticidade comparado com o aço
.

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

AÇOS PARA CONCRETO ARMADO


BARRAS FIOS
- Diâmetro ≥ 6,3mm -Diâmetro ≤ 10mm
- Laminação a quente (patamar de -Trefilação/estiramento ou
escoamento) laminação a frio.
CATEGORIAS
de acordo com a TENSÃO/RESISTÊNCIA DE ESCOAMENTO
- CA-25 (lisas): 250MPa -CA-60: 600MPa
-CA-50 (nervuras obrigatórias): 500 MPa -(lisos, entalhados ou nervurados)
(exceção diâmetros de 10mm não
podem ser lisos)
Os FIOS possuem RESISTÊNCIA AO ESCOAMENTO MAIOR que as BARRAS.
AÇOS PARA CONCRETO PROTENDIDO
- ARMADURA ATIVA, módulo de elasticidade 200GPa
-CP- aço para concreto protendido
-NÃO É PERMITIDA A SOLDAGEM
CATEGORIAS
de acordo com a TENSÃO DE RUPTURA
FIOS CORDOALHAS
CP (145/150/160/170/175) CP 190/210/220/230/240)
RELAXAÇÃO RELAXAÇÃO
RN- ALTA RELAXAÇÃO(<385%) RB- BAIXA RELAXAÇÃO (<3,5%)
RB- BAIXA RELAXAÇÃO(<3,0%) NÚMERO DE FIOS
ACABAMENTO -SETE FIOS
L-LISO -TRÊS FIOS
E- ENTALHADO ACABAMENTO
-NUA LISA ; NUA ENTALHADA “ENT” E
REVESTIDA (ENGRAXADA E PLASTIFICADA
“EGP” OU ENCERADA E PLASTIFICADA “ECP”)

AÇOS PARA ESTRUTURAS METÁLICAS


A RESISTÊNCIA AO ESCOAMENTO MÁXIMA dos aços destinados a
estruturas metálicas deve ser de 450MPA.
-E a relação entre a resistência à ruptura (RU) e ao escoamento (FY) não pode
ser inferior a 1,18.
AÇO RESISTÊNCIA AO RESISTÊNCIA A
ESCOAMENTO (FY) RUPTURA (FU)
A 36/ MR 250 250MPa 400MPa
A572 GR 50 435 MPa 450MPa

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

6- MADEIRAS
Material compósito, VISCOELASTICO, heterogêneo, HIGRÓSCOPICO, poroso,
anisotrópico, ortotrópicO e que podem ser incorporados nas obras como
integrante da construção (estrutura, vedação. Acabamento e esquadrias) ou de
forma secundária (forma, escoramentos, andaimes e construções provisórias

VANTAGENS DESVANTAGENS
- Preço baixo; - Podem possuir falhas internas (fendas);
- Isolante térmico e acústico; - Vulneráveis a agentes externos (ataque de
- Elevada resistividade; fungos);
- Resistência ao fogo (peças - É um material combustível;
robustas); - Possui limitações dimensionais;
- Resistente a tração e a - A umidade afeta duas propriedades
compressão - Quando está úmida, a madeira é um
material condutor de eletricidade.

MADEIRAS DURAS: provenientes de árvores frondosas (dicotiledôneas, da classe


Angiospema, com folhas achatadas e largas), de crescimento lento, como peroba,
ipê, aroeira, carvalho etc.; as madeiras duras de melhor qualidade são também
chamadas madeiras de lei;
MADEIRAS MACIAS/MOLES: provenientes em geral das árvores coníferas (da
classe Gimnospema, com folhas em forma de agulhas ou escamas, e sementes
agrupadas em forma de cones), de crescimento rápido, como pinheiro-do-paraná e
pinheiro-bravo, ou pinheirinho, pinheiros europeus etc.

ANISOTROPIA DA MADEIRA

Apresenta reações diferentes segundo a direção considerada, em três direções


principais:

a) LONGITUDINAL (perpendiculares entre si e coincide com o comprimento da


Árvore);
B) RADIAL (direção ao centro da árvore);
C) TANGENCIAL (tangente aos seus anéis de crescimento).

RETRAÇÃO TANGENCIAL > RADIAL > LONGITUDINAL

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

PROPRIEDADES DA MADEIRA

DENSIDADE: As madeiras se CLASSIFICAM-SE de acordo com a sua densidade,


sendo que a densidade da espécie está DIRETAMENTE RELACIONADA COM A
SUA POROSIDADE e PERMEABILIDADE, influenciando assim o grau de rugosidade
e as funções de mobilidade, fatores determinantes na formação da ligação adesivo-
substrato.
A densidade pode ser determinada pelos métodos gravimétricos: deslocamento
de líquidos. Ex: Imersão em água, Pesagem, Imersão em mercúrio, Imersão relativa,
Passagem de raios.

MENOR UMIDADE
MAIOR DENSIDADE MAIOR CONDUTIVIDADE TÉRMICA
MAIOR ISOLAMENTO ACÚSTICO
MAIOR RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO

UMIDADE: Após a colheita da árvore, a madeira vai perdendo água livre para o
meio ambiente, até que o lúmen das células fique completamente vazio. Situação
conhecida como ponto de saturação das fibras (P.S.F). O P.S.F ocorre entre 25%
e 30% de umidade de acordo com BAUER (2019) e 25% e acordo com a ABNT NBR
7190.
A secagem da madeira busca o equilíbrio de umidade com o meio ambiente, esse
equilíbrio é atingindo quando o teor de umidade de equilíbrio for de 12%. Durante
esse período de perda de água livre, a madeira não apesenta qualquer tipo de
variação dimensional.

QUANTO MENOR A UMIDADE DA MADEIRA, MAIOR É A RESISTÊNCIA


CARACTERÍSTICA ADOTADA NO PROJETO ESTRUTURAL EM MADEIRA
.

RETRABILIDADE: É o fenômeno de variação nas dimensões e no volume em


função da perda ou ganho de umidade.
- a contração pode ser avaliada em três aspectos:
A) CONTRAÇÃO TANGENCIAL: variação das dimensões da madeira no sentido
perpendicular aos raios;
B) CONTRAÇÃO RADIAL: variação das dimensões da madeira no sentido dos raios;
C) CONTRAÇÃO VOLUMÉTRICA: variação das dimensões da madeira
considerando-se como parâmetro o seu volume total de madeira.

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

RESISTÊNCIA: de maneira geral, as peças de madeira que compõem estruturas são


mais resistentes na direção do eixo longitudinal das fibras de celulose, do que
no eixo transversal às mesmas.
A Tração paralela é maior que compressão paralela na madeira verde e os valores
de resistência a compressão são cerca de 1/4 dos valores de resistência na
direção paralela.

TIPOS DE MADEIRAS TRANSFORMADAS

LAMINADA/LAMELADA COMPENSADA AGLOMERADA


COLADA
Tábuas sobreposta e -Diversas lâminas finas de madeira -Aglomeração de
colocadas (sempre número ímpar) pequenos
PARALELAMENTE entre -Relativa isotropia de comportamento fragmentos de
si; mecânico; madeira;
-Consistem vigas ou -Alterando a direção das fibras em -Isolante térmico
peças rígidas de madeira; ângulo reto (C0LADAS e acústico;
-Podem ser retas ou PERPENDICULAMENTE) ; -Restrição de
curvas; -Restrição de retratilidade; retratibilidade.
-A madeira laminada EX: MADEIRIT FORM (Podem ser
colada é conhecida como reutilizadas até 5x)
madeira glulam.

TIPOS DE MADEIRAS RECONSTITUÍDAS

MDF-MÉDIUM DENSITY MDP- MÉDIUM HDF- HIGH DENSITY


FIBERBOARD DENSITY FIBERBOARD
PARTICLEBOARD
FIBRAS DE MÉDIA DENSIDADE PAINEL DE PARTÍCULAS DE PAINEL DE
- Mistura de fibras de madeira MÉDIA DENSIDADE FIBRAS DE ALTA
prensadas, com resina sintética -Uso intensivo de tecnologia de DENSIDADE
para dar liga; prensas contínuas, de -Uso de resina
- Utilizado em projetos de classificadores de partículas e termofixada por
marcenaria para móveis, forros e de softwares de controle de pressão e alta
divisórias; processo, associado à temperatura;
-É resistente, leve e de fácil; utilização de resinas; -Alta resistência,
-Possui versatilidade, podendo ser: - MDP é mais resistente e estabilidade
perfurado, encaixado, colado, suporta pesos maiores. dimensional e com
pintado -A madeira laminada colada -Produção de móveis de linhas homogeneidade;
é conhecida como madeira glulam. retas, em portas, prateleiras e
divisórias de móveis, e para
acabamento.

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

7- VIDROS
São substâncias inorgânicas, amorfas e fisicamente homogêneas, que são
obtidas por resfriamento de uma massa em fusão que endurece com o aumento
contínuo da viscosidade. São materiais não porosos, mal condutores de calor e
eletricidades, e são 100% reciclaveis.
PRINCIPAIS TIPOS DE VIDROS: QUANTO AO TIPO
-São aqueles que após sua saída do forno e resfriamento
VIDROS RECOZIDOSgradual não recebe nenhum tipo de tratamento térmico ou
químico;
-Quando eles se quebram, fragmentam-se em pedaços
grandes e afiados. Porém em razão do seu baixo custo
ainda são muito utilizados (famoso vidro float).
-VIDROS DE SEGURANÇA, sendo aqueles submetidos a um
VIDROS TEMPERADOS tratamento térmico através do qual foram introduzidas
tensões adequadas;
ao quebrar, desintegra-se em pequenos pedaços que não
são ponteagudos;
- O processo de têmpera produz áreas com esforços diferentes
na seção transversal do vidro, produzindo um efeito de dupla
reflexão, que é visível sob luz polarizada. esse efeito manifesta‐
se sob a forma de manchas coloridas.
- Esse vidro não pode ser furado, cortado, retificado nem
lapidado (borda trabalhada).
-VIDRO DE SEGURANÇA, composto por várias chapas de
vidros, que são unidas por uma ou mais camadas
VIDROS LAMINADOS intermediárias de polivinil butiral (PVB) ou etileno vinil
acetato (EVA);
-também pode ser composto de duas ou mais folhas de vidro
temperado;
- devem ser aplicados sempre em caixilhos;
-quando quebrado, os estilhaços ficam presos nessa
camada intermediária;
-Resistem ao fogo, se receberem camada interna resistente
ao fogo
-VIDRO DE SEGURANÇA que é formado por uma única
VIDROS ARAMADO chapa de vidro que contém no seu interior fios metálicos
incorporados na sua massa durante a fabricação;
-ao quebrar, os fios mantêm presos aos estilhaços;
-são resistentes ao fogo.
VIDROS -São aqueles que absorvem menos de 20% dos raios
TERMOABSORVENTES infravermelhos, reduzindo deste modo o calor transmitido
através dele.

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

PRINCIPAIS TIPOS DE VIDROS: QUANTO A TRANSPARÊNCIA

VIDROS São transparente a luz e permitem visão nítida através


TRANSPARENTES dele.
VIDROS Transmitem a luz em vários graus de difusão de modo a
TRANSLUCIDOS não permitir a visão nítida.
VIDROS OPACOS Impedem a passagem da luz.

PRINCIPAIS TIPOS DE VIDROS: QUANTO AO ACABAMENTO

VIDROS LISOS Transparente com leve distorção das imagens refratadas.


VIDROS POLIDOS Transparente, mas permite a visão sem distorção devido ao
tratamento superficial.
VIDROS ESPELHADO Reflete totalmente os raios luminosos em virtude do tratamento
químico em uma de suas faces (filme metálico- geralmente
prata)
VIDROS IMPRESSOS Durante a sua fabricação, é impresso um desenho em uma ou
duas superfícies.
VIDROS GRAVADOS Fabricado por meio de tratamento químico ou mecânico em que
apresenta ornamentos em uma ou duas superfícies.
VIDROS ESMALTADOS Aplicação de esmalte vitrificável em uma ou nas duas
superfícies.
VIDROS TERMO- Uso de tratamento químico em uma das faces (é usado uma
REFRETORES camada de óxido metálico bem fina para ser o vidro continuar
transparente),reduz a absorção de calor, proporciona conforto
térmico e é indicado para locais de grande incidência térmica

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

7- POLÍMEROS
CLASSIFICAÇÃO

A) PLÁSTICOS (TERMOPLÁSTICOS E TERMOFIXOS) ex: resina epoxi


B) ELASTÔMEROS ex: Neoprene
C) FIBRAS
D)ADESIVOS
C)TINTAS E VERNIZES

PROPRIEDADES

- Reduzido peso específico, o que resulta em excelente relação resistência x peso;


-Excelentes propriedades de isolação elétrica;
-Possibilidade de coloração como parte integrante do material;
-Facilidade de adaptação à produção em massa a partir de processos
industrializados;
-Imunidade à corrosão;
-Durabilidade.

8- TINTAS

-Material que se apresenta na forma de uma mistura líquida constituída por resina
(aglutinante), pigmentos, cargas e solventes.
-Quando aplicadas sobre uma superfície, ela forma um filme, que seco que tem
função de proteger a base e conferir decoração;

TIPOS

MISSÍVEIS A ÁGUA MISSÍVEIS A SOLVENTES


-à base de cal; -óleo;
-à base de cimento óleo resinoso
-caseínas e outras colas animais; -alquídica;
-emulsões betuminosas -laca;
- emulsões óleo-resinosas; -betuminosa;
-emilsões de polímeros-látex. -resina em solução

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MATERIAIS DE CONTRUÇÃO

APLICAÇÕES

PAREDES DE tintas látex acrílicas (áreas molhadas) , látex


ALVENARIA vinílicas, látex PVA (áreas interiores )e tintas vinil-
acrílicas
MADEIRA vernizes, stains, esmaltes ou tintas a óleo.
MATERIAIS Tinta alquídica, esmaltes, tintas a óleo
METÁLICOS

ALGUMAS DEFINIÇÕES

RESINAS: são a natureza e o teor de resina presente na formulação é o que


determina a maioria das características das tintas, como : tempo de secagem, grau
de brilho, modo de aplicação, durabilidade e compatibilidade com tintas de outra
natureza.
MAIOR QUANTIDADE DE RESINA= MAIOR BRILHO
VERNIZES: “São soluções de gomas ou resinas, naturais ou sintéticas, em um
veículo; solução estas que são convertidas em uma película útil transparente ou
translúcida, após a aplicação em camadas finas”

TINTAS INTUMESCENTES: são produtos que, acima de determinada temperatura,


se expandem volumetricamente, formando uma camada que atua como proteção
térmica, retardando a ação da temperatura sobre a superfície que se procura
preservar.

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obrigada
POR CONFIAR NO MEU
TRABALHO
O estudo não termina aqui. Você precisa
focar em muitas questões e quando achar
necessidade, complete o material e revise
sempre que possível.
Estudar para concursos é algo
extremamente difícil, mas se você chegou
até o fim desse e-book, meus parabéns!
Você está passos à frente de muita gente.

Fico a disposição para qualquer


dúvida quando ao material e para
sugestões para materiais futuros.

@resumosdeengcivil

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