Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
com
REVISAÇO
TURMA DE ELITE PETROBRAS
CONHECIMENTOS
CONHECIMENTOS
ESPECÍFICOS
ESPECÍFICOS
DE ENGENHARIA
DE ENGENHARIA
MATERIAIS DE
OBRAS
CONSTRUÇÃO
RODOVIÁRIAS
AUTORA
AUTORA
MSC. PRISCILA MACHADO
MSC. PRISCILA MACHADO
DEZ/2021
DEZ/2021
@RESUMOSDEENGCIVIL
@RESUMOSDEENGCIVIL
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
APRESENTAÇÃO
MEU NOME É PRISCILA ALVES DA SILVA MACHADO. SOU
GRADUADA ENGENHARIA CIVIL PELA UNIVERSIDADE
ESTADUAL DE MINAS GERAIS E MESTRE EM
CONSTRUÇÃO CIVIL PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MINAS GERAIS. ATUALMENTE SOU SERVIDORA
MUNICIPAL NO CARGO DE AUDITORA FISCAL DE OBRAS
E IDEALIZADORA DA PÁGINA @RESUMOSDEENGCIVIL.
JÁ FUI PROFESSORA EM CURSOS TÉCNICOS E
LECIONEI AULAS COMO PROFESSORA SUBSTITUTA NA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS PARA
TURMAS DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. PAREI DE
LECIONAR PARA DEDICAR AOS CONCURSOS,DESSA
MANEIRA ME DEDICO AOS ESTUDOS E CONTINUO
PRESTANDO DIVERSOS CERTAMES PARA SEMPRE
ESTAR ATUALIZADA SOBRE AS BANCAS. MEU
CONCURSO FIM É O CARGO DE PERITO DA POLÍCIA
FEDERAL, ATÉ LÁ CAMINHO COM VOCÊS COM O PAPEL
DE FACILITADORA NESSA JORNADA.
@RESUMOSDEENGCIVIL
ENGPRIISMACHADRESUMOS@GMAIL.COM
Priscila Machado
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
Ei, amigos, tudo bem? Nesse material será abordado de forma RESUMIDA os principais
tópicos das disciplinas de TERRAPLENAGEM, ARRUAMENTO E PAVIMENTAÇÃO
(BLOCO II tópicos II e IV. Lembrando, esse material é de RETA FINAL e não um curso
sobre o assunto, então caso tenha dificuldade na compreensão peço que recorra a outras
fontes após a leitura.
O material foi estruturado após análise de questões antigas da CESPE/CEBRASPE e como
auxílio, foi utilizado Normas do DNIT e os seguintes livros:
1- INTRODUÇÃO
A terraplenagem propicia a obtenção da forma da rodovia, gerando o ALINHAMENTO
e a HARMONIA à rodovia. De princípio, os desvios no alinhamento vertical de uma
rodovia (subidas e descidas), bem como o seu alinhamento horizontal (curvas),
devam ser os mais amenos possíveis, de modo a garantir segurança,
funcionalidade e conforto aos futuros usuários. E desvios amenos somente são
conseguidos graças à terraplenagem.
PRINCIPAIS SERVIÇOS
ESCAVAÇÃO Processo empregado para romper a compacidade do solo em seu estado
natural, através do emprego de ferramentas cortantes, como a faca da
lâmina ou os dentes da caçamba de uma carregadeira, desagregando-o e
tornando possível o seu manuseio.
CARGA A carga consiste no enchimento da caçamba, ou no acúmulo diante de
lâmina, do material que já sofreu o processo de desagregação, ou
seja, que já foi escavado e o transporte na movimentação da terá do local
em que é escavada para onde será colocada em definitivo
1
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
ALGUNS CONCEITOS
GREIDE - Define o alinhamento vertical (COTAS VERTICAIS) onde vai
ser construído a rodovia por meio de corte ou aterro.
- O Greide NÃO DEFINE AO LINHAMENTO HORIZONTAL
- A rodovia passará aqui)
PLATAFORMA - Compreendida entre os dois pés dos cortes, no caso de seção
de corte, de crista a crista do aterro, no caco de secção de
aterro e do pé do corte a crista do aterro, no caso de seção
mista.
FAIXA DOMÍNIO - É a faixa que se desapropria para construção da estrada,
prevendo uma largura suficiente que permita no futuro sua
expansão, facilitando também a execução de serviços de
manutenção e a proteção das obras.
-Corresponde à largura que vai da crista a crista do corte, no
FAIXA caso de seção plena em corte, do pé do aterro ao pé do
TERRAPLENADA aterro, e da crista do corte ao pé do aterro, no caso da seção
mista. É a área compreendida entre as linhas “Off sets”.
2
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIA
3
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIA
2- SERVIÇOS PRELIMINARES
São todas as operações de preparação das áreas destinadas à implantação do
copo estradal, áreas de empréstimos e ocorrências de material, pela remoção
de material vegetal de material vegetal e outros, tais como: árvores, arbustos, tocos,
raízes, entulhos, matacões, além de qualquer outro considerado como elemento de
obstrução.
A limpeza deve ser sempre iniciada pelo corte das árvores e arbustos de maior
porte e quando o terreno for inclinado o trator deve trabalhar sempre de cima para
baixo
No caso da necessidade de remoção de cercas, deve-se sempre construir primeiro a
nova cerca, antes de remover a antiga e na ocorrência de outros elementos
diferente de espécies vegetais: deve ser tratado no projeto de engenharia em
especificação complementar.
4
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
O processo de derrubada
MAIOR PORTE demanda o uso adicional de
motosserras, devendo ser
procedido de destocamento
Diâmetro maior que remoção isolada
15cm medição em unidades
divididas em árvores de diâmetro
de 15 a 30cm e árvores de
diâmetro superior a 30 cm
3- SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM
De acordo com o dnit a terraplenagem é o conjunto de operações/serviços de
escavação, carga, transporte, descarga e compactação dos solos, aplicadas na
construção de aterros e cortes, dando à superfície do terreno a forma projetada para
construção de rodovias.
ATERROS
- Acréscimo de solo
- É o segmento de rodovia cuja implantação requer
depósito de materiais provenientes de cortes e/ou de
empréstimos no interior dos limites das seções de
projeto (off-sets) que definem o corpo estadal(DNIT,
2006).
5
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
CORTES
Retirada/escavação de solo
Segmento de rodovia em que a implantação
requer escavação do terreno natural ao longo do
eixo e no interior dos limites da seção transversal
(off-set) que define o corpo estradal (DNIT, 2006).
CORTA RIO é uma escavação que altera percurso dos cursos de água, TIPO DE
SISTEMA DE DRENAGEM SUPERFICIAL (DNIT)
CAMINHOS DE SERVIÇO
Assim como os serviços preliminares os caminhos de serviço NÃO integram a
operação de terraplenagem.
São vias executadas e/ou utilizadas em caráter provisório para execução dos
serviços de implantação da via como acesso a equipamentos e aos trabalhadores;
a) Devem possuir baixo custo e com mínimo movimento de terra
b) Deve-se buscar melhoria do greide, eliminando-se ou suavizando-se rampas de
inclinações mais fortes;
c) Nas baixadas, ante ocorrência de solos de má qualidade ou possibilidade de
inundações, pode-se executar pequenos aterros e dispositivos de drenagem;
→ Largura de 4 a 5m;
6
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
CORTES
7
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
ALGUNS CONCEITOS
TERRA COMUM MOLEDO OU ROCHA BRANDA ROCHA DURA
PIÇARRA
TIPOS DE CORTES
8
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
EMPRÉSTIMOS
9
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
EMPRÉSTIMOS LATERAIS
Devem ser posicionados de forma que o limite da escavação fique afastado, no
mínimo, de 5,00 m do pé do aterro, por meio de CAIXA DE EMPRÉSTIMOS
LATERAIS “valetões” e devem ser executados com declividade longitudinal
permitindo a drenagem das águas pluviais. Deve-se respeitar distância (SEM
EXPLORAÇÃO) de 2,00 m entre a borda externa da caixa de empréstimo e a faixa
de domínio, objetivando implantar vedação delimitadora.
10
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
ATERROS
Nos cortes de altura elevada, devem ser procedidos a implantação de patamares com
BANQUETAS DE LARGURA DE 3 metros, valetas revestidas e proteção vegetal.
11
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
MATERIAL
CAMADA FINAL DE 60 CM EXPANSÃO ≤ 2%
SUCESSIVAS DE ≤20CM ISC≥ 6%
PROCTOR INTERMEDIÁRIO
MATERIAL
EXPANSÃO ≤ 4%
CORPO DO ATERRO ISC≥ 2%
SUCESSIVAS DE ≤30CM UMIDADE ÓTIMA (ANTES DA COMPACTAÇÃO ±3%
PROCTOR NORMAL
SEQUÊNCIA EXECUTIVA
12
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
Antes de se propor qual a melhor alternativa para solução de aterros sobre solos
moles, é necessário analisar o comportamento do mesmo. essa análise, pode ocorrer
através dos estudos de recalques e da estabilidade.
ESTUDO DE RECALQUES
Através de MÉTODOS TRADICIONAIS de cálculo de recalques primários e a partir
de ENSAIOS OEDOMÉTRICOS;
13
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
ESTUDO DA ESTABILIDADE
- Devem ser realizados por um ou mais métodos
MÉTODOS FATOR DE SUPERFÍCIES DE
RECOMENDADOS SEGURANÇA OBTIDO RUPTURA
POR
Bishop modificado Momentos Circular
Jambu simplificado, Forças Horizontais Circular ou poligonal
Spencer, Sarma, Momentos e forças
Fellenius* Mongentern e horizontais
Price
14
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
- GRANULOMETRIA
METRIA POR PENEIRAMENTO
-LIMITE DE LIQUIDEZ
-LIMITE DE PLASTIVIDADE
-LIMITE DE CONTRAÇÃO
-COMPACTAÇÃO
- MASSA ESPECÍFICA APARENTE “IN SITU!”
-EM CASO DE SOLOS LATERÍTICOS, ENSAIO DE EXPANSIBILIDADE.
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO
SOQUETE GRANDE
N° DE CAMADAS 5 5 5
N° DE GOLPES POR 12 26 55
GRANDE CAMADAS subleito Sub-base base
ALTURA DO DISCO 63,5 63,5 63,5
ESPAÇADOR (mm)
15
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
16
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
ÍNDICE DE GRUPO
17
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
QUANTO A NATUREZA
NATURAL
Inclui todas as fontes de ocorrência natural e são obtidos por processos
convencionais de desmonte, escavação e dragagem em depósitos continentais,
marinhos, estuários e rios. São exemplos os PEDREGULHOS, AS BRITAS, OS
SEIXOS, AS AREIAS etc. Ou seja, os agregados naturais podem ser empregados em
pavimentação na forma e tamanho como se encontram na natureza, ou podem ainda
passar por processamentos como a britagem.
Ex: Basaltos, Calcários, Granitos.
Uma atenção muito grande que devemos ter é em relação a o que é mineral e o que é
rocha.
O QUARTZO E O FELDSPATO SÃO MINERAIS DUROS e resistentes ao polimento e são
normalmente encontrados em rochas ígneas, tais como granito e granito-gnaisse. Por
outro lado a CALCITA E A DOLOMITA (minerais) que ocorrem no calcário são exemplos de
MINERAIS MACIOS. O calcário tem uma alta porcentagem de materiais macios que
tendem ao polimento mais rapidamente do que a maioria dos outros tipos de agregados.
Rocha Minerais
GRANITO Quartzo e Feldspato ( duros)
CALCÁRIO Clacita e dolimita (macios)
Em algumas regiões do país onde existe falta de material rochoso, um dos principais
materiais alternativos utilizados na construção rodoviária são as CONCREÇÕES
LATERÍTICAS, obtidas por peneiramento e, às vezes, complementadas por
lavagem.
18
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
QUANTO A NATUREZA
ARTIFICIAL
São resíduos de processos industriais, tais como a escória de alto-forno e de
aciaria, ou fabricados especificamente com o objetivo de alto desempenho, como a
argila calcinada e a argila expandida. O tipo de agregado artificial atualmente mais
utilizado em pavimentação são os vários tipos de escórias, subprodutos da indústria
do aço. Elas podem apresentar problemas de expansibilidade e heterogeneidade,
requerendo tratamento adequado para utilização, porém podem apresentar alta
resistência ao atrito.
QUANTO A NATUREZA
RECICLADO
Nessa categoria estão os provenientes de reuso de materiais diversos.
Ex: reciclagem de revestimentos asfálticos . Destaca-se também a utilização
crescente de resíduo de construção civil em locais com ausência de agregados
pétreos ou mesmo em áreas urbanas que possuam pedreiras, como forma de reduzir
os problemas ambientais de disposição destes resíduos.
QUANTO AO TAMANHO
0,075 mm 2 mm
19
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
20
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
ATENÇÃO:
GRADUAÇÃO ABERTA: algumas frações de diâmetro não são encontradas nesse
tipo de solo
GRADUAÇÃO UNIFORME: as partículas desse solo possuem praticamente apenas
o mesmo diâmetro médio.
21
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
22
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
a) CÚBICA
b) ALONGADA
c) LAMELAR
d) ALONGADA
0 0,5
1
23
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
EQUIVALENTE DE AREIA
24
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
SANIDADE DO AGREGADO
25
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
MATERIAIS BETUMINOSOS
CARACTERÍSTICAS
26
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
PICHE BREU
Resíduos finais da destilação de Resíduo do refino do piche, perdendo
alcatrões e outras substâncias como quase todo o betume. Material sólido à
o petróleo e resinas. Também pode ser temperatura ambiente e de maior dureza
obtido de asfalto improprio para o refino. que os outros betuminosos, mas
Sólido nas temperaturas normais e com boa resistência a intempéries.
funde desuniformemente deixando
nódulos e grãos.
LIGANTES ASFÁLTICOS
27
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
ENSAIO DE PENETRAÇÃO
Este ensaio é realizado para a determinação da dureza ou consistência
relativa de um CAP. No ensaio é medida a profundidade de penetração de
uma agulha sob carga total de 100g, a uma temperatura de 25C, durante 5s.
O valor medido é expresso em décimos de milímetros.
28
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
29
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
ENSAIO DE SOLUBILIDADE
É um ensaio que verifica a pureza do asfalto, através do FRASCO
ERLENMEYER sendo que uma amostra do asfalto é dissolvida por um
solvente(geralmente tricloetileno), sendo então filtrada através de um
cadinho perfurado que é montado no topo de um frasco ligado ao
vácuo. A quantidade de material retido no filtro representa as impurezas
no cimento asfáltico.
-É permitido apenas 5% de impureza;
ENSAIO DE DUCTILIDADE
Ductilidade é a capacidade do material de se alongar na forma de um
filamento. A COESÃO dos asfaltos é avaliada indiretamente pela medida
empírica da ductilidade ;
-Amostras é colocada em moldes especiais (em forma de osso de
cachorro – dog boné – ou gravata-borboleta, separados ao meio na seção
diminuída do molde, são imersos em água dentro de um banho que
compõe o equipamento; A ductilidade é dada pelo alongamento em
centímetros obtido antes da ruptura de uma amostra de CAP, na seção
diminuída do molde com largura inicial de 10mm, em banho de água a
25°C, submetida pelos dois extremos à velocidade de deformação de
5cm/minuto.
30
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
ENSAIO DE DURABILIDADE
-Os asfaltos sofrem envelhecimento (endurecimento) de curto prazo
quando misturados com agregados minerais em usinas devido a seu
aquecimento. Os ensaios de ENVELHECIMENTO ACELERADO
designados de “efeito do calor e do ar” são usados para tentar simular o
envelhecimento do ligante na usinagem. O ensaio de efeito do calor e do
ar (ECA) como é conhecido no corresponde ao designado no exterior
como ensaio de estufa de filme fino – Thin Film Oven Test – TFOT ou
ensaio de película delgada. Em outros países, utilizam o Rolling Thin Film
Oven Test – estufa de filme fino rotativo (RTFOT) ou película delgada
rotacional;
Ambos medem o envelhecimento por oxidação e evaporação.
ESPUMA
O CAP não deve conter água pois, ao ser aquecido, pode formar espuma
causando explosões visto que há dificuldade do material de liberar as
bolhas de água aquecidas, que, ao forçarem a liberação, podem lançar
gotículas de asfalto a longas distâncias.
-O ligante não pode espumar quando aquecido até 175ºC;
-Não há um ensaio determinado, somente avaliação qualitativa.
ESTABILIDADE MARSHAL
-Resistência máxima a compressão radial;
-Determina-se a quantidade ótima de ligante a ser utilizada em misturas
asfálticas usinadas a quente;
-Além da estabilidade, pode-se determinar com esse ensaio a fluência.
OUTROS ENSAIOS
-DENSIDADE: PICNOMETRO
- RECUPERAÇÃO ELÁSTICA: método ductilômetro (após tração)
- RECUPERAÇÃO ELÁSTICA MÉTODO DO TORQUÍMETRO( após tração)
- AZUL METILENO: quantifica teor de argilo-minerais e sua reatividade
superficial.
- ROTAREX: Centrifuga de extração de betume, pode ser usada como
subsídio para minimizar o risco de exsudação
31
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
5 -PAVIMENTOS FLÉXIVEIS
O pavimento é uma estrutura de camadas de espessuras finitas assente sobre
um SUBLEITO (infraestrutura ou terreno de fundação), utilizando materiais de
diferentes resistências e deformabilidades são colocados em contato a qual resulta
em um elevado grau de complexidade, no que respeita ao cálculo de tensões e
deformações atuantes resultantes das cargas impostas pelo tráfego.
32
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
REVESTIMENTO
Recebe diretamente a ação dos veículos e destinada a melhorar as condições
do rolamento quanto ao conforto e à segurança e a resistir aos esforços
horizontais (frenagem/aceleração dos veículos) que nela atuam, tornando
mais durável a superfície de rolamento;
Deve combater principalmente esforços de DESGASTE e CISALHAMENTO.
FORMADA POR MATERIAIS ASFÁLTICOS
BASE
Destinada a resistir e distribuir os esforços oriundos do tráfego QUE SÃO
PROVENIENTE DO REVESTIMENTO de forma que as cargas cheguem ao
subleito "suavizadas"
Pode ser constituída de brita fina, cascalho, pedra amarroada, material
estabilizado, concreto asfáltico ou de cimento Portland.
33
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
SUB-BASE
É complementar à base, quando por circunstâncias técnico econômicas não
for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização
(conveniente reduzir a espessura de base);
→ Possui as mesmas funções da base.
→ pode ser utilizado um material de menor qualidade (mais barato) do que a
base
REFORÇO DO SUBLEITO
Possui espessura constante, com a função de reduzir a espessura da sub-
base é a camada localizada acima da de REGULARIZAÇÃO, onde se
incorpora materiais com características geotécnicas inferiores ao material
usado na camada que lhe for superior, porém melhores que o material do
subleito (Estabilizados granulometricamente).
Pessoal, além da definição das camadas dos pavimento flexível, devemos nos atentar
é a especificação e ao controle tecnológico de cada camada de pavimento e o da
regularização. Então vamos lá aos pontos principais.
ESPECIFICAÇÃO DA REGULARIZAÇÃO
NORMA DNIT 137(2010) ES
34
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
35
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
36
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
Quando o solo natural não apresenta alguma característica essencial para determinado
fim de engenharia, é usual melhorá-lo através da mistura com outros que possibilitem a
obtenção de um produto com propriedades de resistência adequadas.
Além disso, é comum de ser cobrado em concursos a relação entre o tipo de camada
e o material que ela é constituída.
37
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
38
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
39
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
40
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
41
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
42
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
Alguns termos recorrentes nas provas e que podem confundir, então atenção!!!
BRITA CORRIDA Produto total obtido diretamente da brita, NÃO possuindo uma
granulometria definida.
BRITA Granulométrica contínua (bem graduada) misturada em usina de
GRADUADA produtos de britagem de rocha são que, nas proporções
adequadas, resulta no enquadramento em uma faixa granulométrica
contínua que, corretamente compactada resulta em um produto final
com propriedades adequadas de estabilidade e durabilidade.
BICA CORRIDA Graduação da brita corrida.
OU GRADUADA
MACADAME HIDRÁULICO
NORMA DNIT 152(2010) ES
Cconstituída por uma ou mais camadas de agregados graúdos com diâmetro variável
de 3 ½ pol a 1/2 pol (88,9 mm a 12,7 mm), compactadas, com as partículas
firmemente entrosadas umas às outras, e os vazios preenchidos por agregado para
enchimento, com
ajuda lubrificante da água.
- Sua execução consiste no espalhamento de uma camada de BRITA DE
GRADUAÇÃO ABERTA que é compactada para a redução dos espaços vazios. Em
seguida espalha-se preenchimento dos espaços vazios deixados pela brita. Para
facilitar a penetração do material de preenchimento, molha-se o pó de pedra
(IRRIGAÇÃO) (também pode ser usado solo de granulometria e plasticidade
apropriado) e promove-se outra compactação. Esta operação é repetida até todos
os vazios serem preenchidos pelo pó de pedra.
- Este tipo de procedimento foi substituído pela pedra britada, que já vem preparada
da USINA.
- O uso mais comum do macadame hidráulico é como camadas de sub-base ou
reforço do subleito, sobretudo quando havia abundância de bota-fora em material de
terceira categoria.
43
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
Devem possuir diâmetro máximo compreendido entre 1/2 e 2/3 da espessura final
de cada camada executada, devendo ser constituído de fragmentos duros, limpos e
duráveis, livres de excesso de partículas lamelares, macias ou de fácil desintegração,
e de outras substâncias prejudiciais, com perda máxima de 20% no ensaio de
durabilidade com sulfato de sódio e de 30% com sulfato de magnésio; Desgaste
Los Angeles inferior a 50%, admitindo-se valores maiores no caso de em utilização
anterior o agregado tiver comprovado desempenho satisfatório e no mínimo, 75% em
peso de partículas com duas faces obtidas na britagem.
REVESTIMENTOS
44
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
45
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
46
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
47
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
SERVIÇO DE IMPRIMAÇÃO
NORMA DNIT 144/2014 – ES
CONCRETO ASFÁLTICO
NORMA DNIT 031/2006 – EM
48
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
AGREGADOS
ENSAIOS EVENTUAIS: somente quando houver dúvidas ou variações quanto à
origem e natureza dos materiais.
Ensaio de desgaste Los Angeles; ensaio de adesividade; ensaio de índice de
forma do agregado graúdo e se o concreto asfáltico contiver dope também
devem ser executados os ensaios de RTFOT ou ECA e de degradação produzida
pela umidade.
Como AGREGADO GRAÚDO pode-se utilizar pedra britada, escória, seixo rolado
preferencialmente britado ou outro material indicado nas Especificações
complementares
Atenção as especificações:
- Desgaste Los Angeles igual ou inferior a 50%
- Índice de forma superior a 0,5
- Durabilidade, perda inferior a 12%
EMULSÕES ASFÁLTICAS
NORMA DNIT 165/2013 – EM
Sistema constituído pela dispersão de uma fase asfáltica em uma fase aquosa,
ou então de uma fase aquosa dispersa em uma fase asfáltica;
CAP + ÁGUA + AGENTE EMULSIFICANTE
49
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
CLASSIFICAÇÃO
RR- Ruptura rápida
RM- Ruptura média
RC - Ruptura controlada
RL- Ruptura lenta
EMULSÃO ASFÁLTICA PARA O SERVIÇO DE IMPRIMAÇÃO EAI
PARA O SERVIÇO DE LAMA ASFÁLTICA
LA- emulsões asfálticas de ruptura lenta catiônica
LAN- de carga neutra,
LARC- emulsão asfáltica catiônica de ruptura controlada
LAMA ASFÁLTICA
AGREGADO MINERAL+ MATERIAL DE ENCHIMENTO (FILER) +EMULSÃO
ASFÁLTICA E ÁGUA
❖ com consistência fluida, uniformemente espalhada sobre uma superfície
previamente preparada;
❖ Pode ser empregada como camada de selagem, impermeabilização e na
conservação de pavimentos
❖ LIGANTE ASFÁLTICO: emulsões catiônicas de ruptura lenta LA-1C, LA-2C, RL-
1C, LAN, LAR-C.
50
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
51
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
52
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
7 – PAVIMENTOS SEMI-RÍGIDOS
(INTRODUÇÃO)
É o tipo de pavimento constituído por revestimento asfáltico e camadas de base
ou sub-base em material estabilizado quimicamente com adição de cimento
(camada rígida).
Este tipo de pavimento tem uma deformabilidade maior que o rígido e menor que o
flexível.
Atenção: solo estabilizado quimicamente é diferente de solo melhorado. Solos
melhorados são considerados camadas flexiveis.
SEÇÃO TÍPICA DE UM PAVIMENTO SEMI-RÍGIDO
53
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
LEMBRANDO
8– DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
FLEXÍVEIS
Atualmente existem vários métodos para dimensionamento de pavimentos
flexíveis no Brasil e no mundo, de forma geral podemos classificá-los em empíricos
ou mecanístico-empiricos
54
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
55
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
MÉTODO MeDiNa
56
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
OBRAS RODOVIÁRIAS
57
Licenciado para - Pedro Augusto Rocha da Silva - 06062887403 - Protegido por Eduzz.com
obrigada
POR CONFIAR NO MEU
TRABALHO
O estudo não termina aqui. Você precisa
focar em muitas questões e quando achar
necessidade, complete o material e revise
sempre que possível.
Estudar para concursos é algo
extremamente difícil, mas se você chegou
até o fim desse e-book, meus parabéns!
Você está passos à frente de muita gente.
@resumosdeengcivil