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de Terra
Profª. Thamires Ferreira Schubert
Indaial – 2020
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2020
Elaboração:
Profª. Thamires Ferreira Schubert
S384f
ISBN 978-65-5663-067-0
CDD 624.15
Impresso por:
Apresentação
Olá, acadêmico e futuro engenheiro! Seja bem-vindo a esta etapa do
seu curso na disciplina de Fundações e Obras de Terra. Este livro didático foi
escrito para servir de base para a disciplina que tem como objetivo explorar
e conhecer os tipos de fundações mais comuns utilizados na construção civil
e algumas obras de terra como taludes e barragens.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagra-
mação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui
para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
UNIDADE 2 —FUNDAÇÕES............................................................................................................. 79
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 251
UNIDADE 1 —
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE
FUNDAÇÕES
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
1
2
TÓPICO 1 —
UNIDADE 1
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1 INTRODUÇÃO
3
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
FONTE: <http://estruturandocivil.blogspot.com/2015/08/em-2009-um-predio-desabou-inteiro-
-mas.html>. Acesso em: 14 set. 2019.
Isso nos lembra de outro estudo muito importante na etapa inicial de uma
construção: o estudo do terreno. Além de conhecer as cargas que a edificação
transmitirá para a fundação e essa, por sua vez, ao solo, é preciso avaliar em qual
tipo de terreno a obra estará assentada para dimensionar se o solo vai suportar
todas as cargas. Nesse momento, o solo é visto como um apoio para a construção.
Essa ideia muda quando o solo é tratado como um material de construção, para as
obras de terra como aterros, barragens, aeroportos etc. Por isso, este livro didático
que tem como nome, Fundações e Obras de Terra, apresentará os assuntos na
ordem do título.
4
TÓPICO 1 — CONSIDERAÇÕES INICIAIS
2 TIPOS DE FUNDAÇÃO
As fundações têm o objetivo de transmitir a carga gerada pela estrutura
da construção para o terreno. Contudo, existem vários tipos de fundações que
devem ser escolhidos com base em alguns critérios. São dois grandes grupos de
fundações: as superficiais e as profundas.
5
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
Fundações rasas
Isolada Excêntrica Corrida
Sapata Viga de equilíbrio Sapata corrida
Bloco Viga de fundação
Radier
Fonte: A autora
Quadrada Retangular
E
IMPORTANT
7
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
8
TÓPICO 1 — CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Bloco Sapata
Radier
NOTA
Uma carga distribuída linearmente atua sobre uma peça ao longo de seu
comprimento.
Uma carga pontual atua em uma área tão pequena, que pode ser considerada
apenas um ponto.
Carregamento pontual
nte
ar me
ine
idol
tr ibu
dis
to
m en
ga
rre
Ca
FONTE: <https://engenheirocaicara.com/querido-monstrinho-rm-carga-pontual-e-distribuida-
-momento-fletor-e-esforco-cortante/>. Acesso em: 15 out. 2019.
9
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
E
IMPORTANT
10
TÓPICO 1 — CONSIDERAÇÕES INICIAIS
DICAS
Com relação aos critérios para o projeto de fundações, o ELS está ligado
a deformação aceitável quando a estrutura estiver submetida às cargas. ELS
corresponde a segurança ao colapso do solo e dos elementos estruturais da
fundação (VELLOSO; LOPES, 2010).
12
TÓPICO 1 — CONSIDERAÇÕES INICIAIS
13
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
NOTA
14
TÓPICO 1 — CONSIDERAÇÕES INICIAIS
TUROS
ESTUDOS FU
15
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
16
TÓPICO 1 — CONSIDERAÇÕES INICIAIS
h) As próximas opções que podem ser avaliadas são as estacas hélice contínua,
estacas Franki e o tubulão. A estaca Franki suporta cargas de pilar acima de 500
toneladas-força e o tubulão aguenta pequenas cargas, mas pode ser utilizado
em locais que não permitam o acesso a grandes equipamentos para a execução
de outras estacas. Todos esses tipos de fundação podem ser feitos abaixo do
nível de água.
De forma genérica, Caputo (2017) indica alguns aspectos que devem ser
avaliados para a escolha da fundação:
Possibilidades de fundação
Condições do subsolo
Estruturas leves, flexíveis Estruturas pesadas, rígidas
Camada resistente à 1) Sapatas ou blocos
1) Sapatas ou blocos
pequena profundidade 2) “Radier” raso
1) “Radier” profundo
1) Sapatas em solo não
com eventual estrutura de
coesivo previamente
Camada compressível enrijecimento
compactado
de grande espessura 2) Estacas de grande
2) “Radier” raso
comprimento
3) Estacas flutuantes
3) Estacas flutuantes
1) Estacas de ponta
2) Sapatas ou blocos
Camadas fracas
em solo não coesivo 1) Estacas de ponta ou tubulões
sobrejacentes a uma
previamente compactado 2) “Radier” profundo
camada resistente
ou em solo pré-carregado
3) “Radier” raso
1) “Radier” profundo
Camada resistente (fundação flutuante)
1) Sapatas ou blocos
sobrejacente à camada 2) Estacas de grande
2)“Radier” raso
fraca comprimento ou tubulões,
atravessando a camada fraca
1) “Radier” profundo
Camadas fracas e 1) Sapatas ou blocos
2) Estacas ou tubulões apoiados
resistentes alternadas 2) “Radier” raso
numa camada resistente
FONTE: Caputo (2017, p. 208)
17
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
NOTA
DICAS
Deseja ler um pouco mais sobre a importância de um bom projeto para evitar
problema nas fundações? Acesse o site e leia o texto Fundação mal projetada é “raiz” de
problemas: https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/fundacao-mal-projetada-e-raiz-de-
problemas_7942_10_0.
18
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
19
AUTOATIVIDADE
1 Quais são os tipos de fundações mais comuns para uma obra? Organize em
formato de tabela, indicando as características principais de cada tipo e sua
utilidade.
4 A NBR 6122 define as cargas que podem afetar a estrutura de uma fundação.
Descreva cada uma delas.
20
TÓPICO 2 —
UNIDADE 1
REVISÃO DE CONCEITOS DE
MECÂNICA DOS SOLOS
1 INTRODUÇÃO
21
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
DICAS
22
TÓPICO 2 — REVISÃO DE CONCEITOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
23
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
• Solo arenoso: podem ser compostos de grãos grossos, médios e finos (visíveis
a olho nu). Os seus grãos são facilmente separáveis uns dos outros quando
estão secos e apresentam alta permeabilidade, que é uma grande capacidade
de circulação de água por meio dele.
• Solo argiloso: apresentam grãos microscópicos, de cores vivas e de grande
impermeabilidade. Ao contrário da areia, o solo argiloso possui grande
capacidade de aglutinação.
• Solo siltoso: o silte está no intervalo entre a areia e a argila, apresenta grão
de dimensões muito pequenas, mas não apresenta coesão. O terreno com solo
siltoso tem pouca estabilidade a longo prazo, apresentando facilmente erosão
e desagregação natural. A Figura 11 apresenta alguns exemplos de solo.
24
TÓPICO 2 — REVISÃO DE CONCEITOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
Análise granulométrica
25
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
FIGURA 13 – PENEIRAS
NOTA
Esse ensaio envolve vários detalhes, que são melhor compreendidos em aulas
de laboratório.
27
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
30
TÓPICO 2 — REVISÃO DE CONCEITOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
Índices físicos
FIGURA 17 - AS FASES DO SOLO COM RELAÇÃO À VOLUME, MASSA E PESO. (A) FASES COM
RELAÇÃO A VOLUMES; (B) FASES COM RELAÇÃO AO PESO E MASSA
(a) (b)
FONTE: Massocco (2019, p. 42)
31
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
32
TÓPICO 2 — REVISÃO DE CONCEITOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
Peso específico dos sólidos: relação entre o peso das partículas sólidas e
o seu volume.
Peso específico natural: relação entre o peso total do solo e o seu volume
total.
Peso específico aparente seco: relação entre o peso dos sólidos e o volume
total. Corresponde ao peso específico que o solo teria se estivesse seco.
33
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
34
TÓPICO 2 — REVISÃO DE CONCEITOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
35
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
E
IMPORTANT
36
TÓPICO 2 — REVISÃO DE CONCEITOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
Antes do ensaio
Depois do ensaio
(a) (b)
37
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
• Ensaio de Limite de Plasticidade: esse ensaio pode ser encontrado com mais
detalhes na NBR 7190. O ensaio corresponde a um teor de umidade mínimo no
qual a coesão é pequena para permitir deformação, porém, suficientemente alta
para garantir a manutenção da forma adquirida (ALMEIDA, 2005). Algumas
etapas do ensaio são apresentadas na Figura 23.
38
TÓPICO 2 — REVISÃO DE CONCEITOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
IP – índice de plasticidade.
SOLOS LL IP
Arenoso fino, laterítico 29 11
Arenoso fino, laterítico 44 13
Solo de basalto, laterítico 43 16
Solo saprolítico de gnaisse 48 16
Solo saprolítico de granito 48 16
Argila orgânica de várzea quaternárias 70 30
Argilas orgânicas de baixadas litorâneas 120 60
FONTE: Varela (2013, p. 22)
1. Solos grossos: aqueles cujo diâmetro da maioria absoluta dos grãos é maior
que 0,074 mm (mais que 50% em peso, dos seus grãos, são retidos na peneira
n. 200); Pedregulhos – areias – solos pedregulhosos ou arenosos com pouca
quantidade de finos (silte e argila).
2. Solos finos: aqueles cujo diâmetro da maioria absoluta dos grãos é menor que
0,074 mm; Siltes-argilas
3. Turfas: solos altamente orgânicos, geralmente fibrilares e extremamente
compressíveis.
39
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
Exemplos:
40
TÓPICO 2 — REVISÃO DE CONCEITOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
que no seu trecho inicial é substituída por uma faixa horizontal correspondente
a IP de 4 a 7. Este gráfico é denominado de Carta de Plasticidade (ver Figura 24)
e para a classificação destes solos, basta localizar o ponto correspondente ao par
de valores IP e LL.
CH aA
nh
índice de plasticidade
40 Li
MH
CL
ou OH
20
ML
ou OL
0
0 20 40 60 80 100
Limite de liquidez
FONTE: Pinto (2006, p. 56)
Os solos orgânicos se distinguem dos siltes pelo seu aspecto visual, pois
se apresentam com uma coloração escura típica (marrom-escuro, cinza-escuro
ou preto). Como característica complementar dos solos finos, indica-se a sua
compressibilidade, definindo-se como de alta compressibilidade (H) os solos
possuem LL>50. Da mesma forma, define-se como de baixa compressibilidade (L)
os solos que apresentam LL<50. Quando os índices indicam uma posição muito
próxima às linhas, é considerado um caso intermediário e as duas classificações
são apresentadas. Na Tabela 4 temos um esquema para classificação pelo
Sistema Unificado.
41
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
Pedregulho ou solos
SOLOS GROSSOS GW, GP, GM e GC
pedregulhosos
(Menos que 50%
passando na #200)
Areias ou solos arenosos SW, SP, SM e SC
Baixa compressibilidade
(LL<50)
SOLOS FINOS ML, CL, e OL
(Mais que 50% passando Siltosos ou argilosos
na # 200) Alta compressibilidade
(LL>50)
MH, CH e OH
SOLOS ALTAMENTE
Turfas Pt
ORGÂNICOS
FONTE: Caputo (1988, p. 185)
42
TÓPICO 2 — REVISÃO DE CONCEITOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
43
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
Em que:
k – coeficiente de permeabilidade
A – é a área do permeâmetro (será apresentado na sequência)
Q – vazão do solo
h – é a carga que dissipa
L – é o comprimento do solo
= i – gradiente hidráulico
NOTA
É bom relembrar que a vazão é dada em L/s ou m³/s. Um volume dividido por
um tempo. E que 1 m³ = 1000 L.
44
TÓPICO 2 — REVISÃO DE CONCEITOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
FONTE: A autora
45
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
46
TÓPICO 2 — REVISÃO DE CONCEITOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
47
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
48
TÓPICO 2 — REVISÃO DE CONCEITOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
4 TENSÕES NO SOLO
Para a aplicação da Mecânica dos Sólidos Deformáveis aos solos, deve-se
partir do conceito de tensões. Uma maneira adequada consiste na consideração
de que os solos são constituídos de partículas e que forças aplicadas a eles são
transmitidas de partícula a partícula, além das que são suportadas pela água dos
vazios (PINTO, 2006).
E
IMPORTANT
49
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
Pinto (2006) sugeriu um corte plano numa massa de solo que interceptaria
grãos e vazios e, só eventualmente, uns poucos contatos para compreendermos
melhor as tensões no solo. Considere-se, porém, que tenha sido possível colocar
uma placa plana no interior do solo como se mostra esquematicamente na Figura
32 (que é urna representação muito simplificada, pois no plano do papel não
se consegue representar adequadamente os contatos que ocorrem no espaço e,
numa seção transversal plana, vários grãos são seccionados internamente, e não
nos pontos de contato).
F N F F
N N
T T
T
área
50
TÓPICO 2 — REVISÃO DE CONCEITOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
51
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
DICAS
Sendo:
52
TÓPICO 2 — REVISÃO DE CONCEITOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
1. Parcela suportada pela água nos espaços vazios. A tal tensão daremos o nome
de poropressão (ou pressão neutra).
2. Restante da tensão total suportada pelos sólidos em seus pontos de contato. A
soma das componentes verticais das forças desenvolvidas em tais pontos por
unidade de área de seção transversal é chamada de tensão efetiva.
Sendo:
– tensão efetiva
– tensão total
– poro-pressão
53
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
Logo, temos:
Lembrando que:
54
TÓPICO 2 — REVISÃO DE CONCEITOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
Por fim, a tensão vertical total no ponto A será a soma da tensão efetiva
com a poropressão. Logo:
DICAS
Caso você tenha alguma dúvida sobre o conteúdo do de mecânica dos solos e quer
relembrar melhor os conceitos você pode rever a apostila de Mecânica dos Solos da
UNIASSELVI. Lá os conceitos estão mais detalhados e você compreenderá melhor esta aula.
55
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• A classificação dos solos pode ser feita por meio da análise granulométrica
(peneiramento e sedimentação), os limites de Atterberg e o Sistema Unificado
de Classificação.
56
AUTOATIVIDADE
1 Tem se 1900 g de solo úmido, que será compactado num molde, cujo volume
é de 1000 cm3. O solo seco em estufa apresentou um peso de 1705 g. Sabendo-
se que o peso específico dos grãos (partículas) é de 2,66g/cm3 determine:
a) o teor de umidade;
b) a porosidade;
c) o grau de saturação;
3 Um terreno é constituído de uma camada de areia fina e fofa, com γn= 17 kN/
m³, com 3 m de espessura, acima de uma camada de areia grossa compacta,
com γn = 19 kN/m³, e espessura de 4 m, apoiada sobre um solo de alteração
de rocha, como se mostra na Figura. O nível d’água encontra-se a 1 m de
profundidade. Calcule as tensões verticais no contato entre a areia grossa e
o solo de alteração, a 7 m de profundidade.
57
4 No permeâmetro mostrado na Figura abaixo, adote h = 28 cm; z = 24 cm
e L = 50 cm. A seção transversal do permeâmetro é de 530 cm². O peso
específico da areia é de 18 kN/m³. Mantida a carga hidráulica, mediu-se
um volume de 100 cm³ escoando em 18 segundos. Qual o coeficiente de
permeabilidade do material (PINTO, 2006, 131)?
58
TÓPICO 3 —
UNIDADE 1
INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA
1 INTRODUÇÃO
59
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
De forma geral, deve ser feito: uma sondagem para cada 200 m² de área da
projeção em planta do edifício até 1200 m² de área. Entre 1200 m² e 2400 m² deve
ser feita uma sondagem para cada 400m² que excederem a área de 1200 m². Acima
de 2400 m² de área, cada projeto de fundação elabora o número de sondagem,
lembrando que os pontos principais para sondagem estão localizados nas áreas
com maior incidência de carga da obra.
60
TÓPICO 3 — INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA
2 INVESTIGAÇÃO DE CAMPO
O ensaio Standard Penetration Test (SPT) é o ensaio mais utilizado para
sondagem. Rebello (2008) explica que é um ensaio de fácil interpretação pelos
profissionais, pois obedece a um padrão internacional. No Brasil, é normatizado
pela NBR n° 6484, que explica que o ensaio é realizado com a queda de um peso
para a penetração de um tubo no solo.
Tripé
Peso
Guia
Bomba
Revestimento Hastes
Trecho instável
Trépano
(a) (b)
Amostrador
61
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
62
TÓPICO 3 — INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA
63
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
64
TÓPICO 3 — INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA
Por isso, foi proposta uma correlação para se transformar o NSPT medido
em um valor de penetração de referência, com base no padrão americano de N60.
A correlação é obtida pela seguinte expressão:
DICAS
Seria ótimo se você, acadêmico, pudesse conhecer e ler a NBR 6484. Essa
Norma prescreve o método de execução de sondagens de simples reconhecimento de
solos, com SPT.
DICAS
65
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
66
TÓPICO 3 — INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA
67
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
(a) (b)
FONTE: Schnaid e Odebrecht (2012, p. 70)
(a) (b)
FONTE: Schnaid e Odebrecht (2012, p. 71)
Através dos valores das resistências de ponta (qc) e/ou do atrito lateral
localizado (f), associados com a profundidade de execução do ensaio, pode-se
estimar:
69
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
E desvantagens:
DICAS
70
TÓPICO 3 — INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA
FIGURA 43 - PALHETAS DE VANE TEST: (A) PALHETA DE AÇO; (B) MODELO DE PALHETA PARA
ENSAIO NA SUA VERSÃO MAIS SIMPLES; (C) EQUIPAMENTO PARA ENSAIO DE PALHETA IN SITU
Rolamentos
Tubo de proteção
Sapata de
Superfícies proteção
de ruptura
Palheta
71
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
Sensibilidade ST
Baixa 2–4
Média 4–8
Alta 8 – 16
Muito alta >16
FONTE: NBR 6502 (1995, p. 17)
Tipo de solo
Principais características
Tipo de ensaio que podem ser
Melhor Não
determinadas
aplicável aplicável
Avaliação qualitativa do
1- Ensaio
estado de compacidade.
padronizado de Granulares
Comparação qualitativa da
penetração (SPT)
estratigrafia do subsolo.
Avaliação contínua da
compacidade e resistência
2- Ensaio de
de solos granulares.
Penetração de Cone Granulares
Avaliação contínua de
(CPT)
resistência não drenada de
solos argilosos.
72
TÓPICO 3 — INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA
LEITURA COMPLEMENTAR
TIPOS DE SONDAGEM
73
UNIDADE 1 — INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FUNDAÇÕES
CUSTOS DO TRABALHO
FONTE:<https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/sondagem-de-solo-ajuda-a-evitar-problema-
-de-fundacao_11828_10_0>. Acesso em: 6 fev. 2020.
74
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
75
AUTOATIVIDADE
FONTE: <https://resolvamais.com.br/questoes-de-concurso/452510/sondagem-exercicios-
-exercicio_99>. Acesso em: 6 fev. 2020.
FONTE: <https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/e270aca1-a7>.
Acesso em: 6 fev. 2020.
76
3 (UNEMAT, 2018) O laudo de sondagem de um terreno indicou Índices de
Resistência à Penetração (NSPT) com valores inferiores a 5 (cinco). Com
base nesta informação, assinale a alternativa que descreve esse tipo de
terreno.
a) ( ) Argila rija.
b) ( ) Areia compacta.
c) ( ) Silte argiloso médio.
d) ( ) Solo mole.
e) ( ) Argila dura.
FONTE:<https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/f96e8e6d-7f>.
Acesso em: 6 fev. 2020.
I- Para um mesmo número de furos e num mesmo local, o método SPT tem
menor custo que o método CPT.
II- O método SPT é executado por meio de percussão, enquanto o CPT é
executado por meio de pressão.
III- O método CPT fornece resultados mais completos que o SPT.
FONTE:<https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/cabd39f9-dc>.
Acesso em: 6 fev. 2020.
( ) Certo.
( ) Errado.
FONTE:<https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/371fe83b-4c>.
Acesso em: 6 fev. 2020.
77
78
UNIDADE 2 —
FUNDAÇÕES
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
TÓPICO 3 – RECALQUES
CHAMADA
79
80
TÓPICO 1 —
UNIDADE 2
FUNDAÇÕES RASAS
1 INTRODUÇÃO
81
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
Grelha Radier
82
TÓPICO 1 — FUNDAÇÕES RASAS
83
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
Carga
Recalque
Ruptura Geral
Carga
Recalque
Ruptura Local
Carga
Recalque
Puncionamento
84
TÓPICO 1 — FUNDAÇÕES RASAS
Cintra e Aoki (2010) afirma que a ruptura geral ocorre em casos de solos
mais resistentes (menos deformáveis). A superfície de ruptura é contínua de uma
borda da base da sapata até a outra borda da superfície do solo (Figura 3). A
ruptura é súbita, levando ao tombamento da sapata e para pequenos valores de
recalque, como mostra o gráfico da Figura 3.
a) Métodos teóricos
85
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
86
TÓPICO 1 — FUNDAÇÕES RASAS
c = coesão do solo
B = largura da base da sapata
γ = peso específico do solo subjacente à sapata
Nc,Nγ,Nq= fatores de capacidade de carga
Sc,Sγ,Sq= fatores de forma da sapata
q = (γD) = sobrecarga de embutimento da sapata
Retangular (b<a)
Quadrada (a=b)
1,3 0,6
Circular (D=b)
FONTE: Caputo (2017, p. 217)
87
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
88
TÓPICO 1 — FUNDAÇÕES RASAS
Em que:
S – fator de forma
i - fator de inclinação da carga
d - fator de profundidade
b - fator de inclinação da base da fundação
g - fator de inclinação do terreno
89
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
Ø◦ Nc Nq Ny Nq / Nc tg (Ø)
0 5,14 1,00 0,00 0,20 0,00
5 6,49 1,57 0,45 0,24 0,09
10 8,35 2,47 1,22 0,30 0,18
15 10,98 3,94 2,65 0,36 0,27
20 14,83 6,40 5,39 0,43 0,36
25 20,72 10,66 10,88 0,51 0,47
30 30,14 18,40 22,40 0,61 0,58
35 46,12 33,30 48,03 0,72 0,70
40 75,31 64,20 109,41 0,85 0,84
45 133,88 134,88 271,76 1,01 1,00
50 266,89 319,07 762,89 1,20 1,19
FONTE: Adaptado de Cintra e Aoki (2010, p. 33)
Fundação Sc Sq Sy
Corrida 1,0 1,0 1,0
Retangular
Circular e
0,6
quadrada
90
TÓPICO 1 — FUNDAÇÕES RASAS
Em que:
A’ = B’ L’ = área reduzida.
B’ = B – 2ex.
L’ = L – 2ey.
Em que:
ex = excentricidade em x.
ey = excentricidade em y.
91
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
Obs.: válido desde que 0 < ω < Ø/2 . Caso ω > Ø/2 é recomendável proceder-
se a uma análise de estabilidade de taludes
Fator de forma
92
TÓPICO 1 — FUNDAÇÕES RASAS
93
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
Em que:
94
TÓPICO 1 — FUNDAÇÕES RASAS
Em que:
95
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
b) Métodos semiempíricos
96
TÓPICO 1 — FUNDAÇÕES RASAS
2B
Argila Arenosa
Areia Fina
Areia Grossa
c) Prova de carga
97
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
98
TÓPICO 1 — FUNDAÇÕES RASAS
Os solos que apresentam curva de ruptura geral, isto é, com uma tensão de
ruptura bem definida (σR), são solos resistentes (argilas rijas ou areias compactas).
Os solos que apresentam curva de ruptura local, sem uma definição do valor de
ruptura, são solos de baixa resistência (argilas moles ou areias fofas).
Em que:
d) Dimensionamento
• cargas centradas;
• cargas excêntricas;
• cargas horizontais.
A área de fundação solicitada por cargas centradas deve ser tal que a
pressão transmitida ao terreno, admitida uniformemente distribuída, seja menor
ou igual à pressão admissível. A NBR 6122 afirma que uma fundação é solicitada
à carga excêntrica quando submetida a:
• uma força vertical cujo eixo não passa pelo centro de gravidade da superfície
de contato da fundação com o solo;
• forças horizontais situadas fora do plano da base da fundação;
• qualquer outra composição de forças que gerem momentos na fundação.
99
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
100
TÓPICO 1 — FUNDAÇÕES RASAS
Em que:
101
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
• Há flexão nas duas direções, mas a tração na flexão não é uniforme na largura.
• Há a necessidade de verificação de punção.
102
TÓPICO 1 — FUNDAÇÕES RASAS
103
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
104
TÓPICO 1 — FUNDAÇÕES RASAS
105
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
2. Área da sapata:
3. Dimensões da sapata:
106
TÓPICO 1 — FUNDAÇÕES RASAS
P1= 600kN
P2 =500kN.
σadm=100kPa
107
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
108
TÓPICO 1 — FUNDAÇÕES RASAS
Procedimento de cálculo:
1. Estima-se R1
NOTA
109
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
NOTA
110
TÓPICO 1 — FUNDAÇÕES RASAS
B=1,15 m e L=2,35 m
111
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
112
TÓPICO 1 — FUNDAÇÕES RASAS
Exemplo: considera a sapata com uma carga sobre ela excêntrica, com os
seguintes dados, determine as tensões admissíveis máxima e mínima:
113
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
FIGURA 25 – RADIERS: (A) LISOS, (B) COM PEDESTAIS OU EM LAJE COGUMELO, (C) NERVURA-
DOS (VIGA INVERTIDA) E (D) EM CAIXÃO
e) Disposições construtivas
114
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
115
AUTOATIVIDADE
116
3 (Adaptado de CINTRA; AOKI, 2010) Dado o perfil representativo do terreno
a seguir, determinar a tensão admissível para o projeto das fundações
por sapatas de um edifício residencial com um subsolo, considerando
sapatas quadradas de 1 a 3 m de lado, apoiadas à cota -4 m pelo método
semiempírico.
117
118
TÓPICO 2 —
UNIDADE 2
FUNDAÇÕES PROFUNDAS
1 INTRODUÇÃO
P
Carga
Fuste
119
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
DICAS
120
TÓPICO 2 — FUNDAÇÕES PROFUNDAS
121
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
122
TÓPICO 2 — FUNDAÇÕES PROFUNDAS
E
IMPORTANT
123
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
Para uma fundação profunda, como estacas isoladas, Caputo (2017) explica
que a capacidade de carga pode ser calculada por métodos estáticos (teóricos ou
empíricos), analíticos ou provas de carga, semelhante às fundações rasas. Para
estacas em grupo, a capacidade de carga é calculada em função do comprimento,
diâmetro das estacas bem como da distância entre estacas e do tipo de solo em
que a fundação está inserida.
Em que:
124
TÓPICO 2 — FUNDAÇÕES PROFUNDAS
NOTA
Lembra que vimos esses ensaios na Unidade 1? Se preciso, volte e revise esse
conteúdo.
Em que:
125
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
Em que:
U= perímetro da estaca
τ�= resistência ao cisalhamento entre o solo e o fuste da estaca
L= comprimento da estaca com atrito lateral τ�
τ� = tensão efetiva horizontal
δ= ângulo de atrito ente solo e estaca ao longo do comprimento L da estaca
a= adesão entre solo e estaca
126
TÓPICO 2 — FUNDAÇÕES PROFUNDAS
Em que:
b) Métodos semiempíricos
Aoki e Velloso: de acordo com Caputo (2017), esse método foi elaborado
como resultado de uma comparação entre as provas de carga em estacas e os
dados do ensaio SPT ou CPT. A resistência de ponta é definida por:
Em que:
127
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
Em que:
128
TÓPICO 2 — FUNDAÇÕES PROFUNDAS
Tipos de estaca F1 F2
Franki 2,5 5,0
Metálica 1,75 3,5
Pré-moldada de concreto 1,75 3,5
Escavada 3,0 6,0
Hélice/Raiz/Ômega 2,0 4,0
FONTE: Caputo (2017, p. 336)
129
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
Em que:
Sendo rl:
Em que:
130
TÓPICO 2 — FUNDAÇÕES PROFUNDAS
Tipos de estaca
Tipos de solo Escavada Escavada Hélice Injetada sob
Raiz
em geral (bentonita) contínua altas pressões
Argilas 0,80 0,90 1,0 1,5 3,0
Solos
0,65 0,75 1,0 1,5 3,0
intermediários
Areias 0,50 0,60 1,0 1,5 3,0
Areia argilosa
Argila arenosa
Argila areno-siltosa
131
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
F1= 1,75
F2= 3,50
132
TÓPICO 2 — FUNDAÇÕES PROFUNDAS
Carga de ruptura:
Resistência de ponta:
Resistência lateral:
133
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
PL unitária PL acumulada
Prof (m) Nspt F2 K(KN/cm²) α Perímetro
(KN) (KN)
1 3 3,5 0,06 3% 120 cm 18,51 18,51
2 3 3,5 0,06 3% 120 cm 18,51 37,03
3 5 3,5 0,06 3% 120 cm 30,86 67,89
4 6 3,5 0,035 2,4% 120 cm 17,28 85,17
5 8 3,5 0,035 2,4% 120 cm 23,04 108,21
6 13 3,5 0,035 2,4% 120 cm 37,44 145,65
7 17 3,5 0,035 2,4% 120 cm 48,96 194,61
8 25 3,5 0,035 2,4% 120 cm 72,00 266,61
9 27 3,5 0,03 2,8% 120 cm 77,76 344,37
10 32 3,5 0,03 2,8% 120 cm 92,16 436,53
11 36 3,5 0,03 2,8% 120 cm 103,68 540,21
FONTE: Marinho (2019, s.p.)
134
TÓPICO 2 — FUNDAÇÕES PROFUNDAS
Em que:
135
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
Em que:
Em que:
136
TÓPICO 2 — FUNDAÇÕES PROFUNDAS
Em que:
4 DIMENSIONAMENTO
O dimensionamento é elaborado de acordo com o tipo de fundação
profunda. A seguir, serão detalhados os cálculos para as estacas e para os blocos
de coroamento (para 1 e para 2 estacas).
137
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
a) Pilar isolado: a quantidade de estacas (n) para esse caso é estabelecida conforme
a equação (CONSTANCIO, 2004).
Em que:
N= número de estacas
P= carga de pilar
Pe= carga de trabalho da estaca
1,10= coeficiente onde leva em conta o peso próprio da estaca
Pilar de divisa: a Figura 33 ilustra o pilar de divisa (P1) que tem sua
fundação dimensionada pelos seguintes parâmetros para determinar o número
de estacas para a sua fundação (1) e para a fundação ao lado (2).
Em que:
Em que:
138
TÓPICO 2 — FUNDAÇÕES PROFUNDAS
139
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
140
TÓPICO 2 — FUNDAÇÕES PROFUNDAS
NOTA
Dimensionamento do Pilar 1:
141
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
Dimensionamento do Pilar 2:
142
TÓPICO 2 — FUNDAÇÕES PROFUNDAS
143
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
Bastos (2017) explica que o método das bielas consiste em admitir que
exista uma treliça para o bloco formada por bielas e tirantes. As barras tracionadas
(tirantes) estão na posição horizontal e as barras comprimidas e inclinadas (bielas)
estão entre a interseção com as estacas e a interseção com o pilar. Conforme
Heidemann (2015), as bielas comprimidas transmitem a carga da base do pilar,
para o topo do bloco, até o topo das estacas. Para isso, o bloco precisa ter altura
suficiente e a biela deve ter inclinação mínima de 45°. A Figura 37 ilustra a biela
na cor vermelha e o tirante na cor verde.
144
TÓPICO 2 — FUNDAÇÕES PROFUNDAS
ATENCAO
Bloco para 1 estaca: para a utilização de apenas uma estaca, Rebello (2008)
indica a distância mínima de 1,0 metro entre o eixo da estaca e as laterais do
bloco. A Figura 38 apresenta os estribos que compõem a armadura para o bloco
sobre uma estaca.
145
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
146
TÓPICO 2 — FUNDAÇÕES PROFUNDAS
Bloco para 2 estacas: para um bloco sobre duas estacas, a Figura 40 mostra
a biela comprimida e as forças que atuam.
147
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
Sendo que
148
TÓPICO 2 — FUNDAÇÕES PROFUNDAS
Em que:
O cálculo das armaduras pode ser feito para a armadura principal, pela
seguinte equação:
Em que:
149
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
DICAS
Se você quer saber como se calcula um bloco para mais estacas, sugere-se a
leitura de Bastos (2017).
150
TÓPICO 2 — FUNDAÇÕES PROFUNDAS
151
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
152
AUTOATIVIDADE
Linha de seixos
153
154
TÓPICO 3 —
UNIDADE 2
RECALQUE
1 INTRODUÇÃO
FIGURA 44 – CASOS DE RECALQUE EM ESTRUTURAS: (A) TORRE DE PISA – ITÁLIA; (B) PALÁCIO
DE BELAS ARTES – MÉXICO; (C) EDIFÍCIO DE SANTOS – BRASIL
155
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
No caso da Torre de Pisa, o recalque foi causado por sua fundação ser
do tipo superficial, acentuada sobre um solo heterogêneo. Na cidade do México,
os recalques foram causados devido à sobrecarga do solo e à modificação do
regime hidrológico. A cidade do México foi fundada sobre uma camada de argila
muito mole com mais de 30 metros, causando uma condição muito difícil para a
execução de fundações (CAPUTO, 2017).
2 TIPOS DE RECALQUE
• Recalque em fundações rasas: de acordo com Caputo (2017), a superposição
de bulbos de pressão é também uma das causas de recalques (caso típico da
cidade de Santos/SP). A Figura 45 refere-se ao caso de construções simultâneas
e a construções sucessivas. Em todos os dois casos, o aparecimento de recalque
poderá ser atribuído à superposição de tensões.
(a) (b)
FONTE: Caputo (2017, p. 405)
156
TÓPICO 3 — RECALQUE
Areia
Argila
Em que:
157
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
158
TÓPICO 3 — RECALQUE
Em que:
Dados:
Cc= 2,4
Cr=0,45
Cv= 4,7*10-2 m²/dia
e0= 2,4
g da água: 1kgf/m³
160
TÓPICO 3 — RECALQUE
NOTA
• 1º: cálculo da tensão inicial (σi) na cota -9m (plano médio da camada
compressível), sendo H a espessura de cada camada
161
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
Em que:
Em que:
P= carga aplicada
I= produto dos fatores de correção
Es= módulo de elasticidade do solo
D= diâmetro da estaca
Db= diâmetro da base da estaca
Eb= módulo de elasticidade do solo resistente em que a estaca se apoia
K= fator de rigidez da estaca em relação ao solo
Ep= módulo de elasticidade da estaca
Ra= razão entre a área da seção transversal estrutural da estaca e área do
círculo externo (para estacas maciças Ra=1)
U= coeficiente de Poisson
162
TÓPICO 3 — RECALQUE
Solo Consistência E g
Argila Mole 0,4
Média 200< (E/Su)<400 0,3
Rija 0,15
Areia Fofa 27-55 Mpa
Medianamente compacta 55-70 Mpa 0,3
Compacta 70-110 Mpa
FONTE: Velloso e Lopes (2010, p. 321)
163
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
164
TÓPICO 3 — RECALQUE
165
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
166
TÓPICO 3 — RECALQUE
Utilizando as fórmulas:
Sendo:
Buscando o restante dos dados nos ábacos: para obter I0, observando a
Figura 55, utiliza-se k=369,8 e a razão entre comprimento da estaca (L) e diâmetro
(D) que é 40:
FIGURA 55 – ÁBACO 1
FIGURA 56 – ÁBACO 2
FIGURA 57 – ÁBACO 3 E 4
168
TÓPICO 3 — RECALQUE
E
IMPORTANT
169
UNIDADE 2 — FUNDAÇÕES
LEITURA COMPLEMENTAR
Juliana Nakamura
170
TÓPICO 3 — RECALQUE
FONTE:<https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/revisao-da-nbr-6122-traz-novidades-
-no-projeto-e-execucao-de-fundacoes_18607_10_0>. Acesso em: 13 fev. 2020.
171
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
172
AUTOATIVIDADE
173
174
UNIDADE 3 —
OBRAS DE TERRA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
175
176
TÓPICO 1 —
UNIDADE 3
ESTABILIDADE DE TALUDES
1 INTRODUÇÃO
177
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
Coroamento ou Crista
Talude
Altura (H)
Corpo do Talude
178
TÓPICO 1 — ESTABILIDADE DE TALUDES
179
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
180
TÓPICO 1 — ESTABILIDADE DE TALUDES
182
TÓPICO 1 — ESTABILIDADE DE TALUDES
E
IMPORTANT
183
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
3 ANÁLISE DA ESTABILIDADE
Como base em estudos teóricos, ou seja, analisando a estabilidade dos
solos na teoria, os especialistas consideraram o talude como uma massa de solo
submetida a três campos de forças: as devido ao peso, ao escoamento da água e à
resistência ao cisalhamento.
184
TÓPICO 1 — ESTABILIDADE DE TALUDES
185
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
Método baseado no
Tensão-deformação
Grau de segurança equilíbrio-limite
necessário ao local Padrão fator de segurança
Padrão: Deslocamento máximo
mínima (*)
Alto 1,50 Os deslocamentos máximos
Médio 1,30 devem ser compatíveis com o
grau de segurança necessário
ao local, à sensibilidade de
construções vizinhas e à
Baixo 1,15
geometria do talude. Os valores
calculados devem ser justificados.
186
TÓPICO 1 — ESTABILIDADE DE TALUDES
E
IMPORTANT
187
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
188
TÓPICO 1 — ESTABILIDADE DE TALUDES
189
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
Essa expressão pode ser empregada também para casos em que o solo é
friccional e coesivo, mas não há presença de água, fazendo com que m=0.
190
TÓPICO 1 — ESTABILIDADE DE TALUDES
191
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
GRÁFICO 1 – ÁBACO 1 DE HOEK E BRAY (1981) PARA UMA ROTURA CIRCULAR. TALUDE EM
CONDIÇÕES COMPLETAMENTE DRENADO
192
TÓPICO 1 — ESTABILIDADE DE TALUDES
GRÁFICO 2 – ÁBACO 2 DE HOEK E BRAY (1981) PARA UMA ROTURA CIRCULAR. SUPERFÍCIE
FREÁTICA A 8Π NO PÉ DO TALUDE
193
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
GRÁFICO 3 – ÁBACO 3 DE HOEK E BRAY (1981) PARA UMA ROTURA CIRCULAR. SUPERFÍCIE
FREÁTICA A 4Π NO PÉ DO TALUDE
194
TÓPICO 1 — ESTABILIDADE DE TALUDES
GRÁFICO 4 – ÁBACO 4 DE HOEK E BRAY (1981) PARA UMA ROTURA CIRCULAR. SUPERFÍCIE
FREÁTICA A 2Π NO PÉ DO TALUDE
195
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
GRÁFICO 5 – ÁBACO 5 DE HOEK E BRAY (1981) PARA UMA ROTURA CIRCULAR. TALUDE COM-
PLETAMENTE SATURADO SUJEITO À FORTE SOBRECARGA DEVIDO AO PESO DA ÁGUA
196
TÓPICO 1 — ESTABILIDADE DE TALUDES
197
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
198
TÓPICO 1 — ESTABILIDADE DE TALUDES
199
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
DADOS:
• 1º Tentativa:
Sabe-se que:
200
TÓPICO 1 — ESTABILIDADE DE TALUDES
• 2º Tentativa:
201
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
Heidemann (2015) reforça que esse método pode levar a graves erros, pelo
tratamento que dá às poropressões. A rigor, as forças resultantes das poropressões,
atuam também nas faces entre lamelas. Como são forças horizontais, elas têm
componentes na direção da normal à base das lamelas, que é a direção de
equilíbrio das forças. Na prática, poropressões elevadas implicam valores de N
negativos, quando então são tomados como nulos na sequência dos cálculos.
DADOS:
202
TÓPICO 1 — ESTABILIDADE DE TALUDES
1 56,98 54 -19
2 153,14 152 -6
3 213,68 206 55
5 79,68 50 62
ΣWN=622 ΣWT=192
203
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
• Coeficiente de Segurança
204
TÓPICO 1 — ESTABILIDADE DE TALUDES
205
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
• Na região do pé do talude, alfa pode ser negativo, Quando 1/ki menor igual a
0,2 sugere-se o emprego de outro método.
• Se FS menor 1,0 e se a poropressão for suficientemente grande, então o
denominador de k pode se tornar negativo.
DADOS:
206
TÓPICO 1 — ESTABILIDADE DE TALUDES
207
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
1º tentativa:
F’1= 1,5
2º tentativa:
F’2= 3,0
3º tentativa:
F’3= 2,01
• Eles apresentam um fator de estabilidade que pode ser determinada pelo Fator
de Segurança.
209
AUTOATIVIDADE
FONTE: INFRAERO. Prova FCC Engenheiro Civil - Estruturas - Edificações. 2011. Disponível
em: <https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/75c27d9b-d0>. Aces-
so em: 10 dez. 2019.
φ' = 31º
210
5 Qual o fator de segurança para o talude mostrado a seguir? Supõe-se a
ocorrência de ruptura plana a uma profundidade de 4 m por conta de uma
camada de material mais frágil com φ′ = 23º e c′ = 35kPa. O solo movimentado
apresenta γnat = 18 kN/m3. (β = 37º)
211
212
TÓPICO 2 —
UNIDADE 3
BARRAGENS DE TERRA
1 INTRODUÇÃO
213
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
Barragem de Sadd-El-Katara
4800 a. C. Altura: 12m Egito
Destruída por transbordamento
Barragem de terra
500 a. C. Altura: 12 a 27 metros Sri Lanka
13000000m³ de material
Norte da Itália
100 a. C. Barragens romanas em arcos
Sul da França
Barragem Madduk-Masur
1200 d. C. Altura: 90 metros Índia
Destruída por transbordamento
Barragem de Estrecho de Rientes
1789 Altura: 46 metros Espanha
Destruída logo após o primeiro enchimento
Telford introduz o uso de núcleos argilosos em
1820 Inglaterra
barragens de terra e enrocamento
Barragem de Fort Peck
Fim do século
Altura: 76 metros EUA
XIX
100000000m³ de material
Experiências de Darcy
1856 França
Velocidade de percolação da água
1859 Patente do primeiro rolo compactador a vapor Inglaterra
Surge o primeiro rolo compactador tipo pé de
1904 EUA
carneiro
A mecânica dos solos consolida-se como
1930-40 EUA
ciência aplicada
Rolos compactadores vibratórios EUA
Barragem de Nurek (URSS) com 312 metros URSS
Hoje
Barragens com membranas Brasil
Barragens em terra armada E outros
FONTE: Massad (2010, p. 174)
214
TÓPICO 2 — BARRAGENS DE TERRA
2 TIPOS DE BARRAGENS
As barragens têm como objetivo principal o represamento de água, e, para
isso, existem vários tipos de barragens. Mello e Teixeira (1963) apresentam quatro
tipos fundamentais de barragens:
• barragem de gravidade;
• barragem e gravidade aliviada;
• barragem em arco;
• barragens de terra e de enrocamento.
215
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
NOTA
1. Crista: parte superior da barragem, normalmente tem largura maior que três
metros, dependendo da necessidade de tráfego, que dará acesso a serviços
de manutenção. A cota da crista, ou seja, a altura da barragem deve ser
equivalente ao nível máximo de água mais a borda livre do reservatório. É
necessário um sistema de drenagem na crista para evitar erosão e acúmulo de
água (GOUVEIA, 2019).
2. Borda livre: distância vertical entre a crista da barragem e o nível de água do
reservatório (GOUVEIA, 2019).
3. Talude de montante: parte do maciço que fica em contato com a água do
reservatório. Montante é área entre a represa e a nascente do rio (GOUVEIA,
2019).
4. Proteção do talude de montante (rip-rap): pedras lançadas ou colocadas de
forma arrumada para proteger o talude (GOUVEIA, 2019).
5. Talude de jusante: parte que fica entre a barragem e a foz do rio (GOUVEIA,
2019).
6. Proteção do talude de jusante (rama ou outro elemento).
7. Trincheira de vedação.
8. Filtro horizontal.
9. Filtro vertical.
10. Dreno de pé.
11. Cortina de injeção.
12. Poço de alívio.
216
TÓPICO 2 — BARRAGENS DE TERRA
217
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
218
TÓPICO 2 — BARRAGENS DE TERRA
219
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
220
TÓPICO 2 — BARRAGENS DE TERRA
221
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
• barragem de cortina plana: caso a cortina em laje armada seja apoiada nos
contrafortes;
• barragem de abóboda ou cúpulas múltiplas: caso a cortina seja composta por
uma série de abóbodas ou cúpulas engastadas nos contrafortes;
• barragem de gravidade aliviada: caso a cortina seja formada por um contraforte
espesso a montante.
222
TÓPICO 2 — BARRAGENS DE TERRA
b)
223
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
224
TÓPICO 2 — BARRAGENS DE TERRA
concreto ou alvenaria
de pedra bruta
concreto
concreto
3 ESTABILIDADE DE BARRAGENS
De acordo com Naghettini (1999), as forças que atuam em barragens
estão demonstradas na Figura 30 e correspondem à gravidade (P- peso próprio
da estrutura da barragem), empuxo hidrostático (representado na imagem pelas
letras H) e a força relacionada à pressão ascensional exercida pelo escoamento
da água pela sua base. O terreno onde está assentada a barragem recebe os
esforços resultantes, e, por sua vez, reage com tensões de intensidade igual e
sentido contrário.
225
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
Com:
h = profundidade
γ = peso específico da água
226
TÓPICO 2 — BARRAGENS DE TERRA
Em que:
t= largura da base
h1= altura hidrostática no calcanhar da barragem
h2= altura hidrostática no pé da barragem
227
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
Em que:
H= altura da barragem
h= altura da camada compressível do solo abaixo da barragem
B= largura da seção da barragem triangular
Se h > B, considera-se:
228
TÓPICO 2 — BARRAGENS DE TERRA
A altura das ondas, segundo Caputo (2017), pode ser estimada pela
fórmula de Stevenson:
229
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
230
TÓPICO 2 — BARRAGENS DE TERRA
231
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
232
AUTOATIVIDADE
FONTE: CEBRASPE (CESPE) – Perito Criminal Federal/Área 7/2002. Disponível em: <https://
www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/51091>. Acesso em: 23 dez. 2019.
4 Assim como para a escolha das fundações, projetar uma barragem exige
alguns estudos. Quais são eles? O que eles querem garantir?
233
234
TÓPICO 3 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
235
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
(a) (b)
(c)
FONTE: Máquina de aprovação (2017, p. 1)
236
TÓPICO 3 — PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
FONTE: <http://www.lmc.ep.usp.br/people/hlinde/Estruturas/images/Conceito%20-%20des-
loc_apoios/inclinacao.jpg>. Acesso em: 13 mar. 2020.
237
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
Patologia de
fundações
Comportamento do solo
Ausência
Interação solo x estrutura
Falha ou insuficiência
Análise e cálculo
Interpretação inadequada
Especificações construtivas
Investigação Análise
do subsolo e projeto
Execução Eventos
pós-conclusão
Alteração de uso e
carregamento
Tipo de fundação:
Movimentos de massa:
superficiais e profundas
fatores externos
Vibrações e choques
Degradação
238
TÓPICO 3 — PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
239
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
240
TÓPICO 3 — PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
RECALQUE CENTRAL
RECALQUE NA EXTREMIDADE
241
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
242
TÓPICO 3 — PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
243
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
244
TÓPICO 3 — PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
DICAS
245
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
LEITURA COMPLEMENTAR
Luciano M. N. LOPES
246
TÓPICO 3 — PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
247
UNIDADE 3 — OBRAS DE TERRA
248
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
249
AUTOATIVIDADE
250
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, G. C. P. Caracterização física e classificação dos solos. Universidade
Federal de Juiz de Fora, 2005.
251
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– PUC Goiás. [20--]. Disponível em: http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/
admin/arquivosUpload/17430/material/GEO_II_13_Estabilidade%20de%20
Taludes.pdf. Acesso em: 13 mar. 2020.
CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. São Paulo: Livros Técnicos
e Científicos Editora Ltda., 1989.
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de Textos, 2011.
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GOMES, R. C. Barragens de terra e de enrocamento – Aula 1. Departamento de
Engenharia Civil – UFOP. 2013. Disponível em: https://www.yumpu.com/pt/
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https://hypescience.com/predio-de-13-andares-cai-como-uma-arvore/.Acesso
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2017. Disponível em: https://maquinadeaprovacao.com.br/engenharia/recalque-
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MELLO, T. Mecânica dos Solos I. 3. ed. Campo Grande, 2008. Disponível em:
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MUNDO ESTRANHO. Por que a Torre de Pisa é inclinada? 2019. Disponível em:
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/por-que-a-torre-de-pisa-e-inclinada/.
Acesso em: 14 set. 2019.
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NAGHETTINI, M. Engenharia de recursos hídricos – Notas de Aula.
Universidade Federal de Minas Gerais. 1999. Disponível em: https://docplayer.
com.br/55115482-Universidade-federal-de-minas-gerais-escola-de-engenharia.
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PINTO, C. D. Curso básico de mecânica dos solos (Vol. 1). São Paulo: Oficina de
Textos, 2006.
PINTO, C. de. Curso Básico de Mecânica dos Solos. São Paulo: Oficina de Textos,
2006.
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WYLLIE, D. C.; MAH, C. W. Rock slope engineering: Civil and Mining, 4th ed.,
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257