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DE RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS
DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS
Fiscalização do Contrato
Victor Rene Mazepas de Oliveira
04
APRESENTAÇÃO
06
TIPOS DE OAEs
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COMPOSIÇÃO
DAS OAEs
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INSPEÇÕES EM
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CAUSAS PATOLÓ-
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MANIFESTAÇÕES
OAES GICAS PATOLÓGICAS
21
NECESSIDADE DE
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MANUTENÇÃO
48
ESPECIFICAÇÕES
INSPEÇÃO PARTICULARES
APRESENTAÇÃO
O
Departamento de Estra- çamentos, locação, construção, re-
das de Rodagem do Para- construção, melhoramentos e pavi-
ná (DER/PR) é o órgão exe- mentação das estradas compreendi-
cutor da política de trans- das no Plano Rodoviário Estadual, in-
portes determinada pelo Governo Es- clusive pontes e demais obras com-
tadual do Paraná. Criado pelo Decreto plementares.
-Lei n.º 547/1946, regulamentado pelo Sendo assim, o DER/PR, buscando
Decreto nº 2458/2000 e complemen- identificar os investimentos capazes
tado pelo Decreto nº 4475/2005, sob o de gerar a maior eficiência nas ações
regime de autarquia vinculada atual- de manutenção da malha rodoviária
mente à Secretaria de Estado de Infra- sob sua administração, mantém o sis-
estrutura e Logística (SEIL), foi implan- tema de Obras de Arte Especiais
tado em dezembro de 1946 para de- (OAEs), a fim de executar as defini-
sempenhar as funções relativas à ções e intervenções necessárias.
construção, manutenção e operação
de infraestrutura dos segmentos do O presente Volume I corresponde ao
Sistema Rodoviário Estadual (SRE) do Manual Técnico de Recuperação de
Paraná. estruturas de Obras de Arte Especiais,
Edital Pregão nº 019/2020, Contrato nº
Compete ao DER/PR, em sua esfera 004/2021 de Prestação de Serviços
de atuação, executar e fiscalizar todos Técnicos Especializados para Inspeção
os serviços técnicos e administrativos em Obras de Arte Especiais da Malha
concernentes a estudos, projetos, or- Rodoviária Estadual.
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“As pontes e viadutos são obras de infraestrutura conhecidas como Obras de Arte Es-
peciais (OAEs), assim como as demais estruturas da construção civil elas são projeta-
das com uma determinada vida útil e, de modo a assegurar e prolongar essa vida, as
OAEs devem passar por processos contínuos de preservação”.
PARANÁ
O estado conta com 936
Obras de Arte Especiais inspe-
cionadas no Contrato
004/2021, distribuídas em cin-
co Superintendências Regio-
nais e dezoito Escritórios Regi-
onais.
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TIPOS DE OAE’s
OAE EM LAJE
OAE EM VIGA
OAE PÊNSIL
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OAE EM ARCO OAE EM PÓRTICOS
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COMPOSIÇÃO DAS OAE’s
SUPERESTRUTURA
Tabuleiro
Vigas
Juntas de dilatação
Laje de transição
Vigas sob tabuleiro
Utilizadas para abranger a área pro-
blemática entre a zona de aproxima-
ção da obra e o encontro da estrutura.
Sistema de segurança
Sinalização e iluminação
Pilares
Aparelhos de apoio
Encontros
Travessa e pilares Possibilitam boa transição entre OAEs
e as rodovias. Ao mesmo tempo que
são apoios extremos, são também
elementos de contenção e estabiliza-
ção dos aterros de acesso. No caso de
pontes em balanço, são colocadas
cortinas, alas e laje de transição.
INFRAESTRUTURA
Fundações
Aparelho de apoio elastomérico
Elementos estruturais com a função
de transmitir as cargas da mesoestru-
tura ao terreno onde elas são apoia-
das.
Taludes de aterros
Infraestrutura da obra
encontros
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INSPEÇÕES EM OAE’s
As prescrições normativa da NBR 9452 (ABNT, 2019) e norma DNIT 010/PRO
(DNIT, 2004), preveem quatro tipos de inspeções nas Obras de Arte Especiais
que são as inspeções cadastrais, rotineiras, especiais e extraordinárias.
A inspeção visual é o
20% 80%
método de melhor
relação custo/
20%
benefício. 80%
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Análise de dados Controle das OAEs
adicionais
Solicitação de
Inspeção
Inspeção cadastral
- Análise estrutural;
- Prova de carga; Ocorrência de even-
Análise dos
- Ensaios tecnológicos; tos imprevisíveis
dados
- Inspeção subaquática; disponíveis Classificação
- Etc.
Ações imediatas/
inspeção
Sim extraordinária
Nota
Sim Recomen- 1
dações pre-
liminares? Providências neces-
Relatório final de Não sárias:
inspeção Interdição;
Reforço ou reparo de
Relatório pre- Sim emergência;
Inspeção Nota
liminar e/ou Alteração de sobre-
especial 2
providência carga;
Não
Limite de velocidade;
Sim
Não Observação perma-
Inspeção da nente;
Não obra Inspeção Rotineira Controle rápido (solo,
Necessida- recalque, etc.);
des de dados Demolição;
adicionais? Controle de tráfego.
Dados Sim
A situação Sim novos?
é emergen- Inspeção especial
cial? Não
Não
01 ————— 02 ————— 03
PRINCIPAIS ATIVIDADES DE CAMPO
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PARÂMETROS
ESTRUTURAIS PARÂMETROS
FUNCIONAIS PARÂMETROS
DURABILIDADE
Relacionados à segu-
rança estrutural da
obra de arte, ou seja, Os parâmetros funcio-
referentes à sua estabi- nais também devem Estão vinculados à re-
lidade e capacidade levar em conta o con- sistência da estrutura
portante, sob o critério forto e a segurança do frente a ataques de
de seus estados limites usuário, considerando, agentes ambientais
último e de serviço, re- por exemplo, a integri- agressivos. Exemplifi-
comendados pelas dade dos guarda- cam-se como anomali-
normas técnicas nacio- corpos, existência de as associadas à durabi-
nais aplicáveis a cada depressões e/ou bura- lidade, ausência de co-
caso. cos na pista de rola- brimento de armadu-
mento e a sinalização. ra, corrosão, fissuração
excessiva, danos ao
tratamento superficial
e erosões nos taludes.
Há danos gerando alguma insuficiência A recuperação pode ser pos- Boa ou boa Obras
3 estrutural, mas não há sinais de com- tergada. Colocar o problema aparentemen- potencialmente
prometimento da estabilidade da obra. em observação sistemática. te. problemáticas.
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O banco de dados pode ser definido do tempo e o acesso a todas as infor-
como a correlação dos dados básicos mações por parte da equipe técnica e
das Obras de Arte Especiais e das in- gerencial da agência responsável pelo
formações requeridas para dar supor- sistema. É um elemento fundamental
te e facilitar os processos de inspeção, do sistema, e é constituído por diver-
manutenção e reabilitação, a previsão sos módulos como pode ser represen-
da evolução da deterioração ao longo tado pela figura abaixo:
A preservação das OAEs é definida co- qual se encontre a OAEs. Estas ações
mo ação ou estratégias de prevenção, têm como objetivo retardar a necessi-
retardo ou redução da deterioração das dade de ações de reconstrução ou de
pontes e viadutos ou dos elementos substituição, fazendo uso de estraté-
constituintes. Realizada também para gias e ações de preservação nas pontes
manter em boas condições pontes e viadutos, enquanto eles ainda estão
existentes, e prolongar a vida útil. Po- em boa ou razoável condição, e antes
dem ser ações de caráter preventivo ou do início de deterioração grave.
orientado, dependendo da condição na
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CAUSAS EXTRÍNSECAS DAS PATOLOGIAS
Modelização inadequada da Estrutura;
Má avaliação das cargas;
FALHAS HUMANAS DURANTE O Detalhamento errado ou insuficiente;
PROJETO Inadequação ao ambiente;
Incorreção na interação Solo-Estrutura;
Incorreção na consideração de juntas de dilatação.
Choques de veículos;
AÇÕES MECÂNICAS Recalque de fundações;
Acidentes (ações imprevisíveis).
Variação de temperatura;
AÇÕES FÍSICAS Insolação;
Atuação da água.
AÇÕES QUÍMICAS
AÇÕES BIOLÓGICAS
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MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
Nicho de concretagem
Deficiência na concreta-
gem da peça que acaba por
separar os materiais pre-
sentes no concreto. Ocorre
devido ao lançamento do
concreto em alturas eleva-
das, por excesso de vibra-
ção, dosagem inadequada,
incoerência para com o diâ-
metro dos agregados. Em
alguns casos pode deixar a
armadura exposta, que o
incita o início de outras pa-
tologias.
Manchas
Eflorescência
Manchas esbranquiçadas
na superfície do concreto
(carbonato de cálcio). Ocor-
rem devido a dissolução
dos sais (hidróxido de cál-
cio) presentes no concreto
devido a infiltração de
águas e reações com o CO2 do meio. devido a choques ou processos quí-
Por um processo de Lixiviação e de micos e/ou biológicos, ou ainda por
evaporação estes sais são depositados reações expansivas inertes. Geralmen-
na superfície. Após as reações inter- te causa uma perda de engrenamen-
nas, os outros elementos constituin- to entre os agregados e da capacida-
tes do concreto terminam expostos a de aglomerante da pasta.
decomposição química.
Desagregação
Esfoliação
Perda da capacidade aglomerante do
Lascas que se descolam do concreto concreto, ocasionando destacamento
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dos agregados e consequentemente acúmulo de água. A água reage qui-
a exposição da armadura da peça. micamente com a armadura de ma-
Ocorre geralmente por efeitos de ata- neira a formar pontos de ferrugem.
ques químicos, fatores externos e/ou Essas reações a longo prazo tendem a
agravação de um estado de Esfoliação diminuir a resistência original da peça.
prévio.
Flechas
Cobrimento deficiente
Flechas são desvios de geometria
Desacordo do cobrimento existente causados por carregamentos inapro-
com o especificado em norma (NBR priados para a peça. A NBR 6118:2014
6118:2014). É recomendado um cobri- prescreve limites para deslocamento
mento nominal da camada de con- de peças de estruturas de concreto,
creto sobre armaduras de aço com a de maneira a não ocorrerem sensa-
função de protegê-las. Ocorre, geral- ções desagradáveis aos usuários e ao
mente, devido a realização indevida mesmo tempo garantir o não com-
do serviço. prometimento da estrutura.
Corrosão Fissuras
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ção por expansão do material; entre Carbonatação
outros. O surgimento de fissuras gera
um desconforto ao usuário e também Reação entre CO2 presente na atmos-
uma falha no sistema de proteção dos fera que penetra pelos poros do con-
constituintes internos do concreto creto e reage com os constituintes al-
(principalmente armadura), um meio calinos do mesmo. A carbonatação da
de entrada para fatores externos co- Cal reduz o Ph do concreto e provoca
mo agua, CO2, fungos; que por sua a despassivação das armaduras. Pode
vez dão inicio a um processo de de- ser identificada de maneira simples:
gradação. com a aplicação de uma solução de
fenolftaleína na superfície do concre-
Infiltração to.
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Patologias na estrutura:
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O propósito dos Sistemas Gerenciais se denomina inspeção ou vistoria.
de Pontes é combinar os conheci- De modo geral, as vistorias das obras
mentos da engenharia de materiais, de Arte Especiais devem ser constituí-
engenharia estrutural, engenharia de das das seguintes etapas: exame local
pontes, teorias da decisão, teorias eco- da obra, análise do projeto original (ou
nômicas e análise de sistemas para das modificações, se for o caso) e rela-
determinar as ações de manutenção, tório final.
reparo, reabilitação e substituição em
todas as pontes de uma rede rodoviá- De acordo com o Manual de Manu-
ria ao longo do tempo. tenção de Obras de Arte Especiais
(DNIT, 2016), a manutenção de pontes
Conceitualmente, a conservação de pode ser definida como o conjunto de
uma estrutura, é definida pelo con- atividades que permitem manter a in-
junto de ações necessárias para que tegridade estrutural em um nível ade-
ela se mantenha com as característi- quado de uso, sendo a conservação
cas resistentes, funcionais e estéticas dessas OAEs uma das atividades mais
para as quais foi projetada e construí- importantes a ser executada pelos se-
da. A primeira fase dessas ações é re- tores responsáveis na rodovia, de ad-
presentada pelo conjunto de procedi- ministração pública ou privada. Pode-
mentos técnicos, realizados de acordo se dividir manutenção em basica-
com um planejamento prévio, que mente três tipos: manutenção prediti-
fornece todos os dados sobre a obra va, manutenção preventiva e manu-
em um determinado instante. É o que tenção corretiva.
PREVENTIVA
A manutenção preven-
tiva, como o próprio
PREDITIVA nome já diz, atua de CORRETIVA
É baseada numa ins- forma antecipada. Ela É a mais indesejada
peção sistemática e na é prevista no programa dentre os tipos de ma-
observância quanto à básico de utilização do nutenção. Quando ela
modificação dos parâ- sistema construtivo. O ocorre, significa que
metros ou condições seu processo ocorre algum elemento da es-
de desempenho. Isso mediante a situação de trutura teve o seu de-
significa que a manu- cada elemento estru- sempenho comprome-
tenção preditiva leva tural. tido e perdeu sua fun-
em consideração as cionalidade em parte,
condições reais quan- ou por completo.
to ao funcionamento Quando ocorre neces-
dos elementos das sita que parte da OAE
OAEs, não sendo reali- ou ela inteira seja inter-
zada necessariamente ditada, gerando sérios
com base em crono- impactos para os des-
gramas ou índices de locamentos.
funcionamento.
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É fato que quanto mais cedo forem tendem a ser descobertas e tratadas
tomadas as decisões de correções de sem o agravamento ou a urgência. A
manifestações patológicas que ocor- demonstração mais clara e expressiva
rem nas estruturas de concreto, elas desta constatação é a famosa Lei de
também serão mais eficientes e durá- Sitter ou Lei dos 5 que formula através
veis, terão soluções de execução viá- de uma PG (Progressão Geométrica)
veis e muito mais econômicas, pois de razão 5 a escalada de custos de re-
paros através do tempo.
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MANUTENÇÃO DA SUPERESTRUTURA
f) Remover os detritos, material ve-
TABULEIRO
getativo e materiais estranhos,
As atividades de manutenção que de- com ferramentas manuais ou me-
vem ser realizadas sobre os pavimen- cânicas, evitando a danificação dos
tos das pontes, consistem na selagem outros elementos, especialmente
de fissuras e a aplicação de camadas de concreto, e a necessidade de re-
finas a base de asfalto, que regene- paros maiores.
rem as características superficiais e
melhorem a impermeabilização das
lajes.
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der inicialmente com limpeza com tando um contorno geométrico li-
escova e água. Caso não se obte- near da área a ser recuperada, se-
nha sucesso, pode-se executar la- gundo indicações da inspeção.
vagem da área com escova e ácido
clorídrico HCl, diluído em propor- d) Cortar com serra circular de seg-
ção 1:10, sem exceder a quantidade mentos adiamantados a área deli-
de HCl de 150g/m². mitada e marcada, garantindo cor-
tes retos.
m)No processo de corte e remoção
da vegetação das áreas ao redor da e) Remover todo o concreto contami-
mesoestrutura e aproximações, nado ao redor da armadura com
deve procurar-se minimizar o im- corrosão, utilizando jateamento
pacto ambiental, perdas por ero- abrasivo (granalha de aço, óxido de
são e sedimentação. alumínio, microesferas de vidro, hi-
drojateamento a ultra pressão, etc.)
n) O material retirado deverá ser dis- ou ferramentas adequadas
posto em local autorizado e ade- (martelos mecânicos, ponteiros,
quado para esse fim. Materiais co- etc.) para não induzir microfissuras
mo areia, brita ou cascalho podem no concreto e para não prejudicar
ser dispostos em áreas próximas ainda mais a armadura ou sua ade-
da ponte, sem que eles ocasionem rência ao concreto.
deslizamentos ou contaminem
corpos de água. f) Deverá ser realizado o retiro de to-
do material ao longo das laterais
o) Nos processos de lavagem com ja- das barras da armadura corroída,
to, ter precaução com lascas de garantindo que a sua extensão não
tinta que possam se soltar. Elas de- se encontre imersa no concreto
vem ser coletadas e descartadas contaminado, o que poderia ocasi-
corretamente. Além disso, prevenir onar um processo de corrosão ain-
que os sedimentos e materiais pro- da mais rápido e agressivo.
duzidos na limpeza descarreguem
diretamente em rios ou outros cor- g) Garantir na remoção, um espaço
pos de água. livre do concreto situado ao redor
das barras expostas de no mínimo
Limpeza e restauração de concreto 2cm, visando garantir o acesso pa-
atacado pela corrosão ra limpeza das barras da armadura,
assim como, permitir um adequa-
MANUTENÇÃO CORRETIVA do comprimento de ancoragem.
a) Realizar uma inspeção geral do h) Limpar cuidadosamente as barras
elemento em que serão executa- corroídas, com escova de aço para
dos os trabalhos, identificando os pequenas áreas ou jateamento
serviços necessários e os quantita- abrasivo para grandes áreas.
tivos dos mesmos.
i) Examinar cuidadosamente as bar-
b) Estabelecer um plano de ação e ras corroídas e já limpas, para avali-
tarefas com responsabilidades pa- ação da perda da sua capacidade
ra todo o pessoal. resistente; se a perda for superior a
10%, as barras devem ser suple-
c) Definir a área a ser tratada, delimi-
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mentadas.
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utilizada uma técnica sonora para em inspeção especial ou interme-
determinar se existem materiais diária.
soltos.
r) O remendo deve garantir que seja
g) Limpar a área utilizando jato de mantido o nível da superfície origi-
água. nal do elemento. Quando são apre-
sentadas protuberâncias, a circula-
h) Limpar o aço exposto com jatea- ção normal do tráfego pode gerar
mento abrasivo ou com escova impacto no tabuleiro e danificar
metálica para remover a ferrugem outros elementos da estrutura.
ou outros contaminantes.
Selagem de trincas e fissuras em
i) Dispor armadura adicional, para concreto
recuperar perdas de seção se estas
foram superiores ou iguais ao 20%. MANUTENÇÃO PREVENTIVA
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turas com até 0,5 mm, as maiores material selante, retirando o so-
de 0,5 mm e menores de 1,0 mm brante.
são chamadas de trincas.
n) Processos de reparação de fissuras
e) O procedimento aqui detalhado maiores, requererem técnicas es-
aplica para reparo de fissuras e peciais de reparo, as quais farão
trincas passivas, para outros tipos parte de processos de recuperação
de aberturas deverão ser atendidas ou reforço.
as indicações específicas da NOR-
MA DNIT 083-2006-ES. o) Nos processos de aplicação deve-
rão ser verificadas as condições
f) Soltar e retirar depósitos de sujeira ambientais recomendadas pelo fa-
ou materiais depositados e limpar bricante para a aplicação dos ma-
com ar comprimido, evitando o teriais.
uso de água que pode diminuir a
capacidade selante do material a p) O procedimento pode ser utilizado
utilizar. tanto em fissuras longitudinais
quanto em transversais.
g) Realizar a abertura das trincas ou
fissuras, preferentemente com sul- q) O material retirado deverá ser dis-
cos em forma de V sobre toda a ex- posto em local autorizado e ade-
tensão das fissuras e nas duas fa- quado para esse fim.
ces da peça.
r) Instalar as proteções necessárias,
h) Limpar a área e retirar os escom- tanto nas bordas da ponte, quanto
bros do processo de abertura da nos dispositivos de drenagem, para
fissura. evitar a queda dos materiais utiliza-
das para a selagem, em corpos de
i) Preparar as trincas ou fissuras a ser água.
reparadas utilizando jateamento
abrasivo. Inclusão de superfície de desgaste
(ou rolamento)
j) Limpar de novo toda a superfície
da trinca ou fissura, antes de apli- MANUTENÇÃO CORRETIVA
car o material selante, garantindo
a) Realizar uma inspeção geral do
que tenha sido dissipado o calor
elemento em que serão executa-
gerado no processo de corte.
dos os trabalhos, identificando os
k) Aplicar o material selante, de acor- serviços necessários e os quantita-
do com as instruções do fabricante, tivos dos mesmos.
e da NORMA DNIT 083-2006-ES,
b) Estabelecer um plano de ação e ta-
garantindo especialmente os tem-
refas com responsabilidades para
pos de secagem ou curado.
todo o pessoal.
l) Adicionar areia imediatamente no
c) Verificar a capacidade de carga da
caso de uso de selantes que não
estrutura para garantir que a ponte
penetrem na superfície do concre-
possa suportar com segurança a
to.
carga adicional.
m)Evitar a aplicação em excesso do
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d) Realizar projeto que contemple a
sobrecarga gerada por esta cama-
da, com aprovação de Engenheiro
Especialista.
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material selante ou a camada de
desgaste, segundo os trabalhos es-
tabelecidos.
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d) Limpar o tabuleiro com água, vas- da água aos pontos de coleção.
soura e jato de ar.
p) Todas as camadas dos sistemas
e) Realizar aplicação de jateamento impermeabilizantes e de rolamen-
abrasivo, para garantir aderência to de pontes e viadutos, devem ser
dos novos materiais a instalar. aderidas umas às outras.
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ou aspirador de pó. m)Pode ser utilizada a técnica de pro-
teção catódica nos elementos me-
e) Aplicar a primeira demão da pintu- tálicos. A proteção catódica tem
ra, formando uma capa dura e re- como princípio a instalação de
sistente que serve de base para a anodos de sacrifício, constituídos
pintura definitiva. por metais menos nobres do que o
aço (ex.: zinco) para sofrerem de-
f) Permitir a secagem adequada, se-
gradação por corrosão galvânica
gundo especificações do fabrican-
em detrimento do aço (que funcio-
te.
na como catodo, sem sofrer degra-
g) Aplicar a pintura de revestimento, dação por corrosão).
garantindo a aderência com a ca-
SISTEMA DE DRENAGEM DO
mada anterior, em até duas mãos.
TABULEIRO
A segunda mão deverá ser aplica-
da após 72 horas, salvo recomen-
O sistema de drenagem tem por ob-
dação do fabricante.
jetivo garantir a rápida evacuação e
h) Evitar o uso de métodos abrasivos condução da água aos sistemas de
de limpeza, os quais podem au- coleção, além de evitar a infiltração
mentar a perda de área efetiva dos nos elementos de concreto, o que
materiais. constitui o principal motivo de dimi-
nuição da vida útil das OAEs.
i) Com anterioridade ao início dos
trabalhos deverá ser estabelecido e Limpeza do sistema de drenagem
aprovado o sistema de contenção
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
ou fechamento da área de pintura,
com o objetivo de evitar que sub- a) Realizar uma inspeção geral do
produtos do processo sejam trans- elemento em que serão executa-
portados pelas correntes de vento dos os trabalhos, identificando os
ou que possam contaminar corpos serviços necessários e os quantita-
de água. tivos dos mesmos.
j) O planejamento dependerá do ti- b) Estabelecer um plano de ação e ta-
po do elemento que vai ser pinta- refas com responsabilidades para
do, da área que requer a pintura, todo o pessoal.
da proximidade dos corpos de
água e das zonas de circulação e c) Em todos os elementos do sistema,
da ubiquação da ponte (urbana ou proceder a retirada de materiais
rural). alheios, solo, vegetação, etc., medi-
ante o emprego de ferramentas
k) A aplicação da pintura não deverá manuais. Dependendo da dificul-
ser executada em dia chuvoso. dade poderão ser utilizados furado-
res e raspadores, sem que sejam
l) As tintas para pintura de primeira
danificadas as estruturas ou outros
demão e de revestimento poderão
elementos.
ser feitas a base de esmaltes sinté-
ticos, à base de borracha clorada d) Limpar as caixas coletoras e de
ou epóxi. passagem com o uso de pás e en-
32
xadas, se necessário.
33
no de construção e instalação do
sistema de drenagem da ponte,
elaborado por Engenheiro Especia-
lista.
34
g) Preparar es elementos da nova
junta, elementos de nivelação, per-
furação, ancoragem. Ângulo de
proteção, segundo o tipo de junta
a ser instalada.
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as fissuras sejam seladas, a superfície ção horizontal.
esteja nivelada e continua (sem esca-
lonamentos), as juntas estejam sela- i) Nas atividades de cobertura e sela-
das e niveladas e seja garantida a dre- gem do tabuleiro, os elementos de
nagem para não apresentar empoça- proteção em concreto, deverão ser
mentos. cobertos com o material selante.
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danos em estruturas vizinhas.
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MANUTENÇÃO DA MESOESTRUTURA
VIGAS elemento em que serão executa-
dos os trabalhos, identificando os
As vigas como elemento estrutural re- serviços necessários e os quantita-
cebem a carga da superestrutura e a tivos dos mesmos.
transmitem à infraestrutura. Assim, o
b) Estabelecer um plano de ação e ta-
processo de manutenção deverá ga-
refas com responsabilidades para
rantir sua funcionalidade e manter
todo o pessoal.
sua resposta estrutural. As vigas sob
juntas, dreno e bordas, possuem mai- c) Proteger as áreas laterais da ponte
or probabilidade de apresentar corro- para evitar contaminação de cor-
são, eflorescências e outros proble- pos de água com resíduos da lava-
mas associados à corrosão e a deteri- gem ou danos em estruturas vizi-
oração por forças mecânicas ou quí- nhas.
micas. Portanto é recomendado nes-
tes casos, realizar limpeza, recobri- d) Em áreas urbanas, isolar a área sob
mento e garantir o adequado funcio- a ponte com uma adequada cana-
namento dos sistemas de drenagem. lização do tráfego.
Também poderão ser realizados repa-
ros relacionados com a selagem de e) Remover os detritos, material ve-
trincas e fissuras e proteção contra a getativo e materiais estranhos,
corrosão, especialmente para ele- com ferramentas manuais ou me-
mentos metálicos. cânicas, evitando a danificação dos
outros elementos, especialmente
Uma condição importante nos pro- de concreto, e a necessidade de re-
cessos de manutenção de vigas está paros maiores.
relacionada com a avaliação de sobre-
cargas geradas por tubos de serviços f) Retirar da área deste elemento co-
e cabos anexados às vigas. Estes tu- lônias de insetos, morcegos ou ni-
bos e cabos às vezes são nhos de aves, que podem afetar a
“pendurados” nas vigas sem uma estrutura.
adequada avaliação estrutural. Tam-
g) Retirar os anúncios publicitários.
bém deve ser atendado aos golpes
Pode ser utilizado jato de água ou
por trânsito sob a ponte requerem
ferramentas manuais, cuidando de
avaliação específica por Engenheiro
evitar a contaminação de corpos
Estrutural, avaliando-se em cada caso
de água.
o comprometimento estrutural e fun-
cional dos elementos e as necessida- h) Limpar todas as superfícies expos-
des de reparação, reforço ou substi- tas com jato de água, regulando a
tuição. pressão para que ela não danifique
o concreto, o reboco, as tintas ou
Limpeza das superfícies expostas
outros materiais.
das vigas
i) Em elementos metálicos pode ser
MANUTENÇÃO PROGRAMADA
utilizada escova metálica para reti-
a) Realizar uma inspeção geral do rar a ferrugem ou jateamento
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abrasivo (granalha de aço, oxido de MANUTENÇÃO PREVENTIVA
alumínio, microesferas de vidro, hi-
drojateamento a ultra pressão, a) Realizar uma inspeção geral do
etc.). elemento em que serão executa-
dos os trabalhos, identificando os
j) Realizar limpeza dos elementos de serviços necessários e os quantita-
conexão para estruturas metálicas. tivos dos mesmos.
39
penetrem na superfície do concre- ferrugem das superfícies, utilizan-
to. do escova metálica, lixadeira ou ja-
teamento abrasivo (granalha de
m)Garantir o suficiente tempo para o aço, oxido de alumínio, microesfe-
processo de curado. ras de vidro, hidrojateamento a ul-
tra pressão, etc.), verificando se o
n) Atender as recomendações apre-
apoio não está danificado pela fer-
sentadas anteriormente.
rugem ou pelo processo de remo-
Pintura e proteção de vigas metáli- ção.
cas
d) Aplicar lubrificante ou óleo nas su-
a) Utilizar os procedimentos mencio- perfícies de desgaste do apoio, se
nados anteriormente. necessário, dependendo do tipo de
apoio.
APOIOS e) Preparar e pintar as superfícies que
não sejam susceptíveis de desgas-
Os aparelhos de apoio são dispositivos te, se necessário.
que fazem a transição entre a supe-
f) Os detritos provenientes de limpe-
restrutura e a mesoestrutura ou a in-
zas e dos eventuais jateamentos de
fraestrutura, nas pontes não aportica-
areia em aparelhos de apoio metá-
das. As atividades de manutenção, re-
licos podem ser coletados direta-
colocação ou troca de elementos de
mente nas plataformas de acesso,
apoio requerem um processo de ele-
suspensas.
vação da superestrutura desde os
pontos de apoio das vigas. Durante g) O material restante, proveniente
estes processos deve se garantir a de tratamentos ou excedente de
continuidade do tráfego, a segurança qualquer natureza, imediatamente
do pessoal que realiza os trabalhos e após a conclusão das obras deve
evitar o dano estrutural da ponte, o ser removido para locais previa-
que nem sempre é possível. mente determinados.
Limpeza e lubrificação de apoios Limpeza e lubrificação de apoios
MANUTENÇÃO PREVENTIVA MANUTENÇÃO CORRETIVA
a) Realizar uma inspeção geral do a) Realizar uma inspeção geral do
elemento em que serão executa- elemento em que serão executa-
dos os trabalhos, identificando os dos os trabalhos.
serviços necessários e os quantita-
tivos dos mesmos. b) Estabelecer um plano de ação e ta-
refas com responsabilidades para
b) Estabelecer um plano de ação e ta- todo o pessoal.
refas com responsabilidades para
todo o pessoal. c) Projetar um plano executivo de le-
vantamento e substituição, realiza-
c) Limpar os apoios com jato d’água a do e aprovado por Engenheiro Es-
pressão ou com jato de ar, para re- pecializado.
mover o material solto. Remover
40
gaste.
41
dos os trabalhos, identificando os comenda-se realizar o tratamento
serviços necessários e os quantita- de corrosões superficiais com jate-
tivos dos mesmos. amento de areia e pintura anti-
corrosão. A aplicação de lubrifican-
b) Estabelecer um plano de ação e ta- tes para facilitar deslizamentos e
refas com responsabilidades para rolamentos não é uma solução du-
todo o pessoal. radoura visto que eles atraem poei-
ras, detritos e umidade, que acele-
Além dos processos de inspeção mi-
ram a corrosão.
nuciosa, verificação estrutural e lim-
peza dos aparelhos, com remoção de g) Para articulações metálicas de des-
detritos e liberação dos elementos pa- lizamento, o processo de recupera-
ra sua correta operação, deverão ser ção é difícil e temporário, sendo
atendidas as atividades a seguir preferível, se necessário, substituí-
(DNIT, 2006i), conforme o tipo de la por um apoio elastomérico.
apoio:
h) Para apoios pendulares de concre-
a) Desenvolver um plano de levanta- to deverá ser realizado o tratamen-
mento e substituição (elevação) to das eventuais quebras de cantos
aprovado por Engenheiro Especia- e de trincas e fissuras. A recupera-
lizado. ção dos apoios pendulares de con-
creto exige uma verificação da ver-
b) Atender as recomendações conti-
ticalidade do pêndulo e das solici-
das no projeto de substituição.
tações provocadas por uma even-
c) A articulação de chumbo não pode tual inclinação exagerada, sendo
ser recuperada e nem deve ser preferível substituir o apoio por
substituída por outra do mesmo uma articulação elastomérica.
material; a atitude a adotar depen-
i) Para apoios pendulares metálicos
derá exclusivamente de uma ins-
realizar o tratamento de corrosões
peção visual para decidir sobre sua
superficiais com jateamento de
substituição (DNIT 091/2006-ES)
areia e pintura anti-corrosão.
d) Para articulações tipo Freyssinet e
j) Atender as recomendações acima
tipo Mesnager deverá realizar-se o
citadas para os processos de levan-
tratamento das eventuais quebras
tamento.
de cantos e de trincas e fissuras e o
reforço da fretagem com encami-
samentos e cintamentos.
42
k) Igualmente, atender os requeri- de drenagem presentes nos ele-
mentos ambientais de disposição mentos dos encontros, ou na sua
de detritos e proteção das áreas ao área próxima.
redor da zona de trabalho, com es-
pecial proteção dos corpos de e) Remover os detritos, material ve-
água. getativo e materiais estranhos,
com ferramentas manuais ou me-
cânicas, evitando a danificação dos
ENCONTROS
outros elementos.
43
Manutenção corretiva de encontros
MANUTENÇÃO CORRETIVA
44
MANUTENÇÃO DA INFRAESTRUTURA
PILARES E FUNDAÇÕES com ferramentas manuais ou me-
cânicas, evitando a danificação dos
Como a maioria dos elementos da in- outros elementos, especialmente
fraestrutura são construídos em con- de concreto, e a necessidade de re-
creto, a manutenção está relacionada paros maiores.
com a manutenção já especificada de
f) Retirar os anúncios publicitários.
elementos construídos neste tipo de
Pode ser utilizado jato de água ou
material. Uma condição especial é
ferramentas manuais, cuidando de
apresentada pelos elementos de fun-
evitar a contaminação de corpos
dação em concreto que se encon-
de água.
tram colocados no leito marinho, os
quais são submetidos a processos g) Limpar todas as superfícies expos-
corrosivos pela água salgada, reque- tas com água limpa a jato, regulan-
rendo tratamento especializado e lim- do a pressão para que ela não da-
peza adequada. nifique o concreto, o reboco, as tin-
tas ou outros materiais.
Limpeza das superfícies expostas
dos pilares e as fundações, incluin- h) Complementar a limpeza das su-
do blocos perfícies de concreto expostas,
com as indicações contidas na
MANUTENÇÃO PROGRAMADA
NORMA DNIT 081/2006-ES, especi-
a) Realizar uma inspeção geral do almente no que se refere a remo-
elemento em que serão executa- ções superficiais, manchas e eflo-
dos os trabalhos, identificando os rescências.
serviços necessários e os quantita-
i) O material retirado deverá ser dis-
tivos dos mesmos.
posto no local autorizado e ade-
b) Estabelecer um plano de ação e ta- quado para esse fim.
refas com responsabilidades para
j) Em todo o processo deverá evitar-
todo o pessoal.
se que materiais sólidos ou materi-
c) Proteger os pontos de coleção da ais contaminantes produzidos na
água dos sistemas de drenagem, limpeza descarreguem diretamen-
para evitar tamponamentos. te em rios ou outros corpos de
água.
d) Para processos de limpeza em cor-
pos de água, deverá ser protegida Limpeza e restauração de concreto
a zona de lavagem por meio de atacado pela corrosão; Selagem de
malha inferior que evite a queda trincas e fissuras em concreto; Co-
direta de material sólido, permitin- bertura de selagem em elementos
do somente o passo da água. Nes- de concreto; Pintura e proteção de
tes casos deverá evitar-se o uso de superfícies metálicas expostas.
produtos químicos.
a) Utilizar os procedimentos mencio-
e) Remover os detritos, material ve- nados anteriormente.
getativo e materiais estranhos,
45
LIMPEZA DE CURSOS DE ÁGUA E f) A manutenção programada deverá
PROTEÇÃO DE ENCOSTAS E ser feita quando o nível de água es-
TALUDES teja nos limites inferiores.
46
elemento. o trabalho sobre fluxos de água.
47
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR - EP01/OAE
Plataforma de Trabalho
Prefácio Brasília, 2017.
48
As plataformas podem ser fixas, As peças de madeira verticais
quando abrangem toda a área a ser (montantes) são compostas por cai-
trabalhada, ou móveis, quando abran- bros de 7,5 x 7,5 cm e o travamento
gem apenas parte da área a ser traba- horizontal e diagonal é feito com pe-
lhada, devendo sofrer deslocamentos ças de madeira de 2,5 cm x 7,5 cm,
horizontais, conforme a necessidade. formando com as peças verticais qua-
dros triarticulados.
A construção de andaimes e platafor-
mas, mesmo as mais simples, deverão A base é apoiada diretamente no solo
ser materializadas em estrita obedi- e no topo são colocadas tábuas de
ência a projetos esquemáticos, sub- madeira de 2,5 x 30 cm. *(SICRO, 2017).
metidos à apreciação da Fiscalização.
b) Nas plataformas apoiadas no solo,
O acesso à plataforma de trabalho de- podem ser utilizados montantes de
ve ser feito com segurança, da mes- madeira roliça, desde que constituí-
ma forma que a movimentação e os dos de peças retilíneas e com diâme-
trabalhos sobre a plataforma, que de- tro mínimo de 12 cm.
ve estar totalmente protegida por dis-
positivos laterais. c) Podem ser utilizados também, ma-
teriais reaproveitáveis, como estrutu-
Após a conclusão dos serviços, estru- ras de aço, tubulares ou não, e pisos
turas, plataformas, tirantes e dispositi- metálicos.
vos de fixação devem ser totalmente
removidos.
Condições Específicas
Plataformas apoiadas no terreno
Os vigamentos, os contraventamen-
tos, as fixações e as amarrações de- Plataformas apoiadas no solo
vem ser em número e disposição tais
que minimizem vibrações e desloca- Plataformas suspensas
mentos; os montantes devem estar
confiavelmente fixados em terreno As plataformas suspensas são monta-
firme. das com a finalidade de permitir o
trabalho sob o tabuleiro da ponte. To-
a) Plataformas de trabalho em madei- das as peças devem ser dimensiona-
ra* das para uma sobrecarga de 500 Kgf/
m²(5000 N/m²).
São compostas de peças e tábuas de
madeira devidamente contraventa- Os vigamentos, os contraventamen-
das, formando módulos superpostos tos, as fixações e as amarrações de-
de 1 x 1 x 1 m. vem ser em número e disposição tais
49
que minimizem vibrações e desloca- Verificações mínimas
mentos; os tirantes devem ser dimen-
sionados com folga e estar segura- Os andaimes/plataformas de trabalho
mente ancorados por dispositivos são dispositivos provisórios e auxilia-
confiáveis sendo usual aproveitar os res, mas deles depende a segurança
furos dos drenos para passagem dos da mão de obra, dos materiais e dos
tirantes. equipamentos, assim como, as condi-
ções de acesso seguro até os locais
onde serão executados os serviços de
manutenção, devendo a Fiscalização
efetuar as seguintes verificações, mí-
nimas:
a) Inspeção preliminar;
Os guarda-corpos/guarda-rodas ou
barreiras rígidas deverão receber lim-
peza manual (c/escova de aço), que
poderá ser complementada com jate-
amento d’água sob pressão. Em to-
dos os casos, usar a pressão adequada
(entre 10 e 25 MPa), para não danificar
as superfícies. Deverá ser efetuada a
remoção manual de vegetação dani-
nha incrustada em fendas ou em jun-
tas entre elementos.
Jateamento d’água sob pressão
52
Inspeção f) Pintura manual com nata de ci-
mento: por m²;
Verificações mínimas
g) Caiação com fixador de cal: por m²;
A limpeza de superfícies deve ser
acompanhada durante o seu desen- h) Plataformas suspensas: por m² de
volvimento, para que não sejam co- área construída;
metidos excessos ou insuficiências.
i) Plataformas apoiadas no solo: por
Em um ciclo completo, as inspeções m³ construído.
abrangeriam as seguintes atividades:
a) Inspeção preliminar;
b) Verificação de equipamentos:
compressores, bombas, mangueiras,
bicos e depósitos;
Critérios de Medição
Os serviços, diferenciados, devem ser
medidos conforme indicado a seguir:
54
Manchas nas superfícies Sujeira e manchas na travessa
Critérios de Medição
Os serviços, diferenciados, devem ser
medidos conforme indicado a seguir:
56
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR - EP04/OAE
Limpeza e desobstrução de Juntas de
dilatação
Prefácio estrutura de Transportes – Sistema de
Custos Referenciais de Obras – SICRO.
A presente Especificação foi prepara- Brasília, 2017.
da para servir como documento base
g) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
na definição da sistemática para ser
ESTRADAS DE RODAGEM. Manual de
empregada na execução dos serviços
construção de obras-de-arte especi-
de limpeza e desobstrução de juntas
ais. 2. ed. Rio de Janeiro, 1995.
de dilatação em obras de arte especi-
ais. h) _______. Manual de projeto de obras
de arte especiais. Rio de Janeiro, 1996.
Objetivo
i) MINISTÉRIO DO TRABALHO E EM-
Esta Especificação tem como objetivo PREGO – NR – 18, Norma Regulamen-
estabelecer os procedimentos a se- tadora N° 18 Condições e Meio Ambi-
rem seguidos na execução dos servi- ente de Trabalho na Indústria da
ços de limpeza e desobstrução de Construção.
juntas de dilatação em obras de arte
especiais. Definições
Referências Neste documento, entende-se por
junta de dilatação a separação física
a) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE entre duas partes de uma estrutura,
NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Proje- para que estas partes possam se mo-
to de estruturas de concreto: Procedi- vimentar sem transmissão de esforço
mento. Rio de Janeiro, 2014. entre elas.
Manejo Ambiental
A limpeza e desobstrução de juntas
de dilatação, envolve uma série de ati-
vidades distintas, cada uma com res-
trições particulares.
Inspeção
Verificações mínimas
A Fiscalização deverá efetuar as se-
guintes verificações, mínimas:
58
b) Plataformas de trabalho (quando Critérios de Medição
necessário);
Os serviços devem ser medidos con-
c) Verificação dos equipamentos: forme indicado a seguir:
compressores, bombas, mangueiras,
bicos, bicos, depósitos; a) Plataformas de trabalho suspensas:
por m² de área construída;
d) Flexibilidade e segurança das pla-
taformas e estruturas de suporte; b) Plataformas de trabalho apoiadas
no solo: por m³ construído;
e) Dispositivos para recolhimento de
detritos. c) Limpeza em junta de dilatação – m;
59
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR - EP05/OAE
Limpeza e desobstrução dos dispositi-
vos de drenagem (Drenos)
Prefácio Rio de Janeiro, 2006.
Procedimento
Os drenos deverão ser limpos e de-
sobstruídos com jato d’água na pres-
são adequada (10 a 25 MPa). Caso ne-
cessário poderá ser utilizada uma vara
de madeira para afrouxar a sujeira,
Drenos na estrutura em caixão
prosseguindo a limpeza do tubo até
que esteja totalmente limpo, permi-
locais adequados, definidos pela fis-
tindo livre escoamento das águas.
calização;
62
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR - EP06/OAE
Manutenção de aparelhos de apoio em
Obras de Arte Especiais
Prefácio estrutura de Transportes – Sistema de
Custos Referenciais de Obras – SICRO.
A presente Especificação foi prepara- Brasília, 2017.
da para servir como documento base
g) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
na definição da sistemática para ser
ESTRADAS DE RODAGEM. Manual de
empregada na execução dos serviços
construção de obras de arte especiais.
de manutenção de aparelhos de
2. ed. Rio de Janeiro, 1995.
apoio em obras de arte especiais.
h) _______. Manual de projeto de obras
Objetivo de arte especiais. Rio de Janeiro, 1996.
Esta Especificação tem como objetivo
i) MINISTÉRIO DO TRABALHO E EM-
estabelecer os procedimentos a se-
PREGO – NR – 18, Norma Regulamen-
rem seguidos na execução dos servi-
tadora N° 18 Condições e Meio Ambi-
ços de serviços de manutenção de
ente de Trabalho na Indústria da
aparelhos de apoio em obras de arte
Construção.
especiais.
Definições
Referências
Os aparelhos de apoio de concreto
a) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE (Freyssinet), metálicos, neoprene - são
NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Proje- dispositivos que tem por finalidade
to de estruturas de concreto: Procedi- transferir cargas, acomodar deforma-
mento. Rio de Janeiro, 2014. ções, diminuir vibrações na estrutura.
b) ______. NBR 7187: Projeto de pontes A acumulação de sujeira e detritos
de concreto armado e de concreto prejudica o funcionamento como
protendido: Procedimento. Rio de Ja- previsto no projeto, causando esfor-
neiro, 2003. ços indesejáveis na estrutura.
c) DEPARTAMENTO NACIONAL DE Pode ocorrer a fixação e crescimento
INFRAESTRUTURA DE TRANSPOR- de vegetação de pequeno porte junto
TES. Manual de inspeção de pontes aos aparelhos.
rodoviárias. 2. ed. Rio de Janeiro, 2004.
63
Procedimento Inspeções
A limpeza consiste na retirada de to- Verificações mínimas
dos os detritos, vegetação e elemen-
tos estranhos aos aparelhos de apoio, A Fiscalização deverá efetuar as se-
com meios que não lhes causem da- guintes verificações, mínimas:
nos (escovas de aço) e posterior lim-
peza com ar comprimido e jato d’á- a) Inspeção preliminar;
gua com pressão adequada (40 – 50
bar) das superfícies expostas dos apa- b) Construção de plataformas de tra-
relhos. balho (quando necessário);
64
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR - EP07/OAE
Limpeza do leito do Rio
Prefácio 2. ed. Rio de Janeiro, 1995.
c) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPOR-
TES. Manual de inspeção de pontes
rodoviárias. 2ª. ed. Rio de Janeiro, Galhos sobre bloco/pilar
2004.
f) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
ESTRADAS DE RODAGEM. Manual de
construção de obras de arte especiais.
Troncos/galhos presos à estrutura
65
Inspeções
Verificações mínimas
a) Inspeção preliminar;
66
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR - EP08/OAE
Roçada sob a OAE e no seu entorno
Prefácio d) ______. Manual de conservação ro-
doviária. 2ª. ed. Rio de Janeiro, 2005.
A presente Especificação foi prepara-
da para servir como documento base e) ______. Manual de Custos de Infra-
na definição da sistemática para ser estrutura de Transportes – Sistema de
empregada na execução dos serviços Custos Referenciais de Obras – SICRO.
de roçada sob a ponte e no seu entor- Brasília, 2017.
no.
f) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
ESTRADAS DE RODAGEM. Manual de
Objetivo construção de obras de arte especiais.
Esta Especificação tem como objetivo 2. ed. Rio de Janeiro, 1995.
estabelecer os procedimentos a se-
g) _______. Manual de projeto de obras
rem seguidos na execução dos servi-
de arte especiais. Rio de Janeiro, 1996.
ços de roçada sob a ponte e no seu
entorno. h) MINISTÉRIO DO TRABALHO E EM-
PREGO – NR – 18, Norma Regulamen-
Referências tadora N° 18 Condições e Meio Ambi-
ente de Trabalho na Indústria da
a) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
Construção.
NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Proje-
to de estruturas de concreto: Procedi-
mento. Rio de Janeiro, 2014. Definições
Nas áreas sob a obra de arte especial
b) ______. NBR 7187: Projeto de pontes
podem se desenvolver vegetação de
de concreto armado e de concreto
pequeno porte e até pequenas árvo-
protendido: Procedimento. Rio de Ja-
res. O mesmo pode ocorrer nos en-
neiro, 2003.
contros com taludes gramados, re-
c) DEPARTAMENTO NACIONAL DE vestidos com elementos pré-
INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPOR- fabricados, com pedras arrumadas,
TES. Manual de inspeção de pontes gabiões, etc... Tudo isso favorece a ab-
rodoviárias. 2. ed. Rio de Janeiro, 2004. sorção de umidade pela estrutura,
67
com o aparecimento de manchas, a
ocorrência de fogo e, ainda dificulta o
Inspeções
acesso e as inspeções na sua parte in- Verificações mínimas
ferior. Nas áreas laterais da ponte po-
de se desenvolver vegetação mais ro- A Fiscalização deverá efetuar as se-
busta, como árvores de maior porte. guintes verificações, mínimas:
68
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR - EP09/OAE
Recomposição de Enrocamento
Prefácio f) ______. Manual de Custos de Infraes-
trutura de Transportes – Sistema de
A presente Especificação foi prepara- Custos Referenciais de Obras – SICRO.
da para servir como documento base Brasília, 2017.
na definição da sistemática para ser
empregada na execução dos serviços g) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
de recomposição de taludes e de en- ESTRADAS DE RODAGEM. Manual de
rocamentos dos aterros de acesso de construção de obras de arte especiais.
obras de arte especiais. 2. ed. Rio de Janeiro, 1995.
69
Enrocamento removido Escorregamento de solo e pedras
Inspeção
Verificações mínimas
70
Condições de conformidade e não aterro – material de jazida: m³;
conformidade c) Enrocamento de pedra arrumada
manualmente com pedra de mão co-
Os serviços estarão conformes quan- mercial: m³;
do atenderem às exigências desta Es-
pecificação Particular; em caso con- d) Enrocamento de pedra jogada
trário, serão refeitos ou complemen- com pedra de mão comercial: m³;
tados, de forma a atenderem ao pre-
visto nesta Especificação. e) Gabião colchão com pedra de mão
comercial: m²;
71
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR - EP10/OAE
Preparo e limpeza do substrato
Prefácio e) ______. Norma 080/2006 – ES – Pre-
paração de superfícies de concreto.
A presente Especificação foi prepara- Rio de Janeiro, 2006.
da para servir como documento base
f) ______. Norma 081/2006 – ES – Re-
na definição da sistemática a ser ob-
moções no concreto. Rio de Janeiro,
servada na execução de serviços de
2006.
preparação de superfícies de concre-
to, para a recuperação de obras de ar- g) ______. Norma 090/2006 – ES – Pa-
te especiais, por meio de apicoamen- tologias do concreto. Rio de Janeiro,
to manual ou mecanizado, jateamen- 2006.
to de ar e jateamento de água.
h) ______. Manual de Custos de Infra-
Objetivo estrutura de Transportes – Sistema de
Custos Referenciais de Obras – SICRO.
Esta Especificação tem como objetivo Brasília, 2017.
estabelecer os procedimentos a se-
rem seguidos na execução dos servi- i) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
ços de preparação de superfícies de ESTRADAS DE RODAGEM. Manual de
concreto, para simples limpeza ou pa- construção de obras-de-arte especi-
ra aplicação de materiais de reparo ais. 2. ed. Rio de Janeiro, 1995.
em obras de arte especiais, por meio
de apicoamento manual ou mecani- j) _______. Manual de projeto de obras
zado, jateamento de ar e jateamento de arte especiais. Rio de Janeiro, 1996.
de água.
k) MINISTÉRIO DO TRABALHO E EM-
Referências PREGO – NR – 18, Norma Regulamen-
tadora N° 18 Condições e Meio Ambi-
a) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ente de Trabalho na Indústria da
NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Proje- Construção.
to de estruturas de concreto: Procedi-
l) SOUZA, Vicente Custódio Moreira
mento. Rio de Janeiro, 2014.
de; RIPPER, Thomaz. Patologia, recu-
b) ______. NBR 7187: Projeto de pontes peração e reforço de estruturas de
de concreto armado e de concreto concreto. São Paulo: PINI, 2001.
protendido: Procedimento. Rio de Ja-
neiro, 2003. Definições
c) DEPARTAMENTO NACIONAL DE A preparação de superfície é a aplica-
INFRAESTRUTURA DE TRANSPOR- ção de um processo para obtenção, a
TES. Manual de inspeção de pontes partir de um elemento estrutural que
rodoviárias. 2. ed. Rio de Janeiro, 2004. necessita de tratamento, de superfí-
cies onde o concreto seja são, limpo e
d) ______. Manual de conservação ro- adequadamente áspero para receber
doviária. 2ª. ed. Rio de Janeiro, 2005. camadas de pintura (nata de cimen-
to, caiação), de selantes ou de refor-
72
ços de concreto. Nos reparos superfi- Jateamento de ar
ciais generalizados, efetuar a limpeza
com jateamento d’água sobre pres- O jateamento de ar não causa danos
são, complementando com outros às estruturas e somente deve ser utili-
métodos, caso necessário, obtendo-se zado para expulsão de resíduos natu-
uma superfície adequada para rece- rais ou resultantes de outras prepara-
ber concreto projetado. ções de superfície.
No caso de remendos profundos e lo- Jateamento de água
calizados, com a ferragem exposta e
oxidada, a remoção do concreto dete- O jateamento de água, dependendo
riorado deverá ir além das armaduras, da pressão com que a água é lançada,
pelo menos 2 cm ou o diâmetro das pode ser utilizado como simples pre-
barras, considerando a situação mais paração de limpeza ou como proces-
desfavorável, utilizando jateamento so de remoção de concreto.
d’água sob muito alta pressão. Com
esse procedimento obtém-se uma Jateamento de água com baixa pres-
superfície texturada e também, uma são
limpeza completa das armaduras oxi-
dadas. a) utilizado a pressões baixas, inferio-
res a 35 MPa ou 5.000 psi, é indicado
Condições Específicas para remover detritos ou materiais
soltos e que se esfacelam facilmente;
Métodos de preparo de superfícies de
concreto indicados: b) para os trabalhos de limpeza, as
pressões entre 10 e 25 MPa, são ade-
Apicoamento quadas para não danificar as superfí-
cies.
O apicoamento manual é adequado
para áreas pequenas e locais de difícil Jateamento de água com alta ou mui-
acesso para os equipamentos maio- to alta pressão
res; o apicoamento mecanizado é in-
a) o jateamento de água com pres-
dicado para áreas maiores, onde de-
sões entre 40 MPa e 250 MPa é indi-
verão ser utilizadas ferramentas elétri-
cado para remoção de concreto dete-
cas ou pneumáticas.
riorado, com desprendimentos, con-
taminado por cloretos, por sulfatos,
Apicoamento mecanizado carbonatado, incrustações de detritos
e algumas pinturas protetoras;
73
concreto em volta das barras de aço,
bem como a camada oxidada, elimi-
nando o serviço adicional de jatea-
mento de areia, deixando as barras in-
tactas, limpas e livres da possível con-
centração de cloretos;
Manejo Ambiental
Na preparação de superfícies, as con-
dições ambientais deverão ser preser-
vadas, exigindo-se, dentre outros, os
seguintes procedimentos:
74
Inspeção Critérios de Medição
Verificações mínimas Os serviços devem ser medidos con-
forme indicado a seguir:
A Fiscalização deverá efetuar as se-
guintes verificações, mínimas: a) Plataformas de trabalho suspensas:
por m2 de área construída;
a) inspeção preliminar;
b) Plataformas de trabalho apoiadas
b) construção de plataformas de tra- no solo: por m³ construído;
balho (quando necessário);
c) Apicoamento: por m² de área trata-
c) verificação de equipamentos: com- da;
pressores, bombas, mangueiras, bi-
cos, depósitos; d) Jateamento de água com baixa
pressão: por m² de área tratada;
d) flexibilidade e segurança das plata-
formas e estruturas de suporte; e) Remoção de concreto com jatea-
mento de água sob muito alta pres-
e) dispositivos para recolhimento de são: m³.
detritos.
75
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR - EP11/OAE
Tratamento de trincas e fissuras
Prefácio trutura de Transportes – Sistema de
Custos Referenciais de Obras – SICRO.
A presente Especificação foi prepara- Brasília, 2017.
da para servir como documento base
na definição da sistemática a ser ob- g) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
servada na execução dos serviços de ESTRADAS DE RODAGEM. Manual de
tratamento de trincas e fissuras nas construção de obras-de-arte especi-
estruturas de concreto de obras de ais. 2. ed. Rio de Janeiro, 1995.
arte especiais, visando reconstituir a h) _______. Manual de projeto de obras
integridade das peças danificadas e de arte especiais. Rio de Janeiro, 1996.
proteger as armaduras.
i) MINISTÉRIO DO TRABALHO E EM-
Objetivo PREGO – NR – 18, Norma Regulamen-
tadora N° 18 Condições e Meio Ambi-
Esta Especificação tem como objetivo ente de Trabalho na Indústria da
estabelecer os procedimentos a se- Construção.
rem seguidos na execução dos servi-
ços de tratamento de trincas e fissu- j) SOUZA, Vicente Custódio Morei-
ras em elementos de concreto de ra de; RIPPER, Thomaz. Patologia, re-
obras de arte especiais. cuperação e reforço de estruturas de
concreto. São Paulo: PINI, 2001.
Referências
Definições
a) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Proje- A fissuração em elementos estrutu-
to de estruturas de concreto: Procedi- rais de concreto armado é inevitável,
mento. Rio de Janeiro, 2014. devido à grande variabilidade e à bai-
xa resistência do concreto à tração;
b) ______. NBR 7187: Projeto de pontes mesmo sob as ações de serviço
de concreto armado e de concreto (utilização), valores críticos de tensões
protendido: Procedimento. Rio de Ja- de tração são atingidos. Visando obter
neiro, 2003. bom desempenho relacionado à pro-
teção das armaduras quanto à corro-
c) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
são e à aceitabilidade sensorial dos
INFRAESTRUTURA DE TRANSPOR-
usuários, busca-se controlar a abertu-
TES. Manual de inspeção de pontes
ra dessas fissuras.
rodoviárias. 2. ed. Rio de Janeiro, 2004.
Nas estruturas com armaduras ativas
d) ______. Manual de conservação ro-
(concreto protendido), existe tam-
doviária. 2. ed. Rio de Janeiro, 2005. e)
bém, com menor probabilidade, a
______. Norma 083/2006 – ES – Trata-
possibilidade de aparecimento de fis-
mento de trincas e fissuras. Rio de Ja-
suras. Nesse caso as fissuras podem
neiro, 2006.
ser mais nocivas, pois existe a possibi-
f) ______. Manual de Custos de Infraes- lidade de corrosão sobtensão das ar-
76
maduras.
As causas das trincas e fissuras ativas rais afetados. A injeção com adesivo
em obras de arte, em princípio, de- estrutural de base epóxi de baixa vis-
vem ser eliminadas através de obras cosidade é uma solução adequada.
de reforço estrutural do elemento afe-
tado. Essas obras devem ser objeto de Procedimentos
projeto específico. Poderão ser utilizados andaimes ou
Se a causa não for eliminada, as trin- plataformas de trabalho para a aces-
cas e fissuras ativas devem ser trata- sar as áreas na parte inferior do tabu-
das como junta móvel. O tratamento leiro, caso necessário.
adequado é a vedação com selante O tratamento de trincas e fissuras se-
elástico e, se necessário, o preenchi- gue normalmente as seguintes eta-
mento com material elástico e não re- pas:
sistente. Desse modo, é criada uma
barreira à penetração de agentes Limpeza da superfície do concreto
agressivos, que impede a degradação na região da fissura com escova de
do concreto. aço e/ou com jato d’água sob pres-
são;
Trincas e Fissuras passivas
Executar furos a seco em ambos
A injeção de trincas e fissuras passivas lados das fissuras ou trincas, alter-
tem como finalidade restabelecer o nadamente ao longo de toda a sua
monolitismo dos elementos estrutu- extensão, com ângulo de 45° em
77
direção às fissuras ou trincas e es- A pressão de injeção deve ser deve
paçados de 5,0 a 25,0 cm; ser adequada à espessura a ser in-
jetada;
Efetuar a limpeza das trincas e fis-
suras - e dos furos, com jato d’água Após 24 horas, retirar os tubos e o
sob pressão seguida de secagem material de selagem e dar acaba-
com jato de ar; mento superficial.
Critérios de Medição
Aplicação de bicos de perfuração em
Os serviços devem ser medidos con- fissuras passantes com juntas fungen-
forme indicado a seguir: band.
a) plataformas de trabalho suspensas:
por m2 de área construída;
79
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR - EP12/OAE
Concreto projetado – execução e aca-
bamento
Prefácio f) ______. Norma 087/2006 – ES – Exe-
cução e acabamento do concreto
A presente Especificação foi prepara- projetado. Rio de Janeiro, 2006.
da para servir como documento base
na definição da sistemática a ser ob- g) ______. Manual de Custos de Infra-
servada na execução e acabamento estrutura de Transportes – Sistema de
de concreto projetado para a recupe- Custos Referenciais de Obras – SICRO.
ração de obras de arte especiais. Brasília, 2017.
h) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
Objetivo ESTRADAS DE RODAGEM. Manual de
construção de obras-de-arte especi-
Esta Especificação tem como objetivo ais. 2ª. ed. Rio de Janeiro, 1995.
estabelecer os procedimentos a se-
rem seguidos nos serviços de recupe- i) _______. Manual de projeto de obras
ração de obras de arte especiais onde de arte especiais. Rio de Janeiro, 1996.
se faz necessária a aplicação de con-
creto projetado, com ou sem acaba- j) MINISTÉRIO DO TRABALHO E EM-
mento. PREGO – NR – 18, Norma Regulamen-
tadora N° 18 Condições e Meio Ambi-
Referências ente de Trabalho na Industria da
Construção.
a) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Proje- k) NEW YORK STATE DEPARTAMENT
to de estruturas de concreto: Procedi- OF TRANSPORTATION – NYSDOT.
mento. Rio de Janeiro, 2014. Fundamental of Bridge Maintenance
and Inspection. 2008.
b) ______. NBR 7187: Projeto de pontes
de concreto armado e de concreto l) SOUZA, Vicente Custódio Moreira
protendido: Procedimento. Rio de Ja- de; RIPPER, Thomaz. Patologia, recu-
neiro, 2003. peração e reforço de estruturas de
concreto. São Paulo: PINI, 2001.
c) _______. NBR 14026: concreto proje-
tado: Especificação. Rio de Janeiro,
2012.
Definições
Concreto Projetado
d) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPOR- Concretos que utilizam agregados
TES. Manual de inspeção de pontes graúdos com dimensão máxima ca-
rodoviárias. 2ª. ed. Rio de Janeiro, racterística igual a 9,5mm, transporta-
2004. do através de uma tubulação e proje-
tado sob pressão sobre uma superfí-
e) ______. Manual de conservação ro-
cie, com compactação simultânea.
doviária. 2ª. ed. Rio de Janeiro, 2005.
80
Concreto projetado Regularização do material projetado
82
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR - EP13/OAE
Recomposição de dispositivos de dre-
nagem em Obras de Arte Especiais
f) ______. Manual de Custos de Infraes-
Prefácio trutura de Transportes – Sistema de
A presente Especificação foi prepara- Custos Referenciais de Obras – SICRO.
da para servir como documento base Brasília, 2017.
na definição da sistemática a ser em-
g) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
pregada na execução dos serviços de
ESTRADAS DE RODAGEM. Manual de
recomposição de dispositivos de dre-
construção de obras de arte especiais.
nagem (drenos) do tabuleiro e das
2. ed. Rio de Janeiro, 1995.
partes internas das estruturas de
obras de arte especiais. h) _______. Manual de projeto de obras
de arte especiais. Rio de Janeiro, 1996.
Objetivo
i) MINISTÉRIO DO TRABALHO E EM-
Esta Especificação tem como objetivo PREGO – NR – 18, Norma Regulamen-
estabelecer os procedimentos a se- tadora N° 18 Condições e Meio Ambi-
rem seguidos na execução dos servi- ente de Trabalho na Industria da
ços de recomposição de dispositivos Construção.
de drenagem (drenos) do tabuleiro e
das partes internas das estruturas de
obras de arte especiais.
Definições
Neste documento, entende-se por
Referências dispositivos de drenagem em obras
de arte especiais, os elementos de
a) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE captação d’água no tabuleiro e em
NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Proje- partes internas da estrutura, sempre
to de estruturas de concreto: Procedi- que houver possibilidade de alaga-
mento. Rio de Janeiro, 2014. mento da pista. Recebem também a
b) ______. NBR 7187: Projeto de pontes denominação de drenos ou, ainda, de
de concreto armado e de concreto buzinotes.
protendido: Procedimento. Rio de Ja-
neiro, 2003.
c) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPOR-
TES. Manual de inspeção de pontes
rodoviárias. 2. ed. Rio de Janeiro, 2004.
83
A inexistência ou a insuficiência dos Na drenagem das vigas caixão ou de
dispositivos de captação de água po- áreas onde possa haver acúmulo de
de comprometer o escoamento da água, o Manual de Projetos de OAEs,
água do tabuleiro, provocando alaga- recomenda a adoção de drenos com
mento e colocando em risco o usuá- diâmetro mínimo de 75 mm, nos
rio da via. A deficiência ou o mau po- pontos de cada bacia de captação.
sicionamento dos drenos existentes Em todos os casos deverão ser utiliza-
permitem que a água escoe pela su- dos tubos de aço galvanizado.
perfície do concreto, propiciando a
formação de manchas. O mesmo se Poderão ser utilizados andaimes ou
aplica às vigas caixão, que devem plataformas de trabalho para acessar
possuir drenos para o escoamento da as áreas na parte inferior do tabuleiro,
água que se infiltra no seu interior. caso necessário.
O acúmulo de água nas partes inter-
nas da estrutura favorece a absorção Manejo Ambiental
da umidade e a corrosão das armadu- Na execução dos serviços, as condi-
ras, além da formação de limo e sujei- ções ambientais deverão ser preser-
ra. vadas, exigindo-se, dentre outros, os
seguintes procedimentos:
84
pecificação Particular; em caso con-
Inspeção trário, serão refeitos ou complemen-
Verificações mínimas tados, de forma a atenderem ao pre-
visto nesta Especificação.
A Fiscalização deverá efetuar as se-
guintes verificações, mínimas:
Critérios de Medição
a) Inspeção preliminar; Os serviços devem ser medidos con-
b) Construção de plataformas de tra- forme indicado a seguir:
balho (quando necessário); a) plataformas suspensas: por m2 de
c) Verificação dos equipamentos: área construída;
compressores, mangueiras, bicos, de- b) plataformas apoiadas no terreno:
pósitos; por m3 construído;
d) Flexibilidade e segurança das pla- c) recomposição de dreno em tubo
taformas e estruturas de suporte; de aço galvanizado D= 100 mm e L =
e) Dispositivos para recolhimento de 50 cm em OAE – fornecimento e ins-
detritos. talação – un;
85
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR - EP14/OAE
Execução de pingadeiras por colagem
de perfis de elastômero
d) ______. Norma 089/2006 – ES – Exe-
Prefácio cução de pingadeiras. Rio de Janeiro,
A presente Especificação foi prepara- 2006.
da para servir como documento base
e) ______. Manual de conservação ro-
na definição da sistemática para ser
doviária. 2ª. ed. Rio de Janeiro, 2005.
empregada na execução de pingadei-
ra de elastômero perfil 40 x 40 mm, f) ______. Manual de Custos de Infraes-
com aba inclinada e fixada com ade- trutura de Transportes – Sistema de
sivo estrutural, em obras de arte espe- Custos Referenciais de Obras – SICRO.
ciais. Brasília, 2017.
Referências Definições
O Manual de Inspeção de Pontes Ro-
a) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE doviárias do DNIT apresenta a evolu-
NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Proje- ção das pontes rodoviárias na malha
to de estruturas de concreto: Procedi- federal. Por meio desse histórico é
mento. Rio de Janeiro, 2014. possível identificar a época em que a
OAE foi construída em função das su-
b) ______. NBR 7187: Projeto de pontes
as características. De acordo com o
de concreto armado e de concreto
referido manual, somente a partir de
protendido: Procedimento. Rio de Ja-
1975 foram utilizadas barreiras tipo
neiro, 2003.
New Jersey com pingadeiras.
c) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
As pingadeiras evitam que a água es-
INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPOR-
coe pela superfície do concreto, im-
TES. Manual de inspeção de pontes
pedindo assim a ocorrência de man-
rodoviárias. 2a. ed. Rio de Janeiro,
chas. Além da questão estética, as
2004.
86
manchas escuras podem provocar a fissuras ou irregularidades a fim de
redução do pH, desagregação do con- que garantir a estanqueidade da pin-
creto superficial e a consequente cor- gadeira. As superfícies deverão ser
rosão das armaduras. Outro fator a ser limpas e preparadas com jateamento
considerado é o carreamento de ma- d’água. Caso necessário, usar jatea-
teriais solúveis do concreto, também mento d’água com muito alta pres-
conhecido como lixiviação, que deixa são para remover o concreto deterio-
o concreto mais poroso e mais sus- rado e a ferrugem das armaduras ex-
ceptível ao acesso de agentes agressi- postas.
vos. O escoamento da água para a
parte inferior da estrutura pode com- Deve ser aplicado concreto projetado
prometer a durabilidade da OAE. em grandes áreas e argamassa estru-
tural em pequenas áreas, observando
a espessura de cobrimento prevista
na NBR 6118.
Manejo Ambiental
Dreno de diâmetro insuficiente
Na instalação de pingadeiras de perfil
elastomérico, as condições ambien-
tais deverão ser preservadas, exigindo
-se, dentre outros, os seguintes proce-
dimentos:
88
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR - EP15/OAE
Recuperação/substituição de juntas de
dilatação
g) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
Prefácio ESTRADAS DE RODAGEM. Manual de
A presente Especificação foi prepara- construção de obras-de-arte especi-
da para servir como documento base ais. 2. ed. Rio de Janeiro, 1995.
na definição da sistemática a ser em-
h) _______. Manual de projeto de obras
pregada na recuperação/substituição
de arte especiais. Rio de Janeiro, 1996.
de juntas de dilatação em obras de
arte especiais. i) MINISTÉRIO DO TRABALHO E EM-
PREGO – NR – 18, Norma Regulamen-
Objetivo tadora N° 18 Condições e Meio Ambi-
Esta Especificação tem como objetivo ente de Trabalho na Industria da
estabelecer os procedimentos a se- Construção.
rem seguidos nos serviços de manu-
tenção corretiva das juntas de dilata- Definições
ção em obras de arte especiais.
Neste documento, entende-se por
Referências junta de dilatação a separação física
entre duas partes de uma estrutura,
a) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE para que estas partes possam se mo-
NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Proje- vimentar sem transmissão de esforço
to de estruturas de concreto: Procedi- entre elas.
mento. Rio de Janeiro, 2014.
A presença de material rígido, de ve-
b) ______. NBR 7187: Projeto de pontes getação ou de material de preenchi-
de concreto armado e de concreto mento que tenha perdido a sua elas-
protendido: Procedimento. Rio de Ja- ticidade produz tensões indesejáveis
neiro, 2003. na estrutura. Muitas vezes, os berços
se apresentam quebrados e os lábios
c) DEPARTAMENTO NACIONAL DE poliméricos trincados.
INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPOR-
TES. Manual de inspeção de pontes
rodoviárias. 2. ed. Rio de Janeiro, 2004.
89
Construção ou recomposição dos
berços dos berços em concreto ar-
mado (concreto com fck=40 MPa);
Manejo Ambiental
Na recuperação/substituição de jun-
Junta obstruída tas de dilatação em obras de arte es-
peciais, as condições ambientais de-
verão ser preservadas, exigindo-se,
dentre outros, os seguintes procedi-
mentos:
Critérios de Medição
Os serviços devem ser medidos con-
forme indicado a seguir:
91
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR - EP16/OAE
Recuperação/substituição de juntas de
dilatação
Prefácio molição e remoção de pavimentos:
asfáltico ou concreto. Rio de Janeiro,
A presente Especificação foi prepara-
2006.
da para servir como documento base
na definição da sistemática a ser em- f) ______. Manual de Custos de Infraes-
pregada na execução dos serviços de trutura de Transportes – Sistema de
recuperação do pavimento em obras Custos Referenciais de Obras – SICRO.
de arte especiais. Brasília, 2017.
Objetivo g) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
ESTRADAS DE RODAGEM. Manual de
Esta Especificação tem como objetivo
construção de obras de arte especiais.
estabelecer os procedimentos a se-
2. ed. Rio de Janeiro, 1995.
rem seguidos nos serviços de recupe-
ração do pavimento de obras de arte h) ______. Manual de projeto de obras
especiais. O pavimento existente de de arte especiais. Rio de Janeiro, 1996.
concreto ou de asfalto deverá ser to-
talmente removido, a laje estrutural i) MINISTÉRIO DO TRABALHO E EM-
será recuperada/reforçada e o novo PREGO – NR – 18, Norma Regulamen-
pavimento deverá ser em material tadora N° 18 Condições e Meio Ambi-
betuminoso. ente de Trabalho na Industria da
Construção.
Referências
Definições
a) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Proje- O revestimento sobre as OAEs pode
to de estruturas de concreto: Procedi- ser selecionado dentre três alternati-
mento. Rio de Janeiro, 2014. vas: camada de desgaste; concreto
asfáltico; revestimento em concreto
b) ______. NBR 7187: Projeto de pontes de cimento Portland – CCP. Na pri-
de concreto armado e de concreto meira alternativa, menos usada, a ca-
protendido: Procedimento. Rio de Ja- mada de desgaste deve ser concreta-
neiro, 2003. da junto com o tabuleiro e com es-
pessura de aproximadamente 2,5 cm.
c) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
Assim, não há uma junta fria entre a
INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPOR-
laje da OAE e o revestimento (DNER,
TES. Manual de inspeção de pontes
1996).
rodoviárias. 2. ed. Rio de Janeiro, 2004.
Muito utilizado no passado, o revesti-
d) ______. Manual de conservação ro-
mento em concreto, denominado so-
doviária. 2ª. ed. Rio de Janeiro, 2005.
brelaje exige controle cuidadoso du-
e) ______. Norma 085/2006 – ES – De- rante todo o processo, além de ativi-
92
Pavimento de concreto quebrado Fissuras no pavimento betuminoso
j) Recomposição de revestimento
(tapa buraco) com mistura betumi-
nosa usinada à frio com agregados
comerciais - m³.
94
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR - EP17/OAE
Dispositivos básicos de proteção: guar-
da-corpos, guarda-rodas e barreiras
e) ______. Manual de conservação ro-
Prefácio doviária. 2ª. ed. Rio de Janeiro, 2005. f)
A presente Especificação foi prepara- DEPARTAMENTO NACIONAL DE ES-
da para servir como documento base TRADAS DE RODAGEM. Manual de
na definição da sistemática a ser em- construção de obras-de-arte especi-
pregada na execução de serviços de ais. 2. ed. Rio de Janeiro, 1995.
recomposição ou recuperação dos
g) _______. Manual de projeto de obras
sistemas de proteção lateral das obras
de arte especiais. Rio de Janeiro, 1996.
de arte especiais, a saber, guarda-
corpos, guarda-rodas e barreiras rígi- h) MINISTÉRIO DO TRABALHO E EM-
das. PREGO – NR – 18, Norma Regulamen-
tadora N° 18 Condições e Meio Ambi-
Objetivo ente de Trabalho na Industria da
Construção.
Esta Especificação tem como objetivo
estabelecer os procedimentos a se-
rem seguidos nos serviços de recupe- Definições
ração ou recomposição dos dispositi- Nas pontes e viadutos mais antigos,
vos básicos de proteção em obras de construídos até 1975, era utilizado um
arte especiais: guarda-corpos, guarda sistema de contenção dos veículos
-rodas e barreiras rígidas. composto por um guarda-rodas,
sempre acompanhado de um siste-
Referências ma de segurança para pedestres, o
guarda-corpo. Nas OAEs mais recente
a) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
(após 1975) foi introduzido o uso das
NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Proje-
barreiras rígidas, tipo New Jersey, eli-
to de estruturas de concreto: Procedi-
minando a necessidade do guarda-
mento. Rio de Janeiro, 2014.
rodas. Os guarda-corpos continuam a
b) ______. NBR 7187: Projeto de pontes ser utilizados apenas onde se faz ne-
de concreto armado e de concreto cessária a construção de passeios pa-
protendido: Procedimento. Rio de Ja- ra pedestres.
neiro, 2003.
Na maior parte dos casos, os danos
c) DEPARTAMENTO NACIONAL DE nos dispositivos de proteção são pro-
INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPOR- vocados por colisões de veículos, re-
TES. Manual de inspeção de pontes sultando na destruição completa ou
rodoviárias. 2. ed. Rio de Janeiro, 2004. parcial do elemento. Danos como
desplacamentos e armaduras expos-
d) ______. Norma 088/2006 – ES – Dis- tas e oxidadas ocorrem em conse-
positivos de segurança lateral. Rio de quência da má execução dos servi-
Janeiro, 2006. ços .
95
Manejo Ambiental
Na recomposição ou recuperação dos
dispositivos básicos de proteção, as
condições ambientais deverão ser
preservadas, exigindo-se, dentre ou-
tros, os seguintes procedimentos:
96
Condições de conformidade e não
conformidade
Critérios de Medição
Os serviços devem ser medidos con-
forme indicado a seguir:
c) Recomposição de guarda-corpo: m;
97
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR - EP18/OAE
Falhas construtivas - Recuperação
Prefácio
A presente Especificação foi prepara- doviária. 2ª. ed. Rio de Janeiro, 2005.
da para servir como documento base
e) ______. Norma 080/2006 – ES – Pre-
na definição da sistemática a ser ob-
paração de superfícies de concreto.
servada nos serviços de recuperação
Rio de Janeiro, 2006.
do concreto de obras de arte especi-
ais afetado por falhas de execução f) ______. Norma 081/2006 – ES – Re-
que resultam em ninhos de concreta- moções no concreto. Rio de Janeiro,
gem, cobrimento insuficiente das ar- 2006.
maduras, desplacamento do concreto
com exposição e corrosão das arma- g) ______. Norma 090/2006 – ES – Pa-
duras, dentre outras patologias. tologias do concreto. Rio de Janeiro,
2006.
Objetivo h) ______. Manual de Custos de Infra-
Esta Especificação tem como objetivo estrutura de Transportes – Sistema
estabelecer os procedimentos a se-
rem seguidos nos serviços de recupe- i) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
ração das estruturas de concreto, afe- ESTRADAS DE RODAGEM. Manual de
tados por erros de execução que re- construção de obras-de-arte especi-
sultam em ninhos de concretagem, ais. 2. ed. Rio de Janeiro, 1995.
cobrimento insuficiente das armadu- j) _______. Manual de projeto de obras
ras, desplacamento do concreto com de arte especiais. Rio de Janeiro, 1996.
exposição e corrosão das armaduras,
dentre outras patologias. k) MINISTÉRIO DO TRABALHO E EM-
PREGO – NR – 18, Norma Regulamen-
Referências tadora N° 18 Condições e Meio Ambi-
ente de Trabalho na Industria da
a) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
Construção.
NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Proje-
to de estruturas de concreto: Procedi- l) SOUZA, Vicente Custódio Moreira
mento. Rio de Janeiro, 2014. de; RIPPER, Thomaz. Patologia, recu-
peração e reforço de estruturas de
b) ______. NBR 7187: Projeto de pontes
concreto. São Paulo: PINI, 2001.
de concreto armado e de concreto
protendido: Procedimento. Rio de Ja-
neiro, 2003. Definições
Falhas de concretagem (ninhos ou ni-
c) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
chos de concretagem)
INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPOR-
TES. Manual de inspeção de pontes Ocorre basicamente por duas razões:
rodoviárias. 2. ed. Rio de Janeiro, 2004. trabalhabilidade inadequada ou exe-
cução deficiente. Pode-se dizer que a
d) ______. Manual de conservação ro-
98
Falhas de concretagem Cobrimento deficiente - desplacamento
Cobrimento Deficiente
99
Deve ser verificada a necessidade de
reconstituição ou substituição das ar-
maduras.
Critérios de Medição
Os serviços devem ser medidos con-
forme indicado a seguir:
101
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR - EP19/OAE
Eflorescências em superfícies de
concreto
trutura de Transportes – Sistema de
Prefácio Custos Referenciais de Obras – SICRO.
A presente Especificação foi prepara- Brasília, 2017.
da para servir como documento base
g) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
na definição da sistemática a ser em-
ESTRADAS DE RODAGEM. Manual de
pregada na execução de serviços de
construção de obras-de-arte especi-
recuperação de áreas afetadas pela
ais. 2. ed. Rio de Janeiro, 1995.
patologia denominada eflorescência,
em elementos de concreto de obras h) _______. Manual de projeto de obras
de arte especiais. de arte especiais. Rio de Janeiro, 1996.
Recomposição:
Manejo Ambiental
Na recuperação das áreas afetadas
Eflorescências em viga pela patologia denominada eflores-
cência, as condições ambientais de-
verão ser preservadas, exigindo-se,
dentre outros, os seguintes procedi-
mentos:
Critérios de Medição
Os serviços devem ser medidos con-
forme indicado a seguir:
105
cies onde o concreto seja são, limpo e
adequadamente áspero para receber
os reforços de concreto.
107
ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR - EP21/OAE
Erosão do concreto em
Obras de Arte Especiais
trutura de Transportes – Sistema de
Prefácio Custos Referenciais de Obras – SICRO.
A presente Especificação foi prepara- Brasília, 2017.
da para servir como documento base
g) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
na definição da sistemática a ser em-
ESTRADAS DE RODAGEM. Manual de
pregada na execução e serviços de re-
construção de obras-de-arte especi-
cuperação, dos elementos estruturais
ais. 2. ed. Rio de Janeiro, 1995.
afetados pela erosão da massa de ci-
mento e dos agregados. h) _______. Manual de projeto de obras
de arte especiais. Rio de Janeiro, 1996.
Objetivo
i) MINISTÉRIO DO TRABALHO E EM-
Esta Especificação tem como objetivo PREGO – NR – 18, Norma Regulamen-
estabelecer os procedimentos a se- tadora N° 18 Condições e Meio Ambi-
rem seguidos nos serviços de recupe- ente de Trabalho na Industria da
ração, de elementos estruturais dani- Construção.
ficados por efeito de erosão em suas
superfícies.
Definições
Referências Erosão é a perda progressiva de mas-
sa de uma superfície de concreto pela
a) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
ação abrasiva de fluídos contendo
NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Proje-
partículas sólidas em suspensão
to de estruturas de concreto: Procedi-
(Mehta e Monteiro, 2008). Nas obras
mento. Rio de Janeiro, 2014.
de arte ocorre principalmente nos pi-
b) ______. NBR 7187: Projeto de pontes lares, nas fundações e nos blocos de
de concreto armado e de concreto fundação.
protendido: Procedimento. Rio de Ja-
Ocorre à remoção da pasta de cimen-
neiro, 2003.
to e a exposição dos agregados, surgi-
c) DEPARTAMENTO NACIONAL DE mento de grandes falhas, exposição e
INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPOR- corrosão das barras da armadura.
TES. Manual de inspeção de pontes
rodoviárias. 2. ed. Rio de Janeiro, 2004. Procedimento
d) ______. Norma 090/2006 – ES – Pa- A preparação das superfícies deverá
tologias do concreto. Rio de Janeiro, ser feita, de preferência, com jatea-
2006. mento d’água sob muito alta pressão:
109
Inspeção e) Jateamento de água com baixa
pressão: por m² de área tratada;
Verificações mínimas
f) Remoção de concreto com jatea-
A Fiscalização deverá efetuar as se- mento d’água sob muito alta pressão:
guintes verificações, mínimas: m³;
Critérios de Medição
Os serviços devem ser medidos con-
forme indicado a seguir:
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Este Manual Técnico de Recuperação
de Estrutura de Obras de Arte Especi-
ais, objetiva principalmente as ações
diretas a serem tomadas nas estrutu-
ras, relacionando um formato padro-
nizado de catálogo de soluções técni-
cas para serem seguidas conforme a
identificação das patologias encontra-
das.
Além disso, traz um direcionamento
às ações diretas relacionadas à manu-
tenção/conservação/recuperação das
estruturas, atentando-se, principal-
mente, as seguintes características
patológicas: fissuras, segregações de
concreto, erosões em encontros e
apoios, armaduras expostas, corrosões
de armadura, carbonatação, mancha
de umidade, infiltrações e defeitos
nos aparelhos de apoio.
Novembro, 2021